A empresa de segurança cibernética Kaspersky anunciou a descoberta de um vírus, chamado “Flame”, projetado para recolher e apagar informações sigilosas, principalmente em países do Oriente Médio.
Segundo a Kaspersky, essa é “a arma cibernética mais sofisticada do mundo”, pois tem a capacidade de fotografar a tela do computador, ativar o microfone interno (se tiver) para gravar conversas e copiar as mensagens do bate-papo.
Enquanto muitos suspeitam sobre quem é o responsável pelo ataque, o vice-primeiro-ministro de Israel, Moshe Yaalon dá indícios: “Quem percebe a ameaça iraniana como uma ameaça existencial – é lógico que tomará diferentes medidas, incluindo aquelas para prejudicá-los”.
“Israel tem sido abençoado pelo fato de ser um país com o florecimento de uma alta tecnologia; essas ferramentas nos abrem toda uma série de possibilidades”, concluiu Yaalon.
Os países afetados foram Irã (189 computadores afetados), Israel (especificamente Cisjordânia e Faixa de Gaza, com 98), Sudão (32), Síria (30), Líbano (18), Arábia Saudita (10) e Egito (5).
Já não é a primeira vez que um vírus “anti-iraniano” entra em ação, pois anteriormente foram detectados o worm Duqu e o trojan Stuxnet. Este último supostamente atacou equipamentos de informática das instalações nucleares em 2010.
Fonte: Gospel+
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