quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Estudo Bíblico Sobre Natal, Nasceu Jesus


“E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus. Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deuslhe dará o trono de Davi, seu pai;” Lucas 1:31-32.

Natal, a festa máxima da cristandade. Mesmo não tendo evidências objetivas, teologicamente falando, Jesus tinha que nascer um dia. Todos os cristãos comemoram no dia 25 de dezembro. Nosso Deus tinha um presente especial para a humanidade, não seria um presente que se acabasse, nem algo que podemos guardar em um baú.

Deus escolheu o que tinha de mais especial, seu filho Jesus, enviou como homem para terra afim de combater aquilo que Ele mais repudia, o pecado. O coração de Deus ficou partido, mas a divisão entre ambos provocado pela iniquidade precisava novamente ser reatada.

O homem o qual Ele criou, necessitava ser resgatado novamente. Jesus, não teve orgulho, mesmo sendo Deus, desceu de Sua glória, apanhou, foi morto mais venceu. O Natal é um dia especial pois todos que antigamente estávamos separados de Deus, que éramos presa fácil de nosso inimigo, hoje podemos com felicidade falar que somos filhos de Deus “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome;” João 1:12.

O Senhor não escolheu como pais de Jesus pessoas da alta sociedade, mas uma virgem e um carpinteiro, ambos não tiveram nem um local adequado para ver nascer o Salvador, mas nada foi os impediu de, com alegria criar o Salvador do mundo. Nada pode tirar o censo de responsabilidade a qual Deus tinha depositado neste humilde (socialmente falando) casal, pois foram os pais deJesus.

Neste natal que cada um de nós possamos dar um presente especial para nossas famílias. Conte para todos a história do natal, quem é o seu personagem principal, renda-lhe uma homenagem, aceite-O como seu Salvador.

Autor: Pastor Jandiro A Silva
Por Wilmar Antunes

Estudo Bíblico Uma Bênção de Natal


Não existe maior declaração de amor do que: “Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito” (Jo 3.16). Todo ano, à medida que o mês de dezembro vai passando, nosso mundo é envolvido e absorvido por aquilo que se acredita tornar a celebração de Natal tão especial. Há presentes para serem comprados, cartões a serem escritos e festas para participar com a família e com amigos. Contudo, o feriado não é a respeito dessas coisas.

O Natal está relacionado com o amor de Deus, prometido pela primeira vez séculos atrás, a um homem fiel chamado Abraão. Este, de acordo com a instrução do Senhor, partiu “de Ur dos caldeus, para ir à terra de Canaã” (Gn 11.31). O Senhor prometeu a Abraão muitas coisas maravilhosas, inclusive: “Em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gn 12.3).

Através de Abraão, Deus prometeu manifestar Seu amor à humanidade. Sua promessa revelou uma centelha do que deveria finalmente se tornar a encarnação: o próprio Deus se tornando homem na pessoa do Messias.

O Senhor estabeleceu uma aliança com Abraão, fazendo dele o progenitor do povo judeu: “Farei uma aliança entre mim e ti e te multiplicarei extraordinariamente” (Gn 17.2). Abraão e Sara não tinham filhos. Mas Deus é onipotente; e no ano seguinte, quando Abraão fez cem anos e Sara noventa, Ele os abençoou com um filho. Deus lhes disse para darem ao menino o nome de Isaque; e declarou: “Estabelecerei com ele a minha aliança, aliança perpétua para a sua descendência” (Gn 17.19).

Depois, Deus deu a promessa ao filho de Isaque, Jacó (Gn 28.13-14). Mais tarde, Ele revelou que o Messias viria de Judá, filho de Jacó (Gn 49.10) e, finalmente, do descendente de Judá, o Rei Davi (1Sm 13.14). A Davi, Deus disse: “tua casa e o teu reino serão firmados para sempre diante de ti; teu trono será estabelecido para sempre” (2Sm 7.16).

Muito tempo depois da morte de Davi, a promessa ainda permanecia. O profeta Isaías declarou: “Do tronco de Jessé [pai de Davi] sairá um rebento, e das suas raízes, um renovo” (Is 11.1). “Porque um menino nos nasceu [falando sobre a humanidade do Messias], um filho se nos deu [falando sobre Sua deidade]” (Is 9.6).

O Senhor havia criado toda uma nova nação, a nação de Israel, para trazer ao mundo a realidade do único Deus verdadeiro, Sua Palavra e Seu amor.

Esse amor apareceu na primeira noite de Natal na forma de um bebê envolto em panos e deitado em uma manjedoura (Lc 2.7). O amor divino é a mensagem que o anjo compartilhou com os pastores que “guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite. (...) Não temais; eis aqui vos trago boa nova degrande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lc 2.8,10-11).

Naturalmente, o dia 25 de dezembro não é o dia exato em que o Messias, prometido há tanto tempo, entrou no tempo e no espaço na manjedoura de Belém. No entanto, o fato de existir um dia para nos lembrarmos e para comemorarmos Sua chegada é realmente adequado porque, naquela noite, Deus deu, ao mundo de pessoas pecadoras, um Salvador, Aquele que levou nossos pecados, que era o próprio Deus.

O Todo-Poderoso criou a nação judaica como Seu tesouro especial para trazer o remédio final contra o pecado a um mundo sem esperança e cheio de necessidades. Seu dom da salvação através do Messias é gratuito para todos: “A todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus” (Jo 1.12).

Neste Natal, quando celebrarmos o amor sacrificial de Deus, deveríamos também agradecer-Lhe por Seu amado povo de Israel, através do qual Ele nos trouxe o Redentor. “Orai pela paz em Jerusalém” (Sl 122.6).
Autor: Thomas C. Simcox
Por Wilmar Antunes

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Estudo O Lenço Que Jesus Dobrou


TEXTO: João 20:01 a 08
01. E NO primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu a pedra tirada do sepulcro. 02. Correu, pois, e foi a Simão Pedro, e ao outro discípulo, a quem Jesus amava, e disse-lhes: Levaram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o puseram. 03. Então Pedro saiu com o outro discípulo, e foram ao sepulcro. 04. E os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais apressadamente do que Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro. 05. E, abaixando-se, viu no chão os lençóis; todavia não entrou. 06. Chegou, pois, Simão Pedro, que o seguia, e entrou nosepulcro, e viu no chão os lençóis, 07. E que o lenço, que tinha estado sobre a sua cabeça, não estava com os lençóis, mas dobrado num lugar à parte. 08. Então entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, e viu, e creu.

1) INTRODUÇÃO
A bíblia é um celeiro infinito de mensagens, uma fonte inesgotável da palavra de Deus, e tudo que nela esta contida tem um sentido e uma mensagem.

Esta é mais uma mensagem que com certeza vai lhe causar um grande impacto, pois a boa palavra de Deus sempre nos surpreende e eu apenas gostaria de trazer uma palavra que me foi mostrada neste contesto e com certeza ela, a palavra de Deus, fará a diferença em sua vida e por isso peço que abra seu coração e deixe a luz do céu entrar.

Quando li este texto algo me chamou atenção e logo fui buscar resposta da parte de Deus. Algo que mexeu com meu coração e que com certeza também irá lhe dar outra visão quando ler algo na bíblia que achar insignificante. Por isso quero que abra seu coração e deixe a boa mensagem do céu entrar em seu coração.

2) A MORTE DE JESUS
O Relato abaixo foi feito pelo médico francês, Dr. Barbet. “Eu sou um cirurgião, e dou aulas há algum tempo”. Por treze anos vivi em companhia de cadáveres e durante a minha carreira estudei a fundo anatomia. “Posso, portanto escrever sobre o assunto sem qualquer presunção.” Dr. Barbet.

A AGONIA NO GETSÊMANIJesus entrou em agonia no Getsemani - escreve o evangelista Lucas - orava mais intensamente. "E seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra". O único evangelista que relata o fato é um médico, Lucas. E o faz com a precisão dum clínico. O suar sangue, ou "hematidrose", é um fenômeno raríssimo. Produz-se em condições excepcionais. Para provocá-lo é necessária uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande medo. O terror, o susto, a angústia terrível de sentir-se carregando todos os pecados dos homens deve ter esmagado Jesus. Tal tensão extrema produz o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas, o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e então escorre por todo o corpo até a terra.

A COVARDIA DE PILATOSConhecemos a farsa do processo preparado pelo Sinédrio hebraico, o envio deJesus a Pilatos e o desempate entre o procurador romano e Herodes. Pilatos cede, e então ordena a flagelação de Jesus.

O FLAGELO, O ESACÁRNIO. Os soldados despojam Jesus e o prendem pelo pulso a uma coluna do pátio. A flagelação se efetua com tiras de couro múltiplas sobre as quais são fixadas bolinhas de chumbo e de pequenos ossos, chamados de azorrague. Os carrascos devem ter sido dois, um de cada lado, e de diferente estatura. Golpeiam com chibatadas a pele, já alterada por milhões de microscópicas hemorragias do suor de sangue. A pele se dilacera e se rompe; o sangue espirra. A cada golpe Jesusreage em um sobressalto de dor. As forças se esvaem; um suor frio lhe impregna a fronte, a cabeça gira em uma vertigem de náusea, calafrios lhe correm ao longo das costas. Se não estivesse preso no alto pelos pulsos, cairia em uma poça de sangue.

A COROAÇÃODepois o escárnio da coroação. Com longos espinhos, mais duros que aqueles da acácia, os algozes entrelaçam em uma espécie de capacete e o aplicam sobre a cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar (os cirurgiões sabem o quanto sangra o couro cabeludo).

Colocam sobre o corpo de Jesus um manto púrpura, e o levam a Pilatos, que depois de ter mostrado aquele homem dilacerado à multidão feroz, o entrega para ser crucificado. Colocam sobre os ombros de Jesus o grande braço horizontal da Cruz; o qual pesava uns cinqüenta quilos, pois havia sido preparada para o tamanho da estatura de Barrabás. A estaca vertical já está plantada sobre o Calvário. Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas de terreno irregulares, cheias de pedregulhos. Os soldados o puxam com as cordas. O percurso é de cerca de 600 metros. Jesus, fatigado, arrasta um pé após o outro, freqüentemente cai sobre os joelhos. E os ombros de Jesus estão cobertos de chagas. Quando ele cai por terra, a viga lhe escapa, escorrega, e lhe esfola o dorso.

A CRUCIFICAÇÃOSobre o Calvário tem início a crucificação. Os carrascos despojam o condenado,mas a sua túnica está colada nas chagas e tirá-la é atroz. Alguma vez vocês tiraram uma atadura de gaze de uma grande chaga? Não sofreram vocês mesmos esta experiência, que muitas vezes precisa de anestesia? Podem agora dar conta do que se trata? Cada fio de tecido adere à carne viva: ao levarem a túnica, se laceram as terminações nervosas postas em descoberto pelas chagas. Os carrascos dão um puxão violento. Como aquela dor atroz não provoca uma síncope? O sangue começa a escorrer.

Jesus é deitado de costas, as suas chagas se incrustam de pó e pedregulhos. Depositam-no sobre o braço horizontal da cruz. Os algozes tomam as medidas. Com uma broca, é feito um furo na madeira para facilitar a penetração dos pregos; horrível suplício! Os carrascos pegam um prego (um longo prego pontudo e quadrado), o apóiam sobre o pulso de Jesus, com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira. Jesus deve ter contraído orosto assustadoramente. No mesmo instante o seu pólice, com um movimento violento se posicionou opostamente na palma da mão; o nervo mediano foi lesado. Pode-se imaginar aquilo que Jesus deve ter provado; uma dor lancinante, agudíssima, que se difundiu pelos dedos, e espalhou-se, como uma língua de fogo, pelos ombros, lhe atingindo o cérebro. Uma dor mais insuportável que um homem possa provar, ou seja, aquela produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos. Isso provoca uma síncope e faz perder a consciência. Em Jesus não. Pelo menos se o nervo tivesse sido cortado!

Ao contrário (constata-se experimentalmente com freqüência) o nervo foi destruído só em parte: a lesão do tronco nervoso permanece em contato com o prego: quando o corpo for suspenso na cruz, o nervo se esticará fortemente como uma corda de violino esticada sobre a cravelha. A cada solavanco, a cada movimento, vibrará despertando dores dilacerantes. Um suplício que durará três horas.

O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-o primeiro sentado e depois em pé; conseqüentemente fazendo-o tombar para trás, o encostam na estaca vertical. Depois rapidamente encaixam o braço horizontal da cruz sobre a estaca vertical. Os ombros da vítima esfregaram dolorosamente sobre a madeira áspera. As pontas cortantes da grande coroa de espinhos o laceraram o crânio. A pobre cabeça de Jesus inclinou-se para frente, uma vez que a espessura do capacete o impedia de apoiar-se na madeira. Cada vez que o mártir levanta a cabeça, recomeçam pontadas agudíssimas.

Pregam-lhe os pés. Ao meio-dia Jesus tem sede. Não bebeu desde a tarde anterior. As feições são impressas, o vulto é uma máscara de sangue. A boca está semi-aberta e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca, lhe queima,mas ele não pode engolir. Tem sede. Um soldado lhe estende sobre a ponta de uma vara, uma esponja embebida em bebida ácida, em uso entre os militares. Tudo aquilo é uma tortura atroz.

Um estranho fenômeno se produz no corpo de Jesus. Os músculos dos braços se enrijecem em uma contração que vai se acentuando: os deltóides, os bíceps esticados e levantados, os dedos se curvam. Como um ferido atingido de tétano, presa de uma horrível crise que não se pode descrever. A isto que os médicos chamam tetania, quando os sintomas se generalizam: os músculos do abdômen se enrijecem em ondas imóveis, em seguida aqueles entre as costelas, os do pescoço, e os respiratórios.

A respiração se faz, pouco a pouco mais curta. O ar entra com um sibilo, masnão consegue mais sair. Jesus respira com o ápice dos pulmões. Tem sede de ar, e como um asmático em plena crise, seu rosto pálido pouco a pouco se torna vermelho, depois se transforma num violeto purpúreo e enfim em cianítico.Jesus atingido pela asfixia, se sufoca. Os pulmões cheios de ar não podem mais esvaziar-se. A fronte está impregnada de suor, os olhos saem da órbita.

Que dores atrozes devem ter martelado o seu crânio! Mas o que acontece? Lentamente com um esforço sobre-humano, Jesus tomou um ponto de apoio sobre o prego dos pés. Esforçando-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tração dos braços. Os músculos do tórax se distendem. A respiração se torna mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial. Porque este esforço? Porque Jesus quer falar: “Pai, perdoa-lhes porquenão sabem o que fazem”. Logo em seguida o corpo começa afrouxar-se de novo, e a asfixia recomeça.

Foram transmitidas sete frases pronunciadas por ele na cruz: cada vez que quer falar, deverá elevar-se tendo como apoio o prego dos pés, inimaginável! Enxames de moscas, grandes moscas verdes e azuis, zunem ao redor do seucorpo; irritam sobre o seu rosto, mas ele não pode enxotá-las. Pouco depois o céu escurece, o sol se esconde de repente a temperatura se abaixa.


A MORTE DE JESUSLogo serão três da tarde. Jesus luta sempre, de vez em quando se eleva para respirar. A asfixia periódica de alguém que está destroçado. Uma tortura que dura três horas. Todas as suas dores, a sede, as cãibras, a asfixia, o latejar dos nervos medianos, lhe arrancaram um lamento: "Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes?". Jesus grita: "Tudo está consumado!". Em seguida num grande brado disse: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito". Então ele morre.

3) A RESSURREIÇÃO
Agora que você conhece mais um pouco sobre todo sofrimento que nosso Jesuspassou para nos dar a salvação eterna, quero comentar sobre a ressurreição deJesus, após três dias estando sepultado.

Jesus ressuscitou como havia dito, e tudo aconteceu como foi registrado por Ele antes de sua morte. A primeira pessoa a ser agraciada com a visão de Jesus em um corpo ressurreto foi uma mulher chamada Miryan da cidade de Magdala, a qual a conhecemos por Maria de Madalena. Logo ao chegar ao túmulo ele o vê mais não o reconhece, pois como disse ele estava em um corpo ressurreto, assim então era um corpo sem sangue, um corpo diferente o que não permitiu que ela o conhecesse, mas sobre isso falemos em uma outra vez.

Jesus manda que ela avise seus amigos, pois era mister que Ele os encontrasse. Mas ao ouvir as palavras de Maria Madalena, Pedro e João travam uma corrida em direção ao local do sepultamento, mas lá chegando eles observam que ocorpo não estava lá, mas que os lençóis estavam ali, porém o lenço quecobria o rosto de Jesus, ou a cabeça de Jesus estava do lado devidamente dobrado.

Se Jesus somente nascesse e desaparecesse na história, Ele não seria ninguém, se Ele somente nascesse e morresse Ele seria como outro homem qualquer. Ele se diferenciou de todo e qualquer ser humano, Ele superou qualquer expectativa, venceu a vida, pois logo ao nascer já tentaram o matar, e venceu a morte ressuscitando ao terceiro dia, deixando todos pasmos diante de seu poder.

4) POR QUÊ JESUS DOBROU O LENÇO?
Mas o que realmente me chamou atenção para que nascesse esta mensagem foi o fato de que Jesus teria dobrado o lenço ao ressuscitar. Ele não se preocupou com os lençóis que o cobriam, mas deu uma atenção ao lenço que tinha coberto sua cabeça. Por quê? Qual seria a real intenção de Jesus? Qual mistério estaria relacionado ao lenço dobrado?

O que me deixa cada vez mais apaixonado pelos fatos descritos na bíblia é a grande riqueza de detalhes em cada evento. Então vou lhe dizer algo que tocou meu humilde e pequeno coração mortal.

Para entendermos mais sobre o que Jesus fez ou nos quis dizer ao dobrar olenço precisamos conhecer um pouco da tradição judaica da época que Jesusviveu.
A história do lenço tem a ver com o “Senhor e o servo”, um evento que todo menino judeu por mais jovem conhecia. Era como um ato de etiqueta no costume judaico da época, e é isso que Jesus queria dizer, pois bem sabemos que Jesuspregava por parábolas, por palavras, e por atitudes as quais eu prefiro chamar de gestos. Em tudo o que Ele fazia estava pregando uma mensagem ao povo.

5) O COLOCAR DA MESA
Quando o servo arrumava a mesa para refeição de seu senhor, buscava ter certeza de que estava fazendo tudo conforme a vontade de seu senhor, tudo conforme o senhor gostava que se fizesse. Após ter colocado a mesa perfeitamente, o servo saía para fora, longe da visão se seu senhor até que este tivesse terminado sua refeição. O servo nunca se atreveria tocar a mesa antes que seu amado senhor já tivesse terminado sua refeição.

Após terminado a refeição o senhor se levantaria, pegaria seu lenço que fora colocado dobrado ao lado do prato na mesa, limparia seus dedos, sua boca, e sua barba e embolaria o lenço o jogando sobre a mesa. Naquela tradição o lençoembolado e jogado queria dizer: “Eu termine!”.
Porém se o senhor se levantasse da mesa e deixasse o lenço dobrado ao lado de seu prato o servo não se atreveria tocar a mesa, pois o lenço dobrado queria dizer: “Eu voltarei!”

6) CONCLUSÃO
Meu amado e amigo irmão quer você acredite ou não, Jesus esta voltando para terminar aquilo que começou, e para que tudo realmente esteja consumado ainda falta levar a Igreja, sua noiva para as bodas com o noivo. Eu creio em cada vírgula contida na bíblia, por isso procuro pregar esta mensagem salvadora.

Jesus sofreu tudo isso por sua vida e você ainda acha que não vale nada? Você é a pessoa mais importante desse mundo.

Por isso eu convido a você entregar sua vida para Jesus e viver em novidade de vida na terra, pois o noivo vai chegar a qualquer momento.

JEOVÁ te abençoe!


Autor: Pastor Alexandre Augusto

Por Wilmar Antunes

domingo, 17 de agosto de 2014

OS QUATRO TIPOS DE AMOR




O amor está presente em filmes, novelas, canções, literaturas etc. Mas, será que todossabem, de fato, o que é amor? Pois bem. De acordo com o léxico, o substantivo amor, que vem do latim amore, significa:
1) Grande afeição de uma pessoa por outra.
2) Afeição, grande amizade, ligação espiritual.
3) Carinho, simpatia.
4) O ser amado. (Dicionário Escolar da Língua Portuguesa Michaelis, pág. 47). Porém, do ponto de vista bíblico, amor é mais do que isso. Por isso, convido você a acompanhar comigo outras definições do amor.

NA CULTURA GREGA, O AMOR ERA VISTO SOB QUATRO ÂNGULOS:

AMOR “EROS”: Termo grego para o amor sensual. Daí a palavra “erótico”. Esse é o amor físico, da carícia, da relação sexual. Quando um rapaz diz para a namorada: “Estou apaixonado por você!”, ele quer expressar o amor “eros”. Por isso tal amor é também conhecido como paixão. Apesar de tudo isso, esse amor é passageiro.

AMOR “FILEO”: É o amor-amizade, fraternal, social. Desse vocábulo grego (“fileo”) temos algumas palavras derivadas, como Filadélfia (“fileo”, amor-amizade, e “adelfos”, irmãos) que significa “amor entre irmãos” ou “amizade fraternal; Teófilo (“Teos”, Deus, e “fileo”, amizade ou amigo) que quer dizer “amigo de Deus”; Filantropia (“fileo”, amizade, e “antropos”, homem) significa “amor humano”. Em suma, se você possui boas amizades, logo o que está em evidência é o amor “fileo”.

AMOR “STORGE”: É o amor conjugal, familiar, doméstico. Longe de ser interesseiro, esse amor é humilde, objetivo e sacrificial. É o amor que une o marido à sua mulher bem como os pais aos filhos. Logo, em um lar onde reina a harmonia, está em ação o amor “storge”.

AMOR “ÁGAPE”: Dos quatro, este é o amor maior, pois tem origem no próprio Deus que é a revelação clara desse amor (Jo 3.16; 1Jo 4.8-18; 1Co 13.1-13; Ef 5.25). Esse amor é incondicional. Ou seja, não espera nada em troca. Não preciso esperar que alguém me ame para amá-lo. Aliás, com esse amor é possível amarmos até os nossos inimigos (Mt 5.44). Ele também é infalível e eterno, como se pode ver em 1Coríntios 13.8,13.

É bom salientar que, todos os seres humanos possuem, por natureza, os três tipos de amor já mencionados (“eros”, “fileo” e “storge”), entretanto, o amor “ágape” só se adquire quando se nasce de novo, ou seja, ele passa a operar na vida do homem, quando este se torna templo do Espírito Santo (Gl 5.16-22).

COM O AMOR “ÁGAPE” DEVEMOS AMAR A DEUS E AO PRÓXIMO:“Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.” (Mc 12.30-31 – grifo meu). Na Bíblia, o termo “ágape” ocorre com mais frequência que os outros. Isso demonstra a importância desse amor!

Já, no versículo bíblico seguinte, o apóstolo Paulo cita dois dos quatro tipos de amor: “Quanto, porém, ao amor fraternal (amor “fileo”, no original “filadélfias”), não necessitais de que vos escreva, visto que vós mesmos estais instruídos por Deus que vos ameis (“ágape”) uns aos outros” (1Ts 4.9 – grifo meu). O mesmo apóstolo também escreveu: “Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal (no original, “filadelfia”), preferindo-vos em honra uns aos outros.” (Rm12.10 – grifo meu). Temos no primeiro versículo a junção do “fileo” e do “ágape”, enquanto que, no segundo, a expressão “amor fraternal” é a tradução do grego “filadelfia”.

Amar é um sentimento que nunca deveria ser extinto do ser humano, apesar de a Palavra de Deus afirmar que, “por se multiplicar a iniquidade(o pecado), o amor(“ágape”) de muitos esfriará.”(Mt 24.12 – grifo meu).

Bem. Ame sua esposa, seus filhos, seus pais, seus irmãos, seus amigos e conhecidos, seus inimigos e, sobretudo, a Deus. Amar faz bem para o corpo, para a alma e, principalmente, para o espírito.

“O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.” (Jo 15.12 – grifo meu).


Marcos Brito do site institutogamaliel
por Wilmar Antunes

sábado, 14 de junho de 2014

Ansiedade, uma ameaça à nossa vida


Referência: Lucas 12.22-34


INTRODUÇÃO

1. Você é uma pessoa ansiosa? A ansiedade tem tomado conta da sua vida nos últimos dias? Você é daquilo tipo de gente, que vive roendo as unhas? Antecipando os problemas? Os problemas ainda estão longe e você pensa que eles estão batendo à sua porta? Sofrendo antes dos problemas e até criando problemas? Você sofre pensando no que vai comer, no que vai vestir? Onde vai morar? Onde vai trabalhar? Onde seu filho vai estudar? Como vai ser sua aposentadoria? E se você ficar doente? E se alguém da sua família morrer?

2. A ansiedade é o mal deste século. Atinge a homens e mulheres, jovens e velhos, doutores e analfabetos, religiosos e ateus. As pessoas andam com os nervos à flor da pele. São como um vulcão prestes e entrar em erupção. São como um barril de pólvora prontas para explodir.

3. Há várias causas de ansiedade:

a. Ameaça – Tem muita gente ansiosa pela ameaça de uma doença. Ficam ansiosas só em pensar em ficar doentes. Outras têm medo de morrer. Ficam perturbadas só em pensar em morrer. Um amigo meu chorava muito e eu lhe perguntei: Por que você está chorando? Eu tenho medo de perder minha mãe? Ela está doente? Não, mas eu choro só em pensar que um dia ela vai morrer. Outras sentem-se ameaçadas pelo medo da solidão. Outras sentem-se inseguras de perder o emprego.

b. Medo – O medo é mais do que um sentimento, é um espírito (2 Tm 1:7). Medo de não casar, medo casar e medo de divorciar; medo da vida e medo da morte; medo da solidão e medo da multidão; medo do hoje e medo do amanhã; medo do conhecido e medo do desconhecido.

4. Há vários efeitos da ansiedade:

a. Reações Físicas – Mais de 50% das doenças são psicossomáticas. As pessoas estão buscando uma paz química. Vivemos o hoje o império do calmantes. As pessoas dormem um sono artificial. A Bíblia diz que “o ânimo sereno é a vida do corpo” (Pv 14:30).

b. Reações Espirituais – A ansiedade nos afasta de Deus. Onde começa a ansiedade termina a fé. A ansiedade é o útero onde é gestada a incredulidade.

I. O QUE NÃO É ANSIEDADE?

1. Não é desprezar as necessidades do corpo – Jesus nos ensinou a orar: “O pão nosso de cada dia dá-nos hoje”. Mas, o mundo está adotando um conceito reducionista, degrando o homem ao nível dos animais. Parece que o bem estar físico é o único objetivo da vida.

2. Não é proibir a previdência quanto ao futuro – A Bíblia aprova o trabalho previdente da formiga. Também os passarinhos fazem provisão para o futuro, construíndo ninhos e alimetando os filhotes. Muitos migram para climas mais quentes antes do inverno. O que Jesus proíbe não é a previdência, mas a preocupação ansiosa. O apóstolo Paulo aconselha: “Não andeis ansiosos de coisa alguma…” (Fp 4:6-7). O apóstolo Pedro exorta: “Lançai sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós” (1 Pe 5:7).

3. Não é estar isento de ganhar a própria vida – Não podemos esperar o sustento de Deus assentados, de braços cruzados, dizendo preguiçosamente MEU PAI CELESTE PROVERÁ. Temos de trabalhar. Cristo usou o exemplo das aves e das plantas: ambos trabalham. Os pássaros buscam o alimento que Deus proveu na natureza. As plantas extraem do solo e do sol o seu sustento.

4. Não é estar isento de dificuldades – Estar livre de ansiedade e estar livre de dificuldades não é a mesma coisa. Embora Deus vista a erva do campo, não impede que ela seja cortada e queimada. Embora Deus nos alimente, ele não nos isenta de aflições e apertos, inclusive financeiros.

II. O QUE É ANSIEDADE?

1. A ansiedade é destrutiva

A palavra ansiedade (v. 22) significa RASGAR. A palavra inquietação (v. 29) signica CONSTANTE SUSPENSE. Essas duas palavras eram usadas para descrever um navio surrado pelos ventos fortes e pelas ondas encapeladas de uma tempestade. A palavra ansiedade vem de uma velha palavra anglo-saxônica que significa ESTRANGULAR. Ela puxa em direção oposta. Gera uma esquizofrenia existencial. Corrie Ten Boon disse que a ansiedade não esvazia o amanhã do seu sofrimento, ela esvazia o hoje do seu poder.

Ansiedade é ser crucificado entre dois ladrões: 1) O ladrão do remorço em relação ao passado e 2) O ladrão da preocupação em relação ao futuro – O apóstolo Paulo venceu esses dois ladrões da alegria: “Esquecendo-me das coisa que para trás ficaram….Não andeis ansiosos de coisa alguma…”.

2. A ansiedade é enganadora -

A ansidade tem o poder de criar um problema que não existe – Muitas vezes sofremos não por um problema real, mas um problema fictício, gerado pela nossa própria mente perturbada. Os discípulos olharam para Jesus andando sobre as águas, vindo para socorrê-los e cheios de medo pensaram que ele era um fantasma.

A ansiedade tem o poder de aumentar os problemas e diminuir nossa capacidade de resolvê-los – Uma pessoa ansiosa olha para uma casa de cupim e pensa que está diante de uma montanha intransponível. As pessoas ansiosos são como os espias de Israel, só enxergam gigantes de dificuldades à sua frente e vêem a si mesmos como gafanhotos. Davi e os soldados de Saul. Todos vêem o gigante, Davi olha a vitória. Geazi olhou os inimigos e ficou com medo, Eliseu olhou com outros olhos.

A ansiedade tem o poder de tirar os nossos olhos de Deus e colocá-los nas circunstâncias – A ansiedade é um ato de incredulidade, de falta de confiança em Deus. Onde começa a ansiedade termina a fé.

A ansiedade tem o poder de tirar os nossos olhos da eternidade e colocá-los apenas nas coisas temporais – Uma pessoa ansiosa restringe a vida apenas ao corpo e às necessidades físicas. Jesus disse que aqueles que fazem provisão apenas para o corpo e não para a alma são loucos. John Rockefeller disse que o homem mais pobre é aquele que só tem dinheiro.

3. A ansiedade é inútil – v. 25

Côvado aqui não se refere a estatura (45 cm), mas prolongar a vida, dilatar a vida. A preocupação, segundo Jesus, ao invés de alongar a vida, pode muito bem encurtá-la. A ansiedade nos mata pouco a pouco. Ela rouba nossas forças, mata nossos sonhos, mina a nossa saúde, enfraquece a nossa fé, tira a nossa confiança em Deus e nos empurra para uma vida menos do que cristã.

Os hospitais e as sepultas estão cheios de pessoas ansiosas. A ansiedade mata! O sentido da palavra ansiedade é estrangular, é puxar em direções opostas. Quando estamos ansiosos teimamos em tomar as rédeas da nossa vida e tirá-las das mãos de Deus.

A ansiedade nos leva a perder a alegria do hoje por causa do medo do amanhã. As pessoas se preocupam com exames, emprego, casas, saúde, namoro, empreendimentos, dinheiro, casamento, investimentos… mas os temores e as preocupações muitas vezes jamais acontecerão. A ansiedade é incompatível com o bom senso. É uma perda de tempo. Precisamos viver um dia de cada vez. Devemos planejar o futuro, mas vivermos ansiosos por causa dele.

Preocupar com o amanhã não nos ajuda nem amanhã nem hoje. Se alguma coisa nos rouba as forças hoje, significa que vamos estar mais fracos amanhã. Significa que vamos sofrer desnecessariamente se o problema não chegar a acontecer e vamos sofrer duplamente se ele chegar.

4. A ansiedade é cega – v. 23

A ansiedade é uma falsa visão da vida, de si mesmo e de Deus. A ansiedade nos leva a crer que a vida é feita só daquilo que comemos e vestimos. Nós ficamos tão preocupados com os meios que nos esquecemos do fim da vida, que é glorificar a Deus.

A ansiedade não nos deixa ver a obra da providência de Deus na criação. Deus alimenta as aves do céu. Os corvos não semeiam, não colhem, não têm despensa (provisão para uma semana) nem celeiro (provisão para um ano).

Vejamos alguns dos argumentos de Jesus contra a ansiedade:

Do maior para o menor. Se Deus nos deu um corpo com vida e se o nosso corpo é mais do que o alimenta e as vestes, ele nos dará alimentos e vestes – v. 22-23 – Deus é o responsável pela nossa vida e pelo nosso corpo. Se Deus cuida do maior (nosso corpo), não podemos confiar nele para cuidar do menor (nosso alimento e nossas vestes?)

Do menor para o maior. As aves e as flores como exemplo – v. 24,27 – Martinho Lutero disse que Jesus está fazendo das aves nossos professores e mestres. O mais frágil pardal se transforma em teólogo e pregador para o mais sábio dos homens, dizendo: Eu prefiro estar na cozinha do Senhor. Ele fez todas as coisas. Ele sabe das minhas necessidades e me sustenta. Os lírios se vestem com maior glória que Salomão. Valemos mais que as aves e os lírios. Se Deus alimenta as aves e veste os lírios do campo, não cuidará ele de seus filhos? O problema não é o pequeno poder de Deus; o problema é a nossa pequena fé (v. 28).

5. A ansiedade é incrédula – v. 30

A ansiedade nos torna menos do que cristãos. Ela é incompatível com a fé cristã. Ela nos assemelha aos pagãos. A ansiedade não é cristã. Ela é gerada no ventre da incredulidade, ela é pecado.

Quando ficamos ansiosos com respeito ao que comer, ao que vestir e coisas semelhantes nós estamos vivendo num nível inferior aos dos animais e das plantas. Toda a natureza depende de Deus e Deus jamais falha. Somente os homens quando julgam depender do dinheiro se preocupam e o dinheiro sempre falha.

Como nós podemos encorajar as pessoas a colocarem a sua confiança em Deus com respeito ao céu, se nós não confiamos em Deus nem em relação às coisas da terra. Um crente ansioso é uma contradição. A ansiedade é o oposto da fé. É uma incoerência pregar a fé e viver a ansiedade.

Peter Marshall diz que as úlceras não deveriam se tornar o emblema da nossa fé. Mas geralmente, elas se tornam!

A ansiedade nos leva a perder o testemunho cristão. Jesus está dizendo que a ansiedade é característica dos gentios e dos pagãos, daqueles que não conhecem a Deus. Mas um filho de Deus, tem convicção do amor de Deus e do cuidado de Deus (Rm 8:31-32).

IV. COMO VENCER A ANSIEDADE

1. Saber que Deus é nosso Pai e ele conhece todas as nossas necessidades – v. 30

Vencemos a ansiedade quando confiamos em Deus (v. 28). A fé é o antídoto para a ansiedade. Deus nos conhece. Ele nos ama. Ele é o nosso Pai. Ele sabe do que temos necessidade. Se pedirmos um pão, ele não nos dará uma pedra; se pedirmos um peixe, ele não nos dará uma cobra. Nele vivemos e nele existimos. Ele é o Deus que nos criou. Ele é o Deus que nos mantém a vida. Ele nos protege, nos livra, nos guarda, nos sustenta.

O apóstolo nos ensinou a vencer a ansiedade orando a Deus (Fp 4:6-7). A ansiedade é um pensamento errado e um sentimento errado. Quando olhamos para a vida na perspectiva de Deus, a nossa mente é guardada pela paz de Deus. Quando alimentamos nossos sentimentos com a verdade de que Deus conhece as nossas necessidades e as supre, então a paz de Deus guarda o nosso coração.

A paz é uma sentinela que guarda a cidadela da nossa alma.

Saiba que o nosso Deus é o Jeová Roí, Jeová Jirá, Jeová Shalom, Jeová Shamá, Jeová Rafá, Jeová Nissi. Ele cuida de nós. Exemplo: George Muller e o orfanato sustentado pela fé.

2. Saber que Deus já se agradou em nos dar o seu Reino – v. 32

Devemos saber que Deus já nos deu coisas mais importantes do que bens materiais. Deus já nos deu tudo. Ele nos deu o seu Filho. Deu-nos a salvação. Deu-nos o seu Reino. Nós somos ovelhas do seu rebanho, filhos da sua família, servos do seu Reino. Se ele já nos deu o maior, não nos daria o menor. “Aquele que não poupou ao seu próprio Filho, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?” (Rm 8:32).

Deus nos amou com amor eterno. Ele nos enviou seu Filho unigênito. Ele provou o seu amor por nós quando enviou o seu Filho para morrer em nosso lugar, para nos dar o Reino.

3. Saber que quando cuidamos das coisas de Deus, ele cuida das nossas necessidades – v. 31

Aqui temos uma ordem e uma promessa. A ordem é buscar o governo de Deus, a vontade de Deus, o reinado de Deus em nossos corações em primeiro lugar. Deus e não nós, deve ocupar o topo da nossa agenda. Os interesses de Deus e não os nossos devem ocupar a mente e o nosso coração. Somos desafios a buscar o governo e o domínio de Cristo em todas as áreas da nossa vida: casamento, lar, família, vida profissional, lazer.

A promessa é que quando cuidamos das coisas de Deus, ele cuida das nossas necessidades. “Todas as essas coisas vos serão acrescentadas”. Ele faz hora extra em favor dos seus filhos. Ele trabalha em favor daqueles que nele confiam.

4. Saber que devemos mudar o rumo dos nossos investimentos – v. 33-34

O nosso problema não é a busca do prazer, mas o contentamento com um prazer muito pequeno. Deus deve ser o nosso maior prazer. Nada menos do que Deus e seu Reino devem ocupar a nossa mente e o nosso coração. O nosso problema não é fazer investimentos, mas fazer investimentos errados. Somos desafiados a buscar uma riqueza que não perece. A ajuntar tesouros não na terra. A colocarmos nosso dinheiro, nossos bens, nossa vida a serviço de Deus e do seu Reino, em vez de vivermos ansiosos ajuntando tesouros para nós mesmos.

No Reino de Deus você tem o que você dá e perde o que você retém. No Reino de Deus há ricos pobres e pobres ricos. A grande questão é onde está o nosso tesouro. Se ele estiver nas coisas, então iremos fazer um investimento errado e vivermos ansiosos. Mas o nosso tesouro estiver no céu, no Reino de Deus, então, buscaremos esse Reino em primeiro lugar e viveremos livres de ansiedade para nos alegrarmos em Deus e deleitarmo-nos nele para sempre.

http://hernandesdiaslopes.com.br

A DISTORÇÃO DO EVANGELHO

A DISTORÇÃO DO EVANGELHO

John Stott, no seu livro "Cristianismo Equilibrado" fala sobre o perigo dos extremos. Quando superenfatizamos uma verdade em detrimento de outras, distorcemos essa mesma verdade e ela perde sua proporcionalidade. Por exemplo, a batalha espiritual é uma verdade bíblica (Efésios 6.10-20), mas a superênfase que muitos estudiosos deram ao assunto na década passada distorceu o assunto e muitas igrejas passaram a falar mais sobre o diabo do que sobre Jesus. A contribuição cristã é uma verdade bíblica (2 Coríntios 8-9), porém, o uso extremado dessa verdade para os fins duvidosos da chamada teologia da prosperidade é um desvio da fé cristã. Sigamos o conselho do apóstolo Paulo: "Tenha cuidado de ti mesmo e da doutrina".

Hernandes Dias Lopes

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Estudo Bíblico É Possível Não Ser Cristão e Ser Salvo?


Estudo Bíblico É Possível Não Ser Cristão e Ser Salvo?

Como interpretar João 10.16: “Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco”?

Todos os salvos têm a certeza da salvação porque creram no Senhor Jesus e se arrependeram de seus pecados (Jo 3.16 e Rm 10.9,10). Mas, o que o Mestre quis dizer em João 10.16, ao mencionar “outras ovelhas”, de outro aprisco? Estaria Ele aludindo à salvação fora do cristianismo? Haveria, a partir dessa passagem, uma abertura para acreditarmos que muçulmanos, budistas, espíritas, etc. poderão ser salvos, mesmo permanecendo nessas religiões?

Jesus é o único Mediador entre Deus e os homens (1Tm 2.5 e At 4.12). Qualquer religioso, ao se converter de verdade, passa a trilhar o único caminho para a salvação (Jo 14.6), visto que é impossível receber a Cristo como Salvador e continuar abraçando a reencarnação ou outras doutrinas anticristãs. A quem, pois, o Mestre se referiu em João 10.16? Alguns estudiosos argumentam que as “outras ovelhas” seriam os judeus helenistas, dispersos pelo mundo. Mas o próprio Evangelho de João mostra que o Mestre se referiu aos salvos do mundo todo. Considerando que, em João, o Senhor afirma que a mensagem de salvação é para o mundo inteiro (1.10 e 12.32), as “outras ovelhas” seriam judeus e gentios, indistintamente (7.35-39). Aliás, nesse mesmo Evangelho, o Senhor Jesus é chamado textualmente de “o Salvador mundo” (4.42).

Não existe salvação fora de Cristo e, consequentemente, do verdadeiro cristianismo, posto que este é formado por indivíduos que obedecem àquEle. Ao dizer “Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco”, o Senhor se referiu, à luz do Novo Testamento, ao resultado da Grande Comissão (Mt 28.19 e Mc 16.15), que teria início após sua morte e sua ressurreição (Jo 11.46-52; 17.20-23). Aliás, no próprio capítulo 10 de João, o Senhor Jesus asseveou: “Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo” (v9 – ARA).

Diante do exposto, a resposta bíblica à pergunta em apreço é a seguinte: as condições para se obter a salvação em Cristo Jesus — que se dá exclusivamente pela sua graça (Tt 2.11) — são duas: arrependimento e fé, as quais estão casadas (Mc 1.15 e At 2.38ss). O infrator crucificado ao lado de Jesus, por exemplo, não era evangélico, mas, ao arrepender-se de seus pecados e crer no Salvador, ouviu deste a seguinte promessa: “hoje estarás comigo no Paraíso” (Lc 23.43).

Ser evangélico não é uma condição para ser salvo. Mas pertencer a uma igreja evangélica — compromissada com a Palavra de Deus, que ama o próximo, prega o Evangelho e obedece à sã doutrina — em geral indica que houve conversão (At 3.19). Por outro lado, diferentemente do que assevera o papa Bento XVI, a salvação não é exclusividade de uma religião pretensamente cristã, como o catolicismo. Religião alguma pode salvar alguém (Ef 2.8-10). Pertencemos a uma igreja porque temos a necessidade de cultuar a Deus de modo coletivo, desfrutar de comunhão e aprender uns com os outros etc.


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Autor: Ciro Sanches Zibordi | Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |

sábado, 25 de janeiro de 2014

As Duas Igrejas - A de Abinadabe e a de Obede-Edom



As Duas Igrejas - A de Abinadabe e a de Obede-Edom

TEXTO
"E sucedeu que, desde aquele dia, a Arca do Senhor ficou em Quiriate-Jearim, e tantos dias s

e passaram que até chegaram vinte anos, e lamentava toda a casa de Israel pelo SENHOR." I Samuel 7:2

Original hebraico
Shemuel Alef 7:2
2. E passaram-se muitos dias desde que a Arca ficou em Kiriate-Iearim, que chegaram a 20 anos, e toda a casa de Israel ansiava pelo Eterno.

INTRODUÇÃO
Com certeza a boa e agradável palavra do Senhor virá a nós todas as vezes que nos dispusermos a abrir nossos miseráveis corações e nos alimentar da verdadeira palavra que é o verdadeiro alimento para o sustendo da vida de um homem.

A mensagem que irei compartilhar veio diretamente do coração de Deus para todo o homem que desejar e almejar uma verdade grandiosa. Essa mensagem é o néctar que desce do céu para nossas bocas.

Eu sempre fui amante da verdade, ainda que está fosse doída, pois eu sempre digo que é melhor uma verdade doída, do que uma mentira finjida. A verdade nos dói mas nos leva a ver o que é certo e a palavra de Deus é a verdade, pois Jesus disse que Ele mesmo era e é a verdade que o homem precisa em sua vida. Essa verdade está explicita em toda a palavra de Deus, a bíblia sagrada, e é isso que muitos não mais conseguem ver. Hoje um sentimento de revolta está instalado no coração de Deus, pois Ele está vendo os pastores transformarem a palavra verdadeira em “teoria da prosperidade”. Estão transformando a bíblia em um “Baú da felicidade” onde se você não for sorteado, no final das prestações você retida o que pagou em prêmios. E o pior é que com essa teoria estão levando muitos ao engano e eu me pergunto: “As pessoas não mais pesam a palavra que ouvem? É isso que está acontecendo, pois as pessoas estão desesperadas em busca de dinheiro que acabam correndo para as igrejas que pregam a riqueza financeira. Eu abomino todos que pensam que o Senhor faz barganha de bênçãos.

Nisso meditei ao Senhor e esta mensagem veio fortemente ao meu coração e com muita alegria eu a preguei e a digitei para que algumas pessoas pudessem dela se alimentar e que possa ser difundida para outros tantos em nome de Jesus.

Minha labuta na igreja que pastoreio é mostrar aos fieis que a igreja é a noiva do cordeiro, que no lugar onde nos reunimos, que também se chama igreja é o lugar onde a Presença do Senhor se manifesta e que uma igreja não pode se apresentar ao seu noivo de vestes sujas, sem beleza. Uma igreja deve estar sempre apresentável ao noivo. Por isso dei esse título a essa mensagem. Vejo que nos dias de hoje muitas “pseudas igrejas” estão se instalando e levando muitos ao erro fatal.

Amados irmãos, me ajudem a ajudar as pessoas difundindo esta palavra.


A CONFECÇÃO DA ARCA DO SENHORPara que possamos conhecer as duas igrejas dos dias de hoje, se faz necessário que antes conheçamos um pouco do maior artefato religioso de todos os tempos, a Arca da Aliança, que naqueles dias era a representatividade da presença de Deus.

No livro de Êxodo (Ex 37:1) a bíblia relata que um artista de nome Bezalel foi chamado por Moisés para construir a arca do Senhor, e segundo a Sagrada Escritura, Bezalel a fez de madeira de Acácia, que era uma madeira nobre e de muita durabilidade, uma madeira que nenhum cupim se aproximava. E depois de feita a Arca nas medidas dadas por Deus, Bezalel a cobre de ouro puro. Depois ele faz também dois varais de madeira de Acácia, que também foram cobertos de ouro puro para condução da Arca do Senhor. Fez também Bezalel a tampa da arca chamada de a Tampa do Propiciatório, de ouro puro que pesava aproximadamente 32 kg, com dois querubins ajoelhados onde a ponta de suas azas tocavam uma nas outras, simbolizando os guardiões da presença de Jeová.

Deus diz a Moisés que esta arca representaria a sua Presença, que no hebraico de pronuncia SHEKINAH, e onde a arca estivesse ali também estaria a presença do Senhor Jeová. Ele também disse que somente os levitas deveriam conduzir a Arca do concerto, arca da aliança, arca do Senhor, como queira.

Eu aprendo aqui que a presença de Deus é incorruptível, imutável, indestrutível e que sua presença esta coberta de glória e majestade, pois se a Acácia é a madeira mais nobre e o ouro é o metal mais precioso, então assim é a presença do Senhor Jeová para cada um de nós. Essa era a Arca do Senhor vista por fora, pois por dentro é uma outra história, e só para que saibam, o que foi gasto para construir a Arca do Senhor por dentro, daria para fazer sete do que foi feito por fora.


A PERDA DA PRESENÇA DE DEUSEli, era o juiz que antecedeu a Samuel, era já velho. Segundo alguns estudiosos nestes dias o futuro juiz de Israel, um moço chamado Samuel era jovem, mas Hofini e Finéias, sacerdotes e filhos de Eli andavam por caminhos tortuosos, em pecado diante da face do Senhor Eterno.

Certo dia em uma batalha contra os inimigos Filisteus e vendo que a situação de Israel não era boa, Hofini e Finéias decidem e mandam buscar a Arca do Senhor para a trazerem até o campo de batalha para que ganhassem a guerra. Aqui eu vejo a cegueira de ambos que acreditava que a Arca era um amuleto e os livrariam, pois estavam cegos pelos pecados que vinham cometendo e a Arca da Aliança não era um amuleto da sorte, mas um objeto que representava a presença de Deus.

Ao levarem a Arca para o campo de batalha, acreditando que venceriam, estavam totalmente enganados, e os Filisteus então venceram os Israelitas, mataram Hofini e Finéias e muitos homens israelitas e o pior de tudo, levaram a Arca da Aliança nos mostrando que por não valorizarem a palavra e a real presença de Deus e antes andando em pecado se pode ter aliança com o Eterno e assim Ele não tem parte com aqueles que vivem em pecado, mas antes, o Eterno ama os pecadores e odeia o pecado.

Quem anda em pecado está ultrajando o nome de Deus, pois as atitudes dos filhos de Eli nos mostram que mesmo eles sendo da tribo de Levi, sacerdotes do templo, descendentes de Arão, envergonharam o nome do Senhor, pois a história nos mostra que a Arca do Senhor foi colocada aos pés de Dagon, o deus filisteu, isso numa ação de tentarem humilhar o grande Senhor dos senhores e Rei dos reis, o Eterno, Hashem, o Adonai. Mas ainda havia corações dispostos a buscarem a verdadeira presença de Deus. E ainda hoje eu creio que há homens e mulheres que desejam a presença de Deus não através de amuletos, como tijolinhos, garrafinhas de água, ou rosas, mas através da adoração verdadeira.

Assim por não valorizarem a presença de Deus, os filhos de Eli perderam a Arca da Aliança, que era a palavra do Senhor, pois todas as vezes que agirmos de forma pecaminosa para com Deus, sua presença não se fará presente em nosso meio.

A Arca do Senhor ficou por cerca de sete meses com os Filisteus, que ficaram atemorizados com o que ela provocou em suas vidas, pois aquilo que era benção para os Israelitas, tornou-se maldição para os Filisteus, e eles depois de sete meses decidiram mandar a Arca embora e a colocaram em cima de um carro de boi e tocaram os animais e os bois iam gemendo e berrando pelo caminho, diz a bíblia. Então disseram a Samuel que já se passaram-se vinte anos, desde que os Filisteus mandaram a Arca embora e ela foi parar na casa de Abinadabe, e lá ficou esquecida e desprezada, pelo povo e pela família de Abinadabe.

Mas um dia ao assumir o trono de Israel, Davi decide mudar tudo. Ele decide buscar a Arca do Senhor, ou seja, decidiu buscar a Presença de Deus, a Shekinah e a colocar em seu devido lugar, coisa que hoje não se vê mais.

Eu acredito, como alguns estudiosos que a Arca ficou fora de seu lugar por cerca de 70 anos, uma vez que ela foi levada nos dias de Eli, depois vem o período de Samuel, seguido pelo reinado de Saul que durou 40 anos (Atos 13:21) e somente com Davi se buscaram a presença de Deus.


DAVI, UM NOVO REI EM ISRAEL.Davi é ungido rei em Hebrom, e ali governa fielmente sete anos sobre aquele pequeno povo, e como a palavra de Deus nos relata que aquele que é fiel no pouco, Deus o colocará no muito, então logo após a morte de Saul, chega à vez de Davi ser colocado no muito, então ele é ungido rei sobre todo o Israel, e logo quando chega ele chama o profeta Abiatar (Deus é pai) e pergunta: Abiatar, onde estará a Arca do Senhor? E Abiatar lhe respondeu que a muitos anos ela foi tomada do meio do povo de Israel e lhe conta toda a história dos filhos de Eli.

Então Davi resolve buscar a Arca do Senhor e trazer de volta a presença de Deus. E Davi reúne a elite da igreja, os melhores, os músicos, os cantores, os empresários e outros para trazer de volta a Arca que estava na casa da família de um homem chamado Abinadabe.

Olhando claramente a intenção de Davi, ela parece ser louvável, e até acreditamos que Deus possa ter ficado muitíssimo feliz, mas quero lhe dizer uma coisa, Deus não se alegra com nossas intenções, ele quer que tomemos a atitude certa, correta, tudo conforme a palavra Dele nos ensinou, pois a boa intenção de Davi o conduziu ao erro. Eu costumo dizer para a igreja a seguinte frase: “Palavras movem o coração de Deus, mas as atitudes movem as mãos de Deus”.

Mas não é das intenções de Davi que quero me dirigir nesta mensagem e sim falar de duas igrejas dos dias de hoje usando em analogia o contexto acima.

A Arca ficou na casa da família de Abinadabe, que era o patriarca da família, mas consagraram seu filho de nome Eleazar (Aquele que Deus socorre) para que cuidasse da Arca do Senhor e lá ficou por muitos e muitos dias. Certo dia Davi em que já era rei de Israel, ele decide buscar a Arca do Senhor e vai até a casa de Eleazar e assim como fizeram os filisteus, Eleazar faz o mesmo, colocam a Arca em cima de um carro de boi e no meio do caminho, precisamente na Eira de Nacom, os bois tropeçam e um dos filhos de Eleazar chamado Uzá (Força) toca na Arca e é fulminado por um raio do céu causando em sue corpo uma rotura, ou seja, um buraco. Davi decide deixar a Arca no meio do caminho e a deixa na casa de um homem pobre que morava no meio da estrada que dava a Jerusalém, chamado Obede-Edom, que lá ficou por um tempo e depois de três meses da Arca ter ficado na casa Obede-Edom, Davi retorna e a leva da forma que se deveria ser feito desde o começo.

Com esse intento quero ministrar uma palavra que nos foi revelada pela ação de Davi, que é as duas igrejas que possuem a presença de Deus.


A IGREJA DE ABINADABE.Após ser consagrado, Eleazar conduz para sua casa a Arca do Senhor, o maior artefato religioso de toda a história que quando foi levado a sério realizou infinitas maravilhas no meio do povo de Israel. E lá ficou, na casa de um homem que tinha dois filhos, ou seja, era uma família, porém conhecedores da palavra de Deus, conhecedores das leis do Senhor e de tudo quanto a presença de Deus já havia feito na história vitoriosa de Israel.

Vamos levar em consideração o que está escrito em I Samuel 7:2, pois não importa o tempo, se foi 20, 30, 70 ou 100 anos que a Arca ficasse na responsabilidade de Eleazar, pois ele errou e muito, pois ela foi para ele assim como foi para com os Filisteus, uma grande maldição.

Quero conjecturar com os amados leitores e peço, por favor, que não me julguem, pois me sinto um menino na presença da bíblia. Mas ficando a Shekinah, Presença do Senhor por tanto tempo na casa de Eleazar não seria de se estranhar que as atitudes da família mudassem, mas foi o contrário, nada mudou.

Esse é o meu entendimento, minha conjectura: “Eleazar recebeu a Arca em sua casa e a colocou no cômodo mais nobre, talvez a sala de estar, e lá ela ficou, e pela manhã ele abria a janela e deixava o brilho do sol entrar na sala e aumentar o brilho do ouro que cobria a Arca, mas com a janela aberta também entrava o pó, e vez em quando Eleazar pegava um espanador e espanava o pó, mas os dias foram passando e com a chegada de uma nova mobília a Arca teve que ser empurrada para um canto. Mas os dias não eram somente de sol, pois em dias de chuva os dois filhos de Eleazar, Uzá e Aio tinham que brincar dentro de casa e ambos corriam pela casa, e pulavam por cima da Arca empoeirada, e talvez Eleazar os chamasse a atenção para que tomassem cuidado com a Arca, mas criança parece que ouve pouco e eles não davam muita atenção. Os filhos de Eleazar se acostumaram com a Arca e não o que ela representava e cresceram sem aprenderem a dar a Arca do Senhor o devido valor, a devida reverência, pois aquele que tinha a obrigação de ensiná-los não o fez, pois na verdade Eleazar também já havia perdido tais valores.”

Essa é a igreja de Abinadabe, uma igreja em que seus pastores até começam bem, suas intenções e seus conhecimentos eram no começo os melhores, e acredito que Deus até acreditava que eles não desviariam do caminho certo. Mas os dias passaram e sabemos que nossos dias não somente de sol, mas também de escuridão e frio. E estes pastores deixaram de acreditar no amor infinito e sobrenatural de Deus e começaram encostar a presença de Deus e passaram a acreditar em suas próprias habilidades de pregar, e manusear a palavra viva, e viram que era mais fácil tirar dinheiro dos fieis e se enriquecerem muito e assim comprariam impérios televisivos; Iates e aviões; fazendas e apartamentos, em locais paradisíacos. Deixaram de ensinarem que a presença de Deus é a maior riqueza que uma pessoa pode ter, e um exército de pseudos cristãos começou a crescer por todo o mundo. Homens e mulheres que estão preocupados com suas próprias vidas, e passam a semana arrumando um tempinho para Deus, mas não encontram.


Hoje as pessoas não têm mais expectativa de saírem de suas casas e se dirigirem até a casa de Deus, somente arrumaram um tempinho, para o culto, e quando chegam lá ficam olhando para os relógios ansiosos por voltarem para suas pobres casas, que não tem a presença do Eterno, pois são os membros da Igreja de Abinadabe. Hoje já não há mais prazer pela casa de Deus.

Outro dia voltando para a casa, eu passei em frente a uma “igreja”. Ela estava com as porta bem abertas e vi um jogo de luz com várias cores, com efeito de fumaça, e um som estridente que mau se entendia a letra do que chamavam de louvor, e achei no mínimo estranho, parecia uma “discoteca” e perguntei a Deus o que seria aquilo. E Ele me disse que era uma das Igrejas de “Abinadade” que estão cheias de pastores “Eleazares”, que criam estratégias para atraírem pessoas para enriquecerem seus bolsos. Me parece que tem mais pecado dentro da igreja do que fora, pois estamos atraindo maldição para nossas vidas, o mundo tá entrando na igreja, até as festas das igrejas tem nomes mundanos, como “Arraiá Quadrangulá”, com bebidas chamada “crentão”, é o cúmulo do absurdo.

As igrejas Abinadabe desviaram do caminho levítico, e se enveredou por caminhos perigosos e escuros que levaram as pessoas a serem fulminadas pela lei de Deus assim como aconteceu com o jovem Uzá.

As igrejas Abinadabe estão agindo como os filisteus, que por nunca terem a presença de Deus no meio deles, colocaram a Arca da Aliança em cima de um carro de Boi e expulsaram de meio deles. E hoje me parece que vivemos no passado, pois queremos levar a presença de Deus de qualquer forma e sem reverência, e assim agimos como os filisteus, enviando a Shekinah em cima de animais.

As igrejas Abinadabe morrem na Eira de Nacom, e o interessante é que o nome Nacom, quer dizer “lugar onde não se pode tropeçar”. E tem sido aí que a igreja de Abinadabe tem tropeçado “na palavra de Deus”.

As igrejas de Abinadabe estão cheias de morte espiritual, só barulho, gritaria, e nada de arrependimento, pois entram gritam e pulam, e saem para fazer as mesmas coisas que faziam.

Precisamos conhecer a igreja de Obede-Edom que não tem nada a ver com a igreja de Abinadabe, e isso vermos agora.


A IGREJA DE OBEDE-EDOM.Com a terrível morte de Uzá, filho de Eleazar, Davi percebeu que fazia tudo errado e teve tremendo temor no coração e viu que estava fazendo tudo igual aos filisteus e a Abinadabe, tratando a Arca do Senhor, a que é a Presença do Eterno com irreverência. Então Davi com pranto e amargura, faz uma pergunta: Como trarei a mim a Arca do Senhor? Resumindo ele estava perguntado: Como devo agir para ter de volta a maravilhosa e grandiosa presença do Eterno? Pois até aqui fiz tudo errado!

Davi precisava aprender a tratar a Arca do Senhor como deveria. Então Davi olha e vê uma casinha pequena, bem a beira da estrada, e decide deixar a Arca na casa que era de Obede-Edom para então aprender e depois a levá-la. Davi vai até a casa, e assim eu acredito que foi: “Davi bate a porta e um homem simples que abraçado a sua amada esposa abre a porta e quando vê o rei de Israel se ajoelha, sem saber do que se trata, e que algo maior do que o rei Davi estava preste a entrar em sua casa. Mas Davi o manda levantar e lhe conta o acontecido e pede para que deixasse a Arca do Senhor em sua casa até que prendesse e voltasse para levá-la. Então Obede-Edom que já tinha ouvido falar da tão maravilhosa Arca da Aliança aceita a honra de guardar em sua humilde casa a Shekinah do eterno. Obede-Edom colocou a Arca no meio de sua sala, assim como fez Eleazar, com uma pequena diferença, que mesmo sem nada acontecer ele nunca deixou de reverenciar a Arca do Senhor, e nas madrugadas que se seguiram ele se levantava e se ajoelhava perante a Arca para agradecer a sua nobre presença. Obede-Edom se apaixonou pela Arca, e lá ela ficou por três meses, e o rei Davi ficou sabendo que a Presença de Deus havia abençoado a vida de Obede-Edom, e percebe que a ira de Deus já se havia aplacado, e agora sabendo o jeito certo vai e leva da casa de Obede-Edom a Arca do Senhor, mas para a surpresa de Davi Obede-Edom também foi junto e jamais saiu de perto da Shekinah do Eterno, pois aprendeu que somente a presença de Deus pode mudar a vida de um homem”.

Essa é a Igreja de Obede-Edom, uma igreja que aceita receber a presença de Deus e que mesmo sem muito conhecê-la, sabe como tratar a chegada da Arca em seus humildes corações. Uma igreja que reverencia de forma correta e sincera.

A igreja de Obede-Edom é a igreja que faz a diferença, é a igreja que nas madrugadas se jogam de joelhos que choram e se humilham diante da presença do grande e Eterno Senhor. Creio que ainda existam tais igrejas.

A igreja de Obede-Edom dispensa comentários, pois essa igreja tem intimidade com a Shekinah, que é a presença de Deus, que é a Arca do Senhor. E saibam meus amados irmãos leitores, que a igreja de Obede-Edom existe, ela não se afasta de perto da Arca do Senhor, assim como fez o grande “Servo-Vermelho”. Obede-Edom entendeu que ele precisava estar onde a Arca estivesse e ele se esforçou para isso se capacitando em adoração como porteiro, musico, guardião, e entrou para a história do contexto bíblico nos mostrando como uma igreja deve ser.

A igreja de Obede-Edom é diferenciada, pois não se mistura com o mundo e nem com as coisas que o mundo oferece. Esta igreja causa terror no inferno e nela acontecem muitos milagres, pois ela não precisa vender tijolinho ou garrafinha de água para que seus fieis sejam abençoados, nela as pessoas ofertam e dizimam de livre e espontânea vontade e sentem amor e prazer em fazer isso.


CONCLUSÃO.Eu creio que virá um tempo novo onde as Igrejas de Obede-Edom se levantarão e mostrarão as igrejas de Abinadabe o erro e o pecado. Um tempo em que o povo buscará realmente a SHEKINAH DE DEUS, um tempo que a presença de Deus fará a diferença. Hoje temos visto um povo relaxado, pessoas que vão para as Igrejas e ficam olhando o relógio, ou atendendo parelhos celulares, pessoas que vão a igreja só para beber água, ou usar o banheiro. Realmente, estamos perdendo a reverência para com a ARCA DO SENHOR. E pior do que isto, pastores que sobem nos púlpitos e dizem coisas absurdas. Mentirosos, só estão tentando mexer com a emoção e com o bolso do povo, e dinheiro e emoção não traz a presença de Deus.


Como trarei a mim a Shekinah de Deus?Então o rei Davi busca as escrituras e lá ele lê como se fazia. Davi volta à casa de Obede-Edom e novamente toma a arca do Senhor, só que agora da maneira certa, sem boas intenções e pressa, pois de “boas intenções o inferno está cheio” e a “pressa é inimiga da perfeição”, essa é a maneira errada. A Shekinah de Deus, não pode ser levada em uma carroça, e muito menos levada por animais, pois essa é a atitude da igreja de Abinadabe. Deus não tem prazer em ver um povo ignorante. Aprenda que uma coisa, as IGREJAS DE OBEDE-EDOM simbolizam os filhos de Deus, que são pecadores, mas tem o sangue do cordeiro para purificá-los, representa aqueles que não tem herança na terra mas tem a presença de Deus, representa os humilhados que serão exaltados, representa a elite da terra, a noiva do cordeiro,

Amados irmãos, aprendam uma coisa: O Cordeiro Santo não vem buscar a Igreja de Abinadabe, e sim a Igreja de Obede-Edom, que é a Noiva.


Como trarei a mim a Shekinah de Deus?Leia I Coríntios 3:16, talvez você não leia e eu não quero que seja ignorante, então eu lhe mostrarei o contexto.

“16-Não sabeis vós que sois o templo “DA ARCA DA ALIANÇA” e que o Espírito de Deus habita em vós? 17-Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo “DA ARCA DO SENHOR”, que sois vós, é santo.”

Deus está a procura das igrejas de Obede-Edom, e eu te pergunto e gostaria que você respondesse para você mesmo: Qual igreja é a sua?

Autor: Pr. Alexandre Augusto  
Divulgação: EstudosGospel.Com
Por Wilmar Antunes