segunda-feira, 2 de julho de 2012

O FARDO DOS FARISEUS


“Então Jesus falou à multidão e aos seus discípulos dizendo: Na cadeira de Moisés, estão assentados os escribas e fariseus. Observai, pois, e praticai tudo o que vos disserem; mas não procedais em conformidade com as suas obras, porque dizem e não praticam. Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem sobre os ombros dos homens; eles, porém, nem com o dedo querem movê-los. (Mt 23.1-4).

Vamos examinar estes versículos detalhadamente para vermos a profundidade deste ensino. Note que Jesus ensinava o povo observar a lei, mas não imitar as obras dos fariseus. Por quê? Porque não praticavam o que cumpria; dificultavam a pratica da lei para mostrar santidade; fazem tudo para produzir falsas aparências; buscavam a primazia nas sinagogas; fazem questão de ser lisonjeados; procuram honra e glória para si; alongavam seus vestidos.

Embora Israel sofresse sob o domínio do Império Romano, os sacerdotes judeus ganharam certa autonomia que lhes permitia dominar de forma ditatorial sobre o povo judeu. Ademais, o cidadão comum simplesmente não compreendia que os líderes religiosos tinham imposto sobre eles um sistema que os colocava sob um jugo de servidão, ao mesmo tempo em que elevava os líderes a posições de grande poder e de riqueza. A ignorância era tão grande que o que o povo hebreu admirava e honrava aqueles líderes religiosos que o oprimiam.

Os intérpretes da lei conheciam a verdade simples que Deus tinha criado para as pessoas serem salvas por toda a eternidade e para desenvolver o amor a Ele. Entretanto, eles escondiam essa verdade simples do povo, impondo o sufocante sistema de regras para a vida diária que Jesus tanto criticou. Esses fariseus estavam deliberadamente enviando populações inteiras de judeus para o inferno, pois tinham escondido a verdade deles. É por isso que Jesus os criticou com tanta severidade. Os fariseus convencidos por Satanás criam que todo judeu iria para o céu de qualquer forma, simplesmente por serem judeus; portanto, eles acreditavam que não fazia muita diferença para a vida eterna aquilo em que eles criam. Os fariseus mantinham o poder terreal e o prestígio mais firmemente em suas mãos por meio desse engano espiritual.

Devemos entender que o pecado é toda a contrariedade contra à lei de Deus, ou seja, descumprir os mandamentos contidos nas Santas Escrituras. Homem algum tem autoridade de formular listas extras do que sejam “outros pecados” de acordo com seus entendimentos e costumes. Os fariseus eram assim. Rigorosos nas suas tradições, mas a fé daqueles homens tão conservadores não produzia qualquer milagre. São líderes rigorosos, seguidores dos ditames formais e legais que criam. São guardiões de costumes regionais e religiosos.

O Senhor Deus prefere ser compassivo em lugar do cumprimento meticuloso da lei. Não precisamos fazer sacrifício de tolo para herdar a salvação. Além da honra que buscavam para si, sobrecarregavam o povo de ordenanças. Os escribas e fariseus, os mentores profissionais da religião dos dias de Jesus, intentavam desenvolver o caráter por meio de regulamento e preceitos humanos. Cristo apareceu no meio dum povo para quem a religião consistia na aceitação dum elaborado código de regras, de épocas fixas e de maneiras de cultuar. Tais regras ocupavam minuciosamente quase todos os setores da vida e sobrecarregavam por demais o povo. A lei consistia em 613 ordenanças, mas os fariseus haviam acrescentado, cerca de 40 regras sobre o insignificante assunto, como era permitido dar um nó no dia de sábado. A vida moral e religiosa era quase intolerável sobre tal sistema. Jesus bem conhecia a futilidade daquelas práticas exteriores e por isso buscou libertar o povo duma virtual escravidão a elas. Foi também por isso que ele clamou contra aquele estado de coisas dizendo:

“Ai de vós escribas e fariseu, hipócritas! Que sois como as sepulturas invisíveis, e os homens que sobre elas andam não o sabem. Ai de vós também, doutores da lei! Porque sobrecarregais os homens com fardos superiores às suas forças, mas vós mesmos nem ainda com os vossos dedos tocais” (Lc 11.44-45-46).

O “Ai” de Jesus é uma exclamação profunda, penetrante e enérgica, que parte do coração do Mestre contra a hipocrisia dos fariseus e escribas. Neste versículo, o ai de Jesus é contra a penitência dos fariseus, o zelo cego, radicalismo dos fariseus e aparência exterior ostentada.

Jesus denunciou cabalmente este seu glorioso objetivo. Ele denunciou corajosamente os fariseus que viviam a religião de modo exterior e que intimamente não passavam de hipócritas.

Muitas igrejas bem intencionadas impõem práticas legalistas aos seus membros. Por incrível que pareça, as igrejas que tem as regras mais rígidas, muitas vezes, são as que maior dificuldade para tratar com o pecado das pessoas. As falsas religiões utilizam-se de regras e mais regras para escravizar seus adeptos. O cristão, no entanto foi liberto do mundo invisível por nosso Senhor Jesus Cristo.

Quando uma igreja contra ataca o pecado impondo mais lei, só está buscando mais maldições. Ou seja, estas novas leis de proibições só aumentam as possibilidades de mais desobediência e conseqüentemente mais maldições. Quanto mais pecado acontece mais leis humanas se impõe. Quanto mais lei se impõe, mais regras existem para quebrar-se. Vira um ciclo vicioso que produz uma igreja derrotada, sem vida e imponente para interagir sabiamente com os princípios implícitos no sangue de Jesus.

A Igreja é regida por princípios doutrinários (doutrinas de Deus), mas a religião é regida por regras e preceitos de homens. O princípio esta acima da regra, ou seja, a regra não pode estar acima do princípio. Por exemplo:

Em Mateus capítulo 4 verso 6, o diabo citou o salmo 91verso 11, para tentar Jesus no deserto: “Se és Filho de Deus, atira-te abaixo, porque está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito que te guardem; e: Eles te susterão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra”.

O diabo citou a Bíblia para Jesus “está escrito”, mas acrescentou o versículo criando uma regra (atira-te abaixo), a mesma invalida o mandamento de Deus. Por isso Jesus também respondeu citando a Bíblia: “Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus”.

E isto acontece em muitas igrejas, pois certos “líderes espirituais” usando as regras acima dos princípios divinos. E usar regra como meio de salvação banaliza a graça de Cristo, que é um favor imerecido. São líderes que estão dentro de um mundo de religiosidade, acham que só a sua denominação e a sua maneira de pensar está correta. Rejeitam as verdades bíblicas e fazem-se “donos” da verdade, julgam segundo seu raciocínio e seu ponto de vista. Não conhecem á misericórdia; é como eles pensam e pronto. São líderes de corações duros, radicais, fanáticos e críticos que fecham o reino dos céus.

Ao profeta Samuel o Senhor diz: “Tem, porventura, o Senhor, tanto prazer em holocaustos e sacrifícios quanto em que se obedeça à sua palavra? Eis que obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, melhor do que a gordura de carneiros. Porque a rebelião é como pecado de feitiçaria, e a obstinação é como a idolatria e culto aos ídolos do lar. Visto que rejeitasse a palavra do Senhor, e também te rejeitou a ti, para que não sejas rei” (2ª Sm 15.22-23).

Deus olha para seus filhos e quer ver frutos, caráter, fidelidade e não sacrifícios que não trazem nenhuma santidade. “Pois misericórdia quero, e não sacrifício, e o conhecimento de Deus, mais do que holocaustos” (Oséias 6.6).

Quando nos falta o conhecimento devido, estamos propícios a errar o caminho. Por isso é necessário usar a Palavra do Senhor Deus para lutar contra as forças que dominam o entendimento das pessoas que sofrem. A Palavra de Deus é, acima de tudo, um instrumento da fé, e não da razão, como muitos pensam.

Notamos o que Jesus diz quando vê o Seu povo levando um fardo pesado (as exigências da lei, os costumes e as tradições do judaísmo, para serem salvos), faz-lhes o seguinte convite: “Vinde a Mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o Meu jugo, e aprendei de Mim que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas” (Mt 11.28-29).

[...] Santidade exibida de um pedestal normativo é um pesado fardo. A vida cristã é fundamentalmente livre, e só um forte relacionamento pessoal com o Deus vivo, pode impedir que tal compromisso se torne opressivo e legalista. João, o apóstolo do amor, escreve que os mandamentos de Deus não são pesados. A vida piedosa não é cansativa, pois a pessoa piedosa é, antes de tudo, devotada a Deus” [JERRY BRIDGES. Exercita-te na Piedade – Ed Vida, p. 16].

Talvez você diga:eu leio a Bíblia vou a igreja, mas nunca recebi o alívio. E se este for o caso, posso lhe fazer uma pergunta delicada, porém refletida? Não teria você buscado a religião ao invés de Deus? Não teria ido a igreja sem conseguir ver a Cristo? Somente Jesus pode te dar um jugo suave e um fardo leve. Se você não encontra o alívio e descanso para tua alma certamente você está na porta errada. É fácil entrar na porta errada Jesus afirma que Ele é a solução para o cansaço da alma. E se você não tem encontrado o verdadeiro descanso vá a te Ele. Peça seu auxilio e descanso para tua alma. Jesus mesmo diz: “Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora” (Jo 6.37).

Os fariseus priorizam as regras. Há cerca de quinhentos anos atrás, muitos líderes eclesiástico viram a igreja numa desesperada necessidade de mudança. As indulgências (um conceito de que a igreja poderia vender e os devotos poderiam comprar favores de Deus) estavam sendo vendidas em toda a Europa para se angariar dinheiro para a construção da Catedral de São Pedro em Roma.

A flagelação(a prática de surras e açoites infringidos por uma pessoa em seu próprio corpo) era prática por milhões de “cristãos”. Os flagelistas tentavam obter uma posição de retidão diante de Deus através destas práticas pagãs. As pessoas andavam de joelhos kilômetros para orarem diante de uma estátua, achando que assim poderiam obter o perdão e a absolvição dos seus pecados. Estavam buscando a salvação através de méritos destas fraudes religiosas e de outras ainda muito piores.

A corrupção era muito comum na igreja. Os papas subjugavam os reis da Europa e os ameaçavam com a perdição eterna caso não obedecessem aos decretos papais. Os reis cristãos eram forçados entrarem em guerra contra os rivais políticos do papa. Foi de fato a “Eras das Trevas”, em que a luz do evangelho esteve muito perto de ser extinta.

Enquanto o teólogo e pregador João Calvino e o reformador Martinho Lutero lutavam contra estas práticas anti-bílicas, eles começaram a ver as poderosas verdades ensinadas pelo Apóstolo Paulo em sua Epístola aos Romanos. “Eis que o justo viverá pela fé” (Hc 2.4). “A justiça de Deus é revelada de fé em fé; como está escrito: o justo viverá pela fé” (Romanos 1.17).

Não foi por acaso que Paulo escreveu esta carta à Igreja de Roma. O Espírito Santo sabia que nos séculos futuros a Igreja necessitaria desesperadamente compreender o que Paulo tinha a dizer.

Cinco grandes verdades doutrinárias fundamentais que sustentavam o movimento de Martinho Lutero: 1. As Escrituras somente. 2. A fé somente. 3. A graça somente. 4. A soberania de Deus. 5. O sacerdócio de todos os crentes.

Quando Lutero descobriu o sentido real das doutrinas bíblicas como, por exemplo, a do “arrependimento” “mudança de mente” em vez de fazer penitência, mudou todo o ponto de vista concernente à religião, e foi um dos fatores principais em introduzir a Reforma.

Hoje não só os Católicos estão desviados da Palavra de Deus, mas muitos cristãos evangélicos caíram do Evangelho da graça e estão seguindo as tradições dos homens (Gl 1.6; Mt 15.1-3).

Os ensinos dos fariseus de hoje não chegam afetar os pontos salientes da fé cristã, mas, seus ensinos e práticas não são necessariamente heresias, mas aberrações doutrinárias que levam os crentes para outro evangelho. O efeito destrutivo pode ser pior do que os movimentos externos, pois Satanás se utiliza, muitas vezes, da ignorância dos mentores dessas tradições para causar divisões nas igrejas.

Paulo foi o apóstolo escolhido por Jesus, para precaver e advertir as igrejas para as verdades do Evangelho:

“Se morrestes com Cristo para os rudimentos do mundo, por que, como se vivêsseis no mundo, vos sujeitais a ordenanças: não manuseies isto, não proves aquilo, não toques aquiloutro” (Cl 2.20-21). Na Bíblia espanhola diz: “Tales como: “No uses”, “No comas”, “No toques”? (RVR 95).

Nos tempos de Paulo,as tradições judaicas e os ensinos gnósticos estavam sendo inseridos nas novas igrejas cristãs. Alguns dos fariseus convertidos sentiam que as festas da antiguidade, e os feriados e hábitos alimentares, conforme as leis do Antigo Testamento tinham que ser devidamente observados. Daí Paulo explica que estas regras eram somente sombras ou símbolos das coisas vindouras. Agora, com a vinda de Cristo o evento cumprido, as leis antigas não tinham mais propósitos para o crente, a não ser ensinar sobre Cristo.

Na igreja de Colossos os falsos pregadores, estavam disseminando ensinos humanistas. E infelizmente ainda existem estes tais ministros que se transfiguram em ministros de justiças ensinando um evangelho de proibições como “não faça isso, não faça aquilo”.

Já ouvi esse tipo de líder usar o púlpito só para pregar aberrações. Como: “Não use perfume porque é do diabo, tomar banho com sabonete perfumado também é pecado, não use calça jeans, bermuda, tênis, óculos de sol, prendedor de gravata, para alguns usar bigode é pecado, Comer carne é pecado, coca-cola, café etc...”. Para as mulheres as regras de proibições são ainda mais severas: proíbem-nas de cuidarem de seus cabelos ou até usar um prendedor de cabelo, botas, calçados de salto, roupas de seda meia-calça, camisetas sem manga depilação, etc. Que evangelho é esse... Podemos chamar o evangelho do “Talibã”.

São doutrinas de homens impregnadas em muitas igrejas, ensinando auto-salvação por meio de regras. Embora, muitos se convertem a Cristo, mas seguem outro evangelho, ou seja, caíram da graça.

Muitas vezes ouço este tipo de “ministro” alienado à mentira, dizer que são conservadores e que devemos ter uma igreja pura. Em primeiro lugar deveriam ser conservadores das doutrinas e não das tradições dos homens.

Se usar perfume fosse pecado Jesus teria condenado a mulher pecadora quando esta foi ungi-lo com um vaso de alabastro, que é um precioso perfume de nardo puro. E esta quebrando o vaso derramou-o sobre Ele. Mas o fariseu Simão condenou Jesus dizendo no seu pensamento: “Se este fosse profeta saberia quem é esta mulher” (João 12.1-8).

Certa vez estava em uma cidade cultuando ao Senhor Jesus, onde vi o líder daquela igreja dizer em público que as irmãs que estivessem usando meia calça não poderiam mais cantar no coral. E em sua repreensão severa disse: “Não admito este tipo de vaidade na “minha” igreja”.

É o homem querendo assentar-se no trono de Deus, e isto ocorre dentro das igrejas. Um estilo egocêntrico, ou seja, o homem é o centro no topo de todas as coisas. O eu ocupa o lugar em todos os espaços e em todos os lugares. Deus, com certeza, neste ambiente não está presente.

O evangelho que Jesus ensinou não é um jugo pesado que estamos vendo dentro de certas igrejas que dizem ser cristãs. Se Jesus combateu regras e tradições (Mt 15.1-8; 23.1-3), porque contrariarmos o nosso mestre? Para os tais santidade é um conjunto de regras humanas. Jesus pregou um evangelho puro despido de pecado, de dogmas, tradições e proibições. O Evangelho é pacifico, é amor. O amor é a base do seu evangelho. Para os fariseus Jesus disse: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas” (Mt 22.37-40).

Igrejas que dizem: DEUS É AMOR, mas se alguém descumprir as regras adotadas pela denominação é logo fulminado e excluído. Isto é amor? Muitos que trilham o caminho cristão não aprenderam andar nele. Intitulam-se cristãos, mas não conhecem Cristo e Seu amor. São comparados a um tripulante de avião que assume aeronave, mas não sabe pilotá-la e se perde no espaço

Dizia um dos pais da igreja, Cipriano de Cartago, exortando seus contemporâneos no primeiro século: “Uma antiga tradição pode ser simplesmente um antigo erro”.

Sabemos que muitos evangélicos têm adotado tradições humanas como meio de justificação. É por isso que Paulo diz em 1ª Co 7.23 “Foste comprados por bom preço, não vos façais servos dos homens”. E nós fomos libertos por Cristo da escravidão do pecado e da lei (Rm 7.6; 8.2). Somos submissos a Palavra de Deus e aos ministros que realmente são de Deus, mas não escravos de tradições humanas.

Certo dia ouvindo um programa radiofônico, e o pregador dizia em sua homilia: “no dia do juízo Deus vai ter com os líderes que usavam paletó com uma abertura atrás”. Fiquei a meditar: “será que Deus está preocupado se usamos camisa e gravata com paletó ou sem paletó? Ou um paletó com abertura ou sem abertura?” É um absurdo deixar de falar do amor de Jesus num programa evangélico radiofônico e falar de paletó e ainda acusando os outros. Devemos saber que tudo que temos e usamos é para o Senhor; porque todas as coisas são para Ele. É necessário o bom senso entre os obreiros e fazer tudo de maneira que não comprometa a pregação da Palavra e em harmonia e paz, para que a graça do Senhor abunde entre os irmãos. Isso sim faz a diferença!

O nosso país é muito grande e possui um clima variável. Por exemplo. Nos estados do Centro Oeste, Norte, Nordeste, a maioria não usa paletó por causa do calor excessivo, mas em algumas igrejas é regra usar o paletó mesmo com calor de 40º. O paletó que usamos nos púlpitos é o mesmo que muitos corruptos usam em nosso Distrito Federal. Mas alguns o têm como roupa de santo.

A raiz do pecado não está nas práticas externas de proibições humanas, mas no amor próprio que brota no lugar da devoção a Deus. O Senhor Deus procura levar o homem a Sua santa vontade. Os heréticos levam-nos para a doutrina dos homens e até podem granjear admiração de alguns, mas não de Deus. Por melhor que seja, toda observância de regras cria satisfação e chama glória para si, em vez de oferecê-la a Deus. Os tais apresentam boas obras (Gl 1.14), porém, nada é reconhecido pelo Santo Juiz, para Ele toda a boa ação é comparável a trapos imundos (cf. Is 64.6).

O que fere a santidade e separa o homem do amor de Deus, não é descumprimento de um costume imposto e criado pelos homens, mas a concupiscência carnal que entristece o Espírito Santo e leva o homem a condenação eterna. Devemos crucificar nossa carne para que Cristo viva



Pr. Elias Ribas
Blumenau -SC


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