quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

AS QUATRO FALHAS ESPIRITUAIS




Em tudo somos atribulados, porém não angustiados; perplexos, porém não desanimados; perseguidos, porém não desamparados; abatidos, porém não des­truídos... 2 CORÍNTIOS 4:8, 9

O que a vida cristã não é. 

Existem quatro concepções errôneas sobre a espiritualidade e a maturidade cristã que simplesmente não são à prova d'água.

Advertência: 
Elas podem ser uma surpresa para você, talvez até um choque; portanto, fique firme.

Primeira Falha: 
Por ser cristão, todos os seus problemas serão resolvidos.

Prestamos um grande desserviço a um in­crédulo quando o fisgamos com a frase: "Venha a Cristo e todos os seus problemas vão acabar". A Bíblia nunca diz isso. Ela promete que seremos novas criaturas, garante que teremos um destino seguro, mas não pressupõe uma desci­da suave ladeira abaixo uma vez que Cristo entre na vida da pessoa. De fato, em alguns casos os problemas aumen­tam e a estrada fica mais difícil!

Segunda Falha: 
Todos os problemas que terá de enfrentar estão mencionados na Bíblia.

Não estão. É bem pouco sábio fazermos declarações amplas, abrangentes, em relação a pontos sobre os quais as Escrituras não falam. Muitas ve­zes não encontramos uma resposta explícita na Escritura para o nosso problema específico. Nessas ocasiões, somos forçados a andar pela fé, confiando no Senhor para mos­trar-nos o próximo passo conforme necessário.

A Bíblia simplesmente não oferece uma resposta específica para cada problema da vida.

Terceira Falha: 
Se você está tendo problemas é porque lhe falta espiritualidade.

Não é triste que essa ideia seja anunciada em muitos lugares hoje?

A existência de um problema simplesmente mostra que você é humano!

Todos temos problemas e você não deixa de ser espiri­tual porque luta com um dilema. Na verdade, muitos dos homens e mulheres mais espirituais que conheço enfrentaram alguns dos mais difíceis problemas que a vida oferece.

Pense em Jó e no seu sofrimento. Ele não tinha uma resposta. Ele não compreendia o porque. Seus conselheiros, com suas declarações rígidas e precipitadas, estavam total­mente enganados; eles também não sabiam as respostas. Embora Jó fosse espiritual, tinha problemas enormes.

Quarta Falha: 
A exposição a ensinamentos bíblicos sólidos resolve automaticamente os problemas.

A instrução bíblica por si só não resulta em soluções instantâneas dos problemas. Por mais confiável que seja o ensino, ou quão talentoso o professor, a declaração da verdade não proporciona a re­moção das dificuldades.

Pense nas Escrituras como um mapa absolutamente exa­to. O mapa lhe diz como chegar a um determinado desti­no. Mas o fato de apenas olhar um mapa não irá transportá-lo automaticamente ao Arizona, à Inglaterra ou ao Peru. Para chegar a esses lugares você terá de se esforçar... pagar o preço... arranjar tempo para a viagem... permanecer nela até chegar ao destino.

O mesmo acontece na vida cristã. O mapa de Deus é confiável e está disponível. Ele também é claro e direto. Não há, porém, nenhum artifício em suas páginas que en­vie automaticamente o leitor ao seu destino por meio de um tapete mágico.



Extraído do livro PERSEVERANÇA de Charles Swindoll
Por Litrazini:
Postado Por Wilmar Antunes


O Perfume que atraiu a presença de Deus veio de você?




Geralmente a presença de Deus é intensa em nossas salas de oração e nas igrejas, mas dez minutos depois de sairmos de lá, a presença nos deixou. Você está frustrado com esse proces­so?

O segredo pode ser que o perfume que atraiu a presença dele não veio de você. Você está desfrutando do perfume de outra pessoa? Talvez seja por isso que você não tenha nada para levar para casa quando sai do culto.

Se você estiver simplesmente desfrutando do perfume dos outros, nunca saberá de quem é o quebrantamento que deixou o perfume na sala. Eu posso lhe dizer o seguinte: A presença manifesta de Deus somente vai para casa com aquele cujo quebrantamento o atraiu.

Quando Maria voltou para casa depois que quebrou seu jarro de alabastro de quebrantamento sobre Jesus, ela ainda tinha o aroma o Senhor. Quando se levantou na manhã seguin­te, ainda tinha o perfume dele.

Você está desesperado pelo tipo de encontro com Deus que permanece com você? Esta é a chave: você tem de que­brar o seu jarro de alabastro. Ele não vai quebrá-lo para você; você tem de quebrá-lo.

Maria sacrificou o futuro dela por causa desse presen­te especial. O que você daria para ficar saturado da presen­ça dele por trinta segundos? Ê o momento de quebrar o seu jarro de alabastro.

Se não lhe custar nada, então o quebrantamento foi de outra pessoa. A adoração que não lhe custa nada é momen­tânea, mas a adoração que custa algo, fica com você.

Maria está à porta, carregando o seu jarro de alabastro...

O cego Bartimeu sente o cheiro da poeira e ouve o clamor de uma outra multidão vindo. É nesse dia que ele recebe a sua visão e vê ao seu Salvador?

Isaías está entrando no templo depois da morte do Rei Uzias...

Moisés está perto do fim de seus primeiros quaren­ta anos no deserto, e uma sarça, logo ali na curva, está queimando com um fogo que, curiosamente, não a con­some...

Talvez a fama desses heróis bíblicos esteja intimidando você. Ou então tenha vontade de dizer:

"Estou muito fraco para perseguir qualquer um.

Deixe Deus em paz."

Lembre-se de que o clamor de fraqueza de um bebê pode acessar a força do Pai mais rápido do que a velocidade da luz. Se você nunca o perseguir, nunca o agarrará.

Zaqueu está para subir na árvore do destino. Ele não tem idéia de que sua riqueza terrena seria reduzida, antes mesmo da hora da refeição da noite, nem sabia que a sua riqueza espiritual iria atingir proporções cósmicas, quando ele se despe de seu orgulho e sobe em uma árvore para encontrar o seu Mestre.

É tempo de deixar de lado o orgulho de nossa posição e subir na árvore do destino. Não podemos nos atrasar para o nosso jantar divino no qual nos encontraremos com o Deus de nossos sonhos.



Você está desesperado por Deus? É tempo de abando­nar tudo que o deixa cego e oprimido na poeira de sua po­breza espiritual. Jogue fora o disfarce dos julgamentos e opiniões religiosas dos homens. Siga os passos de Bartimeu. Levante-se e abandone para sempre o fedor de uma vida de mendicância pela ajuda e aprovação do homem.

O quebrantamento terreno cria a abertura divina. Quan­do as fontes das grandes profundezas jorram, as compor­tas do céu se abrem: "... nesse mesmo dia todas as fontes das grandes profundezas jorraram, e as comportas do céu se abriram".' É como se eu pudesse ouvir o barulho das comportas do céu sendo abertas. É tempo de liberar o cla­mor que Deus não rejeita:

— Pai, eu quero a ti!


Extraído do livro Os Descobridores de Deus de Tommy Tenney
Por Wilmar Antunes

Desenvolva a resiliência




E também nos alegramos nos sofrimentos, pois sabemos que os sofrimentos produzem a paciência, a paciência traz a aprovação de Deus, e essa aprovação cria a esperança (Rm 5.3,4, NTLH).

Desse texto, podemos extrair o seguinte ensinamento do apóstolo Paulo: se dependermos de Deus e soubermos administrar os momentos de adversidades, conquistaremos virtudes importantes para o nosso viver, como a paciência, a experiência e a esperança, e seremos exemplo, estímulo e bênção para outras pessoas.

Essa é uma grande verdade, pois estamos sujeitos a enfrentar circunstâncias difíceis, dolorosas e por vezes traumáticas, situações que, infelizmente, causam desequilíbrio emocional a muitas pessoas. A maioria destas, por não saber lidar com as dificuldades, desiste de viver, comete suicídio ou permite que sua vida fique paralisada.

As pessoas resilientes têm mais facilidade para suportar o sofrimento porque nos momentos de adversidade não perdem a esperança, o otimismo, a fé e a coragem, virtudes que as mantêm mais saudáveis mental e emocionalmente. Elas se tornam mais fortes após vivenciarem situações traumáticas. Leia o que está escrito em Filipenses 4.12,13.

Os que têm essas características desenvolvem uma postura que demonstra energia, entusiasmo, domínio próprio e autoconfiança. Reconhecem que o ser humano está sujeito a enfrentar adversidades em sua trajetória.

Jesus Cristo nos ensinou a sermos resilientes, conforme lemos em João 16.33 (NTLH): Eu digo isso para que, por estarem unidos comigo, vocês tenham paz. No mundo vocês vão sofrer; mas tenham coragem. Eu venci o mundo.

Nesse texto, o Senhor destaca que a paz e a coragem geram em nós uma grande vontade de viver e de superar todos os reveses, pois elas são sentimentos essenciais para vencermos o medo, a insegurança e o desânimo.

Em geral, a resiliência depende de algumas condições psicológicas internas e externas.

Resilientes são pessoas otimistas e positivas, que assumem as suas responsabilidades, prezam a autonomia, estabelecem vínculos sociais e familiares construtivos e são flexíveis no que diz respeito à mudança de posicionamentos, sentimentos e pensamentos.

O âmbito das condições externas estão as relações que promovem suporte afetivo, material, acolhimento e cumplicidade. Pessoas assim estão abertas para o novo e aprendem a vivenciar a lei do desapego.

O mundo é dos fortes. Podemos considerar como fortes aqueles que dependem de Deus, que creem que com fé, coragem, otimismo, confiança e esperança superarão os obstáculos, aprenderão a recomeçar e não desistirão de seus objetivos. Indivíduos assim sabem o desígnio do Senhor para sua vida.Quanto maior for nossa resiliência, maiores serão as condições para o nosso desenvolvimento pessoal, profissional, espiritual e material. Por isso, não se deixe abater pelo desânimo. Tenha sua fé firmada nas promessas de Deus e não abra mão dos princípios em Sua Palavra.

Haja o que houver, seja fiel e leal ao Senhor, pois com Ele somos mais do que vencedores!


Prª Elizete Malafaia Por Litrazini 
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MUDANÇA DE PLANOS




“Jacó, porém, ficou só; e lutou com ele um homem… E disse: Deixa-me ir… Porém ele(Jacó) disse: Não te deixarei ir, se não me abençoares… Então disse: Não te chamarás mais Jacó, mas Israel; pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens, e prevaleceste… E chamou Jacó o nome daquele lugar Peniel, porque dizia: Tenho visto a Deus face a face, e a minha alma foi salva” (Gênesis 32.24,26,28,30)

Não há dúvidas de que Jacó aprendeu uma inesquecível lição em Peniel quando Deus o quebrantou enquanto fazia seus planos, deixando o Senhor fora deles. Deus lhe mostrou que Ele não poderia ser descartado. Seu amor e propósitos não O permitem deixar que continuemos com os projetos de nosso coração, colocando-O à margem. Quebrantado depois daquela noite, Jacó afirma: “Tenho visto a Deus face a face”. Ele realmente aprendeu a lição, mas não estava apto para colocá-la em prática.

É interessante notar que, embora Jacó tivesse recebido um novo nome, quando perguntou o do Senhor, Este não lhe respondeu. Mas o Senhor falou Seu Nome a Abraão e a Isaque, e Se fez conhecido como Deus Todo-poderoso.

Jacó não soube Seu Nome naquela ocasião, mas Deus o abençoou ali.

Jacó partiu e se estabeleceu em Salém e, ao invés de prosseguir em conhecer o Deus com o qual se encontrara, o patriarca não conseguiu tirar proveito da lição que aprendera. Ela não se tornou algo real no cotidiano dele até que Deus mudou todo o cenário.

A vida de Jacó se descontrolou inteiramente, forçando uma mudança imediata para Betel, onde Deus apareceu e, finalmente, lhe revelou Seu nome.

Só ali, em Betel, foi que Jacó começou a entender Deus. Tudo o que havia planejado passou a dar errado. Débora morreu, Raquel morreu, José foi levado para o Egito, a fome veio sobre todo o mundo, e o vemos no fim adorando a Deus. Tudo o que havia nele de Jacó (do velho homem) se fora; agora Israel (o novo homem) se manifestava.

Jacó havia passado por um processo radical de transformação, seu coração estava cheio com os pensamentos de Deus, e sua vida serve de exemplo até hoje.

Porém, tudo começou quando ele decidiu afastar Deus de seus planos e projetos. Mas o amor de Deus, que jamais desiste dos Seus, precisou reorganizar as coisas para o bem eterno de seu filho insensato. Isso foi doloroso, porque o coração dele estava muito duro e obstinado.



E você? Onde está Deus em sua vida, em seus projetos, em seu cotidiano? 

Qual o estado do seu coração?

Deus não desiste de você, mas até onde Ele terá de ir para o seu bem eterno?


Extraído do Devocional Boa Semente

por Wilmar


Jesus Cristo tomou o nosso lugar




O Pastor H.M.S. Richards conta uma pequena história de quando era garoto. Ele diz que gostava de pular a cerca e colher as maçãs do vizinho.

Um dia a mãe o chamou e mostrando-lhe uma vara verde, disse:

- Você está vendo esta vara verde?

– Sim, mãe.

– Se você colher mais uma maçã do vizinho, vou castigá-lo cinco vezes com esta vara, entendeu?

– Sim, mãe.

Os dias passaram. As maçãs estavam cada dia mais vermelhas e o menino não conseguiu resistir à tentação. Pulou a cerca e comeu maçãs até ficar satisfeito. O que ele não podia esperar era que ao voltar para casa a mãe estivesse esperando-o com a vara verde na mão. Tremeu. Sabia o que iria acontecer. Quase sem pensar suplicou:

– Mãe, me perdoe.

– Não, filho – disse a mãe – eu fiz uma promessa e terei que cumpri-la.

– Mãe, por favor, eu prometo que nunca mais tornarei a fazer isso.

– Não posso filho, você terá que receber o castigo.

– Por favor mãe, por favor – continuou suplicando com olhos lacrimejantes.

Que mãe pode ficar insensível vendo o filho amado suplicando perdão?

Ela tomou entre as suas, as mãos do filho e perguntou:

– Você não quer receber o castigo?

– Não, mãe.

– Então, só existe uma saída meu filho.

– Qual é?

A mãe estendeu a vara para ele e disse:

– Segura a vara meu filho. Em lugar de eu castigar você com esta vara você vai me castigar. O castigo tem que se cumprir, porque a falta existiu. Você não quer receber o castigo, mas eu o amo tanto que estou disposta a receber o castigo por você.

"Até aquele momento eu tinha chorado com os olhos – contou Richards – naquele momento eu comecei a chorar com o coração. Como teria coragem de bater na minha mãe por um erro que eu havia cometido?"

Você entendeu a mensagem?

É isso que acontece entre Deus e nós quando, depois de pecar, suplicamos perdão. Ele olha com amor para nós e diz:

– Filho, você pecou e merece a morte, mas você não quer morrer. Então, só resta uma saída, Meu filho.

– Qual é? – perguntamos ansiosos.

– Em lugar de você morrer pelo pecado que cometeu, estou disposto a sofrer a consequência de seu erro – responde Ele com sua voz mansa.

Richards não teve coragem de castigar sua mãe por um erro que ele tinha cometido. Mas nós tivemos coragem de crucificar o Senhor Jesus na cruz do calvário. Continuamos crucificando-O cada dia com as nossas atitudes. E Ele não diz nada. Como um cordeiro é levado ao matadouro e como ovelha muda diante dos seus tosquiadores, não abre a boca, não reclama, não exige direitos, não pensa em justiça. Apenas morre, morre lentamente consumido pelas chamas de um amor misterioso, incompreensível, infinito.

Jesus trocou de lugar conosco, assumiu nossa culpa, sofreu por nós, levou nosso pecado no seu corpo, carregou a nossa cruz, substituiu-nos. Não existe maior amor que esse: dar a vida pelo outro. Sua morte matou a morte que deveríamos enfrentar.

Você tem a certeza de que Jesus é o salvador totalmente suficiente para garantir vida aqui e após a morte?

Corra para aos braços de Jesus dizendo: "Senhor, porque me amas tanto? Estou aqui e te entrego a minha vida, ou o que resta dela. Te entrego meu coração manchado de egoísmo. Toma-o, Senhor, e transforma-o."

Jesus Cristo é suficiente para resolver o problema da morte. Na verdade, ele é o único que pode resolver isso.



Por Litrazini
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Deus cumpre sua promessa




Mateus iniciou seu livro com uma genealogia, sem dúvida não é bom jornalismo. Uma lista de quem gerou quem não conseguiria passar por muitos editores.

Mas por outro lado, Mateus não era jornalista e o Espírito Santo não tentava captar nossa atenção. Estava destacando um ponto. Deus tinha prometido que proveria um Messias por meio da descendência de Abraão (Gênesis 12:3), e assim o fez.

"Você tem dúvidas sobre o futuro?", pergunta Mateus. "Dê simplesmente uma olhada no passado". E com isso abre o cofre da linhagem de Jesus e começa a tirar os panos ao sol.

Acredite, você e eu teríamos guardado algumas dessas histórias no guarda-roupa. A linhagem de Jesus não parece em nada com a lista do Instituto para aureolas e harpas. Parece mais com a lista dominical de ocupantes do cárcere do condado.

Inicia-se com Abraão, o pai da nação, que mais de uma vez mentiu como Pinóquio com a única finalidade de salvar seu pescoço (Gênesis 12:10-20).

Jacó, o neto de Abraão, era mais trapaceiro que um expert em baralhos de Las Vegas. Enganou seu irmão, mentiu para seu pai, foi logrado e depois trapaceou a seu tio (Gênesis 27:29).

Judá, o filho de Jacó, estava tão cegado pela testosterona que alugou os serviços de uma prostituta, sem saber que era sua nora! Quando soube de sua identidade, ameaçou queimá-la por prostituição (Gênesis 38).

Faz-se uma menção especial à mãe de Salomão, Bate-Seba (que tomava banho em lugares duvidosos) e do pai de Salomão, Davi, o qual observou o banho de Bate-Seba (2 Samuel 11:2-3).

Raabe era uma prostituta (Josué 2:1). Rute, uma estrangeira (Rute 1:4).

Manassés forma parte da lista, e obrigou seus filhos a passar pelo fogo (2 Reis 21:6). Seu filho Amom está na lista, ainda que tenha rejeitado a Deus (2 Reis 21:22).

Parece que quase a metade dos reis eram trapaceiros, outro tanto embusteiros e todos, exceto um punhado deles, adoravam um ídolo ou, como se isso fosse pouco, dois ídolos.

E assim se compõe a lista dos não tão maravilhosos bisavôs de Jesus. Aparentemente o único laço comum entre este grupo era uma promessa. Uma promessa do céu de que Deus os usaria para enviar seu Filho.

Por que Deus usou estas pessoas? Não era necessário que o fizesse. Poderia ter colocado simplesmente o Salvador diante de alguma porta. Teria sido mais simples dessa forma. E por que Deus nos relata suas histórias? Por que Deus nos dá um testamento completo de faltas e tropeços de seu povo?

Simples. Sabia que você e eu vimos as notícias ontem à noite. Sabia que ficaríamos agitados. Sabia que nos preocuparíamos. E quer que saibamos que quando o mundo enlouquece, Ele permanece em calma.

Você quer provas? Leia o último nome da lista. Apesar de todas as auréolas tortas e as cambalhotas de mau gosto de seu povo, o último nome da lista é o primeiro que foi prometido: Jesus.

"José, marido de Maria, da qual nasceu JESUS, que se chama o Cristo" (Mateus 1:16, ACF).

Ponto. Não se enumeram mais nomes. Não são mais precisos. Como se Deus anunciasse a um mundo hesitante: "Vejam, eu o fiz. Assim como prometi que o faria. O plano teve êxito".

A fome não pôde matá-lo de fome.

Quatrocentos anos de escravidão egípcia não puderam oprimi-lo.

As peregrinações pelo deserto não puderam perdê-lo.

O cativeiro babilônico no pôde detê-lo.

Os peregrinos com pés enlameados não puderam arruiná-lo.

A promessa do Messias vai enfiando quarenta e duas gerações de pedras em bruto, até formar um colar digno do Rei que veio. Assim como prometeu.

E a promessa continua de pé.

"Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo" (Mateus 24:13, ACF).

"No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo" (João 16:33, ACF).

O motorista não abandonou o trem. A guerra nuclear não é uma ameaça para Deus. as economias não intimidam os céus. Líderes mortais jamais descarrilaram o plano.

Deus cumpre sua promessa.

Observe você mesmo. No presépio. Ali está Ele.

Observe você mesmo. No túmulo. Ele foi embora.



Extraído do Livro Quando Deus Sussurra o seu nome de Max Lucado
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As muralhas da sua vida cairão




Para que seja possível derrubar as muralhas que impedem a vitória na sua vida, você precisa se preparar, assim como Deus instruiu a Josué.

1º Organize-se


Jericó era a última cidade a ser escolhida por alguém. Lá, havia idolatria, paganismo, sacrifícios eram oferecidos a deuses estranhos. No entanto, Deus tinha um sentimento especial por essa cidade. Foi lá também que Jesus realizou muitos milagres. Os alicerces de Jericó eram muito profundos, e se localizava antes da Terra Prometida.

Atente para uma coisa: antes de qualquer vitória, em qualquer área da sua vida, haverá uma luta. Pode ser no casamento, nos estudos, no ministério, no trabalho. Entre a vitória e onde você está, tem um inimigo!

Como o Senhor te confiará algo se você é desorganizado?

Nem seu chefe confiará em você, pois, ao perguntar sobre alguma tarefa designada, provavelmente, você não saberá responder imediatamente. A desorganização gera atraso.

Muitas pessoas são tão desorganizadas que, mesmo em casa, não conseguem encontrar pequenos objetos ou documentos. Ao delegar qualquer tarefa, Deus ensina a ter uma estratégia, a ter organização.

2º Obediência irrestrita

Você precisa aprender que, quando Deus falar, você tem que obedecer. “Falou tá falado!” Deus mandou cercar a cidade, por seis dias, tocando chifre de carneiro, não servia outro. Não tente dar um jeitinho, fazer da sua maneira.

3º Escute a voz do profeta

Deus mandou Josué dar a voz de comando. Em qualquer lugar, tem sempre alguém liderando. Na igreja, o pastor delega cargos a outros pastores, mas eles precisam entender que a sua verdadeira função é auxiliar o pastor. Alguns líderes, ao ganhar a confiança do pastor presidente, começam a achar que as ovelhas são deles. As ovelhas são de Deus, Ele é o Pastor!

4º Tenha objetivos

Muitos vivem a vida sem objetivo algum. Não sabem por que estão aqui, para onde irão, não sabem nem o que fazer com o próprio salário, vivem por viver. Você precisa traçar metas para alcançar e, ao final da jornada, ver o resultado da sua vitória.

A igreja tem objetivos: salvar almas, ajudar viúvas, ajudar os missionários espalhados por diversos países, ajudar ONGs, etc. Deus conta conosco e nós devemos contar com Deus.

Eu peço para Deus prolongar os meus dias porque me sinto jovem e ainda tenho muitos objetivos a cumprir. As muralhas na minha vida e na sua cairão em nome de Jesus, e assim como o povo de Israel glorificou, nós também o faremos! Que Deus te abençoe!

Autor: Pr. Jorge Linhares
Por: Wilmar Antunes

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

DEUS QUER UM POVO SANTO




Ao entrar em uma aliança com o povo no Monte Sinai, Deus declarou: “Vós me sereis... nação santa” (Enx.19.6).

Adão e Eva andavam no mesmo jardim que Deus, e falavam com ele. Mas logo pecaram e perderam esta convivência especial; Foram expulsos do jardim do Éden, ­separados de Deus,­ o que foi a morte espiritual que Deus havia prometido como consequência do pecado “O Senhor Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden para lavrar a terra. E havendo lançado fora...”Gn. 3:23-24.

Povo sem santidade não podia permanecer na presença do santo Deus. Depois que gerações de pecadores morreram num mundo corrompido, Deus escolheu os descendentes de Abraão para ser um povo santo. Ele os separou da má influência dos senhores egípcios e preparou uma terra onde poderiam habitar livres da corrupção dos povos idólatras. Ele até mesmo lhes deu uma lei especial, que ressaltava a distinção entre o puro e o impuro.

Deus explicou a necessidade da pureza deles quando lhes deu essa lei: "Eu sou o Senhor, vosso Deus; portanto, vós vos consagrareis e sereis santos, porque eu sou santo. . . Eu sou o Senhor, que vos faço subir da terra do Egito, para que eu seja vosso Deus; portanto, vós sereis santos, porque eu sou santo" Lv. 11:44-45.

Contudo, o povo que Deus havia selecionado excepcionalmente e resgatado não permaneceu santo.

Os israelitas repetidamente exibiram seu pecado aos olhos de Deus. Ele às vezes avisou que poderia entrar no meio da congregação pecaminosa e destruir o povo “Então disse o Senhor a Moisés: Levantai-vos do meio desta congregação, para que eu, num momento, a possa consumir. Então caíram com o rosto em terra”. Nm.16:44-45.

Por quê? Simplesmente porque não pode haver comunhão entre a santidade de Deus e a impureza do homem. O homem tem que ser purificado, ou morrerá, confira:

No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi também ao Senhor assentado sobre um alto e sublime trono; e o seu séquito enchia o templo. Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas; com duas cobriam os seus rostos, e com duas cobriam os seus pés, e com duas voavam. E clamavam uns aos outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória.E os umbrais das portas se moveram à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça. Então disse eu: Ai de mim! Pois estou perdido; porque sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios; os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos. Porém um dos serafins voou para mim, trazendo na sua mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; E com a brasa tocou a minha boca, e disse: Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua iniqüidade foi tirada, e expiado o teu pecado. (Isaías 6:1-7)

Deus ainda quer um povo santo, e providenciou, através de Cristo, o meio de purificar os pecadores para servirem-no.

Os cristãos são o povo santo de Deus “Vós também, quais pedras vivas, sois edificados como casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais, aceitáveis a Deus por Jesus Cristo. Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;”1 Pe.2:5,9.

Aqueles que se dizem ser seguidores de Jesus deverão conduzir-se como um povo santificado e purificado da impureza do mundo.

Deus nos disciplina para que possamos participar de sua santidade: “É para disciplina que suportais correção; Deus vos trata como a filhos. Pois que filho há a quem o pai não corrige?... Aqueles (nossos pais), na verdade, por um pouco de tempo, nos corrigiam como bem lhes parecia, mas este, para nosso proveito, para sermos participantes da sua santidade” Hb.12.7,10.

Quando se busca a Deus e a santificação, ele opera maravilhas na nossa vida, pois a santificação é parte fundamental do caráter de Cristo na vida dos cristãos.“Pois esta é a vontade de Deus, a vossa santificação” (1Ts.4.3) Tudo o mais é secundário para Deus. Ele está mais interessando no nosso caráter antes da carreira, e nossa maturidade antes do ministério.

Deus está mais interessado na pureza da igreja do que no seu crescimento, porque a pureza da igreja é um pré requisito essencial para que ela cresça.


Por Litrazini
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terça-feira, 4 de dezembro de 2012

A ORIGEM DOS CALENDÁRIOS



"Quando teve início a Era Cristã? E qual a origem dos calendários, mormente do nosso?"

"Era" é um acontecimento marcante, que serve de partida de um sistema cronológico. No que tange à Era Cristã, ela teve início no nascimento de Jesus Cristo. É comumente escrita em forma abreviada "AD"do latim "Anno Domini" que signifi­ca Ano do Senhor. Para as datas antes do nascimento de Jesus, usa-se a abreviatura "AC" que se refere às palavras Antes de Cristo.

A contagem do tempo que vai de Adão a Cristo é feita no sentido regressivo, isto é, o cômputo de Cristo para Adão. Noutras palavras, partindo de Adão para Cristo, os anos diminuem até chegar à Era Cristã, portanto de Cristo para Adão (o normal), os anos aumentam. É que Jesus é o centro de tudo, e também do marco divi­sório e central do tempo.

Quando Jesus nasceu, o Império Roma­no dominava o mundo. Os romanos datavam seus acontecimentos tomando por base o ano da fundação de Roma: o ano 753 antes de Cristo. Para os romanos, esse ano era o "1 AUC". As iniciais "AUC" são três palavras latinas "Anno Urbis Conditae" que significam: "O ano em que a cida­de foi fundada". A alusão é à cidade de Ro­ma. A era romana começa em 1 AUC.

A palavra calendário vem do latim "calenda" primeiro dia de cada mês entre os romanos. Seu uso é tão antigo quanto a própria humanidade. Ao que se sabe, os primeiros povos a usarem calendário foram os egípcios. Há calendários diversos.

O Calendário romano. Foi organizado por Rômulo, que, segundo a história, foi o primeiro rei de Roma, então cidade-reino. Reinou em 753-715 a.C. Esse calendário tinha dez meses de trinta dias. Numa Pompílio, o sucessor de Rômulo, reformou-o, acrescentando-lhe dois meses, passando o a-no então a ter 355 dias.

O Calendário Juliano. Júlio César refor­mou o Calendário romano em 46 a.C. atra­vés de seu astrônomo, Sosignes de Alexan­dria. A partir de então, esse calendário passou a chamar-se juliano. César come­teu um pequeno erro, ao considerar o ano solar como tendo 365 dias e 6 horas, quan­do ele tem 365 dias, 5 horas e 49 minutos. Esses minutos acumulados anualmente, somaram 10 dias em 1582, o que motivou o papa Gregório XII a reformar outra vez o calendário. Falaremos desse calendário mais adiante.

O Calendário de Dionísio. Em 526 d.C, o imperador romano do Oriente, Justiano I, decidiu organizar um calendário original partindo do ano do nascimento de Jesus. A tarefa foi entregue ao abade dominicano Dionysius Exigiuus, que fixou o ano 1 d.C, isto é, o ano 1 da Era Cristã. Como mais tarde ficou comprovado, ele devia ter fixado o ano 1 d.C. cinco anos antes, isto é, em 749 AUC, e não 753. Seu erro foi um atraso de 5 anos na fixação do ano 1 da Era Cris­tã. Uma vez concluído, esse calendário passou a ser adotado em todo o mundo onde quer que o cristianismo se pregava.

Tempos depois, os doutos na matéria encontraram erros no calendário de Dionísio. Davis, citando o historiador judeu Flávio Josefo, mostra que Herodes mor­reu depois do nascimento de Jesus, logo o calendário de Dionísio está errado quan­do afirma que Jesus nasceu em 753 ÂUC. Se Herodes morreu em 750, então Jesus nasceu em 749 AUC, isto é, quatro a-nos antes do ano 1 da Era Cristã (?). No­temos que de 753 a 749 há quatro anos, e não cinco como parece à primeira vista, por causa dos meses que ultrapassaram de quatro anos. Conforme os estudos dos eru­ditos, arrendonda-se o número de anos para cinco, para facilidade de cálculo.

Eis aí a razão por que livros e publica­ções em geral afirmam que Jesus nasceu em "5 a.C", isto é, 5 anos antes da Era Cristã, o que é um contra-senso se não houver uma explicação. Como poderia Je­sus nascer 5 anos antes do seu nascimento? A explicação já demos acima. E, por qual razão perpetuou-se o erro em vez de corri­gi-lo? É que uma vez descoberto o erro (um atraso de cinco anos), sua correção no ca­lendário acarretaria problemas seríssimos nas atividades humanas. Portanto, as da­tas atuais estão atrasadas quase 5 anos.

O Calendário gregoriano. Em 1582 o papa Gregório XIII aconselhado pelo astrô­nomo Calabrês Líbio, alterou num ponto o calendário de Dionísio. Gregório tirou 10 dias do ano 1582 a fim de corrigir a diferen­ça de dias devido ao acúmulo de minutos a partir de 46 a.C. quando César reformulou o calendário. Por causa dessa pequena alteração o calendário atual é denominado gregoriano. A Grécia e a Turquia ainda observam o Calendário juliano, o qual está 13 dias adiante em relação ao nosso.

As datas exatas do nascimento e morte de Jesus não se sabe com precisão. O que se tem é apenas uma ideia aproximada. A primeira comemoração do Natal de Jesus em 25 de dezembro deu-se em 325, em Ro­ma, mediante o imperador Constantino. Até hoje a Igreja Ortodoxa observa o Natal em 6 de janeiro, e os armenianos em 19 de janeiro. A data não importa muito, e sim o propósito e o espírito da comemoração.

As divisões do tempo:

1. O dia. Entre os judeus, o dia ia de um pôr-do-sol a outro. Entre os romanos, ia de uma meia-noite a outra. As horas do dia e da noite eram computadas separadamente, isto é, doze e doze, isto entre os ro­manos: Jo 11.9; At 23.23. Entre os judeus, no entanto, a hora primeira do dia era às seis da manhã. O mesmo ocorria em rela­ção à noite.

2. A semana. Entre os hebreus, os dias da semana não tinham nomes e sim núme­ros, com exceção do 6? e 79 dias, que tam­bém tinham nomes: Lc 23.54. (Trad. Brás.)

3. Os meses. Eram lunares. A lua nova marcava o início de cada mês, sendo esse dia festivo e santificado: Nm 28.11-15; 1 Cr 23.31. Tinham 29 e 30 dias, alternadamente. Antes do exílio babilônico eram desig­nados por números. Depois disso, passa­ram a ter nomes e números.

4. Os anos. Tinham 12 meses de 29 e 30 dias. Os judeus observavam dois diferentes anos: o religioso, que começava em Abibe (mais ou menos o nosso abril), e o civil, que começava em Tisri (mais ou menos o nosso outubro).

5. Os séculos. Sua computação: Século I. Compreende os anos 1 a 100

d.C.

Século II. Compreende os anos 101 a 200 d.C.

Século III. Compreende os anos 201 a 300 d.C, e assim por diante.

Fonte: A Bíblia Responde. - Rio de Janeiro : Casa Publicadora das Assembléias de Deus.


Por Litrazini:
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