sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Estudo Vencendo o Gigante da Inveja



Romanos 1:18-32
Será que é pecado desejar possuir bens, boa aparência física, posição social etc? Ou o pecado é não lutar por alcançá-los de modo correto?
A inveja é o desejo de possuir estas e outras coisas por meios ilícitos, tendo como ponto de partida o olhar fixo no que é dos outros, desejando para si, lamentando por que ainda não está em seu poder. É um ressentimento profundo, que se aninha na mente da pessoa e passa logo a gerar outras ações, tais como a cobiça, a ganância, a maledicência. O dolo entra em cena e tudo termina em contendas, e até em morte, tal como aconteceu com Abel (Gn 4.8) e com Nabote (I Rs 21.1-16).

A inveja e os outros males surgiram no Éden (Gn 3.5), e se fazem presentes em todos os lugares, causando contendas e guerras (Tg 4.1,2), sendo sua pri­meira vítima o seu possuidor, depois aqueles que são o seu alvo. É algo que acontece até com nações que se apoderam dos recursos econômicos de outras menos capazes de administração.

Breve Análise do Texto
O texto básico registra a mudança ocorrida no ser humano, sua degeneração. Os homens passaram a valorizar as obras da criação, fazendo delas o seu deus, desentronizando de suas vidas o Deus Criador, e tentando ocupar o lugar do mesmo. Pela concupiscencia dos seus corações, diz Paulo: "Deus entregou tais homens à imundície" (v. 24), "a paixões infames" (v. 26), "a uma disposição men­tal reprovável, para praticarem coisas incovenientes" (v. 28).

Na relação de tais coisas, em número de 21, não sendo uma lista completa, pois em Gálatas 5.21, o apóstolo afirma: "e cousas semelhantes a estas", ele inclui o tema deste estudo.

Algo sério no texto básico é que tal prática é feita com conhecimento da verda­de (v.21) e até mesmos os gentios assim agem. Não há exceção para ninguém.

Tópicos para Reflexão

1. DEFINIÇÃO
Provérbios 14.30b diz que "a inveja é a podridão dos ossos". Todo o corpo não possui firmeza. A inveja é a doença da alma, uma ::snça espiritual. Diz C. Hodge: "É um câncer da alma" (Teologia Sistemática, Vol. Ill, p. 464).

Caracteriza-se como realmente é:
a) um sentimento de desgosto ou pesar peio bem dos outros;
b) um desejo violento de possuir o bem alheio;
c) um sentimento de ódio para com os mais favorecidos;
d) um desejo de impedi-los de possuir tais bens e de vê-los destruídos.

A inveja colocada na mente humana é como um germe que se encarrega de criar outros males que, agrupados ao redor de si, formarão um exército em guerra, lutando para conseguir os fins por ele propostos. Esta for­ça de ação é tão elevada que Provérbios 27.4 diz: "Cruel é o furor e impetuosa a ira, mas quem pode resistir à inveja?" Ela não atua só, pois se assim fosse, ninguém seria atin­gido; não passaria de um pensamento, sen­do o invejoso a única vítima. Entretanto, o que se conhece é que o pensamento invejoso está integrado por outros companheiros ofensi­vos.

A história do comportamento de Saul em relação a Davi é uma das evidências desta as­sociação de males, pois, após a morte de Golias, efetuada por Davi, e sua aclamação feita pelas mulheres, Saul passa a ter um sen­timento de inveja e, "daquele dia em diante, Saul não via Davi com bons olhos"; e procu­rou eliminá-lo (I Sm 18.6-16).

É tão real esta integração de males que provém do coração humano ainda não rege­nerado, que o Senhor Jesus, em Marcos 7.21 -23 e Paulo, Tiago e Pedro, em vários textos (II Co 12.20; Gl 5.19-21; I Tm 6.4; Tt 3.3; Tg 3.14; I Pe 2.1), os mencionam, estando a in­veja entre eles, quer a palavra declinada ou os seus efeitos descritos nos demais componen­tes.

2. CONSEQUÊNCIAS DA INVEJA
Sendo a inveja um ressentimento aninha­do no coração do homem, conclui-se que o invejoso vive em torturas da sua alma, tendo em si a destruição de alguns bons princípios de vida (SI 73.2,3). A condição de vida do invejoso é marcada por reclamações, por ex­pressões de revoltas visíveis no próprio rosto (Gn 4.5; I Rs. 21.4-7). É a batalha interna do coração, por não ver seus intentos realizados. A luta continua e outros atos maus vão sendo levados a efeito, até que se consiga o pro­posto. Os meios usados, sejam quais forem, se justificam pelos fins propostos.

A Bíblia nos apresenta inúmeros exem­plos das consequências causadas pela inveja e os seus integrantes. Eis alguns:

a) Abel é assassinado pelo próprio irmão, Caim, que, possuído de inveja, irou-se e, dolosamente, mesmo advertido por Deus (Gn 4.5-8), praticou um crime, tornando-se exem­plo negativo para todas as gerações (Hb 11.4; I Jo 3.12 e Jd 11);

b) Isaque é expulso de Gerar por ter se enriquecido (Gn 26.12-17);

c) Os irmãos de José tentam matá-lo e de­pois o vendem (Gn 37.11,20; 26-28; At 7.9);

d) Nabote é julgado e assassinado, sem ter o direito de defesa (I Rs 21.1 -16);

e) O próprio Cristo foi entregue pelos in­vejosos líderes religiosos (Mt 27.18);

f) Os apóstolos sofreram também, da mes­ma classe de pessoas, perseguições (At 5.17,18; 13.45).

A inveja conduz o ser humano a um miserável estado de vítima, impedindo-o de repa­rar suas próprias deficiências, corrigindo-as e se tornando capaz de conseguir, por meios lícitos, as mesmas condições de vida.

O invejoso é governado por diretrizes por ele elaboradas, e não sob as normas divinas, pois de Deus está alienado. Da sua lingua­gem e modo de vida, a prática da Lei Áurea estabelecida por Deus, registrada em Deuteronômio 6.5, Levítico 19.18 e Mateus 22.37-39, não faz parte, pois para ele Deus e o próximo não existem.

Mas a pior consequência é a eterna, pois Paulo afirma: "São passíveis de morte os que tais coisas praticam" (v. 32).

3. LIBERTAÇÃO ESPIRITUAL
Para todas as espécies de males espiritu­ais, Deus preparou os meios suficientes para a cura e libertação. Ele não deseja que o pe­cador seja vítima eterna de Satanás, alienado de sua presença. Deus, no Éden, prometeu a vinda de seu Filho para pagar o preço desta libertação com sua morte. Não há corrupto, por pior que seja, que não possa ser transfor­mado; nem pecado sem perdão em Cristo.

Zaqueu é uma prova evidente desta trans­formação, pois, por meios ilícitos, enrique­cera-se, mas dispôs-se a corrigir as fraudes cometidas (Lc 19.8).

Deus veio em Jesus Cristo para nos liber­tar do império das trevas, e o próprio Cristo declarou como obter tal libertação (Jo 8.32,36; Cl 1.13,14). Há libertação à dispo­sição de todos os que são vítimas dos males do coração.

Para que isto ocorra, é necessário conhe­cer a Palavra de Deus e aceitá-la, pois o Espí­rito Santo está executando a sua missão de convencer o mundo do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8-11). Ele ilumina o cristão (Rm 14.26), intercedendo pelos regenerados (Rm 8.26,27), concedendo a convicção de "ser nova criatura" (II Co 5.16) e de poder viver seguro de que "nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus" (Rm 8.1), pois cumpre-se nele a mensagem de Roma­nos 8.30.

O coração do pecador, cheio de inveja e demais males por ela gerados e a ela associa­dos, pode ser purificado e tornar-se lugar es­pecial de guardar a Palavra de Deus (S1119.9, 11,97)). Onde há lugar para o amor de Deus, este o conduz à prática das boas obras.

Este mal tão terrível, conforme observou o sábio (Pv 14.30; 27.4), continua sendo uma realidade constante, até mesmo com boa apa­rência (Fp 1.15), procurando aninhar-se to­talmente no coração do crente. O que fazer? Paulo ensina:

a) Encher-se do Espírito Santo e não entristecê-lo (Ef 4.30; 5.18);

b) Viver de modo digno da vocação (Ef 4.1-3);

c) Lançar distante tais males (Ef 4.31);

d) Exercitar o domínio próprio (Gl 5.22). Em I Pedro 2.1 e 2, o apóstolo determina o despojamento destes males e o desejo de ali­mentar-se espiritualmente. Para que tudo se efetue, é necessário enquadrar-se na bem-aventurança proposta por Cristo em Apocalipse 1.3, que é ler, ouvir e guardar o que está escrito. Não se pode descuidar da oração como ato de vigilância (I Pe 5.8), sa­bendo que o adágio popular declara: "Mente vazia, oficina de Satanás".

Reflexão Pessoal

1. A inveja tem achado lugar em seu coração? Como você tem enfrentado esse pecado?
2. Alguma vez você já sofreu as consequências da inveja?


Autor: Josias Moura
Fonte: www.josiasmoura.com
Por Wilmar  Antunes

Chega de Coxear em Dois Pensamentos


Então Elias se chegou a todo o povo, e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o SENHOR é Deus, segui-o, e se Baal, segui-o. Porém o povo nada lhe respondeu. (I Re 18.21)
Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!
O profeta Elias desafiou o povo a deixar de coxear entre dois pensamentos, pois que não é por muito orar que alcançam a resposta de Deus, mas sim o acertar as nossas vidas de acordo com a Palavra de Deus.
O diabo está sempre à espreita, pronto a colocar os crentes a coxear entre dois pensamentos.
A mente é um campo de batalha: Infelizmente o diabo bombardeia a mente do individuo com pensamentos, afim de que tais duvidem da Palavra de Deus.
Assim fazendo com que tais se desviem do rumo certo: Do que a Palavra de Deus diz.
Deus tenha misericórdia, dos que não se firmam na Palavra de Deus. Acabando-se infelizmente por se desviarem de Deus.
Eis a questão: Confiar na Palavra de Deus ( Sl 125:1; Sl 115:10 ).
Ou Duvidar ( Tg 1:6;Mt 14:31 )

Definição da palavra coxear

Sinônimos: mancar, manquejar, claudicar, capengar, caxingar, coxear, errar, fraquejar, pecar, prevaricar, falhar, acambetar, renguear, pernetear, manquitar, manquetear, capenguear, cambetear,

Significados de coxear:

1. Coxear
Andar firmando o passo mais de um lado que do outro, em decorrência de alma deficiência física.
A "raiz" do pecado encontra-se basicamente em dois fatores: "errar o alvo" e "pisar em falso no caminho de Deus". Quando não atingimos o "alvo" proposto por Deus para a nossa vida (que é glorificá-lo por meio de todo o nosso viver) e também quando não andamos "corretamente" nos seus caminhos, tais atitudes se traduzem em pecado diante dEle
A rebelião de Israel (10.1-4)
Elias é um grande nome – significa Yahwéh é DEUS. Elias foi profeta no século IX a.C. Seu ministério foi dedicado ao reino do norte – Israel. Deus estava trabalhando a 1100 anos com este povo, desde o chamado de Abraão 2000 a.C. Abraão, Isaque, Jacó, José, Moisés, Josué, Gideão, Sansão, Samuel, Saul, Davi, Salomão – reino unido; e no reino dividido, Jeroboão – Israel e Roboão – Judá.
Existe um paralelo entre Elias e Moisés. Elias foi acompanhado e substituído por Eliseu – Moisés, foi acompanhado e substituído por Josué. A morte dos dois envolve mistério e a transladação do corpo. Elias subiu ao céu em uma carruagem de fogo e o corpo de Moisés nunca foi encontrado. E exatamente Elias e Moisés apareceram ao lado de Jesus no monte da transfiguração ( Mc 9:4).
Elias vivia nas montanhas de Gileade e seu ministério se desenvolveu no período do rei Acabe e sua esposa Jezabel, quando estes governavam o reino do norte com mão forte. Jezabel havia introduzido a idolatria entre o povo erguendo altares ao deus Baal; práticas pagãs e bruxarias eram desenvolvidas neste período; ela mandou exterminar os profetas do Senhor porque cria que a seca desse tempo era conseqüência da ira de Baal sobre estes profetas.
Todas estas coisas acenderam a ira de Deus, que enviou Elias para um confronto; afim de que o povo, mais uma vez, soubesse quem era o verdadeiro Deus.
1. Abuso na abundância. Israel é uma vide frondosa... abundân¬cia do seu fruto... (v.l). O profeta compara Israel a uma árvore frondosa que dá muitos frutos em virtude da abundância que o povo desfrutava.
A prosperidade de Israel nos dias de Joás e Jeroboão II levou o povo a pensar que tudo isso vinha dos ídolos. Abusou daquilo que Jeová lhe havia dado. A riqueza leva, às vezes, o homem ao orgulho e a se apartar de Deus (Pv 30.7-9).
... assim multiplicou os altares; conforme a bondade da terra, assim fizeram boas estátuas (v.l). Essa abundância, que devia ser motivo para agradecer a Deus e bendizer o seu nome, pelo contrário, serviu para corromper o coração do povo, levando Israel ao desvio, resultando na multiplicação de altares e de imagens. Ofereciam suas riquezas aos cultos idolátricos.

2. Israel coxeava entre dois pensamentos. O seu coração está dividido... (v.2). Desde os dias de Acabe que a tendência do povo era coxear entre dois pensamentos (1 Rs 18.21). Israel estava hesitante entre Jeová e Baal, quando Elias desafiou os profetas de Baal e de Aserá.
O coração dividido revela dúvida, que a fé está minada, e isso é destrutivo. A amizade com o mundo é inimizade contra Deus (Tg 4.4). O Senhor Jesus disse que ninguém pode servir a dois senhores, a Deus e a Mamom (Mt 6.24). Israel foi achado culpado pela sua infidelidade.
...cortará os seus altares e destruirá as estátuas (v.2). Cortar os altares e destruir as estátuas são expressões diferentes para dizer uma mesma coisa. Jeová vai pôr fim a idolatria de Israel. O ímpeto desse juízo divino pode ser visto no verbo que Oséias escolheu para descrever o fim do reino de Israel, é o mesmo que "quebrar o pescoço".
O verbo hebraico para "cortará" é yaaroph, de araph, que significa "desnucar, quebrar a cerviz", usado mui¬tas vezes no Velho Testamento para "degolar" (Êx 13.13; 34.20; Dt 21.4,6). O profeta Amos diz que "os chifres do altar serão quebrados" (Am 3.14).

3. O fim da monarquia das Dez Tribos. Não temos um rei... (v. 3). Não há alguém à altura de um rei? Não temos ninguém digno desse título? Nossos reis são marionetes da Assíria? À luz do contex¬to histórico, trata-se do último rei, Oséias, pois com ele terminou o reino e Israel. Os monarcas de Samaria e Jerusalém, do Reino do Norte e do Reino do Sul respectivamente eram prepostos do Grande Rei Jeová.
Quais os caminhos para o avivamento?
“Então disse Elias a Acabe: sobe, come e bebe, porque já se ouve o ruído de abundante chuva” (I Re 18:41).
Elias está no monte Carmelo, na parte ocidental da terra de Israel. Sobre a encantadora planície de Esdraelon ergue-se imponente esse monte. Lá de cima, olhando-se para o nascente, no primeiro plano está a mencionada planície, depois o Jordão e as montanhas de Gileade; um pouco ao norte, os lagos de Galileia e Meron; e para o poente, o Mediterrâneo, cujas ondas se vêm quebrar no famoso monte.
As águas do ribeiro de Quisom estão vermelhas do sangue de mais de 400 profetas de Baal que acabam de ser mortos, pela vitória de Deus. E as águas desse ribeiro enrubesceram as do Mediterrâneo. O povo ainda grita em coro: “Só o Senhor é Deus”... Só o Senhor é Deus... o reino do norte de Israel está no Carmelo representado.
Durante três anos e meio em que os juízos de Deus fustigaram a terra, Elias esteve ausente desse palco (Deus o havia escondido). Por ordem dos céus, torna a Israel. Acabe procurara o profeta por cantos e recantos da terra.
Queria matá-lo. Não o encontra, porém. Agora, os dois – Elias e Acabe – se encontram. Começam a discutir. Elias propõe ao rei infiel um desafio: perto de nós está o Carmelo; convoque os profetas de Baal. Eu clamarei a Jeová e os profetas de Baal clamarão a Baal. O povo será juiz. O Deus que responder com fogo do céu ao clamor feito, esse é o Deus.
Acabe aceitou o desafio e convocou Israel e os profetas de Baal para o Carmelo.
Os homens de Baal edificaram o altar, cortaram o novilho em pedaços, colocaram as partes no altar e clamaram ao seu deus; gritaram! Dançaram! Retalharam suas carnes com lancetas! Tudo fez por horas, mas Baal não lhes respondeu. Expirou o prazo.
Elias sozinho reedificou o Altar do Senhor que estava em ruínas; cortou o novilho e pôs todos os pedaços sobre o altar; mandou abrir um rego em redor do altar e, por três vezes, mandou colocar água. E clamou ao Senhor, invocando o nome do Deus de Abraão, Deus de Isaque e Deus de Israel. E os céus responderam ao clamor de Elias com fogo que consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e a terra, e ainda lambeu a água que estava no rego.
Vendo isto, o povo se prostra com rosto em terra e grita: Só o Senhor é Deus... Só o Senhor é Deus... Os profetas de Baal foram mortos e Elias é vitorioso, como vitorioso é a sua causa.
Depois dessa retumbante vitória; depois de ter feito descer fogo do céu; depois da desmoralização de Baal, qualquer um de nós, teria tomado o caminho de casa para um banho, um bom jantar e um sono reparador.
Mas Elias sabia que o que acontecera era somente a primeira fagulha do avivamento. Onde a chuva? O Senhor se manifestou, É verdade, mas que adiantou isso tudo, se ainda a terra continua ressequida e tudo quanto tem vida está morrendo? Os céus estão azuis, nenhum sinal de chuva. Era o momento para a fé de Elias. Fé unida à ação.
E Elias era o homem para essa hora e para essa conjuntura6 Nem se preocupou em ir pessoalmente ao rei; mandou-lhe um recado: “sobe, come e bebe, porque já se ouve o ruído de abundante chuva”.#Mas onde a chuva? Palavra é fácil! Promessa não é difícil, mas e o cumprimento?
Elias anunciou ao rei e o povo de Israel um avivamento. Chuvas caíram logo. O profeta do Senhor já ouvia ruído da abundante chuva. Estava no caminho da bênção. E para que o avivamento acontecesse, Elias precisou fazer a sua parte.
Qual a primeira coisa que Elias fez e que eu e você precisamos fazer para que o avivamento aconteça na nossa vida?

1. Tirar o Baal do caminho

No caminho das torrentes de Deus que se precipitariam sobre as ressequidas terras de Israel havia um obstáculo – era Baal. Esse monstruoso ídolo se colocará entre o céu e a terra, entre as chuvas e a seca, entre as bênçãos do Senhor e a necessidade do povo.
Baal tinha que sair, Baal tinha que morrer. Não adiantava dar nome diferente a Baal, nem mudá-lo de lugar, ou colocar-lhe uma nova roupagem, ou mesmo esconde-lo em algum lugar. Para Baal só havia uma sorte, e foi a que lhe deu Elias:
“Elias os fez descer ao ribeiro de Quison, e ali os matou”. (I Re 18:40). Morto Baal, removida a sua influência, desobstruiu o caminho para que descessem as abundantes chuvas que desencadeou o avivamento em Israel na época de Elias.
Muitos clamam Deus por um avivamento seja na vida, no lar ou na igreja. Mobilizamos tudo, oramos, fazemos vigílias, jejuns, lemos a Bíblia e mil coisas mais, e avivamento não vem. As chuvas ficam sós em ruído. E por quê? Será que Deus é surdo ou insensível? Não! Algum impedimento deve haver.
Algum Baal mantém distante de nós a nuvem da bênção. O Baal muitas vezes é que fizemos de nossa denominação um ídolo, um Baal que impede a bênção; outras vezes é o dinheiro, é a casa, a esposa ou o marido, o filho, o carro, o conforto, ou então um pecado encoberto: ódio no coração, reservas, brigas, contendas, desavenças, partidos, porfias. Enquanto não tirarmos Baal, as chuvas do poder de Deus não podem nos alcançar.
Qual será o Baal de sua vida? Sonda o seu coração. Deus não pode falhar. Se você quer a bênção e busca, mas não recebe, o erro está em você e não em Deus. Descobre o Baal, remove-o e as chuvas do avivamento cairão sobre você com certeza.

2. Subir mais

Elias já tinha escalado uma boa parte do Carmelo, mas quando desafiou os céus para que chovesse, diz I Reis 18:42: “Elias subiu ao cume do Carmelo”.
Outro poderia raciocinar: Se já subi tanto neste monte, para que subir mais? Elias não raciocinou assim e nem discutiu – simplesmente subiu. Crescemos na vida cristã, não é com boas intenções, nem com argumentos ou regras e muito menos com divagações, mas subindo. Sim, subindo sempre.
Lógico que a escalada cansa, pois exige esforço, mas vale a pena. Na vida espiritual precisamos subir sempre.
Alcançamos hoje uma vitória, subimos para outra e vamos assim sempre subindo.
As chuvas desceram para abençoar ao necessitado Israel; mas desceram porque Elias subiu. E sempre quando a bênção do poder de Deus desce para o povo, estejamos certos de que alguém subiu à presença de Deus, importunando o céu com oração e intercessão.

3. Humilhação

Elias subiu mais o Carmelo, não para galgar uma altura de onde pudesse lançar pedras nos que ficaram em baixo; não para orgulharem-se, para desprezar os demais, para chamá-los de frios, sem espiritualidade, e coisas tais, não. Escalando o pico e atingindo as alturas, a Bíblia diz que se encurvou para a terra e meteu o rosto entre os joelhos.
Em uma palavra, a Bíblia afirma que o gigante de Deus humilhou-se. Na realidade, para alguém fazer a obra de Deus com eficiência, precisa poder; este vem quando estamos cheio do Espírito. E ser cheio do Espírito é estar em sujeição a Deus.
Existem pessoas que buscam com disposição o Batismo no Espírito Santo, mas quando o recebem, enchem-se de orgulho e perdem a bênção. Batismo no Espírito Santo nos leva para o pó. É plena submissão ao Espírito Santo que nos enche. O Espírito para a nos dominar. Se nos domina, também nos dirige e se nos dirige, temos que obedecer-lhe em tudo.
Quando nos escondemos atrás da cruz do Senhor Jesus; quando desaparecemos, para Cristo aparecer; quando morremos para que a vida de Cristo se manifeste em nossa carne mortal; quando nos tornamos vermes (Sl 22:6), para que os homens nos esmaguem, então estaremos como Elias, encurvado para a terra, no caminho da bênção, das chuvas abundantes e do grande avivamento espiritual.
Como o Senhor no Getsemani – “Pai, se é possível passe de mim este cálice, não seja, porém o que EU quero, e sim o que TU queres”, ou como Paulo em Gálatas 2:20 – “Vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim”, humilhemo-nos debaixo da potente mão de Deus para que nos exalte abaixo da potente mão de Deus para que nos exalte a seu tempo. Quando nos encurvamos diante do Senhor, estaremos com essa atitude, desobstruindo o caminho para que desçam as chuvas abundantes do avivamento em nossas vidas.

4. Oração
Com o rosto metido entre os joelhos, Elias trava a grande batalha da sua vida. Não é contra o diabo nem contra homem algum; é com Deus que luta. Esta fase da batalha é mais renhida do que a que foi travada na parte inferior do Carmelo com os profetas de Baal escudados pela máquina da realeza.
Abraão venceu em oração e Ló, seu sobrinho, foi libertado da destruição de Sodoma. Jacó venceu no Jaboque em oração. E porque prevaleceu com Deus, venceu seu irmão Esaú. Moisés venceu em oração a batalha de Midiã do Egito e do deserto.
Josué venceu em oração e conquistou a terra de Canaã para Israel. Ana ganhou Samuel em oração, que foi a grande bênção para Israel. Davi venceu as maiores batalhas da sua vida em oração.
Daniel orou durante vinte e um dia porque durante este período Satanás impediu que o anjo entregasse a mensagem. Foi necessário convocar Miguel, um dos primeiros príncipes para ultrapassar as hostes de Satanás para que Daniel recebesse a mensagem (Dn 10:13). Se Daniel desistisse no vigésimo dia não teria recebido a sua bênção. Pentecostes veio no final de um período de dez dias de oração.
Pedro foi liberto do cárcere em resposta às orações da pequena igreja que se reunia em casa de Maria, mãe de João Marcos.
A Igreja de Antioquia da Síria orava, com jejuns, quando o Espírito Santo separou a Barnabé e a Saulo para ganhar o mundo para Cristo. O avivamento que sacudiu o mundo do século 17 veio porque os moravianos oraram. A Inglaterra do século 18 foi visitada pelo poder do Espírito Santo, porque João Wesley e seus companheiros oraram e oraram; noite de oração, de agonia diante de Deus. O sermão que Jonathan Edwards pregou: “O pecador nas mãos de um Deus irado” levou à salvação quinhentas pessoas, porque a Igreja de Edwards passou uma noite em oração.
Moody foi batizado com o Espírito Santo e como conseqüência mais de quinhentas mil pessoas se salvaram, porque duas crentes consagradas oraram para que isso acontecesse na vida do famoso evangelista. Finney ganhou centenas de milhares de almas para Jesus, porque era homem de oração.
O fato de Deus ser soberano não diminui em nada a responsabilidade minha e sua de estarmos incluídos no seu plano com a nossa oração e intercessão. Tudo que Deus faz o faz em resposta as orações do seu povo. Por que assim? Porque Ele decidiu que fosse assim.
Todos os atos libertadores de Deus na História são realizados em resposta a oração do seu povo. Deus fez e ninguém pode impedir a sua mão. O grande avivamento que aconteceu na Coréia é que mulheres de até 80 anos levantam de madrugada e vai para a igreja orar. Naquele país nenhuma igreja é considerada evangélica se não tem reunião de oração diária de madrugada. Nenhuma igreja é considerada organizada se não tiver uma hora diária de oração de madrugada.
Nenhum seminarista pode estar no Seminário sem freqüentar as reuniões de oração de madrugada, e se ele faltar duas reuniões seguidas sem motivo, não serve para ser pastor; é mandado embora. Lá, em média um crente ora uma hora por dia; quem tem qualquer cargo na igreja ora em média duas horas por dia.
Nenhum pastor tem práticas de oração de menos de três horas por dia. Perguntaram a um pastor de uma das grandes igrejas daquele país: qual o segredo do crescimento de sua igreja? Ele respondeu: oração.
Sem oração não pode haver avivamento. Nunca houve, nem na Bíblia e nem fora dela. Oremos, oremos muito para que os céus nos visitem com grande e poderoso avivamento que venha abalar os alicerces da incredulidade, da idolatria, da macumba, do álcool, do cigarro, das drogas, do pecado.

5. Perseverança
Ao entrar na batalha de oração Elias ordenou que seu moço fosse olhar para a banda do mar, a ver se havia alguma nuvem. O jovem voltou e disse ao profeta: nada. Elias não desanimou. Disse ao seu moço: vai até sete. O moço foi segunda vez e voltou com a negativa; terceira vez, nada; quarta, quinta e sexta vez, nada também. O profeta não esmoreceu.
Qualquer um de nós é possível que empacasse na terceira ou quarta vez. Não adianta orar. Deus não ouve. Deus não quer avivamento. Não existe tal bênção. Não adianta arrazoar, nem desanimar, nem murmurar. O que adianta é perseverar em oração. Se os vinte que esperavam a promessa do Pai da qual lhes falara Jesus tivessem cessado a batalha no quinto ou sexto dia, ou mesmo no nono, não teriam recebido a grande bênção do Espírito.
Se Jacó (Gen. 32) lá pelas quatro da madrugada tivesse guardado as armas, não teria sido Israel. Se a pequena igreja de Jerusalém tivesse encerrado a reunião às 22 horas, Pedro teria continuado no cárcere e morto no dia seguinte. Se os moravianos tivessem desanimado na oração, não haveria Zinzendorf e nem Wesley e o grande avivamento na Inglaterra não teria acontecido.
Precisamos orar para que o avivamento sopre o seu poder na nação brasileira, vivificando os lares, despertando as igrejas, movendo os pastores e pastoras e salvando milhões de pecadores. Estamos, apenas tocando nas areias do grande e profundo oceano. Já está acontecendo maravilhas mais acontecerá ainda muito mais. Alguns já desanimaram. Outros, porém continuam na batalha como Elias no Carmelo.
Oraremos e lutaremos até que os céus nos mandem as chuvas de seu poder e de seu favor. Afinal, o Senhor está desejoso de nos abençoar. Perseveremos em oração. Nada de desânimo, nada de desespero. Uma pequenina nuvem já se forma na banda do mar. O Senhor não tarda em derramar o seu Espírito.

6. As chuvas do avivamento caíram
Então, na sétima vez o moço disse a Elias: “Eis que se levanta do mar uma nuvem pequena como a palma da mão de um homem”. Quando Elias soube da pequenina nuvem, disse: Basta! Mandou que o rei Acabe se apressasse em descer, antes que a chuva o detivesse. E logo os céus se enegreceram com nuvens e ventos e copiosas chuvas caíram sobre as ressequidas terras de Israel. Era a vitória cabal. O Senhor visitou o seu povo com bênçãos do avivamento e vitórias.
Já se ouve o ruído de abundantes chuvas. Você está ouvindo? Elias se aproxima. O Senhor não tarda. Redobre em esforços de oração, de jejuns, de vigílias, de santificação. Firme-se nas promessas do Senhor. Não importa se os homens não creiam; não importa a perseguição, nem as incompreensões.
Vale a pena lutar, vale a pena prosseguir. A nuvem do Senhor já se forma e logo derramará o seu poder para salvar, para curar, para revestir de poder. Avivamentos acontecem quando as pessoas ficam perplexas diante daquele que está sentado no Trono.
Já se ouve o ruído de abundantes chuvas! É o avivamento que está chegando sobre a sua vida!”
Que Deus nos abençoe e nos guarde no seu grandioso amor em nome de Jesus, amém!


Autor: Jânio Santos de Oliveira
Por Wilmar Antunes

terça-feira, 26 de setembro de 2017

O Futuro Governo Mundial

Dentro de pouco tempo, um governo cruel, perverso e totalitário, mas com um discurso impecável de paz, amor e fraternidade, tomará conta do planeta Terra. Nada pode impedir que isso aconteça. Os Estados Unidos, depois de um colapso repentino e misterioso, serão impotentes, um mero peão no desenrolar dos acontecimentos. Mas será que essa transformação será provocada pelos lendários Trilateralistas? Não! A conspiração é muito maior do que isso e poderosa demais para ser controlada pelos Trilateralistas.
Há muitos rumores alarmistas de que importantes líderes políticos de Washington estariam envolvidos numa conspiração para trair os interesses nacionais dos Estados Unidos. Esses homens, todos membros ou ex-membros da Comissão Trilateral e/ou do Conselho de Relações Exteriores (CFR, em inglês), estariam trabalhando lado a lado com certos líderes comunistas importantes numa conspiração internacional para estabelecer um governo mundial [...]. Não há dúvida de que esses relatos têm um fundo de verdade. Mas as pessoas invariavelmente exageram quando se referem aos Trilateralistas e ao pessoal do CFR, parecendo atribuir onisciência e onipotência aos “internacionalistas”.
De fato, membros de várias organizações políticas importantes, tanto nos EUA como no exterior, fazem parte de uma conspiração internacional para estabelecer um governo mundial. Mas será que isso é tão ruim assim? De que outra forma pode haver uma paz mundial justa e duradoura? Com certeza, um governo mundial não seria considerado algo ruim, mas sim a maior esperança de se evitar um holocausto nuclear. Porém, muitos argumentam que esse governo só poderia ser estabelecido através do sacrifício de liberdades preciosas para o Ocidente [...].
Em vários de seus livros, H. G. Wells parece ter previsto com precisão assustadora os passos que levarão ao surgimento do futuro governo mundial. Embora defendesse um socialismo internacional benevolente, ele não tinha ilusões com relação ao Comunismo, que rejeitou com estas palavras:
Na prática, vemos que o Marxismo [...] recorre a atividades perniciosamente destrutivas e [...] é praticamente impotente diante de dificuldades materiais. Na Rússia, onde [...] o Marxismo foi testado [...] a cada ano fica mais claro que o Marxismo e o Comunismo são desvios que se afastam do caminho do progresso humano [...]. O principal erro dessa teoria é a suposição simplista de que pessoas em situação de desvantagem se sentirão compelidas a fazer algo mais do que a mera manifestação caótica e destrutiva de seu ressentimento [...]. Nós rejeitamos [...] a fé ilusória nesse gigante mágico, o Proletariado, que irá ditar, organizar, restaurar e criar [...].

Em vez disso, Wells previu que a nova ordem mundial estaria nas mãos de “uma elite de pessoas inteligentes e com um pensamento religioso”. A religião desses conspiradores sinceros, que Wells explicou e confessou seguir, é exatamente o que a Bíblia descreve como a religião do futuro Anticristo! Mas poucas pessoas perceberão isso, pois todos estarão muito empenhados em salvar o mundo do holocausto nuclear. Seus objetivos serão tão sinceros e parecerão tão lógicos: uma paz genuína e duradoura só pode ser obtida através do controle mundial sobre os interesses nacionalistas que, de outra forma, geram disputas por territórios, recursos, riqueza e poder, provocando guerras para atingir seus objetivos [...].
Criado pela mãe para ser evangélico, Wells tornou-se um apóstata inimigo de Cristo. Amigo íntimo de T. H. Huxley, Wells era ateu e ávido evolucionista. Porém, tinha uma religião, uma crença de que uma elite de homens-deuses evoluiria no tempo oportuno, “tomaria o mundo em suas mãos e criaria uma ordem racional”. O mundo seria transformado através dessa religião apóstata. Duvido que Wells soubesse que estava profetizando o cumprimento de uma profecia bíblica:
“Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniqüidade, o filho da perdição”.
Entretanto, Wells parecia saber que isso não aconteceria em sua geração, mas ocorreria provavelmente na seguinte:

Para a minha geração, desempenhar o papel de João Batista deve ser a maior ambição. Podemos proclamar e revelar o advento de uma nova fase da fé e do esforço humano. Podemos indicar o caminho cuja descoberta tem sido o trabalho de nossa vida [...]. Aqui – dizemos – está a base para um mundo novo.
A idéia de um governo mundial está em circulação há muito tempo. A novidade hoje é o fato de que quase todo mundo está chegando à mesma conclusão e, no desespero do momento, milhões de pessoas estão fazendo algo a respeito [...]. Como H. G. Wells previu, a “conspiração” agora se tornou um movimento evidente que envolve centenas de milhões de “crentes”. A maioria desses “conspiradores declarados”, como Wells profetizou, tem em mente uma unidade mundial baseada mais no relacionamento interpessoal do que propriamente num governo, como querem os internacionalistas. A maior demonstração de que isso já é totalmente possível são as redes formadas por milhares de grupos de cidadãos comuns trabalhando em conjunto, no mundo inteiro, no novo e poderoso movimento pela paz. Isso também parece ter sido previsto por Wells, que escreveu:
“O que estamos procurando alcançar é a síntese, e esse esforço comunal é a aventura da humanidade”.

Alguma coisa importante está tomando forma – um imenso e crescente movimento popular cujo caráter é mais religioso do que político, embora não no sentido comum da palavra. É uma nova espiritualidade, um misticismo grande demais para ser confinado nos limites estreitos de qualquer religião.
O Dr. Fritjov Capra, brilhante físico-pesquisador da Universidade da Califórnia em Berkeley, declarou:
Vivemos hoje num mundo interconectado globalmente [...] que requer uma perspectiva ecológica [...] uma nova visão da realidade, uma transformação fundamental das nossas idéias, percepções e valores [...].

É interessante o que H. G. Wells declarou, ao escrever sobre a “conspiração declarada” que acabaria por estabelecer a nova ordem mundial:
“Esta é a minha religião [...] a verdade e o caminho da salvação [...]. Ela já está se desenvolvendo em muitas mentes [...] uma imensa e esperançosa revolução na vida humana [...]”.

Existem evidências suficientes de que o que Wells previu está finalmente acontecendo. Isso não é obra do acaso e já está grande demais para ser controlado pelos Trilateralistas [...].
Estamos diante não só de um futuro governo mundial, mas também de uma futura religião mundial. Na era espacial, ela precisará ter o aval da ciência. Mas que religião seria essa? Não é preciso ser nenhum gênio para perceber que, se a Bíblia chama seu líder de Anticristo, então ela tem que ser anticristã. Entretanto, o próprio Senhor Jesus avisou que esse homem fingiria ser o Cristo e que seu disfarce seria tão astuto e convincente que enganaria “se possível, os próprios eleitos”.

Autor: Dave Hunt
Por: Wílmar Antunes
 

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Os Prejuízos da Auto Imagem Negativa


INTRODUÇÃO
Se você pensa em ser diferente do que é, ou mesmo ser alguma outra pessoa, possivelmente tem algum problema relativo à sua própria auto-imagem. Você se sente feliz e realizado em ser o que é? A resposta a esta indagação pode ser a chave para determinar como você vive e a maneira como você se relaciona com Deus e com o próximo. A sua vida será determinada por aquilo que você pensa ser.

Auto-imagem, auto-conceito, auto-valorização, auto-estima são freqüentemente usadas com o mesmo sentido. Através delas estamos nos referindo à avaliação que o indivíduo faz, e costumeiramente mantém acerca de si mesmo. Portanto, a auto-estima de alguém pode ser tanto alta como baixa, positiva ou negativa. Normalmente, o senso de valorização influenciará no tipo de vida que a pessoa vai levar. No contexto racista americano, uma criança negra pendurou um cartaz no seu quarto que dizia: "Eu sou eu e sou bom, porque Deus não faz porcaria."

1. O conceito bíblico de auto-imagemSerá que podemos encontrar o conceito de auto-imagem na Bíblia? Claro que sim. Auto-imagem é um conceito da psicologia para um antigo conceito bíblico. Se entendemos a auto-imagem como a idéia que fazemos de nós mesmos, encontraremos várias ilustrações bíblicas.

Porque, como imagina seu coração, assim ele é (Pv 23.7). Há muito tempo Salomão observou a relação existente entre o que o homem pensa e o modo como age.

Também vimos ali gigantes, e éramos, aos nossos próprios olhos, como gafanhotos e assim também o éramos aos seus olhos " (Nm 13.33). O texto mostra que a impressão que os espias tinham de si mesmos afetou até o modo pelo qual os inimigos os viam foram considerados apenas como um punhado de gafanhotos. A idéia que os espias fizeram de si mesmos influenciou em sua própria ação.

Porque, pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, segundo a medida da fé que Deus repartiu a cada um " (Rm 12.3). O ponto importante para Paulo é que cada crente deve formar um auto-conceito em resultado de uma avaliação realista de si mesmo.

Encontramos em outros personagens bíblicos descrições objetivas de auto-conceito: Caim (Gn 4.5-7), Davi, (2 Sm 12 e SI.51), Pedro (Lc 22.33-34, 54.62) e Paulo (1 Co 4.16, 11.1 e 15.9-10; 1 Tm 1.15).

Para uma definição verdadeiramente bíblica citamos Josh McDowell: "Uma auto-imagem saudável é ver a si mesmo como Deus o vê, nem mais nem menos. Em outras palavras, uma auto-imagem saudável significa uma visão realista de nós mesmos dentro da perspectiva de Deus, como somos retratados em sua Palavra ".


2. A necessidade de auto-imagemÉ indescritível a necessidade que as pessoas têm, hoje em dia, de se sentirem amadas e valorizadas. Infelizmente, a sociedade em que vivemos nos transmite uma mensagem de desvalorização e de degradação do indivíduo, como pessoa humana. Assim, em vez de se sentirem amadas e valorizadas, as pessoas são levadas a se sentirem isoladas, emocionalmente rejeitadas pelos demais ou por eles usadas, sendo, cada uma, apenas mais um dente em uma grande engrenagem.

A auto-imagem é necessária, pois, ela se tornará a chave para o sucesso e a felicidade em sua vida. "A sua visão, acerca de você mesmo, é muito mais importante do que tudo o que a maioria das pessoas possa pensar a seu respeito " (John Devines). Quem se considera inferior aos outros produzirá trabalho de qualidade inferior, enquanto quem se considera mais capaz produzirá melhor.


3. O caminho para uma auto-imagem positivaAlgumas pessoas têm uma visão vaidosa de si mesmas (orgulho), enquanto outras se auto-despreciam (falsa humildade). Precisamos de uma visão equilibrada e realista, conforme a Bíblia. Vejamos alguns passos que precisamos dar na caminhada para uma auto-imagem positiva.


3.1. A Auto-Estima é uma Experiência NaturalA expressão "amar o próximo como a si mesmo " é encontrada cinco vezes na Bíblia (Lv 19.18; Mt 19.19; Mc 12.31; Lc 10.27; Rm 13.9). De acordo com Jesus, é o segundo grande mandamento. Devemos notar, entretanto, que amar a si mesmo não constitui um mandamento, pois, a auto-estima é subentendida como uma experiência normal.


3.2. Uma Auto-imagem Positiva é Ver a si mesmo como Deus o Vê, nem mais nem menosPrecisamos ter uma visão realista do que somos. A Bíblia mostra, de várias maneiras, que os seres humanos são especiais para Deus. São o ápice da criação de Deus (Gn 1), criados à imagem de Deus (Gn 1.26-27), com a possibilidade de virem a ser filhos de Deus (Jo 1.12-13). Você pode dizer, como Francis Schaeffer "O homem é pecador e maravilhoso." No Velho Testamento o salmista se maravilhava de que tivéssemos sido criados "um pouco só menor que os anjos" e com um propósito específico (Gn 1.28). Os escritores do Novo Testamento também reconheciam os seres humanos como uma criação especial de Deus. Somos o objeto do propósito redentor de Deus neste mundo (Jo 3.16).


4. Sugestões para uma auto-imagem melhor:1. Não se rotule de forma negativa (Sou desajeitado, e assim por diante). A tendência é conformarmo-nos com rótulo que nos damos.

2. Comporte-se de maneira firme (mas não agressiva) mesmo em situações ameaçadoras, especialmente quando não se sinta tão firme.

3. Quando falhar, admita ou confesse a Deus, seu Pai, e então se recuse a auto-condenar-se. "Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus" (Rm 8.1). Lembre-se de que você está no processo de se tornar como Cristo. Crescer leva tempo. Seja bondoso consigo mesmo da mesma forma que seria, ou esperaria ser, para uma outra pessoa qualquer.

4. Não se compare aos outros. Você é uma pessoa singular. Deus aprecia sua singularidade, tenha uma atitude semelhante em relação a si mesmo.

5. Concentre-se e medite na graça, no amor e na aceitação de Deus – não nas críticas dos outros.

6. Relacione-se com amigos confiantes, que gostem de você e que apreciem a vida.

7. Comece a ajudar os outros a verem-se, a si mesmos, como Deus os vê, aceitando-os, amando-os e encorajando-os. Dê-lhes a dignidade que merecem como seres ímpares diante de Deus.

8. Aprenda a rir; atente para o lado humorístico da vida e prove-o.

9. Tenha expectativas realistas em relação aos outros, levando em conta os talentos, dons, capacidade e potencial específicos de cada pessoa.

10. Tenha calma e vá devagar. Se Jesus, que não tinha pecados, esperou por trinta e três anos em preparativos para um ministério de três anos, talvez Deus não tenha tanta pressa a seu respeito quanto você supõe.

Autor: Pr Josias Moura
Por: Wilmar Antunes

Estudo Um Homem de Deus em Depressão

Sim, homens e mulheres de Deus podem sofrer de depressão. Grandes gigantes da fé já confessaram que tiveram de lutar contra os males da depressão, e outros ainda lutam.

Antes de comentar sobre a depressão, quero chamar a atenção para alguns números:
"Cerca de 16% da população mundial já teve depressão nervosa pelo menos uma vez na vida." (Wikipédia)

Cerca de 340 milhões de pessoas de ambos os sexos no mundo inteiro padecem desse tipo de sofrimento profundo. O Brasil possui 13 milhões de depressivos de todas as idades, classes sociais e raças, mergulhadas numa melancolia atroz que altera seus hábitos de vida, afastando-as do convívio social e do trabalho. 33% dos filhos de pais depressivos têm depressão. O mundo gasta 7 bilhões de dólares por ano com antidepressivos. Segundo a OMS, depressão e ansiedade são responsáveis pela metade (740 milhões de pessoas) das doenças mentais existentes no mundo (Veja e Boehringer)

"Apesar de atingir uma grande parte da população - 17 milhões apenas no Brasil -, a depressão, muitas vezes, não é diagnosticada nem tratada de maneira adequada. Hoje a doença é a quarta causa global de incapacidade e deve se tornar a segunda até o ano de 2021. Além disso, a Organização Mundial da Saúde estima que cerca de 75% das pessoas com depressão não recebem tratamento adequado." (Booehringer)

"A média etária de sua primeira manifestação baixou de 40 para 26 anos. Crianças e adolescentes hoje integram o rol dos consumidores de antidepressivos." (Época)


1. Definição de Depressão
Observemos algumas definições para a depressão:"A depressão (também chamada de transtorno depressivo maior) é um problema médico caracterizado por continuada alteração no humor e falta de interesse em atividades prazerosas. O estado depressivo se diferencia do comportamento "triste" ou melancólico que afeta a maioria das pessoas por se tratar de uma condição duradoura de origem neurológica acompanhada de vários sintomas específicos. Ou seja, depressão não é tristeza. É uma doença que tem tratamento." (Wikipédia)

"A depressão é um distúrbio da emoção que afeta o corpo, o humor e o pensamento: altera o apetite e o sono, a forma como a pessoa se sente e como pensa. Não é uma tristeza passageira, não é sinal de fraqueza pessoal ou uma condição que possa ser revertida com força de vontade." (Roche Brasil)

"A depressão é muito, muito mais profunda e resistente do que a tristeza. [...] Para se ter uma idéia do que é uma depressão severa, tente entender o desconforto de várias noites sem dormir misturado à dor causada pela perda de um parente querido." (Peter Whybrow in Veja)

2. Sintomas, Sinais e Sentimentos Relacionados à Depressão
Vários são os sintomas, sinais e sentimentos da depressão. Os sintomas essenciais, são descritos por várias autoridades médicas como são:- Humor persistentemente rebaixado, apresentando-se como tristeza, angústia ou sensação de vazio;
- Diminuição do interesse e prazer em atividades que antes eram prazerosas (Wikipédia)

Os demais sintomas envolvem:- Dificuldade de concentração, alterações do apetite e do sono, sentimento de pesar ou fracasso, diminuição da autoestima, sentimento de culpa, irritabilidade, agressividade, ideia recorrente de suicídio e morte etc. Manifestações físicas também ocorrem, tais como: dores de cabeça, dores no peito, dores musculares, desinteresse pela atividade sexual.


3. As Causas da DepressãoA depressão pode ter como causa os fatores psico-sociais, biológicos, físicos e outros (veja detalhes na Wikipédia)

Fatores químicos também se relacionam com as causas da depressão:
"Classicamente chamada de 'doença da alma', a depressão ganhou um caráter químico quando se descobriu sua ligação com a falta de duas substâncias no cérebro: a serotonina e a noradrenalina." (Época)

"Depressão severa é uma doença, um desarranjo na química cerebral [...]. (Veja)

"Sabe-se hoje que a depressão é associada a um desequilíbrio em certas substâncias químicas no cérebro e os principais medicamentos antidepressivos têm por função principal agir no restabelecimento dos níveis normais destas substâncias, principalmente a serotonina." (Wikipédia)

"A causa exata da depressão permanece desconhecida. a explicação mais provavelmente correta é o desequilíbrio bioquímico dos neurônios responsáveis pelo controle do estado de humor. Esta afirmação baseia-se na comprovada eficácia dos antidepressivos". (Psicosite)

4. Casos Bíblicos de Depressão
Collins (1995, p. 85) cita alguns de depressão na Bíblia:- Moisés: "Então, Moisés ouviu chorar o povo por famílias, cada um à porta de sua tenda; e a ira do SENHOR grandemente se acendeu, e pareceu mal aos olhos de Moisés. Disse Moisés ao SENHOR: Por que fizeste mal a teu servo, e por que não achei favor aos teus olhos, visto que puseste sobre mim a carga de todo este povo? Concebi eu, porventura, odo este povo? Dei-o eu à luz, para que me digas: Leva-o ao teu colo, como a ama leva a criança que mama, à terra que, sob juramento, prometeste a seus pais? Donde teria eu carne para dar a todo este povo? Pois chora diante de mim, dizendo: Dá-nos carne que possamos comer. Eu sozinho não posso levar todo este povo, pois me é pesado demais. Se assim me tratas, mata-me de uma vez, eu te peço, se tenho achado favor aos teus olhos; e não me deixes ver a minha miséria." (Nm 11.10-15)

- Davi: "Ó SENHOR, Deus da minha salvação, dia e noite clamo diante de ti. Chegue à tua presença a minha oração, inclina os ouvidos ao meu clamor. Pois a minha alma está farta de males, e a minha vida já se abeira da morte. Sou contado com os que baixam à cova; sou como um homem sem força, atirado entre os mortos; como os feridos de morte que jazem na sepultura, dos quais já não te lembras; são desamparados de tuas mãos." (Sl 88.1-5)

- Elias: "Ele mesmo, porém, se foi ao deserto, caminho de um dia, e veio, e se assentou debaixo de um zimbro; e pediu para si a morte e disse: Basta; toma agora, ó SENHOR, a minha alma, pois não sou melhor do que meus pais. [...] Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos [...]" (1 Rs 19.4; Tg 5.17)

- Jeremias: "Maldito o dia em que nasci! Não seja bendito o dia em que me deu à luz minha mãe! Maldito o homem que deu as novas a meu pai, dizendo: Nasceu-te um filho!, alegrando-o com isso grandemente. Seja esse homem como as cidades que o SENHOR, sem ter compaixão, destruiu; ouça ele clamor pela manhã e ao meio-dia, alarido. Por que não me matou Deus no ventre materno? Por que minha mãe não foi minha sepultura? Ou não permaneceu grávida perpetuamente? Por que saí do ventre materno tão-somente para ver trabalho e tristeza e para que se consumam de vergonha os meus dias?" (Jr 20.14-18)

- Jonas: "Com isso, desgostou-se Jonas extremamente e ficou irado. E orou ao SENHOR e disse: Ah! SENHOR! Não foi isso o que eu disse, estando ainda na minha terra? Por isso, me adiantei, fugindo para Társis, pois sabia que és Deus clemente, e misericordioso, e tardio em irar-se, e grande em benignidade, e que te arrependes do mal. Peço-te, pois, ó SENHOR, tira-me a vida, porque melhor me é morrer do que viver." (Jn 4.1-3)

- Jó: "Por que não morri eu na madre? Por que não expirei ao sair dela? [...]. Porque já agora repousaria tranquilo; dormiria, e, então, haveria para mim descanso [...]. Por que se concede luz ao miserável e vida aos amargurados de ânimo, que esperam a morte, e ela não vem? Eles cavam em procura dela mais do que tesouros ocultos. Eles se regozijariam por um túmulo e exultariam se achassem a sepultura. Por que se concede luz ao homem, cujo caminho é oculto, e a quem Deus cercou de todos os lados? Por que em vez do meu pão me vêm gemidos, e os meus lamentos se derramam como água? Aquilo que temo me sobrevém, e o que receio me acontece. Não tenho descanso, nem sossego, nem repouso, e já me vem grande perturbação. [...] Eu sou íntegro, não levo em conta a minha alma, não faço caso da minha vida." (Jó 3.11, 13, 20, 21-26; 9.21)

Segundo Collins (ibd., p. 74), o próprio Jesus no Getsêmani, manifestou sintomas de depressão: "e, levando consigo a Pedro e aos dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se. Então, lhes disse: A minha alma está profundamente triste até à morte; ficai aqui e vigiai comigo." (Mt 26.37-38)


5. A Cura Para a Depressão
A Wikipédia apresenta algumas sugestões de tratamentos comuns para a depressão:- Medicação
- Psicoterapia comportamental
- Eletroconvulsoterapia
- Estimulacao Magnetica Transcraniana
- Suplementos alimentares
- Atividades físicas

Em todas as situações, cabe ao crente deprimido buscar a ajuda médica, sem negligenciar o auxílio espiritual. O inverso também deve ser feito. Não se deve espiritualizar todas as doenças, achando que tudo é de origem diabólica. Procurar um especialista da área da saúde corporal e mental é no mínimo prudente.

Nos casos bíblicos citados, pode-se perceber claramente a possibilidade da intervenção divina para a cura da depressão.

Após a intervenção sobrenatural (1 Rs 19.5-8), Elias ouviu do anjo palavras de encorajamento: "Levanta-te e come, porque o caminho será sobremodo longo."

Autor: Altair Germano
Por: Wilmar Antunes

quinta-feira, 2 de março de 2017

PROTEJA SEU CORAÇÃO


A grande batalha do ser humano é travada em seu coração, que é a sede da alma, onde nascem os pensamentos, desejos e vontades. Todos os nossos pecados têm origem em nossa alma.

Daí a importância de proteger o nosso coração para que o pecado não tenha domínio sobre nós. Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti (Salmos 119.11).

É fundamental analisarmos, diariamente, o que se passa em nosso coração; fazer uma faxina para não ficarmos intoxicados com pensamentos e emoções que podem afetar a nossa vida física, emocional e espiritual.

Cuidar do nosso interior é vital para sermos saudáveis. Por isso, a importância de aprendermos a nos comunicar com o nosso coração, observando o que está sendo guardado e o que sai dele.

O salmista Davi tinha o bom costume de conversar com o seu coração. Ele perguntava a si mesmo: Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas em mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei na salvação da sua presença (Salmos 42.5).

Diga a você mesmo o que sente em seu íntimo. O simples fato de falar em voz alta produzirá dois efeitos: você enxergará com mais clareza o que está realmente sentindo e liberará um pouco das suas emoções reprimidas.

Davi não apenas admitiu para si mesmo que sua alma estava abatida, mas disse espera em Deus e verbalizou a decisão que tomaria: ainda o louvarei.

Depois de falar a si mesmo o que sente, fale com Deus e não se envergonhe de expor suas emoções para Ele. O Senhor estará sempre pronto para ouvi-lo e atendê-lo.

Verbalize a sua decisão de confiar no Senhor e declare textos da Palavra de Deus que tragam à sua memória a fidelidade do Pai.

Foque seu coração nos aspectos positivos da sua vida e não nos traumas e circunstâncias negativas do passado; aprenda a transmitir sentimentos positivos de amor à sua própria alma. Essa mensagem proporcionará bem-estar ao seu corpo por meio da liberação de hormônios e neurotransmissores benéficos.

Nosso coração tem a habilidade de sincronizar todos os outros sistemas do corpo com o seu ritmo. Se o seu coração estiver cheio de amor, paz, alegria, fé, bondade, mansidão e domínio próprio, transmitirá harmonia ao restante do seu corpo.

Daí a grande necessidade de analisarmos diariamente o nosso coração e retirarmos todo lixo tóxico que pode haver nele, como ódio, ira, ressentimento, inveja, raiva, amargura, vingança, culpa, medo e ansiedade excessiva. Essas emoções alteram os batimentos cardíacos tornando-os irregulares.

Quando vivenciamos o amor de Deus e o amor pelo próximo, o coração, por sua vez, transmite esse amor à nossa mente e a todo o nosso corpo. Quando nosso coração se enche de amor, nosso corpo se torna saudável.

O maior médico que já existiu, Jesus Cristo, explica esse fenômeno: o que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca (Matheus 15.11).

Reserve diariamente um tempo para ouvir seu coração, conversar com ele e fazer uma limpeza diária. Tenha um lugar reservado e sossegado para orar todos os dias e deixe o seu coração experimentar aquilo que você deseja.

Quando o coração está em paz e cheio de amor, ele transmite harmonia ao restante do corpo. Aprenda a escutar, apreciar e proteger essa parte mais preciosa e sensível do seu ser. O coração do sábio instrui a sua boca e acrescenta doutrina aos seus lábios (Provérbios 16.23); o coração alegre aformoseia o rosto, mas, pela dor do coração, o espírito se abate (Provérbios 15.13).

Dra. Elizete Malafaia
Por Wilmar Antunes

sábado, 3 de dezembro de 2016

Orações Materialistas


A prioridade de Jesus é solucionar o problema espiritual do homem.

Certo dia, alguém aproximou-se de Jesus e lhe disse: “Mestre, dize a meu irmão que reparta comigo a herança. Mas ele lhe respondeu: Homem, quem me constituiu a mim juiz ou repartidor entre vós? E disse ao povo: Acautelai-vos e guardai-vos de toda espécie de cobiça; porque a vida do homem não consiste na abundância das coisas que possui” (Lc.12.13-15).

Aquele homem procurou o Senhor Jesus para pedir providências a respeito de um problema material, mas sua solicitação não foi atendida.

Seria bem diferente se o seu desejo fosse outro e ele dissesse: “Mestre, quero ser seu discípulo, ouvir seus ensinamentos, aprender mais da tua palavra. Quero ser salvo”.

Nada disso. Ele trouxe um problema material para Jesus resolver e esse tipo de coisa nunca foi prioridade para Cristo e continua não sendo.


Se aquele homem estivesse buscando salvação, pode ser que até o seu problema financeiro fosse resolvido. Além disso, havia um agravante na situação: Jesus viu que aquele coração estava contaminado pela cobiça. Sua motivação era pecaminosa. Portanto, Jesus não poderia atendê-lo.

Embora, tenha chamado Jesus de “Mestre”, o homem não tinha nenhum interesse pelos ensinamentos de Jesus. Ele também não queria ser discípulo, ou seja, não queria compromisso algum com Jesus, mas apenas uma bênção particular. Ele não tinha intenção de fazer a vontade do Senhor, mas sim que a sua própria vontade fosse feita. Sua atitude era de quem reconhecia a sabedoria de Cristo e talvez o seu poder, mas não a sua divindade. Para ele, estava claro que Jesus era um solucionador de problemas, mas não um salvador.

Chamou Jesus de Mestre, mas tratou-o como se fosse juiz e repartidor de bens. Seus lábios diziam uma coisa, mas seu conceito sobre Cristo era outro. Ele tinha uma idéia errada sobre Jesus, assim como muitas pessoas têm hoje.

O pedido daquele homem não parecia algo ruim, mas coisas boas também podem ser prejudiciais quando a vontade de Deus não é o principal em nossas vidas. Jesus não atendeu aquela petição, assim como deixa de atender muitas orações materialistas hoje. Ele estava bem consciente do propósito de sua vinda ao mundo. Ele veio resolver o problema espiritual do homem. É verdade que ele resolveu também muitos problemas físicos, mas não de pessoas que tivessem motivos pecaminosos no coração.


As questões físicas e financeiras são secundárias para Jesus. Ele veio salvar os pecadores, restabelecendo a comunhão dos homens com Deus. Esta era e continua sendo a sua prioridade máxima.

Aquele homem tentou desviar Jesus do seu propósito. Aquilo pode ter sido uma tentação, mas poderia também parecer uma oportunidade. Se Jesus se dedicasse a resolver aquele problema da herança, certamente ele conseguiria, e da melhor forma possível. Então, quem sabe, ele se tornaria um famoso solucionador de conflitos relacionados a questões familiares, etc. Poderia tornar-se um juiz famoso, mas não teria mais todo o tempo disponível para pregar o evangelho do Reino de Deus.

Isto pode acontecer conosco hoje. Muitas são as propostas que tentam nos desviar do propósito de Deus para nós.


Assim como Jesus estava bem consciente de sua identidade, função e propósito, nós também precisamos saber que o propósito do evangelho é espiritual. Não tentemos colocar Jesus como nosso servo para resolver uma série de questões deste mundo.

Ele pode resolver tudo, desde que nos aproximemos dele pelos motivos certos. Se Cristo for o mais importante para nós, então deixaremos que ele cuide do resto, seja para nos atender ou para negar nossos pedidos. Acima de tudo, saberemos que, a sua graça nos basta.


Autor: Pr Anísio Renato de Andrade
Por: Wilmar Antunes

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Crescimento das igrejas: três armadilhas


Os riscos dessa expansão são invisíveis, mas muito grandes
Para mim não é fácil escrever um artigo sobre os perigos do crescimento das igrejas. Primeiro, porque nunca fui pastor de uma igreja numerosa. Não sei o que isso significa. Segundo, porque a realidade que envolve o crescimento de uma igreja é sempre muito complexa. Espera-se que uma igreja saudável – que ensina a Palavra de Deus, evangeliza e faz discípulos de Cristo ¬– cresça numericamente.
Porém, a saúde e a fidelidade de uma igreja podem levá-la a crescer e ser relevante, bem como a sofrer e ser marginalizada. No entanto, como o crescimento e a visibilidade das igrejas despertam grande interesse e o status decorrente é muito sedutor – o que não acontece quando o que está em jogo é o sofrimento, a marginalidade e o martírio –, gostaria de refletir sobre os riscos, ou quem sabe, sobre os ídolos, que o crescimento numérico das igrejas pode apresentar.
A preocupação com o crescimento da igreja é legítima e necessária. Sempre foi. O desafio dessa expansão envolve afirmar a prioridade da missão, a centralidade do evangelho, a necessidade de falar para os de fora, bem como o esforço para ser relevante no contexto social e cultural, no estabelecimento de alvos objetivos, na importância de estratégias e no uso correto das ferramentas sociais e tecnológicas.
Embora esta preocupação com o crescimento seja percebida em toda a história cristã, as mudanças sociais das últimas décadas trouxeram novas realidades, que precisam ser analisadas criticamente. Há três décadas, a preocupação dos evangélicos era com a missão integral e a luta por transformação política e social. A preocupação hoje é com a igreja local, seu crescimento, e sua presença na sociedade. Antes o foco estava na esfera pública; agora, na esfera privada da vida comunitária. Antes a palavra de ordem era "revolução", hoje é "relevância".
A busca por uma igreja relevante abre portas para um novo mundo, trazendo novos desafios e possibilidades. Por outro lado, abre brechas para o risco de a igreja se comprometer, muitas vezes sem perceber, com o espírito desta era. Modernizar e inovar não são um problema em si. Porém, é preciso olhar criticamente para a forma como se faz a busca por relevância e de que maneira se lança mão dos recursos modernos de crescimento. É necessário discernir os riscos que tais ações representam para o futuro do cristianismo.
A expressão "crescimento" pode ser compreendida em termos quantitativos (número de membros, orçamento, projetos) e qualitativo (maturidade, caráter, profundidade). Ambos são importantes, e um não exclui, necessariamente, o outro. No entanto, o crescimento quantitativo nem sempre promove um crescimento qualitativo, mas sempre desperta um fascínio em função da visibilidade e do prestígio que uma grande igreja proporciona para seus líderes e membros. É aqui que enfrentamos um grave risco: o de se construir a casa (igreja) sobre a areia e não sobre a rocha, segundo a parábola de Jesus.

CARACTERÍSTICAS DAS IGREJAS QUE CRESCEM

As igrejas que mais crescem possuem, pelo menos, três características comuns: uso intenso de modernas ferramentas tecnológicas, forte liderança pessoal e uma poderosa marca institucional. É claro que existem outras características, mas quero me deter nestas três e refletir sobre os riscos que elas representam para o futuro da igreja.
A revolução tecnológica da segunda metade do século 20 e deste início de século 21 mudou o cenário religioso. A busca pela excelência funcional e por uma comunicação eficiente ocupa o topo das prioridades de muitas igrejas. Possuímos tecnologia para um bom planejamento estratégico, música de excelente qualidade, projetos de crescimento eficientes.
O problema é que a tecnologia tem o poder de substituir aquilo que Deus faz por aquilo que é feito pelo homem. Vivemos o risco de um perigo semelhante ao que Paulo percebeu na igreja de Éfeso, cujos crentes, segundo o apóstolo, tinham aparência de piedade e no entanto lhe negavam o poder. Ter uma boa música, não nos torna, necessariamente, adoradores. Um bom planejamento estratégico não tem o poder de transformar mentes e corações. Projetos eficientes não fazem de nós verdadeiros discípulos de Cristo.
Igreja bem estruturada não é sinônimo de comunhão. A crítica à Igreja de Laodicéia é de que ela era rica e abastada e não precisava de coisa alguma. Inclusive de Deus. A tecnologia vem se tornando um substituto para a fé. Mas essa eficiência não substitui o poder transformador do evangelho. Precisamos perguntar: é possível discernir o que Deus está fazendo? O primeiro risco que a igreja enfrenta hoje é o da negação de Deus. Não a negação de sua existência, mas do seu poder.
Uma segunda característica comum é a forte liderança pessoal. A liderança forte, bem como a tecnologia, em si, não constitui um problema. O risco está naquilo que nem sempre é percebido. Se a tecnologia traz o risco de uma igreja sem Deus, a liderança forte traz o risco de uma igreja sem netos ou bisnetos. Hoje, o que mais atrai os fiéis a uma igreja, além de sua funcionalidade, é o carisma de seu líder.
Ao ser perguntado pela igreja que frequenta, a resposta mais comum é "a igreja de fulano de tal". Essa liderança confere uma posição de destaque ao membro desta igreja. A pergunta é: igrejas assim sobreviverão à uma segunda ou terceira geração? Sobreviverão depois que seus grandes líderes saírem de cena? Sabemos que algumas megaigrejas na América do Norte entraram em rápido declínio na segunda geração de líderes.
O velho problema da igreja de Corinto se repete: uns são de Paulo, outros de Apolo, outros de Pedro e alguns chegam a dizer que são de Cristo. O personalismo intensifica o narcisismo, que muda o objeto da adoração. Tanto na política como na igreja, a figura forte de um líder compromete o futuro. Vive-se um apogeu glorioso seguido por um rápido vazio e declínio.
A terceira característica é a forte marca institucional, que a torna atraente. Aqui vejo dois perigos. O primeiro diz respeito à busca por relevância. Porém, o que precisa ser relevante, a igreja (instituição) ou o evangelho de Cristo? É possível ser relevante e, ao mesmo tempo, comprometido com a verdade? Sem o evangelho e sem a verdade, qualquer esforço para ser relevante se mostrará, cedo ou tarde, totalmente irrelevante. A imagem que Paulo usa é a do tesouro em vasos de barro.
Não é o evangelho de Cristo que desperta o interesse de muitos para a igreja hoje, mas a própria igreja com seus métodos, programas, música e tecnologia. Isso não é necessariamente ruim. Nem sempre as pessoas serão atraídas pelos motivos mais nobres. O problema é que o vaso vai se transformando não só na porta de entrada, mas num fim em si mesmo. Quanto mais atenção se dá ao vaso, menor valor terá o evangelho.
O outro perigo é a perda da consciência de ser povo de Deus, Corpo de Jesus Cristo. Algumas igrejas que crescem rapidamente atraem uma quantidade considerável de cristãos frustrados com suas igrejas de origem, que ali chegam como a última alternativa institucional de sua jornada cristã. Envolvem-se com paixão, adquirindo uma forte identidade com aquele grupo em particular. O problema é que não são mais capazes de se verem como parte do povo de Deus em uma determinada região ou cidade, mas apenas como povo de Deus de uma igreja particular. É a negação do "povo de Deus" e a afirmação perigosa de uma elite religiosa superior.

CUIDADOS NO CRESCIMENTO

O desafio do movimento moderno de crescimento de igrejas requer alguns cuidados. O primeiro é o de preservar Deus como Deus na igreja. A tecnologia pode nos ajudar em muitas coisas, mas não transforma o coração e a mente caída do ser humano. Só seremos relevantes enquanto permanecermos envolvidos pelo que é eterno. Podemos usar os recursos modernos, mas precisamos nos assegurar que o que virá pela frente serão vidas transformadas pelo poder do evangelho de Jesus Cristo e não consumidores de programas e entretenimento religiosos.
O segundo cuidado é reconhecer a virtude da humildade. O testemunho de João Batista era: convém que ele cresça e que eu diminua. Este deve ser o espírito de qualquer líder. Jesus advertiu seus discípulos em relação ao risco do poder quando disse que entre os grandes e poderosos deste mundo, o maior manda nos menores. No entanto, disse ele, entre vocês não será assim. Quando a admiração por um líder diminui a devoção a Cristo, é sinal de que o espírito desta era já nos capturou.
O terceiro cuidado é compreender que fomos batizados num corpo. Somos o povo de propriedade exclusiva de Deus. Adoramos a Deus em uma comunidade local – grande ou pequena –, mas o Deus que adoramos fez uma aliança com seu povo do qual somos parte. O precioso tesouro foi confiado a um vaso de barro. Seja este vaso grande e inovador, ou pequeno e discreto, o que importa é o tesouro confiado a ele, sempre. Se a relevância pertencer ao vaso, o tesouro será negado à humanidade. É o Corpo de Cristo, todo ele, que revela a glória do cabeça da Igreja.
Os riscos do crescimento são invisíveis, mas muito grandes. Construir uma casa sobre a areia sempre foi uma opção atraente e sedutora. Mas formar discípulos fiéis e obedientes de Jesus Cristo, ensiná-los a guardarem seus mandamentos e obedecê-los, integrá-los em uma comunidade de adoração e serviço sacrificial, sempre foi uma tarefa difícil, lenta e trabalhosa.
Porém, quando vierem as tempestades e os vendavais testando o valor da fé, esta igreja, edificada sobre a rocha, testemunhará a glória da verdade redentora de Jesus Cristo.

Escrito por Ricardo Barbosa de Sousa
No Blog Cristianismo Hoje
Por Wilmar Antunes

domingo, 20 de novembro de 2016

Estudo Bíblico Adoração e Adoradores


“Um fariseu lhe ofereceu um jantar. E uma mulher da cidade, uma pecadora, levou um vaso de alabastro com ungüento. E estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxugava-lhos com os cabelos da sua cabeça; e beijava-lhe os pés, e ungia-lhos com o ungüento” Lucas 7.37-38

Introdução: Meus amados, o assunto adoração é um tema que por todos é discorrido ou comentado, e ainda que muitos digam, eu não faço isto (adoro) é porque só conhece uma definição de adoração, mas, para se definir adoração de forma correta precisaremos das paginas Sagradas da Bíblia, pois, a minha idéia ou próprio conceito do que é adoração, não pode ser medida ou comparada com a revelação das palavras de Deus. Através do dicionário encontramos a primeira definição de adoração o qual é: Prestar culto; e a segunda é: Amor profundo, esta segunda definição se encaixa com a adoração exigida por Deus em suas palavras, pois, o amor profundo de alguém por uma pessoa, por coisas e objetos e para que possamos adorá-lo de forma perfeita devemos ter por Ele um profundo amor. E para podermos identificar a diferença de adoração aceita e adoração não aceita por Deus Jesus; o servo de Deus São Lucas deixou registrado no capitulo 7 v 36-50, o momento que Simão um fariseu adorou ao Senhor Jesus e o momento que uma mulher pecadora também o adorou.

• FALEMOS DE SIMÃO
Simão era um homem religioso que por sua fez pertencia ao grupo denominado de fariseus, grupo este que seguia rigorosamente as Leis de Moisés servo do Senhor e também as tradições de seus antepassados e como a maioria dos fariseus possivelmente era rico.

• COMO SIMÃO PROPÔS A ADORAR AO SENHOR JESUS? Lucas cap 7 v 36


“Convidou Jesus para jantar”

Comentário: Pode se dizer que convidar o Senhor Jesus para jantar, foi um pequeno investimento para Simão diante de tudo aquilo que aprenderia ao ouvir as sabia palavras do Mestre, de poder velo fazer milagres em sua frente (grifo meu). Também é possível concluir no texto sagrado que esta foi a adoração de Simão ao Senhor Jesus e nada mais é mencionado daquilo que ele fez ao Senhor Jesus, pelo contrario; é mencionado tudo aquilo que ele (Simão), deixou de fazer pelo Filho de Deus, mas antes de mencionarmos tudo o que Simão nas fez, veja a seguir, o que uma Mulher pecadora fez!

• FALEMOS DA MULHER
Meus queridos vejam o paradoxo de referências entre a mulher e Simão, pois, enquanto ele recebe o titulo de Fariseu, que significa separado ou santo; sendo que um fariseu também é associado a possíveis riquezas e alta educação; já com a mulher o seu titulo é de pecadora que é o contrario de separado ou santo e os que carregam este título não são associados com posses e riqueza visto que a benção de Deus não está com pecadores, e também é certo lembrar que nem o seu nome aparece no Relato Sagrado.

• ADORAÇÃO DA MULHER PECADORA - Lucas cap 7 v 38


“ E a mulher pecadora soube onde ele estava”

Ao saber onde o Senhor Jesus estava a mulher enfrentou o primeiro desafio da adoração o qual é: Superar tudo aquilo que as outras pessoas vão pensar de você. Analise comigo o texto: A casa não era dela, ela não foi convidada e jamais seria; pois a religiosidade de Simão não permitiria a presença de tal mulher em sua casa. É possível também percebemos nessa reflexão, que a adoração de Simão é discreta e particular, pois, sendo fariseu não poderia mostrar-se dando abrigo ao Mestre Jesus tão publicamente, mas este não foi o único caso de adoração moderada e discreta, pois, certo homem chamado Nicodemos mestre dos fariseus procurou ao Senhor Jesus de noite; Por que? Porque tinha vergonha de adorar ao Senhor Jesus diante do povo, tinha vergonha do que os outros diriam dele, temia perder seu prestigio junto a comunidade judaica da época (João cap 3 v 1-2), todavia, o verdadeiro adorador não está preocupado com que os outros dizem ou pensam de sua atitude de adoração, pois, seu desejo é adorá-lo e seu profundo amor por Deus o fará superar todos os obstáculos, ou seja, ele louva ao Senhor Deus tendo ou não tendo uma voz bonita, pois, bem disse o poeta “DEUS RECEBE O LOUVOR DO PASSARO CANARIO ASSIM COMO RECEBE O LOUVOR DA CORUJA”. Desejas ser um adorador com profundo amor pelo Senhor Jesus? Então venças o primeiro obstáculo!

- A mulher levou um vaso de ungüento (perfume caríssimo) (Lc 7 v 37)
A mulher pecadora levou um presente para o Senhor Jesus; quero aqui ressaltar que este presente está muito alem do jantar oferecido por Simão, pois, este vaso de ungüento (perfume), representava a economia anual daquela mulher, isto eu comparo a uma poupança em nossos dias; onde em momentos de apertos nós fazemos uso dela como socorro; sendo que todos que possui (economias), jamais pensa em utilizá-las para outro fim. Agora eu pergunto: Você daria sua economia anual ao Senhor Jesus? Talvez você diga: Se Deus aparecer para mim e me pedir eu darei, todavia, o adorador não tem isto em mente, pois, em sua mente esta a certeza que tudo que ele possui não é exclusivo seu, mas de Deus, e quando o verdadeiro adorador dá a Deus as suas economias, para ele é o mesmo que devolver o que já é Dele antes de ser nosso. Então por que a maioria dos adoradores não faz isto? A resposta não pode ser outra senão pelo fato de estarmos divididos em amar a Deus profundamente, e também amarmos o dinheiro profundamente. Meus queridos, se isto acontece com você, sua adoração não pode ser perfeita.

• O VERDADEIRO ADORADOR SABE SEU LUGAR
Ao entrar na diante do Rei Jesus a mulher logo viu seu lugar de adoração; e foi nos pés do Senhor Jesus que ela encontrou descanso, pois, ali ela chorou, beijou seus pés podendo com seus cabelos enxugá-los e ao mesmo tempo ungi-los (Lucas cap 7 v 38). Meus amados se desejamos, se verdadeiros adoradores, mas procuramos lugar de destaque na mesa; saiba que foi este tipo de adoração que Simão ofereceu ao Senhor Jesus. Mas, se hoje queres torna-se verdadeiro adorador o seu lugar é nos pés, chorando, beijando e ungindo.

• POR QUE A ADORAÇÃO DE SIMÃO NÃO FOI ACEITA?
- Porque Simão não tinha convicção de quem era o Senhor Jesus, ele achava que Jesus era um profeta, mas ao ponto que viu o Mestre receber a adoração daquela mulher pecadora; até a pouca certeza que tinha de Jesus se um profeta ele perdeu “Quando isto viu o fariseu que o tinha convidado, falava consigo, dizendo: Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, pois é uma pecadora” (Lucas cap 7v 39). Quero aqui ressaltar, que o Senhor Jesus na terra também foi profeta, mas para os verdadeiros adoradores; cito a mulher pecadora; o Senhor Jesus é muito mais que profeta; Ele é enxergado como sendo Deus, e por isto; todos que assim o enxergam o adoram e o exaltam com amor profundo.

- Simão também caiu no pecado de Caim, pois diz; as Escrituras Sagrada (Biblia), que na ocasião de adoração e louvor a Deus, Caim trouxe o fruto da sua colheita para adorar ao Senhor Deus (Genesis cap 4 v 3), já o seu irmão Abel, trouxe o primogênito de suas ovelhas, ou seja, trouxe para Deus a ovelha mais bonita, a mais gorda e suma deu o melhor de seu trabalho para Deus (Genesis cap 4 v 4). E assim como Caim ficou descontente e nervoso ao ver Deus receber o sacrifício de Abel e não o seu, também Simão ficou descontente perdendo a fé e murmurando em seu coração (Lucas cap 7 v 39).

• A EXPLICAÇÃO DO SENHOR JESUS A SIMÃO

Quero aqui com muita alegria louvar a Deus Jesus! Pois ainda que erramos o alvo como aconteceu com Simão, o Salvador Jesus não o deixou sem uma explicação e ajuda para que a partir deste ponto, Simão se converte-se e passa-se a ser um verdadeiro adorador veja.

- E disse Jesus a Simão: Simão: Vês tu esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; mas esta regou-me os pés com lágrimas, e mos enxugou com os seus cabelos. Não me deste ósculo, mas esta, desde que entrou, não tem cessado de me beijar os pés. Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta ungiu-me os pés com ungüento. (Lucas 7.44-46)

Comentário: O Senhor Jesus é o único capaz de julgar toda e qualquer adoração, e neste texto Ele expõem o coração de Simão e o da mulher pecadora, em outras palavras é possível vê-lo dizendo a Simão: Como você quer receber as benções de um verdadeiro adorador; sendo que, nem as coisas básicas tal qual: beijar-me ao me receber em sua casa, lavar os meus pés e antes que eu me senta-se na em sua mesa,e não ungiu os meus cabelos! Já esta mulher fez tudo isto sem que houvesse obrigação de fazê-lo, pois, afinal foi você que me convidou a estar em sua casa (grifo meu). Meus amados, infelizmente esta verdade relacionada a Simão, ainda esta em alta em nosso dias, pois, queremos ter o Senhor Jesus, mas, não queremos amá-lo com amor profundo e darmos a Ele as devidas honras de Rei, Senhor, Mestre, Salvador e Deus.

• A BENÇÃO MAXIMA DO ADORADOR É O PERDÃO

Através da revelação de Deus e de sua palavra, podemos ver que todo o verdadeiro adorador : Tem convicção de seus pecados, e a convicção que Deus é santo e bom o suficiente para abrigá-lo em seus braços e salva-lo de seus pecados. Já o falso adorado: Não tem convicção de seus pecados, se julga santo e de Deus quer receber louvor; observe o caso da parábola do fariseu e do publicano (cobrador de impostos da época) veja:

- Dois homens subiram ao templo, para orar; um, fariseu, e o outro, publicano. 11 - O fariseu, estando em pé, orava desta maneira: O Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. 12 - Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo. 13 - O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: O Deus, tem misericórdia de mim, pecador! 14 - Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado (Lucas cap 18 v 10-14)

Conclusão: Meus queridos através das verdades da palavra de Deus (Bíblia Sagrada), é possível enxergarmos que a adoração a Deus, não só se refere com louvores e rituais litúrgicos pré definidos, pois, a verdadeira adoração se refere as nossas atitudes para com Deus, e esta verdade ficou clara nas palavras do Senhor Jesus ao dizer: “Este povo honra-me com os lábios, Mas o seu coração está longe de mim” (Marcos cap 7 v 6), voltemos por um instante em Simão, pois, honrava por fora com um jantar, enquanto que no seu coração rejeitava ao Senhor Jesus não aceitava o que Ele fazia; e ao passo que a mulher intitulada pecadora, não só oferecer seu perfume de ungüento que representava suas economias, mais também ofereceu suas lagrimas e seus beijos ao Senhor. Quero aqui ressaltar que as lagrimas representa o reconhecimento de seus pecados, que os beijos a expressão dos seus sentimentos em louvá-lo e o ungüento o investimento em dinheiro na sua obra aqui na terra, e isto; trará para você na eternidade muitos galardões e honras diante de Deus e de seus santos servos e anjos. Queres ser verdadeiro adorador? Deus está procurando você! Disse Jesus: “O Pai procura os tais que assim o adore” (João cap 4 v 23)


Autor: Ev. Eli Hudson
Por Wilmar Antunes

Estudo Bíblico O Que é a Liberdade no Espírito?


Um dos argumentos mais usados para se justificar coisas estranhas que acontecem nos cultos evangélicos neopentecostais é a declaração de Paulo em 2Coríntios 3:17:

Ora, o Senhor é o Espírito; e, onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade.

O raciocínio vai mais ou menos assim: quando o Espírito de Deus está agindo num culto, Ele impele os adoradores a fazerem coisas que aos homens podem parecer estranhas, mas que são coisas do Espírito. Se há um mover do Espírito no culto, as pessoas têm liberdade para fazer o que sentirem vontade, já que estão sendo movidas por Ele, não importa quão estranhas estas coisas possam parecer. E não se deve questionar estas coisas, mesmo sendo diferentes e estranhas. Não há regras, não há limites, somente liberdade quando o Espírito se move no culto.

Assim, um culto onde as coisas ocorrem normalmente, onde as pessoas não saltam, não pulam, não dançam, não tremem e nem caem no chão, este é um culto frio, amarrado, sem vida. O argumento prossegue mais ou menos assim: o Espírito é soberano e livre, Ele se move como o vento, de forma misteriosa. Não devemos questionar o mover do Espírito, quando Ele nos impele a dançar, pular, saltar, cair, tremer, durante o culto. Tudo é válido se o Espírito está presente.

Bom, tem algumas coisas nestes argumentos com as quais concordo. De fato, o Espírito de Deus é soberano. Ele não costuma pedir nossa permissão para fazer as coisas que deseja fazer. Também é fato que Ele está presente quando o povo de Deus se reúne para servir a Deus em verdade. Concordo também que no passado, quando o Espírito de Deus agiu em determinadas situações, a princípio tudo parecia estranho. Por exemplo, quando Ele guiou Pedro a ir à casa do pagão Cornélio (Atos 10 e 11). Pedro deve ter estranhado bastante aquela visão do lençol, mas acabou obedecendo. Ao final, percebeu-se que a estranheza de Pedro se devia ao fato que ele não havia entendido as Escrituras, que os gentios também seriam aceitos na Igreja.

Mas, por outro lado, esse raciocínio tem vários pontos fracos, vulneráveis e indefensáveis. A começar pelo fato de que esta passagem, "onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade" (2Cor 3:17) não tem absolutamente nada a ver com o culto. Paulo disse estas palavras se referindo à leitura do Antigo Testamento. Os judeus não conseguiam enxergar a Cristo no Antigo Testamento quando o liam aos sábados nas sinagogas pois o véu de Moisés estava sobre o coração e a mente deles (veja versículos 14-15). Estavam cegos. Quando porém um deles se convertia ao Senhor Jesus, o véu era retirado. Ele agora podia ler o Antigo Testamento sem o véu, em plena liberdade, livre dos impedimentos legalistas. Seu coração e sua mente agora estavam livres para ver a Cristo onde antes nada percebiam. É desta liberdade que Paulo está falando. É o Senhor, que é o Espírito, que abre os olhos da mente e do coração para que possamos entender as Escrituras.

A passagem, portanto, não tem absolutamente nada a ver com liberdade para fazermos o que sentirmos vontade no culto a Deus, em nome de um mover do Espírito.

E este, aliás, é outro ponto fraco do argumento, pensar que liberdade do Espírito é ausência de normas, regras e princípios. Para alguns, quanto mais estranho, diferente e inusitado, mais espiritual! Mas, não creio que é isto que a Bíblia ensina. Ela nos diz que o fruto do Espírito é domínio próprio (Gálatas 5:22-23). Ela ensina que o Espírito nos dá bom senso, equilíbrio e sabedoria (Isaías 11:2), sim, pois Ele é o Espírito de moderação (2Tim 1:7).

Além do uso errado da passagem, o argumento também parte do pressuposto que o Espírito de Deus age de maneira independente da Palavra que Ele mesmo inspirou e trouxe à existência, que é a Bíblia. O que eu quero dizer é que o Espírito não contradiz o que Ele já nos revelou em sua Palavra. Nela encontramos os elementos e as diretrizes do culto que agrada a Deus.
Liberdade no Espírito não significa liberdade para inventarmos maneiras novas de cultuá-lo. Sem dúvida, temos espaço para contextualizar as circunstâncias do culto, mas não para inventar elementos. Seria uma contradição do Espírito levar seu povo a adorar a Deus de forma contrária à Palavra que Ele mesmo inspirou.

Um culto espiritual é aquele onde a Palavra é pregada com fidelidade, onde os cânticos refletem as verdades da Bíblia e são entoados de coração, onde as orações são feitas em nome de Jesus por aquelas coisas lícitas que a Bíblia nos ensina a pedir, onde a Ceia e o batismo são celebrados de maneira digna. Um culto espiritual combina fervor com entendimento, alegria com solenidade, sentimento com racionalidade. Não vejo qualquer conexão na Bíblia entre o mover do Espírito e piruetas, coreografia, danças, gestos. A verdadeira liberdade do Espírito é aquela liberdade da escravidão da lei, do pecado, da condenação e da culpa. Quem quiser pular de alegria por isto, pule. Mas não me chame de frio, formal, engessado pelo fato de que manifesto a minha alegria simplesmente fechando meus olhos e agradecendo silenciosamente a Deus por ter tido misericórdia deste pecador.


Autor: Augustus Nicodemus Lopes
Por Wilmar Antunes