domingo, 15 de setembro de 2013

O Acusador e o Advogado

O Acusador e o Advogado
Satanás possui muitos nomes. Satanás tem muitos esquemas. Satanás age de diferentes maneiras. Sataná surge em muitos disfarces. Contudo, uma de suas táticas favoritas e de maior sucesso é ser um acusador. O livro de Apocalipse nos assegura de que, noite e dia, ele permanece como nosso acusador.

acusador (substantivo)
1: aquele que acusa de uma falta ou ofensa.
2: aquele que acusa em uma ofensa judicial ou por um processo público.

Satanás é um Acusador e você conhece suas acusações. Você já o escutou acusá-lo de alguma falta, você já o ouviu proclamando sua culpa. Você o escuta na côrte de seu coração, mente e consciência.

Você comete um pecado. Você cai naquele mesmo velho pecado contra o qual você está lutando, aquele pecado que você jurou que não cometeria novamente. Você descobre um novo pecado e, por um tempo, diverte-se nele. Então, você ouve a acusação. “Você é culpado. Você cometeu uma ofensa e precisa ser punido. Você ofendeu Deus e ele não quer nada com você. Você pecou além da graça de Deus. Desista”.

Satanás fica entre você, o ofensor, e Deus, o ofendido, e grita que você é culpado, ele grita que você deve ser punido, ele grita que você merece ter as consequências desse crime sobre si.

Há um Acusador.
Há também um Advogado.


João, que escreveu as palavras de Apocalipse, também escreveu essas palavras (1 João 2.1-2): “Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo.”


Advogado (substantivo)
1: aquele que intercede pela causa de outro; especificamente: aquele que defende a causa de outro diante de um tribunal ou corte de justiça.
2: aquele que defende ou mantém uma causa ou proposta
3: aquele que apoia ou promove os interesses de outro

Quando nós pecamos e entramos naquele tribunal, há alguém que grita que somos culpados. E, se ele fosse o único falando sobre nós diante do juiz, nós estaríamos perdidos. Nós estaríamos sem esperança.

Mas, há outro. Quando esse Acusador, esse promotor termina seu pronunciamento, outro homem se levanta. Ele é um advogado, um advogado de defesa. Sua tarefa é defender a causa de outro, ficar entre o ofensor e o juiz.

Ele não pode afirmar que o ofensor não tem culpa. Isso seria uma mentira. Ele não falará o que é falso e não obscurecerá os fatos. Ele não negará o que é irrefutável. Pelo contrário, ele fará somente esse apelo: expiação. Ele virará para o juiz e dirá: “Sim, ele cometeu a ofensa. Sim, ele fez o que o Acusador diz que ele fez. Mas, ele não é culpado. Ele não pode ser culpado porque eu já cumpri a sentença por essa ofensa. Eu cumpri completamente aquela sentença para que sua ira contra essa ofensa fosse expiada. Não há mais culpa. Não há nada a ser punido.”

O veredito é, e deve ser, inocente. Porque a justiça já foi feita.

Entretanto, dia após dia, ano após ano, o Acusador continua naquele tribunal e fala da sua culpa. E dia após dia, ano após ano, o Advogado faz um discurso mais poderoso.

Mas, um dia, esse tribunal será desnecessário. Ele será desmantelado. Pouco depois, Satanás como Acusador já não existirá. Satanás, o Acusador, será lançado fora e destruído. “E ouvi uma grande voz no céu, que dizia: Agora é chegada a salvação, e a força, e o reino do nosso Deus, e o poder do seu Cristo; porque já o acusador de nossos irmãos é derrubado, o qual diante do nosso Deus os acusava de dia e de noite”.


Você anseia por esse dia?
Tim Challies /Traduzido por Josaías Jr 


segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Cuidado Com os Pastores Que se Apascentam a Si Mesmos


Texto: Ezequiel 34 :2

Ez 34:2 - Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; profetiza, e dize aos pastores: Assim diz o Senhor Deus: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não devem os pastores apascentar as ovelhas?

O ministério pastoral não é para qualquer um, somente os chamados por Jesus podem exercer esta função na igreja. Neste verso, o profeta Ezequiel nos chama a atenção para um tipo de "pastorado" que havia em sua época e que continua a ser observado nos nossos tempos. O ministério é: “dos pastores que apascentam a si mesmos, com a Bíblia em mãos e com a orientação do Espírito Santo de Deus esperamos que todos nós, pastores do rebanho não estejamos incluído neste grupo que causa repulsa a Deus, aos verdadeiros servos de Deus e a sociedade onde vivemos. Prepare -se caro leitor para enriquecer sua vida com a Palavra de Deus.

3- Assim diz o Senhor Deus: Ai dos profetas loucos, que seguem o seu próprio espírito e que nada viram!
4-Os teus profetas, ó Israel, são como raposas nos desertos.

Caros leitores, antes de falarmos sobre os pastores que apascentam a si mesmos, vejamos o que o profeta Ezequiel diz sobre os falsos profetas que ele chama de profetas loucos, porque estes profetas são loucos na visão de Deus? Porque somente um louco, uma pessoa fora da razão pode se atrever a dizer que Deus disse algo sem que Ele tenha dito, o interessante é que Ezequiel diz que estes profetas seguem seus espíritos, mas se um profeta que tem o Espírito de Deus agindo sobre sua vida não profetiza seguindo o Espírito de Deus? Quem fala a estes profetas? a resposta é: o orgulho humano , estes loucos seguem eles mesmos, seus desejos, suas vontades. Ezequiel diz que eles dizem que viram algo da parte de Deus, mas na realidade nada viram, estão mentindo, estão blasfemando contra Deus, são loucos, pois quem age desta forma terá consequências sobre suas vidas. É por isto que Ezequiel diz: “Ai dos profetas loucos” esta expressão na profecia bíblica significa dor, sofrimento da parte de Deus sobre estas pessoas.

Caro leitor, será que esta mensagem de Deus era somente para os profetas loucos do tempo de Ezequiel? Hoje em dia temos visto muitos se apresentando como profetas e profetizas de Deus, e profetizam tudo o que se pode imaginar, desde que corte de cabelo a pessoa pode ter, até que marido uma pessoa deve escolher, prometem o que Deus nunca prometeu. Veja o que o profeta diz sobre eles: 5 Não subistes às brechas, nem reparastes o muro para a casa de Israel, para estardes firmes na peleja no dia do Senhor.

6- Viram vaidade e adivinhação mentirosa os que dizem: O Senhor disse; quando o Senhor não os enviou; e fazem que se espere o cumprimento da palavra.
7- Porventura não tivestes visão de vaidade, e não falastes adivinhação mentirosa, quando dissestes: O Senhor diz, sendo que eu tal não falei?
8- Portanto assim diz o Senhor Deus: Como tendes falado vaidade, e visto a mentira, portanto eis que eu sou contra vós, diz o Senhor Deus.

Caro leitor este assunto é seríssimo e Deus quer falar não somente com os profetas loucos para que voltem a sanidade, Deus quer falar com você que vive atrás de profetas e profetizas, Deus quer falar com você que não estuda a bíblia, Deus quer falar com você que depende de homens e mulheres para trazer palavras de vida sobre você, caro leitor como cristão você não precisa da profecia de profetas e profetizas loucos, você precisa das profecias divinas expressas claramente nas escrituras sagradas.

Deus disse que Seria contra estas pessoas, caro leitor você imagina como vai ser a vida de uma pessoa que em vez de receber as bençãos e o favor de Deus receba os AIS de Deus? O que você quer receber para a sua vida? Caro irmão e irmã que em vez de profetizar a palavra revelada de Deus da bíblia vive a profetar o futuro que Deus nunca profetizou pra você que fica prometendo o que Deus nunca prometeu pra você que fica todo orgulhoso ou orgulhosa se achando um profeta ou profetiza de Deus, mas na realidade quem dirige sua vida não é o Espírito de Deus, mas seu ego insuflado pelo seu orgulho e ufanismo . Deus convida você a se arrepender agora mesmo, peça perdão a Deus agora mesmo, o Sangue de Jesus pode purificar você de todo o pecado.

Não devem os pastores apascentar as ovelhas?Já vimos qual é a mensagem de DEUS para aqueles que andam pelas igrejas profetando suas próprias palavras, agora vejamos o que Deus tem a dizer aos líderes do rebanho de Jesus, Ezequiel pergunta qual deve ser a função de um pastor, um pastor cristão é um servo de Deus escolhido por Jesus para apascentar as ovelhas de jesus, hoje os pastores modernos realizam tantas atividades que não tem tempo para apascentar as ovelhas, tem pastores cantores, pastores evangelistas, pastores conferencistas, pastores escritores, pastores radialistas, pastores apresentadores de programas, pastores consultores, pastores milionários que investem nas bolsas e aumentam suas riquezas, pastores de pastores, etc...

Caro pastor que lê este artigo que tipo de pastor ê você? que tipo de pastorado é o seu? em sua agenda lotada você tem tido tempo para pastorear? se você não tem tempo para pastorear transfira o pastorado de sua congregação para alguém que tem tempo para cuidar do rebanho de Jesus, caro servo de Deus, Jesus tem dois principais objetivos na terra, o primeiro é salvar vidas, o segundo é cuidar destas vidas que Ele salvou e salva, Jesus escolheu você para cuidar do seu rebanho, das pessoas que Ele pagou um preço altíssimo, o seu sangue, as ovelhas de jesus não podem andar soltas por aí nas mãos dos profetas loucos e dos mensageiros da mentira, você precisa cuidar das ovelhas de Jesus Cristo, pense nisto.

Pedro confirma Ezequiel e diz que pastor tem que pastorear, tem que cuidar do rebanho de Jesus.1- AOS presbíteros, que estão entre vós, admoesto eu, que sou também presbítero com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar:
2- Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto;
3- Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho.
4- E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa da glória.

Caro leitor veja como a bíblia se completa, o mesmo Deus que usou Ezequiel é o mesmo que usou Pedro, DeuS usou Ezequiel para falar aos pastores de sua época e usou Pedro para falar aos pastores de hoje e de todos os tempos.

Pedro usa a expressão presbítero que é sinônimo de líder, de pastor, e ele diz que ele também é um pastor, Pedro informa que o pastor tem que ter cuidado do rebanho, o Bom Pastor deve ensinar a Palavra de Deus para o povo de Deus, esta é uma forma de cuidar, mas o pastor também deve cuidar aconselhando, orando, estando por perto, procurando conhecer as necessidades do rebanho.

Pedro tem uma mensagem especial para alguns pastores de hoje, ele diz que o pastor não pode apascentar usando a força da ameaça, de maldições, mas deve apascentar voluntariamente, veja o que ele também diz para os que almejam o pastorado para ficar ricos, para extorquir dinheiro dos servos de Deus, Pedro diz que não se deve pastorear por torpe ganância, ele diz que o pastor deve pastorear com o ânimo pronto, ou seja, sempre animado, sempre motivado por servir a Jesus.
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Pedro diz que pastorear não é dominar, mas é servir de exemplo, tem pastores que quererm controlar a vida das ovelhas, querem controlar a vida financeira, a vida sentimental, querem proibir a ovelha de assistir cultos em outras igrejas, isto nunca foi pastoreio, esta conduta é típica de ditadores não de pastores.

Um pastor deve ser como Jesus, um exemplo, a vida do pastor no meio de sua família, no meio da igreja, no meio da sociedade tem que ser sempre bíblica, as pessoas estão lendo nossas vidas todos os dias, nossos exemplos tem mais força do que nossas palavras.

Pedro finaliza dizendo algo extraordinário sobre o pastoreio, ele informa que a igreja espalhada na terra tem um pastor dos pastores, O Sumo Pastor, Jesus Cristo, ele informa que Jesus subiu aos céus e deixou as ovelhas na responsabilidade dos pastores, mas um dia Jesus aparecerá e vai oferecer coroas aos seus pastores, caro leitor você sabe que tipo de coroa é esta? sabemos que jesus recebeu uma coroa de espinhos antes de receber a coroa de Rei dos Reis e Senhor dos Senhores, aos seus servos ele não promete coroa de brilhantes, de ouro, de prata, mas coroa de glória, as coroas que os atletas recebiam nos jogos olímpicos era de planta que murchava depois de algum tempo, jesus promete uma coroa imarcessível, ou seja uma coroa que nunca vai murchar, jesus, o sumo pastor vai dar aos seus pastores, uma imarcescivel coroa de glória, uma coroa de brilho, de luz, uma coroa que expressa o cuidado que cada pastor teve com as ovelhas de jesus, um coroa que não vai ser vista somente em sua cabeça, mas uma coroa que fará parte de toda a sua vida, a coroa de glória, é a coroação do serviço cristão de qualidade que o servo de deus prestou na terra. caro pastor, você pensa que merece um coroa assim?

Assim diz o Senhor Deus: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos!
Caro leitor o que é pior? não apascentar o rebanho de Jesus? Ou apascentar a si mesmo? Ambas as condutas são reprováveis diante de Deus.

3- Comeis a gordura, e vos vestis da lã; matais o cevado; mas não apascentais as ovelhas.
4- As fracas não fortalecestes, e a doente não curastes, e a quebrada não ligastes, e a desgarrada não tornastes a trazer, e a perdida não buscastes; mas dominais sobre elas com rigor e dureza. Comeis a gordura, e vos vestis da lã; matais o cevado.

Caro leitor observe as características dos pastores que apascentam a si mesmos eles em vez de cuidar do rebanho, em vez de dar ensinamento, dar conselhos, dar apoio, eles tiram, comem a gordura da ovelha, matam a ovelha cevada ou bem alimentada e se vestem da lã delas.

Caro leitor não é isto o que vemos alguns pastores fazendo com o rebanho de jesus? eles olham para a ovelha não como uma pessoa com sentimentos que precisa de cuidado e amor, mas como uma oportunidade para tirar o que puder dela para beneficiar a si próprio, se você pastores milionários por aí com jatinhos e helicópteros, que moram em mansões, que viajam de primeira classe, que só se hospedam em hotéis 5 estrelas e que nos cultos em vez de pregar a palavra de deus, só vivem a pedir, pedir, pedir, pedir, pedir tentando tirar o máximo de dinheiro de vocês, não permitam que eles façam isto com vocês, lembrem -se eles são pastores que deus condena, caro leitor, somente oferte o que o espírito santo tocou em seu coração, não aceite ameaças de ninguém em seu momento de adoração a Jesus através das ofertas.

As fracas não fortalecestes, e a doente não curastes,

Veja a falta de responsabilidades destes pastores com JESUS, caro leitor para que serve um pastor? para pastorear o rebanho de Jesus, então o que deve fazer um pastor quando no rebanho de sua responsabilidade, uma ovelha se encontra fraca e doente? o trabalho do pastor é fortalecer e curar esta ovelha, como um pastor fortalece e cura uma ovelha? o pastor é um representante de jesus, portanto ele deve conhecer jesus cristo muito bem, deve conhecer jesus mais do que a maioria das pessoas, este pastor deve estar acostumado a orar, a estudar a bíblia, este pastor provavelmente tem experiência com jesus com libertação, cura e salvação. por ter todo este conhecimento teórico e prático sobre Jesus e seu poder este pastor pode fortalecer qualquer ovelha, orando, ensinando e apoiando nos momentos difíceis desta pessoa.

O que tem acontecido com alguns pastores, ou seja, os pastores que apascentam a si mesmos, é que eles estão preocupados com eles mesmos, estes “pastores” não fazem parte do grupo do bom pastor, pois o Bom Pastor dá a vida pelas ovelhas, estes querem explorar as ovelhas.

e a quebrada não ligastes, e a desgarrada não tornastes a trazer, e a perdida não buscastes;

Caro leitor, veja como Deus, através de seu profeta avalia a conduta destes charlatães e oportunistas da fé, eles vêem uma ovelha quebrada, ferida, maltratada e nada faz para restaurá - la, esta é a explicação de vermos templos superlotados de pessoas nos cultos, mas ao avaliarmos a vida individual de cada um veremos que boa parte delas não tem sido cuidadas por seus pastores, os templos estão lotados de ovelhas, tristes, oprimidadas, deprimidas, doentes e fracas.

Ezequiel diz que este tipo de pastor sabe que uma ovelha está desgarrada e ele não procura trazê - la para o rebanho do senhor. como pode um pastor agir desta maneira? caro leitor sabe porque isto acontece? muitas pessoas hoje querem ser consagradas ao pastorado, mas boa parte destas pessoas que hoje estão na igreja e que se chamam de pastores nunca foram pastores, em geral eles não são pastores nem deles mesmos, pois eles são guiados pela ganância e cobiça, eles não costumam pastorear nem suas esposas e filhos, como podem então pastorear o rebanho de jesus?

Caro leitor, Deus è sempre sábio por isto tem estabelecido sua igreja em vários lugares da terra e sempre haverá um bom pastor do Senhor em algum lugar, as vezes julgamos porque as ovelhas mudam de rebanho, mas somente deus sabe as verdadeiras razôes que fazem uma ovelha a procurar outros pastores, é melhor ver uma ovelha que se desgarrou e se perdeu em outro rebanho de jesus do que fora nas mãos do maligno.

Mas dominais sobre elas com rigor e dureza.

Caro leitor veja outra característica dos pastores que apascentam a si mesmos, já vimos que eles comem a gordura e usam a lã das ovelhas, já vimos que eles não curam as feridas e quebradas, já vimos que eles não buscam as desgarradas e perdidas, mas vejam o que eles ainda fazem com as ovelhas de Jesus, eles dominam sobre elas com rigor e dureza.

Caro leitor a maneira que o senhorio de Jesus se manifesta na vida de seus servos é pelo amor, todos nós que servimos Jesus, o servimos por amor, por reconhecer que Ele morreu na cruz por nós, e por saber tudo o que Jesus fez, faz e fará por nós, nos submetemos ao senhorio de Jesus, se Jesus não domina sobre seu povo com rigor e dureza como podem seus pastores agirem desta forma?

Um pastor que quer dominar a ovelha não age como pastor, tem pastores que querem dominar cada área da vida de um membro, ele quer saber onde o membro trabalha, quanto ganha, quanto dá de dízimo e oferta, quando pretende casar, com quem vai casar, quanto tem na poupança, etc...

Tem pastores extremamente mal educados, gritam dos púlpitos, esbravejam quando sua vontade não é aceita, caros pastores, um bom pastor tem que ter domínio é de si mesmo, tem que ter tranquilidade, equilíbrio e domínio próprio.

“Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; profetiza, e dize aos pastores: Assim diz o Senhor Deus”.
Caro leitor, espero que estas meditações tenham transformado você, talvez você seja apenas um membro apaixonado por Jesus, mas talvez você seja um pastor, presbítero, diácono, diaconisa, missionário, evangelista, ou talvez você seja um pai ou mãe, se você tem algumas ovelhas de Jesus sob sua responsabilidade, pense bem sobre a forma de cuidar das ovelhas de Jesus, nunca extorquindo, explorando, abandonando, dominando, trate todas elas da mesma forma que você, como ovelha de deus gostaria de ser tratado.

Caro leitor, se você percebeu que seu pastor está agindo como um pastor que apascenta a si mesmo, não se levante contra ele, não participe nunca de grupos de rebeliões para tirar o pastor de seu cargo, como um servo maduro de deus, você deve orar por seu líder, a oração tem poder, deixe Jesus, o Sumo Pastor cuidar de seu próprio rebanho, o mais importante é que você seja a ovelha dos sonhos de Deus, uma ovelha fiel, obediente, que ora, que estuda a bíblia, que obedece seus líderes, que ama as ovelhas de outros grupos cristãos, que perdoa seus inimigos, que participa dos cultos, que leva visitante aos cultos, que dizima, que oferta, que adora a Jesus.

Se você não está satisfeito com a forma que seu PASTOR te trata, converse com ele ou ela, exponha seus desejos, e se por acaso pensar em congregar em outro grupo, peça seu pastor para te abençoar e vá em paz, afinal de contas a igreja de Jesus está espalhada sobre a terra, todos os templos cristãos são a casa de Deus, são a casa de seu Pai CelestiaL.

Obrigado mais uma vez caro leitor por me acompanhar nestas meditações bíblicas que sua vida com Deus possa ser cada vez mais intensa, que as bençãos do Sumo Pastor possam sempre estar sobre sua casa.


Autor: Júlio Néris
Por Wilmar Antunes

O compromisso com o testemunho do evangelho



O apóstolo Paulo menciona três disposições inabaláveis do seu coração em relação ao evangelho:

"Eu estou pronto" (Rm 1.14); "eu sou devedor" (Rm 1.15) e "eu não me envergonho" (Rm 1.16). Temos aqui três verdades: A obrigação do evangelho: "sou devedor"; a dedicação ao evangelho: "estou pronto"; e a inspiração do evangelho: "não me envergonho".

Vamos examinar esses três compromissos com o evangelho.

Em primeiro lugar, eu estou pronto a pregar o Evangelho (Rm 1.14).

A demora de Paulo em ir a Roma não era falta de desejo do apóstolo, mas impedimentos circunstanciais alheios à sua vontade. Esse atraso, na verdade, enquadra-se no sábio arbítrio de Deus, pois resultou na escrita desta epístola, que tem merecido o encômio de ser "o principal livro do Novo Testamento e o evangelho perfeito".

Paulo sempre esteve pronto a pregar. Ele pregava em prisão e em liberdade; nas sinagogas e nas cortes; nos lares e nas praças. Pregava em pobreza ou com fartura. Ele chegou a dizer: "ai de mim, se não pregar o evangelho" (1Co 9.16). Pregar o evangelho era a razão da sua vida.

Em segundo lugar, eu sou devedor do Evangelho (1.15).

Há duas maneiras de alguém se endividar. A primeira é emprestando dinheiro de alguém; a segunda é quando alguém nos dá dinheiro para uma terceira pessoa. É no segundo caso que Paulo se refere aqui. Deus havia confiado o evangelho a Paulo como um tesouro que ele tinha que entregar em Roma e no mundo inteiro. Ele não podia reter esse tesouro. Ele precisava entregá-lo com fidelidade.

Deus nos confiou sua Palavra. Ele nos entregou um tesouro. Precisamos ir e anunciar. Sonegar o evangelho é como um crime de apropriação indébita. O evangelho não é para ser retido, mas para ser proclamado. Ninguém pode reivindicar o monopólio do evangelho. A boa nova de Deus é para ser repartida. É nossa obrigação fazê-la conhecida de outros.

Proclamar este evangelho em todo o mundo e a toda criatura não é questão de sentimento ou preferência; é uma obrigação moral; é um dever sagrado.

Em terceiro lugar, eu não me envergonho do Evangelho (1.16).

Paulo se gloria no evangelho e considera alta honra proclamá-lo. Ao considerarmos, porém, todos os fatores que circundavam o apóstolo, nós poderíamos perguntar: Por que Paulo seria tentado a envergonhar-se do evangelho ao planejar sua viagem para Roma? Porque o evangelho era identificado com um carpinteiro judeu que fora crucificado. Porque naquela época como ainda hoje os sábios do mundo nutriam desprezo pelo evangelho.

Porque o evangelho, centralizado na cruz de Cristo, era visto com desdém tanto pelos judeus como pelos gentios. Porque pelo evangelho Paulo já havia enfrentado muitas dificuldades. Porém, a despeito dessas e outras razões, Paulo pode afirmar, com entusiasmo: "Porque não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê" (Rm 1.16).

Hoje há três grupos bem distintos: Primeiro, aqueles que se envergonham do evangelho. Segundo, aqueles que são a vergonha do evangelho. Terceiro, aqueles que não se envergonham do evangelho. Em quais desses grupos você se enquadra? Qual tem sido o seu compromisso com a proclamação do evangelho?

Que Deus desperte sua igreja, para que como um exército poderoso, cheio do Espírito Santo, se levante para proclamar com fidelidade o evangelho da graça. Pregar outro evangelho ou sonegar o evangelho é um grave pecado; porém, anunciar o evangelho, é o maior de todos os privilégios!

Rev. Hernandes Dias Lopes
Por Wilmar Antunes

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

"Marca da Besta" é imposto em escola.


"Marca da Besta" é imposto em escola.

Aluna evangélica não aceitou a imposição da direção da escola para colocar chip rastreador em si.

Aos 15 anos de idade, a evangélica Andrea Hernandez está no centro de um debate nos Estados Unidos sobre segurança e liberdade de expressão. Ela foi expulsa no final de 2012 da escola de ensino médio John Jay, em San Antonio, Texas, porque não aceitou receber o que chama de “marca da besta”.
Trata-se de um microchip de rastreamento que faz parte dos novos crachás de identificação dos alunos. Ele serve para indicar a localização dos alunos durante o tempo que eles permanecem na escola. Através de dispositivos de leitura ‘escondidos’ em lugares como portas, paredes, telas e pisos da escola, as informações contidas nos chips RFID são lidas. Andrea acredita que isso é uma ofensa a sua fé cristã, pois seria uma forma de monitoramento previsto no Livro de Apocalipse.
Sua postura gerou um grande debate depois que recebeu atenção da mídia. De um lado a escola assegura que é uma medida de segurança para os alunos. Por outro, muitos evangélicos da cidade apoiaram a adolescente, exigindo que lhe seja garantido o direito de expressão e o de culto.
Uma batalha judicial está sendo travada no tribunal do Texas e a primeira vitória de Andrea já ocorreu. De maneira preventiva, a escola decidiu interromper o “programa de monitoramento de estudantes” até a decisão legal definitiva. O projeto de San Antonio era um piloto que deveria ser expandido para todas as escolas do Texas num futuro próximo.
Quando Andrea pediu que seu crachá não tivesse esse chip, a escola a alertou que haveria sérias consequências se ela se negasse. Por ser cristã, ela temia que esse seria o primeiro passo para a “marca da besta” e alegou seu direito à liberdade religiosa. Não foi ouvida e posteriormente expulsa.
Os RFID estão disponíveis no mercado com opções subcutâneas. Já são usados em larga escala, por exemplo, para o rastreamento de animais de estimação. Recentemente, um programa parecido com esse tipo de chip RFID colocado sob a pele, foi testado pelo exército americano.
Porém, também sofreu críticas e foi interrompido. Há propostas nos EUA que chips desse tipo fossem usados na área da saúde. Eles contendo o histórico de saúde dos pacientes e poderiam facilitar os atendimentos em hospitais e clínicas. Na Arábia Saudita eles já são usados para controle nos aeroportos.
Aqui no Brasil, o uso desses chips está previsto no Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos, criado em 2006 e que tem como objetivo fiscalizar o tráfego em tempo real. A colocação compulsória em automóveis deve iniciar em breve.

Do Blog http://conselhodepastorescpb.ning.com
Postado por Pr.Álvaro de campos lobo

domingo, 28 de julho de 2013

Aula 04 – JESUS, O MODELO IDEAL DE HUMILDADE


3º Trimestre_2013

Texto Básico: Filipenses 2:5-11

“De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus” (Fp 2:5)

INTRODUÇÃO

A encarnação de Cristo foi a maior demonstração de humildade. O Filho de Deus deixou o céu, a glória, o Seu trono, e se fez carne, fez-se homem, se encarnou. O eterno Filho de Deus não nasceu em um palácio. O Rei dos reis não nasceu num berço de ouro nem entrou no mundo por intermédio de uma família rica e opulenta; ao contrário, nasceu num berço pobre, numa família pobre, numa cidade pobre. Jesus nasceu numa manjedoura, cresceu numa carpintaria e morreu numa cruz. Ele não veio ao mundo para ser servido, mas para servir (Mc 10:45). Ele renunciou a Sua glória celestial. Ele tinha glória com o Pai antes que houvesse mundo (João 17:5). No entanto, voluntariamente deixou a companhia dos anjos e veio para ser perseguido e cuspido pelos homens. Do infinito sideral de eterno deleite, na própria presença do Pai, voluntariamente Ele desceu a este mundo de miséria a fim de armar a Sua tenda com os pecadores. Ele, em cuja presença os serafins cobriam o rosto, o objeto da mais solene adoração, voluntariamente desceu a este mundo, onde foi "... desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer" (Is 53:3). Jesus é o modelo ideal de humildade.

I. O FILHO DIVINO: O ESTADO ETERNO DA PRÉ-ENCARNAÇÃO (Fp 2:5,6)

“Se alguém não entendeu o que Paulo quis dizer quando falou de agir por humildade (Fp 2:3) e olhar primeiro para as preocupações dos outros (Fp 2:4), então Paulo esclareceu as suas palavras, dando um exemplo a seguir. Os crentes deveriam adotar a mesma atitude ou estrutura de pensamento que foi encontrado em Jesus Cristo, nosso Senhor”.

1. Ele deu o maior exemplo de humildade - “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus” (Fp 2:5). Paulo faz passar diante dos olhos dos Filipenses o exemplo do Senhor Jesus Cristo.

Qual foi a atitude que Cristo manifestou? O que caracterizava seu comportamento em relação aos outros? O Senhor Jesus pensava sempre nos outros. Ele serviu aos pecadores, às meretrizes, aos cobradores de impostos, aos doentes, aos famintos, aos tristes e enlutados. Quando os Seus discípulos, no cenáculo, ainda alimentavam pensamentos soberbos, Ele pegou uma toalha e uma bacia e lavou os seus pés (João 13:1-13).

Certa feita, ao entrar numa cidade Ele tocou no corpo imundo de um leproso e na língua de um mundo. Ele Se preocupava com os homens loucos de quem ninguém mais conseguia aproximar-se. Ele aceitava convites para jantar nas casas de pecadores, publicanos, bem como fariseus e hipócritas. Jesus não evitava nenhuma classe de gente. Mulheres de má reputação chegaram a Ele sabendo que encontrariam compreensão, perdão, e também a ordem de arrependerem-se do mal.

Jesus tirava tempo de sua apertada agenda para falar com todos, respondendo perguntas, tirando dúvidas e mostrando o melhor caminho. Ele visitava as casas do povo, assistia casamentos, pescava com amigos, falava com crianças no Seu colo. Ele sempre parava no caminho para atender um chamado de ajuda. Em Jesus podemos ver todas as atitudes associadas com uma pessoa pobre de espírito: humildade, submissão, serviço e amor. Sem dúvida, Jesus é o modelo ideal de humildade.

2. Ele era igual a Deus. “Que, sendo em forma de Deus”(v.6). Quando lemos que Cristo Jesus subsistiu “em forma de Deus”, aprendemos que ele existiu desde a eternidade como Deus. Ele não é apenas semelhante a Deus, mas de fato é Deus, no melhor sentido da palavra.

No entanto, “não julgou como usurpação o ser igual a Deus”. É da máxima importância distinguir aqui entre igualdade pessoal com Deus e igualdade posicional. Quanto à sua Pessoa, Cristo sempre foi, é e há de ser igual a Deus. Era-lhe impossível abrir mão disso, mas igualdade posicional já é outra coisa. Desde a eternidade, Cristo era posicionalmente igual ao Pai, desfrutando as glórias do Céu. Ele não julgou, porém, que fosse necessário agarrar-se a essa posição a qualquer custo. Quando foi necessário redimir a humanidade perdida, ele abriu mão livremente de sua igualdade posicional com Deus, ou seja, os confortos e a alegria do Céu. “Não julgou” necessário agarrar-se a eles para sempre e sob qualquer circunstância.

Assim estava pronto para vir a este mundo e padecer a contradição dos pecadores contra ele mesmo. Ninguém jamais cuspiu em Deus Pai, tampouco foi ele agredido fisicamente ou crucificado. É neste sentido que o Pai é maior que o Filho; não é maior quanto à Sua Pessoa, e, sim, quanto à sua posição e à maneira em que viveu. João exprime esse pensamento: “Se me amásseis, alegrar-vos-íeis de que eu vá para o Pai, pois o Pai é maior do que eu” (João 14:28). Os discípulos deviam se alegrar com a noticia de que ele ia para o Céu. Enquanto viveu na terra, Jesus foi tratado cruelmente e por fim rejeitado. Vivera em circunstâncias muito inferiores às de seu Pai. Nesse sentido, o Pai lhe era superior. Quando voltou para o céu, porém, passou a ser igual ao Pai quanto às circunstâncias e à Pessoa deste.

3. Mas “não teve por usurpação ser igual a Deus” (v.6). Este texto descreve a posição que Cristo tinha em sua existência antes da criação do mundo, isto é, o seu estado pé-encarnado. Jesus Cristo era Deus. Tudo o que Deus é, Cristo é; a igualdade está em características essenciais e atributos divinos. Mas Jesus não teve como usurpação ser igual a Deus, antes colocou os seus direitos de lado por um tempo, a fim de se tornar humano. Quando Cristo nasceu, Deus tornou-se um homem. Jesus não era parte homem e parte Deus; ele era completamente humano e completamente divino. Cristo é a perfeita expressão de Deus na forma humana. Como um homem, Jesus estava sujeito ao lugar, ao tempo, e às outras limitações humanas. O que tornou a humanidade de Jesus excepcional foi o fato de não ter pecado. Ele não abandonou o seu poder eterno quando se tornou humano, mas deixou de lado a sua glória e os seus direitos. Em sua humanidade plena, podemos ver tudo aquilo que está relacionado ao caráter de Deus que pode ser transmitido em termos humanos.

II. O FILHO DO HOMEM: O ESTADO TEMPORAL DE CRISTO (Fp 2:7,8)

1. “Aniquilou-se a si mesmo “ (Fp 2:7). Diante dessa afirmação, surge logo a pergunta: “O Senhor Jesus se esvaziou em que sentido?”.

Devemos ter cuidado ao responder a essa pergunta. Muitas vezes, ao tentar definir esse esvaziamento, muitos acabam por roubar de Cristo os atributos da Divindade. Por exemplo, dizem alguns que o Senhor Jesus, quando andava aqui na Terra, não era onisciente nem onipotente; que ele não podia estar em todos os lugares ao mesmo tempo; que ele voluntariamente pôs à parte esses atributos da divindade quando entrou no mundo como homem. Uns dizem até que ele estava sujeito às mesmas limitações que os homens, que era passível de erro e que aceitava as opiniões e os mitos comuns de seus dias! Refutamos isso com veemência. O Senhor Jesus Cristo não pôs à parte nenhum dos seus atributos divinos quando veio a este mundo. Ele continuou a ser onisciente (sabendo tudo); continuou a ser onipotente (todo-poderoso); continuou a ser onipresente (presente em todas as partes ao mesmo tempo).

O que ele fez foi desfazer-se de sua posição de igualdade com Deus Pai e ocultou sua glória por baixo de um corpo de carne humana. A glória ainda estava lá, mas escondida, brilhando apenas em certas ocasiões, como, por exemplo, no monte da Transfiguração. Não houve um momento sequer, em toda a sua existência sobre a terra, em que ele ficasse sem os atributos da Divindade.

Portanto, é preciso ter muito cuidado ao explicar a frase: “Aniquilou-se a si mesmo”, ou, conforme a Revista e Atualizada, “a si mesmo se esvaziou”. O método mais seguro é deixar que as expressões que se seguem providenciem a explicação. Ele se esvaziou “assumindo a forma de servo, tornando-se semelhança de homens”(ARA). Ou seja, Ele se esvaziou, assumindo uma coisa que nunca teve antes: humanidade. Não pôs à parte sua divindade, e, sim, seu lugar nos céus, e isso ele fez apenas temporariamente.

“Assumindo a forma de servo”. Jesus “não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Mt 20:28). O apóstolo Paulo exorta os cristãos de Filipos a manifestar o mesmo sentimento que havia em Cristo. Os argumentos cessariam se todos se mostrassem dispostos a assumir o lugar mais humilde.

2. Ele “humilhou-se a si mesmo” (Fp 2:8). O Filho de Deus não estava apenas pronto para deixar a glória dos céus. Ele esvaziou-se! Tomou a forma de servo! Fez-se Homem! E, também, “se humilhou”! Não havia profundidade a que ele não estivesse disposto a se rebaixar para salvar as almas perdidas. Bendito seja seu glorioso nome para sempre!.

3. Ele foi “obediente até a morte e morte de cruz” (Fp 2:8). Jesus Cristo serviu sacrificialmente e foi obediente até à morte e morte de cruz. Cristo se esvaziou e se humilhou quando se fez homem. Depois desceu mais um degrau nessa escalada da humilhação, quando se fez servo; mas desceu as profundezas da humilhação quando suportou a morte e morte de cruz. Por seu sacrifício, Ele transformou esse horrendo patíbulo de morte no símbolo mais glorioso do cristianismo (Gl 6:14).

Segundo Hernandes Dias Lopes, a cruz de Cristo é a grande ênfase de toda a Bíblia, tanto do Antigo quanto do Novo Testamento (Ec 24:25-27). Dois quintos do Evangelho de Mateus são dedicados à última semana de Jesus em Jerusalém. Mais de três quintos do Evangelho de Marcos, um terço do Evangelho de Lucas e quase a metade do Evangelho de João dão a mesma ênfase.

O apóstolo João fala da crucificação de Cristo como "a hora" vital para a qual Cristo veio ao mundo e o Seu ministério foi exercido (João 2:4; 7:30; 8:20; 12:23; 12:27; 13:1; 17:1).

Cristo morreu para remover o pecado (1Pe 2:24; 2Co 5:21), satisfazer a justiça divina (Rm 3:24-26) e revelar o amor de Deus (João 3:16; 1João 4:10).

Concordo com o Rev. Hernandes Dias Lopes quando diz que a morte de Cristo foi dolorosíssima, ultrajante e maldita. Todavia, não devemos olhar a morte de Cristo na cruz apenas sob a perspectiva do sofrimento físico.

A grande questão é: por que Ele morreu na cruz? Cristo não foi para a cruz porque Judas O traiu por ganância, porque os sacerdotes O entregaram por inveja ou porque Pilatos O condenou por covardia. Ele foi para a cruz porque o Pai O entregou por amor e porque Ele a si mesmo se entregou por nós. Ele morreu pelos nossos pecados (1Co 15:3). Nós O crucificamos. Nós estávamos lá no Calvário não como plateia, mas como agentes da Sua crucificação.

A cruz de Cristo é a maior expressão do amor de Deus por nós e a mais intensa expressão da ira de Deus sobre o pecado. O pecado é horrendo aos olhos de Deus. A santa justiça de Deus exige a punição do pecado. O salário do pecado é a morte. Então, Deus num ato incompreensível de eterno amor, puniu o nosso pecado em Seu próprio Filho, para poupar-nos da morte eterna. Na cruz, Jesus bebeu sozinho o cálice amargo da ira de Deus contra o pecado.

Na cruz, Jesus foi desamparado para sermos aceitos. Ele não desceu da cruz para podermos subir ao céu. Ele se fez maldição na cruz para sermos benditos de Deus. Ele morreu a nossa morte para vivermos a Sua vida. Glórias sejam dadas ao seu glorioso Nome!!

III. A EXALTAÇÃO E CRISTO (Fp 2:9-11)

Cinco verdades devem ser declaradas sobre a exaltação de Cristo: Em primeiro lugar, a exaltação de Cristo é obra de Deus (Fp 2:9); Em segundo lugar, a exaltação de Cristo é uma exaltação incomparável (2:9); Em terceiro lugar, a exaltação de Cristo é uma exaltação que exige rendição de todos (2:10); Em quarto lugar, a exaltação de Cristo é uma exaltação proclamada universalmente (2:11); Em quinto lugar, a exaltação de Cristo é uma exaltação que tem um propósito estabelecido (2:11).

1. “Deus o exaltou soberanamente” (Fp 2:9). Jesus Cristo se humilhou, mas foi exaltado, e essa exaltação lhe foi dada pelo Pai. O caminho da exaltação passa pelo vaie da humilhação; a estrada para a coroação passa pela cruz. Deus exalta aqueles que se humilham (Mt 23:33; Lc 14:11; 18:14; Tg 4:10; 1Pe 5:6). Foi por causa do sofrimento da morte que essa recompensa lhe foi dada (Hb 1:3; 2:9; 12:2).

Deus Pai não deixou seu Filho na sepultura, mas O levantou da morte, O levou de volta ao céu e O glorificou (At 2:33; Hb 1:3). Deus Pai deu a Jesus "toda autoridade no Céu e na Terra" (Mt 28:18). Deu a Ele autoridade para julgar (João 3:27) e O fez Senhor de vivos e de mortos (Rm 14:9), fazendo-O assentar à sua destra, acima de todo principado e potestade, constituindo-O cabeça de toda a Igreja (Ef 1:20-22). Fica claro que essa elevação de Jesus não foi a restituição da natureza divina, porque Ele jamais a perdeu, mas foi a restituição da glória eterna que tinha com o Pai antes que houvesse mundo, da qual voluntariamente havia se despojado (João 17:5,24).

Porque Jesus se humilhou, Ele foi exaltado. Jesus mesmo é a suprema ilustração de Sua própria afirmação: "... todo o que se exalta será humilhado: mas o que se humilha será exaltado" (Lc 18:1,4b). Os homens cuspiram nEle, mas Deus O exaltou. Os homens Lhe deram nomes insultuosos, mas o Pai Lhe deu o nome que está acima de todo nome.

2. “Dobre-se todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra” (Fp 2:10). Deus Pai estava tão contente com a obra redentora de Cristo que determinou que todo joelho haverá de se dobrar perante Ele – dos seres “que estão nos céus, na terra e debaixo da terra”. Isso não quer dizer que todas as criaturas serão salvas. Os que não dobram o joelho perante Cristo agora por livre vontade serão obrigados a fazê-lo um Dia. Os que não querem ser reconciliados com Ele na era da graça serão subjugados no Dia do juízo.

A expressão “nos céus” refere-se aos anjos; “na terra” significa toda a humanidade; “debaixo da terra” refere-se ao mundo dos mortos – possivelmente as pessoas não salvas que morreram ou os demônios. Aqueles que amam a Jesus se dobrarão em adoração e reverência; aqueles que se recusaram a reconhecê-lo se dobrarão em submissão e medo (ler Ef 4:9,10; Ap 5:13). Isto ocorrerá na segunda vinda de Jesus, quando as forças do mal serão completamente derrotadas e Deus formará um novo Céu e uma nova Terra (Ap 19:20,21; 21:1).

3. “Toda língua confesse” (v.11). Toda língua confessará a verdade básica do cristianismo:Jesus Cristo é Senhor. Ele é o Rei dos reis, o Senhor dos senhores, o Todo-poderoso Deus, diante de quem os poderosos deste mundo vão ter de se curvar e confessar que Ele é o Senhor. Aqueles que zombaram dEle, vão ter de confessar que Ele é o Senhor. Aqueles que O negaram e nEle não quiseram crer, vão ter de admitir e confessar que Ele é Senhor. Essa confissão será pública e universal. Todo o Universo vai ter de se curvar diante daquele que se humilhou, mas foi exaltado sobremaneira!

Isso não significa, obviamente, que todas as pessoas serão salvas. Somente os que agora reconhecem que Jesus é o Senhor e O confessam como tal serão salvos (Rm 10:9). Entretanto, na segunda vinda de Cristo, nenhuma língua ficará silenciosa, nenhum joelho ficará sem se dobrar. Todas as criaturas e toda a criação reconhecerão que Jesus é o Senhor (Fp 2:11; Ap 5:13).

É válido ressaltar que esses versículos foram introduzidos em razão de um pequeno problema na igreja de Filipos. Não era ideia de Paulo no inicio escrever um tratado sobre o Senhor. Pelo contrário, ele queria apenas corrigir o egoísmo e o espírito de partidarismo entre os santos. Para curar essa condição, é preciso ser governado pela mente de Cristo. Em todas as situações da vida, Paulo apresenta o Senhor Jesus como solução. Devemos fazer o mesmo!

CONCLUSÃO

Entre o povo de Deus, a humildade é um imperativo, pois "Deus escarnece dos escarnecedores, mas dá graça aos humildes" (Pv 3:34). Tiago diz que Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes (Tg 4:6), e o apóstolo Pedro ordena: "Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte" (1Pe 5:6). A humildade deve ser a marca do cristão, pois seu Senhor e Mestre foi "... manso e humilde de coração" (Mt 11:29). Jesus dizia aos discípulos que maior é o que serve e que Ele mesmo veio não para ser servido, mas para servir (Mc 10:45). Alguém ainda tem dúvida de que Jesus é o modelo ideal de humildade?


Elaboração: Luciano de Paula Lourenço – Prof. EBD – Assembleia de Deus – Ministério Bela Vista. Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com

quinta-feira, 18 de julho de 2013

O Comportamento dos Salvos em Cristo


Texto Básico: Filipenses 1:27-30; 2:1-4
“Somente deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho”(Fp 1:27)

INTRODUÇÃO
Nesta aula trataremos acerca do comportamento dos cristãos. Uma vez que a pessoa convertida recebe a justificação por meio de Jesus Cristo, “deve andar como Ele andou” (1João 2:6). Isto será demonstrado através de sua conduta, do seu viver diário, independente das circunstâncias. A conduta do crente deve refletir a de uma pessoa transformada, que foi lapidada pelo poder do Espírito Santo. Somente por meio da Palavra de Deus é que iremos saber se o comportamento do crente é correto ou não. Somos exortados, pela Palavra de Deus, como deve ser a nossa conduta “para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo” (Fp 2:15). O crente deve manter um padrão exemplar de conduta, para que em tudo, Cristo venha a ser glorificado. A Palavra de Deus nos exorta a nos portarmos dignamente diante de Deus e dos homens - “Vivei, acima de tudo, por modo digno do Evangelho de Cristo” (Fp 1:27).

I. O COMPORTAMENTO DOS CIDADÃOS DO CÉU (Fp 1:27)
“Somente deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho” (Fp 1:27).

Paulo escrevia de Roma, o centro do Império Romano. Foi o fato de ser cidadão romano que o conduziu à capital do império. Filipos era uma colônia romana, uma espécie de miniatura de Roma. Nas colônias romanas, os cidadãos jamais esqueciam que eram romanos: falavam o latim, usavam vestimentas latinas, davam a seus magistrados os títulos latinos. Desse modo, Paulo está dizendo aos crentes de Filipos que assim como eles valorizavam a cidadania romana, deveriam também valorizar, e ainda mais, a honrada posição que ocupavam como cidadãos do céu - “Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo” (Fp 3:20).

1. O crente deve “portar-se dignamente”. Os crentes de Filipos deviam viver como pessoas convertidas tanto dentro da igreja quanto fora, no mundo. A fé que abraçamos precisa moldar o nosso caráter. O Rev. Hernandes Dias Lopes, citando Juan Carlos Ortiz, diz que a vida do cristão é o quinto evangelho, a página da Bíblia que o povo mais lê. Precisamos viver de modo digno para não sermos causa de tropeço para os fracos. Precisamos viver de modo digno para não baratearmos o evangelho que abraçamos. Precisamos viver de modo digno para ganharmos outros com o nosso testemunho.

2. Para que os outros vejam. Neste texto de Fp 1:27, Paulo deixa transparecer sua preocupação com a unidade na Obra de Deus. Havia um pequeno foco de cizânia naquela igreja. A igreja de Filipos estava sendo atacada numa área vital, a quebra da comunhão (Fp 2:1-4; 4:1-3). Seus membros estavam fazendo a obra de Deus, mas divididos. Paulo os exorta a estarem firmes em um só espírito, como uma só alma, lutando juntos pela fé evangélica. Por isso ele escreve num tom de exortação: “…para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho“.
Não podemos ter nenhuma dúvida, todos aqueles que fazem a igreja local devem lutar juntos, não por modismos, doutrinas de homens, mas pela unidade da fé em Cristo Jesus, pela unidade doutrinária. A igreja não é apenas um amontoado de gente vivendo num parque de diversão, mas um grupo de atletas trabalhando juntos pelo mesmo objetivo. Paulo diz que os crentes devem trabalhar como atletas de um time, todos com a mente focada no mesmo alvo: o avanço do evangelho. A desunião trás escândalos à Obra de Deus, inibe o progresso do evangelho. Pense nisso!

II. O COMPORTAMENTO ANTE A OPOSIÇÃO (Fp 1:28-30)
“E em nada vos espanteis dos que resistem, o que para eles, na verdade, é indício de perdição, mas, para vós, de salvação, e isto de Deus. Porque a vós vos foi concedido, em relação a Cristo, não somente crer nele, como também padecer por ele, tendo o mesmo combate que já em mim tendes visto e, agora, ouvis estar em mim”.

1. O ataque dos falsos obreiros. Paulo havia enfrentado uma oposição severa em muitas cidades, incluindo Filipos. Se ele foi perseguido por causa de sua fé, os cristãos deveriam esperar o mesmo tratamento. Os inimigos do cristianismo incluíam o império romano, a população filipense pagã(a quem Paulo havia enfrentado - At 16:16-24) e falsos obreiros que haviam se infiltrado em muitos círculos cristãos e a quem Paulo censurou em muitas de sua cartas. A igreja precisaria ser forte dentro da comunhão, a fim de suportar as investidas dos inimigos da obra de Cristo. É triste perceber que muito tempo e esforço são perdidos em algumas igrejas, pelas brigas de umas pessoas contra as outras, em vez de se unirem contra a verdadeira oposição! É necessário que uma igreja corajosa resista à luta corpo a corpo e mantenha o propósito comum de servir a Cristo.

2. Padecendo por Cristo. “E em nada vos espanteis… Porque a vós vos foi concedido, em relação a Cristo, não somente crer nele, como também padecer por ele…”. A igreja de Filipos estava enfrentando uma ameaça interna (a quebra da comunhão) e uma ameaça externa (a perseguição). Paulo os exorta a trabalharem unidos e também a enfrentarem os adversários sem temor, sabendo que o padecimento por Cristo é uma graça (Fp 1:29), pois até mesmo a perseguição à igreja vem da parte de Deus. É bem verdade que somente pela fé, que vem pela graça, pode o sofrimento ser considerado um privilégio.

O rev. Hernandes Dias Lopes, citando Ralph Martin, diz que os planos de Deus incluem o sofrimento das igrejas (Fp 1:29), visto que a natureza da vocação cristã recebeu o seu modelo do próprio Senhor encarnado que sofreu e foi humilhado até à morte e morte de cruz (Fp 2:6-11). A vida da igreja deriva daquele que exemplificou o padrão do “morrer para viver”. Dessa forma, não há absolutamente nada incoerente, nem inconsistente, no “destino dos cristãos como comunidade perseguida, inserida em um mundo hostil” (Fp 2:15). Enquanto muitos pregam que a glória é a insígnia de todo cristão, Paulo afirma que a marca distintiva do crente é a cruz. O sofrimento por causa do evangelho não é acidental, mas um alto privilégio, nada menos do que um dom da graça de Deus! A cruz dignifica e enobrece.

III. PROMOVENDO A UNIDADE DA IGREJA (Fp 2:1-4)
Concordo com o rev. Hernandes Dias Lopes quando diz que a unidade espiritual da igreja é uma obra exclusiva de Deus. Não podemos produzir unidade, mas apenas mantê-la. Todos aqueles que creem em Cristo, em qualquer lugar, em qualquer tempo, fazem parte da família de Deus e estão ligados ao corpo de Cristo pelo Espírito. Essa unidade não é externa, mas interna. Ela não é unidade denominacional, mas espiritual. Só existe um corpo de Cristo, uma Igreja, um rebanho, uma noiva. Todos aqueles que nasceram de novo e foram lavados no sangue do Cordeiro fazem parte dessa bendita família de Deus.
Essa unidade é construída sobre o fundamento da verdade. Fora da verdade, não há unidade (Ef 4:1-6). Por isso, a tendência ecumênica de unir todas as religiões, afirmando que a doutrina divide enquanto o amor une, é uma falácia.
Muitos cristãos fraquejam, ensarilham as armas e fogem do combate na hora da tribulação. Outros se distanciam não da obra, mas dos irmãos, e rompem a comunhão fraternal. Paulo os exorta a estarem juntos e firmes, lutando pela fé evangélica.

1. O desejo de Paulo pela unidade - “Portanto, se há algum conforto em Cristo, se alguma consolação de amor, se alguma comunhão no Espírito, se alguns entranháveis afetos e compaixões, completai o meu gozo, para que sintais o mesmo, tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, sentindo uma mesma coisa” (Fp 2:1,2).

Paulo queria a unidade na Igreja filipenses para que eles pudessem dar continuidade ao ministério do Evangelho; mas tal unidade só seria possível se eles estivessem unidos a Cristo, para que houvesse relacionamentos harmoniosos entre os próprios crentes.

Os filipenses haviam dado a Paulo grande alegria (Fp 1:4). Contudo, Paulo estava ciente de uma falta de unidade na igreja filipense. Por exemplo, os crentes estavam demonstrando um falso senso de superioridade espiritual sobre os outros (Fp 2:3), e alguns não estavam trabalhando harmoniosamente com outros (Fp 4:2). Paulo sabia que até mesmo o inicio de uma divisão poderia causar grandes problemas, a menos que as “rachaduras” fossem consertadas rapidamente.

Por causa de sua experiência comum em Cristo e sua comunhão comum com o Espírito Santo, eles deveriam concordar sinceramente uns com os outros. Isto não significa que os crentes tenham que ter a mesma opinião em tudo; em vez disso, cada crente deve ter a mente (ou atitude) de Cristo, que Paulo descreve com detalhes em Fp 2:5-11.
Paulo também queria que os membros da Igreja estivessem amando uns aos outros. O amor de Cristo o trouxe do Céu, em uma situação humana humilde, para morrer em uma cruz em favor dos pecadores. Embora os crentes não possam fazer o que Cristo fez, eles seguem o exemplo de Cristo quando expressam o mesmo amor no seu trato com os outros (veja Gl 5:22).

O Espírito Santo deve unir os crentes em um só corpo. Quando eles permanecem firmes no Espírito, superam pequenas diferenças e trabalham vigorosamente em direção a um só propósito - um só objetivo (Fp 3:14,15). O objetivo da Igreja é anunciar o Evangelho.
Uma igreja unificada é uma fortaleza extraordinária contra qualquer inimigo. A própria unidade da igreja filipenses iria garantir que ela pudesse se opor a qualquer perseguição ou falsa doutrina que pudesse surgir em seu caminho.

2. O foco no outro como em si mesmo -” Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo“(Fp 2:3).

Os membros da igreja de Filipos estavam causando discórdia por suas atitudes ou ações. Eles desejavam reconhecimento e distinção, não por motivos puros, mas meramente por serem egoístas. As pessoas deste tipo não podem trabalhar com outras pessoas na igreja com o mesmo pensamento e amor (Fp 2:2). Quando as pessoas são egoístas e ambiciosas e tentam apenas causar uma boa impressão, elas destroem a unidade da igreja. Portanto, não se deve fazer absolutamente nada por ambição egoísta ou vanglória, uma vez que são dois dos maiores inimigos da união entre o povo de Deus.

Quando encontramos alguém desejoso de reunir um grupo em torno de si, a fim de promover os próprios interesses, ali encontramos as sementes da contenda e da porfia. O remédio está na ultima parte do versículo: “por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo“. Isso não quer dizer que devemos pensar que um criminoso pode ter um caráter melhor que o nosso, mas que devemos viver para os outros sem egoísmo algum, colocando os interesses dele acima dos nossos.
É fácil ler uma exortação dessas na palavra de Deus; absorver seu verdadeiro significado e pô-lo em prática é outra história. Considerar os outros superiores a nós mesmos é coisa estranha à nossa natureza, e não conseguiremos fazer isso por esforço próprio. Somente pelo Espírito Santo e fortalecido por ele podemos assumir tal atitude. Considerar os outros superiores a nós mesmos significa que estamos cientes dos nossos próprios defeitos e estamos, assim, dispostos a aceitar os defeitos nos outros sem menosprezá-los.

3. Não ao individualismo. Paulo ainda adverte: “Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros ”(Fp 2:4).
Ter interesse em proteger os interesses alheios faz parte dos alicerces da ética cristã. No mundo, cada um cuida primeiro de si, pensa somente em si, e seu olhar está atento apenas aos próprios interesses. Os interesses dos outros estão fora de seu verdadeiro campo de visão. Por isso, tampouco existe no mundo verdadeira comunhão, mas somente o medo recíproco e a ciumenta autodefesa contra o outro. Na irmandade da Igreja de Jesus, pode e deve ser diferente. Cada crente não deve ficar completamente absorvido pelo que é “propriamente seu”, mas deve também estar interessado nos “outros”, observando os seus pontos positivos e qualidades. Precisamos ter a mesma atitude de Cristo, que sacrificou a si mesmo, para que possamos olhar além de nós mesmos e enxergar as necessidades dos outros. É quando entregamos nossa vida em serviço dedicado aos outros que nos erguemos acima da luta egoísta dos homens.

CONCLUSÃO
“Abstende-vos de toda aparência do mal” (1Tes 5:22). A conduta certa, o modo de viver certo, o comportamento correto, tudo isso depende única e exclusivamente de uma submissão de nosso próprio ser ao senhorio de Jesus Cristo. Só assim, seremos capazes de praticar os princípios contidos em Sua Palavra. “Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, remindo o tempo; porquanto os dias são maus“ (Ef 5:15,16).

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Elaboração: Luciano de Paula Lourenço - Prof. EBD
Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com

domingo, 30 de junho de 2013

O Preparo do Pregador e da Sua Mensagem


Introdução

Pregar o evangelho é o serviço mais elevado no mundo, e portanto não é tão fácil exercê-lo fielmente como muitos pensam. Este esboço não é destinado ao fim de resolver, nem abordar todos os assuntos, mas simplesmente apresentar vários aspectos que o pregador deve lembrar cada vez que prepara e faz uma pregação. E ninguém pode dizer que já alcançou perfeição nesta parte, pois nem o pregador mais experiente vai pensar que não há mais lugar para aperfeiçoar no seu modo de preparar e expor a preciosa palavra de Deus.

Este esboço se divide em quatro partes: 
(1) O preparo espiritual do pregador, 
(2) A preparação da mensagem, 
(3) A apresentação da mensagem, e 
(4) Um resumo de conselhos gerias.

I. O preparo espiritual do pregadorÉ o requisito indispensável na pregação da palavra de Deus.

A. Tem que ter O TESTEMUNHO DA GRAÇA DE DEUS operando em sua vida.1. O começo é a sua conversão.

a. A Bíblia fala dos que usam a palavra de Deus para satisfazer sua avareza (II Ped. 2:1-3).
b. Nesses casos, a palavra de Deus se torna em instrumento do diabo para subversão dos que realmente crêem.

2. Precisa também ser chamado por Deus para pregar.
a. Nem todos são chamados, como nem todos eram apóstolos (I Cor. 12:29).
b. Fidelidade no que Deus tem nos colocado é o mais importante.
c. Pode-se distinguir 3 chamadas diferentes que Deus faz em relação ao semear das palavra:

1º) O testemunho pessoal que é o dever de todo membro da igreja, seja mulher, homem, moço ou velho. Isso se faz com as palavras que falamos e o modo de agirmos.

2º) O episcopado (I Tim. 3:1) é uma chamada especial, para a qual nem todos são qualificados, pois aquele que ocupa o lugar de pastor local é sujeito a exigências mais rigorosas do que Deus espera dos outros.

3º) O evangelista (Atos 21:8 / Ef. 4:11) também prega e ensina a palavra mas não como pastor da igreja.d. Portanto, o homem que prega deve ter firme convicção da sua chamada, sendo tão convencido disso quanto à sua própria salvação.3. Deve mostrar a graça de Deus na sua vida de cada dia. A sua vida tem que reforçar a sua fala.

a. Uma vida inconsistente tira a força da palavra do pregador.
b. Ele pode chegar a ponto de destruir seu ministério e tornar-se inútil na pregação do evangelho. Nossas ações falam mais alto do que a nossa voz.

B. O pregador tem que reconhecer que o poder da mensagem fica na presença do Espírito Santo, e não em si mesmo.
1. Portanto, exige-se bastante oração e comunhão com Cristo através do Espírito Santo.

2. O pregador deve entregar a Deus tudo que se refere à mensagem: seu conteúdo, seu sucesso, seus efeitos. O importante é que o pregador se esqueça de si mesmo, e apresente Cristo.

3. Lembre-se de que toda glória sempre pertence a Deus, e Ele não permite que outros tomem para si essa glória. Quando eu estava começando a pregar, sempre que saísse bem a pregação e eu começasse a pensar que eu era alguma coisa, sem falta, a próxima mensagem saía muito mal. Assim eu fiquei muito humilhado perante o Senhor, e aprendi a sempre das a Ele toda glória, e também todas as falhas, confiando que Ele vai tomar os sucessos e as falhas e usá-los para engrandecer o Seu nome.4. Esta dependência do Espírito Santo não elimina a necessidade de estudar e preparar a mente. A pregação espiritual é o resultado duma preparação tanto de coração como de mente.

Autor: Pastor Edgar Potter 
Divulgação: estudosgospel.Com.BR 

O caminho de Deus e o caminho do homem


O caminho de Deus e o caminho do homem

(Ex 13.17-22)

INTRODUÇÃO:
A Bíblia nos revela ao longo de sua história que nem sempre o caminho de Deus é o caminho mais curto, o caminho mais perto, o caminho mais fácil, o caminho mais cômodo, nem tampouco o caminho que do ponto de vista humano parece ser o mais certo ou o mais lógico. Nem sempre o caminho do homem é o caminho de Deus e nem sempre o caminho de Deus é o caminho do homem.
Deus disse através do profeta Isaias:

"Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o SENHOR" (Is 55.8).

Há momentos que tudo parece confuso, as coisas não acontecem como esperamos, fica difícil acreditar que Deus está ao nosso lado, a impressão que temos é que Ele está totalmente indiferente a tudo que está acontecendo conosco. Isso acontece porque queremos que as coisas saiam do jeito que planejamos, procuramos às vezes o caminho mais curto, mais lógico, mais fácil para alcançar os nossos objetivos. Nós trabalhamos no campo da lógica e da razão e Deus trabalha no campo da fé e da obediência; daí porque as expressões "O justo viverá da fé" (Hb 10.38) e "Abraão, sendo chamado, obedeceu" (Hb 11.8). Quando Deus tirou seu povo do Egito a bíblia diz:

"E aconteceu que, quando Faraó deixou ir o povo, Deus não os levou pelo caminho da terra dos Filisteus, posto que era mais perto...;" (Ex 13.17)

"Mas Deus fez rodear o povo pelo caminho do deserto perto do mar Vermelho...;" (Ex 13.18).

Para Israel Deus preparou um caminho no mar e no deserto; para José, filho de Jacó, Deus preparou um caminho na cova, no cárcere; o caminho da cova dos leões para Daniel; para Sadraque, Mesaque e Abedenego, o caminho da fornalha ardente aquecida sete vezes mais. E todos eles trilharam o caminho que Deus traçou.

"Deus tem o seu caminho na tormenta e na tempestade..." (Na 1.3).

O propósito de Deus nos seus caminhos: A pergunta que se impõe aqui é: Qual o objetivo de Deus em nos fazer passar por caminhos tão difíceis e tão dolorosos às vezes? Deus quer nos ensinar, nos fazer crescer espiritualmente, quer nos dar maturidade cristã e há lições que só aprendemos na dor, às vezes só o caminho do sofrimento nos faz crescer e nos torna capaz de superar as dificuldades da vida.

Você conhece a história da borboleta e o casulo? Um dia, uma pequena abertura apareceu no casulo, e o homem sentou e observou a borboleta por várias horas, conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco.
Então ela parou de fazer qualquer progresso. Parecia que ela já avançara o mais que podia, e não conseguia ir mais longe. O homem decidiu ajudar a borboleta: pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo.
A borboleta saiu facilmente, mas seu corpo estava murcho, era pequeno e tinha as asas amassadas. O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar com o tempo.
Mas nada aconteceu, a borboleta passou o resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar. O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia, era que o casulo apertado, e o esforço necessário a borboleta para passar através da pequena abertura, eram o modo com que Deus fazia com que o fluído do corpo da borboleta fosse para as suas asas tornando-a pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo...
Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida. Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, ele nos deixaria aleijados. Nós não seríamos tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca poderíamos voar.
Eu pedi Força.... e Deus me deu Dificuldades para me fazer forte.
Eu pedi Sabedoria... e Deus me deu Problemas para resolver.
Eu pedi Prosperidade... e Deus me deu Cérebro e Músculos para trabalhar.
Eu pedi Coragem... e Deus me deu Perigo para superar.
Eu pedi Amor... e Deus me deu pessoas com Problemas para ajudar.
Eu pedi Favores... e Deus me deu oportunidades.
Eu não recebi nada que pedi... Mas eu recebi tudo de que precisava.

A diferença entre os dois caminhos:
O caminho do homem: Quando o homem decide seguir o seu próprio caminho, ele segue só, arcando com as conseqüências da sua escolha.

O caminho de Deus: No caminho de Deus o homem pode contar com seu cuidado, sua ajuda e proteção, "coluna de nuvem de dia e coluna de fogo à noite" (Ex 13.21,22).

Exemplos:
Israel no deserto: Água, pão, carne, etc
José do Egito: Sai do cárcere para o trono
Daniel na cova dos leões: Deus enviou o seu anjo
Os jovens na fornalha de fogo: Entrou na fornalha com eles
CONCLUSÃO: Se Deus tem te levado por caminhos que do ponto de vista humano não parece ser o mais lógico, nem o mais certo, continue confiando e esperando no Senhor; Deus quer te ensinar algo e às vezes há lições que só aprendemos na dor, mais tenha certeza, Deus está contigo e a vitória será certa e grande na sua vida.

"Entrega o teu caminho ao Senhor; confia Nele, e Ele tudo fará" (Sl 37.5).

Autor: Pr. Ismael Mariano Vieira

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Uma escrava de fé




2 Rs 5:1-27

A fama do profeta Eliseu repercutiu, de tal maneira, que atingiu dimensões internacionais, e seu poder era tanto admirado quanto temido. As notícias de seus feitos percorriam tanto os casebres como os palácios. Até mesmo o rei de Israel, fascinado com os milagres de Eliseu vivia a cata de notícias recentes (2 Rs 8:4). Contudo, desprezava o melhor que Eliseu podia oferecer - a salvação de sua alma. O rei da Síria, por sua vez, encarava tais poderes como uma séria ameaça, visto que interferiam constantemente em seus planos militares (2 Rs 6:8¬14). Não obstante, Eliseu mostrou-se disposto a abençoar todo aquele que o procurasse, até mesmo os seus inimigos. Este deve ser também o nosso procedimento; devemos ser fonte de bênçãos por onde quer que passarmos.

O TESTEMUNHO DA FÉ - (2 Rs 5:1-8)
Naamã era um herói de guerra, homem destacado no exército de Bem-Hadade, rei da Síria. Herói em seu país; vilão em Israel, pois, em sua última incursão militar (talvez a batalha descrita em (I Rs 22), além da mortandade que provocou, ainda seqüestrou muitas mulheres e crianças. Como um brinde de sua vitória, Naamã levou como presente para sua esposa uma das meninas seqüestradas para servir-lhe como escrava.
O general Naamã havia conquistado tudo que desejava, mas havia perdido aquilo que mais prezava - sua saúde. Tornara-se um leproso. A menina israelita, por sua vez, perdera tudo que mais amava, mas manteve saudável a sua fé. E apesar da indignação de ser raptada, de perder o contato com a amada família, de ser reduzida à vi I escravidão, de perder a sua infância, de ter de servir a um tirano, inimigo de seu povo, e pior ainda, um leproso, apesar de tudo isso manteve firme sua confiança em Deus. Mostrou-se disposta a testemunhar de sua fé naquele ambiente hostil, oferecendo uma bênção àquele que a ofendeu:

"Tomara o meu senhor estivesse diante do profeta que está em Samaria; ele o restauraria da sua lepra" (2 Rs 5:3).
Nem sempre o ambiente onde vivemos, estudamos e trabalhamos vem a ser aquilo que gostaríamos, mas nunca deixará de ser um lugar de oportunidades, onde nossa fé, mesmo com lágrimas, poderá ser semeada e mudanças alegres poderão ser colhidas (Sl 126:6).
As boas novas logo se espalharam chegando até o trono de Ben-Hadade. Aquele reino próspero e poderoso nada podia fazer em benefício de seu herói, mas o "fraco" reino de Israel, por eles saqueado, possuía homens com grande poder espiritual. O opressor agora dependia do oprimido, o forte precisava do fraco e desta forma o nome de Deus foi exaltado entre as nações. Ben-Hadade enviou seu general favorito ao rei de Israel, com uma grande comitiva, um batalhão fortemente armado e uma considerável fortuna, a fim de encorajar a cooperação do rei Jorão ¬"encontrar o tal profeta milagroso". A abordagem de Naamã foi direta e honesta, mas o rei de Israel interpretou mal aquele pedido, confundindo com um pretexto para provocar uma nova guerra (v.7). Sua cegueira espiritual o impedia de enxergar a grande oportunidade que Deus havia proporcionado. Imaginem a repercussão internacional que seu reino poderia obter se o grande Naamã fosse socorrido pelos "poderes de Israel"? O rei Jorão sabia que Eliseu tinha esse poder, mas a desprezível idolatria que maculara sua alma o impedia de raciocinar com clareza.
Naamã levou à presença do rei Jorão, como retribuição à sua petição, a exorbitante quantia de 10 talentos de prata (340 kg), 6.000 siclos de ouro (68 kg) e dez vestes festivais (trajes de luxo adornados com pedras preciosas). Certamente uma parte daquele tesouro caberia ao profeta que o curasse. Não tardou a que as notícias chegassem aos ouvidos de Eliseu, o qual repreendeu a estupidez do rei Jorão e sua incredulidade: " ... Por que rasgastes as tuas vestes? Deixa-o vir a mim e saberá que há profeta em Israel" (v.8).

O EXERCÍCIO DA FÉ - 2 Rs 5:9-19
Chegou Naamã, com sua comitiva, seu exército, seu poder e sua carga preciosa à casa do profeta, mas Eliseu não se deixou impressionar com toda aquela ostentação, de modo que nem ao menos se deu ao trabalho de ir saudá-lo ou festejá-lo. Conhecia o objetivo de sua visita e, provando a sua fé, mandou o seu discípulo, Geazi, ao encontro de Naamã, no portão, com a seguinte instrução: "Vai, lava-te sete vezes no Jordão, e a tua carne será restaurada, e ficarás limpo" (v.10).
Perante Deus não há lugar para soberba; Naamã precisava aprender esta lição. Se alguém busca uma bênção de Deus, que busque isso com humildade e fé ou nada receberá. "Pois todo o que se exalta será humilhado; e o que se humilha será exaltado" (Lc 14:11).
O arrogante general começou desanimar e perder as esperanças de uma cura espetacular, em função do preconceito contra o método do profeta e pela maneira como foi tratado. Desejou voltar para casa imediatamente, mas seus assessores, munidos de um sincero desejo de vê¬10 curado, convenceram-no com muita inteligência, cautela e lógica:

"O senhor é homem valente e nunca se negou a uma tarefa por mais difícil que fosse. Temos certeza que o senhor faria qualquer coisa que o profeta pedisse sem hesitar ou demonstrar temor. Por que, então, não poderia fazer algo tão simples?" (v.13 parafraseado)
A questão agora estava nas mãos de Naamã. Em seu desespero já havia crido até nos conselhos de uma escrava estrangeira, percorrera grande distância rumo ao desconhecido e fizera um considerável investimento em busca da solução para o seu drama. Faltava¬-lhe agora o passo final -"agir com fé". Finalmente, o grande estadista abriu mão do orgulho e mergulhou no "lamacento"Rio Jordão. Posso até imaginar a expectativa de seus companheiros: "Mergulhou uma, duas vezes, e nada! Mergulhou terceira, quarta e quinta vez, e nada aconteceu! Mergulhou pela sexta vez e não houve sequer um vestígio de mudança. A angústia foi aumentando; teria o profeta passado um trote no general? Se desistisse ali teria perdido a grande oportunidade de sua vida, mas não desistiu; exercitou sua débil fé até o fim e, por isso, o resultado foi melhor que o esperado. Não apenas obteve a cura, como também ganhou uma pele rejuvenescida, tal como a pele de uma criança.
Naamã voltou a presença de Eliseu com seu corpo purificado, sua alma lavada e suas mãos repletas de dádivas. A transformação foi completa Deus mudou-lhe o exterior e o interior, e fez dele um novo homem. O profeta, ao olhar tamanha alegria, alegrou-se também; não pela fortuna que lhe foi oferecida, mas pela preciosidade de uma vida transformada e agora consagrada ao verdadeiro Deus.

O ABANDONO DA FÉ - (2 Rs 5:19-27)
A jovem escrava exercitou sua fé, apesar da tristeza que ardia em seu coração. Naamã exercitou sua fé, Mesmo com o preconceito arraigado em seu coração, mesmo com a decepção na corte do rei Jorão, mesmo não entendendo a lógica do profeta, e agora, depois de curado, exercitou mais uma vez a sua fé na convicção de que o "Deus de Israel" o acompanharia de volta a seu país (v.17). Mas Geazi, embora conhecesse bem de perto os prodígios do SENHOR, em lugar de exercitar, abandonou a sua fé, trocando o sustento de Deus por um modo "mais fácil" de prover o seu conforto. Geazi inventou um plano diabólico para tirar o máximo proveito daquela situação. Certamente o fascínio do lucro fácil causou um desequilíbrio na mente daquele cobiçoso discípulo, a ponto de usar o santo nome de Deus para justificar sua cobiça: "tão certo como vive o SENHOR, hei de correr atrás dele e receberei alguma coisa" (v.20).
Aproveitando-se da euforia e da boa fé do novo convertido Naamã, usou o nome do profeta, inventando a chegada de novos hóspedes como pretexto para ganhar um pouco do que Eliseu recusou. E ganhou mesmo, mais ainda do que pediu; angariou para si 68kg. de prata e duas veste festivais (vs. 21-23). Bem que a Palavra de Deus nos alerta:

"Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores." (1 Tm 6:10).

E, como um pecado chama outro pecado, o jeito foi continuar mentindo para acobertar o seu deslize. Mas de Deus não se esconde nada. Deus fez com que Eliseu soubesse de tudo por meio de uma visão (v.26).
Veja como são as coisas: um pagão estrangeiro foi curado, pela nobreza de sua fé, enquanto um israelita, um estudante de teologia tomou o lugar do pagão, para a desonra de sua fé. Assim como Acã, Ananias e Safira, Judas Iscariotes ... também Geazi vendeu sua alma por prazeres passageiros. A cobiça deste jovem só lhe trouxe maldição, pois junto com a prata que surrupiou de Naamã, herdou também a lepra que antes era dele (v.27).
* Com a pequena escrava aprende¬mos que é possível ser uma bênção em qualquer situação se mantivermos viva a nossa fé.
* Naamã deixou-nos como herança o valor de se confiar nas promessas de Deus, mesmo quando não as compreendemos inteiramente.
* Eliseu nos faz lembrar que todo mundo merece uma chance, quando se mostram interessados em Deus; até mesmo aqueles que nos irritam.
* Os erros de Geazi ficaram como um alerta da tragédia que pode ocorrer quando negligenciamos a vida com Deus e preferimos prazeres do mundo (1 Co 10:12).
Que Deus continue lhes abençoando

terça-feira, 14 de maio de 2013

Como deve um Cristão lidar com sentimentos de culpa em relação a pecados cometidos, quer tenham sido antes ou depois da salvação?


Co

Todo mundo tem pecado, e um dos resultados do pecado é culpa. Podemos ser agradecidos por sentimentos de culpa porque eles nos levam ao arrependimento. No momento em que uma pessoa se vira contra o pecado em direção a Jesus Cristo, seu pecado é perdoado. Arrependimento é parte da fé que leva à salvação (Mateus 3:2; 4:17; Atos 3:19).

Em Cristo, até mesmo os piores pecados são apagados (leia 1 Coríntios 6:9-11 para encontrar uma lista de obras injustas que são perdoadas). Salvação é pela graça, e graça perdoa. Depois que uma pessoa é salva, ela ainda vai pecar. Quando isso acontece, Deus ainda promete perdão. “Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo” (1 João 2:1).

Liberdade do pecado, no entanto, nem sempre significa liberdade de sentimentos de culpa. Mesmo quando nossos pecados são perdoados, ainda nos lembramos deles. Além disso, temos um inimigo espiritual, chamado de “acusador de nossos irmãos” em Apocalipse 12:10, o qual nos lembra de uma forma tão cruel todas as nossas falhas, erros e pecados.

Quando um Cristão experimenta de sentimentos de culpa, ele/ela deve fazer o seguinte:

1) Confesse todos os pecados previamente cometidos que ainda não foram confessados e sobre os quais você tem conhecimento.

Em alguns casos, sentimentos de culpa são apropriados porque confissão é necessária. Muitas vezes nos sentimos culpados porque somos culpados! (Veja a descrição de Davi de pecado e a sua solução em Salmos 32:3-5).

2) Peça ao Senhor que revele qualquer outro pecado que precisa ser confessado.

Tenha a coragem de ser completamente aberto e honesto diante do Senhor. “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau” (Salmos 139:23-24a).

3) Confie na promessa de que Deus vai perdoar o pecado e remover a culpa baseado no sangue de Cristo (1 João 1:9; Salmos 85:2; 86:5; Romanos 8:1).

4) Nas ocasiões em que sentimentos de culpa surgem sobre pecados já confessados e abandonados, rejeite esses sentimentos como culpa falsa. O Senhor tem sido fiel à sua promessa de perdoar. Leia e medite em Salmos 103:8-12.

5) Peça ao Senhor para repreender a Satanás, seu acusador, e peça ao Senhor que restaure a alegria que acompanha a liberdade de culpa.

Salmos 32 é um estudo muito proveitoso. Apesar de Davi ter pecado de forma terrível, ele encontrou liberdade dos seus pecados e sentimentos de culpa. Ele lidou com a causa da culpa e a realidade do perdão. Salmos 51 é uma outra passagem muito boa para investigar. A ênfase aqui é a confissão do pecado enquanto Davi implora a Deus com um coração cheio de culpa e sofrimento. Restauração e gozo são os resultados.

Finalmente, se pecado tem sido confessado e arrependimento tem ocorrido, então é certo que o pecado tem sido perdoado e é hora de seguir para a frente. Lembre-se que aquele tem vindo a Cristo através de fé tem sido transformado em uma nova criatura. “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; {criatura; ou criação} as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2 Coríntios 5:17). Parte das “coisas antigas” que “já passaram” é a lembrança de pecados passados e a culpa que produziam.

Triste dizer que muitos Cristãos têm a tendência de ter prazer em recordar as vidas pecaminosas que viviam antes de vir a Cristo, memórias tais que deviam estar mortas e enterradas há muito tempo. Isso não faz nenhum sentido e vai de encontro à vida Cristã vitoriosa que Deus quer que tenhamos. Um antigo provérbio diz: “Se Deus lhe salvou de uma piscina de pecado, não dê um mergulho para dar uma nadada”.


Fonte: GotQuestion

Os Conselheiros de Jó


Texto da Lição: Jó 2.11-13; 6.14-30; 12.1-6; 13.1-12; 16.1-5; 21.34; 26.1-4

Texto Básico: Jó 4; 5; 8; 11; 15; 18; 20; 32; 42.7-10; 2 Co 1.3-7; 1 Ts 5.14,15; 2 Tm 2.23-26; 4.9-22

Para Decorar: “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de toda consolação. É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação, para podermos consolar aos que estiverem em qualquer angústia, com a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus” (2 Co 1.3,4).

INTRODUÇÃO

Os três amigos de Jó procuraram aconselhá-lo com respeito à sua aflição e também interpretaram as palavras de Jó como se estivessem progredindo para uma solução. Na verdade, a condição espiritual de Jó estava em declínio sob o falso aconselhamento deles. O cristão sábio aprenderá com os erròs dos conselheiros de Jó.

MÉDICOS DA ALMA QUE NÃO SABEM CONSOLAR (Jó 2.11-13; 16.1-5; 26.1-4)Os conselheiros de Jó não estavam completamente errados. Existem vários aspectos de seu ministério que precisam ser reconhecidos: 1) sua visita para confortar Jó (Jó 2.11); 2) seu reconhecimento silencioso do sofrimento de Jó (2.12,13); 3) o fato de levarem diretamente a Jó sua opinião em lugar de dizê-la a outrem; e 4) sua lealdade a Jó e posterior submissão (42.7-11).

O propósito de Elifaz, Bildade e Zofar era consolar Jó (Jó 2.11). Quando os três homens chegaram à casa de Jó, imediatamente reagiram ao sofrimento que lhes foi dado ver. Choraram alto, rasgaram suas vestes, jogaram poeira para o ar e permitiram que esta caísse sobre o seu rosto (v. 12). Esses atos indicavam sua participação no sofrimento intenso do amigo.

Quando os amigos de Jó descobriram que o sofrimento dele era inexplicável e inexprimível, guardaram para si mesmos os seus pensamentos, mantendo-se em silêncio durante sete dias e sete noites (v. 13). Talvez o silêncio mudasse de uma simpatia inexprimível para uma admissão de fracasso durante esses sete dias e noites. O discurso de Elifaz acusou Jó de ser presunçoso em sua afirmativa de inocência (Jó 15.1-35). A resposta de Jó foi seca: “Tenho ouvido muitas cousas como estas; todos vós sois consoladores molestos” (Jó 16.2). O desinteresse de Jó pelo conselho dos amigos estava-se tornando bastante evidente. Tinha ouvido as mesmas frases feitas de todos eles. A superficialidade deles só merecia o seu desprezo. Tinham tido a idéia de consolar, mas só aumentavam o seu desconforto.

Jó, a seguir, acusa seus conselheiros de proferirem palavras sem nenhum conteúdo e terem uma atitude negativa (Jó 16.3). Por seu lado, Jó afirmava que ele fortaleceria e confortaria os amigos se estivessem no seu lugar, e isso apesar de poder também falar de maneira pouco consoladora como eles estavam fazendo (v 4,5). (Veja 2 Co 1.3-7 e 1 Ts 5.14,15.)

Depois do último discurso dos conselheiros (Jó 25.1-6), Jó mais uma vez se refere ao ministério ineficaz dos mesmos (Jó 26.1-4). As palavras dos amigos não tinham-lhe dado nem força, nem compreensão, nem sabedoria (vv. 1-3). Voltando-se para Bildade, Jó pergunta: “Com a ajuda de quem proferes tais palavras? E de quem é o espírito que fala em ti?” (v. 4). Esses conselheiros na verdade não deram nenhum consolo à alma de Jó. (Veja Jr 23.30.)

FALSOS MÉDICOS DA ALMA (Jó 6.14-30; 21.34)O desespero de Jó aumentou ainda mais com o fracasso dos amigos em encontrar um meio de impedi-lo de abandonar, gradualmente, o “temor do Todo-Poderoso” (Jó 6.14). Os três companheiros de Jó eram tão desaponta-dores quanto os ribeiros do Oriente Próximo (w. 15-20). Os amigos de Jó estavam cheios de simpatia até que se puseram a falar. Agora, quando ele mais precisava da compreensão deles, estavam secos e não lhe davam consolo.

Os três conselheiros tinham medo de consolar Jó, porque temiam que tal identificação pudesse levá-los a serem condenados com ele (v. 21). Jó não pediu ajuda financeira (v. 22) nem um grande ato de heroísmo (v. 23). Tudo o que pediu foi o seu conselho compreensivo.

Uma parte da falsidade desses homens estava na afirmação irreal de que Jó prosperaria novamente se confessasse os seus pecados e se afastasse deles. Provar que ele era perverso era desonesto, mas foi o que tentaram fazer. Apesar de todas as acusações hipócritas, Jó manteve-se irredutível na defesa de sua inocência. Se houvesse pecado em sua vida, ele com certeza o saberia (w. 29,30).

MÉDICOS DA ALMA INSENSATOS (Jó 12.1-6; 13.1-12)Além de não darem consolo e de faltarem com a verdade, os conselheiros de Jó não mostraram sabedoria. O fato de recorrerem à desonestidade provou sua falta de sabedoria. A maneira como apresentaram seus conselhos pouco sábios se relaciona especificamente às suas filosofias individuais com respeito à vida espiritual.

Elifaz, Bildade e Zofar tinham tanta confiança na retidão da sua crença, que Jó comentou com sarcasmo: “Na verdade, vós sois o povo, e convosco morrerá a sabedoria” (Jó 12.2). Esta resposta foi dirigida especialmente a Zofar, que baseava suas convicções religiosas em suas próprias suposições. Zofar era um consumado dogmatista religioso. Devido à sua visão rígida da Providência, Zofar concluiu com presunção: Jó é. um homem cheio de pecado.

Dogmatismo religioso de Zofar: Jó 11.6-20; 20.4,5. Jó respondeu com o argumento de que possuía tanto conhecimento religioso quanto qualquer de seus amigos (Jó 12.3; 13.1,2). A experiência de Elifaz era a mesma de Jó. As tradições de Bildade eram idênticas às aprendidas por Jó. Este, porém, não chegou às mesmas conclusões específicas desses homens, mas usou a experiência, a tradição e as suposições de maneira a desenvolver as suas crenças, que provaram ser corretas com grande surpresa dos três amigos (Jó 42.7).

Como moralista religioso que era, Elifaz fez uso do raciocínio dedutivo, para chegar à sua visão extremamente rígida da Providência. Ele deduziu: se Jó não tivesse pecado, não estaria sofrendo tanto.

Bildade era um legalista religioso. Suas crenças tinham base na tradição. Como tradicionalista, a visão de Bildade sobre a Providência era também muito estreita. A inferência de Bildade foi esta: Jó deve ter pecado, portanto, ele é um hipócrita.

Os três consoladores se tinham transformado em juizes em lugar de irmãos. Todos concluíram que o sofrimento de Jó era punitivo. Exigiram que ele confessasse um pecado que não tinha cometido e acabaram por levá-lo a* uma atitude errada em relação ao seu sofrimento e ao seu Deus. (Veja Jó 33.8-11; 34.36,37; 35.15,16.)

Em vista de suas falsas filosofias, os amigos de Jó começaram a zombar dele e desprezá-lo (Jó 12.4,5). Muito pior, entretanto, foi sua provocação a Deus (v. 6). (Veja G1 6.1-10.)

A seguir, Jó passou a apresentar seu caso a Deus, uma vez que os amigos tinham demonstrado tão pouca simpatia (Jó 13.3,4). Finalmente, ele clamou desesperado: “Vós, porém, besuntais a verdade com mentiras, e vós todos sois médicos que não valem nada” (v. 4). Em lugar de serem bons médicos, os conselheiros de Jó mostraram-se inúteis como médicos da alma.

As defesas da experiência, da tradição e da suposição são como argila diante do Deus da verdade. Nenhuma das três é completamente errada, mas todas falham, quando alguém se baseia explicitamente nelas e deixa de lado a revelação divina. A experiência, o tradicionalismo (que, segundo as declarações de Bildade, é geralmente autoritário e legalista) e o humanismo são sistemas errados. Eles são ineficazes quando se trata de satisfazer as necessidades das pessoas. Não proporcionam consolo, são inverídicos e pouco sábios. Os que se preocupam realmente com os seus irmãos na fé rejeitarão esses sistemas imaginados pelo homem.

Os conselheiros espirituais devem demonstrar preocupação sincera e constante, assim como proporcionar o consolo necessário, a verdade e a sabedoria.

EXAMINE A SUA VIDA

Você está sempre disposto a consolar outros? Ê possível determinar a razão do sofrimento de alguém? Quais as qualificações necessárias a um conselheiro espiritual? Para julgar a condição de alguém, num sentido espiritual, podemos nos apoiar na tradição e no legalismo?

Autor: Pastor Josias Moura 
Divulgação: EstudosGospel.Com.BR