Ricardo Gondim, recentemente, afirmou que havia deixado de ser evangélico, sem, contudo, deixar de ser cristão. Há dois dias, recebi o vídeo a seguir (de 2008) – o qual desconhecia por completo e, creio, que seja assim para a esmagadora maioria dos crentes. Neste, assistimos Gondim rompendo de forma tão radical com a Palavra de Deus, que fica clara que a sua opção recente nada mais foi do que o último o canto de um cisne (tá mais para urutau, mais vai lá) negro – de sujo.
Ao lado de outro senhor, Jung Mo Sung, Gondim se revela grande heresiarca ao atacar os pilares do cristianismo. Só faltou negar a ressurreição de Jesus! Vejamos as afirmações da dupla:
- O conceito de salvação – aquele que nos livra da segunda morte e nos dá vida eterna ao lado do Pai, aquele que garante que não pereceremos entre os ímpios... Este conceito precisa ser revisto. Esta muito desgastado, démodé, talvez? Precisando de um look mais moderninho? Revisto por quem? Gondim sugere que os homens desta geração má o revejam – creio que uma vez feito o trabalho devamos informar a Deus. Ou é dispensável, basta sair na Globo?
Prezado telePECADOR, fica determinado que para ser salvo é necessário ganhar o Big Brother Popular. Inscreva-se já mandando seu vídeo para a Betesda aos cuidados de Gondinzinho, o diretor do reality. Vá na fé que se você escapar do paredão do inferno, vai direto para o Céu e, sendo mulher, para a capa da Playboy!
- Jung afirma que existe salvação fora do cristianismo, e segundo ele, o faz baseado na Palavra de Deus. ‘Não é cristianismo que oferece a salvação. ’ Verdade. A Salvação é pela Graça de Deus por meio da Fé.... Em JESUS CRISTO! E, segue o enterro dizendo “que o Espírito sopra onde quer”, logo pode soprar em qualquer religião. “A minha fé diz que salvação vai além da minha religião”.
Maravilha! Fez jogo para a plateia de jornalistas, que, como não iria, risos, adora este ecumenismo e ainda assassinou o texto bíblico, embrulhando-o na roupagem diabólica de uma semente lançada a intelectuais e mestres em um evento de educação. Heresias atiradas no atacado a formadores de opinião.
- A única vida em abundancia que o crente deve esperar é a vida presente, não aquela eterna.
Iniciemos a refutação pela exejegue de Jung Mo Sung. O que diz o texto bíblico de que ele se apoderou, ruminou e cuspiu ao microfone, distorcido e misturado com todo o veneno que emana de seus incisivos:
João 3:4-15Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer?Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo.O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito.Nicodemos respondeu, e disse-lhe: Como pode ser isso?Jesus respondeu, e disse-lhe: Tu és mestre de Israel, e não sabes isto?Na verdade, na verdade te digo que nós dizemos o que sabemos, e testificamos o que vimos; e não aceitais o nosso testemunho.Se vos falei de coisas terrestres, e não crestes, como crereis, se vos falar das celestiais?Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem, que está no céu.E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado;Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Com quem Jesus fala nesta passagem? Com um mestre da lei, um fariseu, que não é capaz de compreender e sentir as coisas do Espirito. Um homem soterrado na poeira da tradição de homens. Alguém que precisava desesperadamente da ação do vento misericordioso de Deus a soprar a poeira de seus olhos, as teias da lei de sua mente e o mofo das tradições de homens de seu coração. Um sopro de vida, para um homem novo, capaz de compreender as boas novas que lhe estavam sendo dadas.
E que vento é este que sopra onde quer, e que quando chega à nossa vida, já nos transforma, e que quando o ouvimos espalhando as folhas caídas no solo da nossa existência, revirando os galhos secos de nossas esperanças vazias, retirando as escamas de nossos olhos, lá já estava e logo se foi?
E não sabemos de onde veio e nem para onde vai. Só sabemos que já nascemos de novo, não somos mais a mesma criatura que encontrou esta brisa e, como o vento que sopra as folhas e revolve a terra seca dando sinal de sua presença, também nós, em nova vida, damos sinais de transformação ao mundo.
E não sabemos de onde veio e nem para onde vai. Só sabemos que já nascemos de novo, não somos mais a mesma criatura que encontrou esta brisa e, como o vento que sopra as folhas e revolve a terra seca dando sinal de sua presença, também nós, em nova vida, damos sinais de transformação ao mundo.
Sim, não seria este vento Aquele responsável pela nossa consciência de pecador?
Não seria Aquele que impulsiona o nosso arrependimento e nos convence do Evangelho?
Não seria Aquele que impulsiona o nosso arrependimento e nos convence do Evangelho?
Não é este mesmo vento, que sem o qual, não há compreensão teológica, estratégia missionária, cruzada ou procissão de milagres que produza resultado algum, em homem nenhum?
Não é por este vento que cada evangelista ora?
Não é Aquele, sem o qual não há pregador, por mais brilhante que seja, que possa um coração amolecer? Não é o vento, sem o qual não há obra humana a produzir um único santo? Não é este o vento que transforma corações de pedra em carne?
Não é por este vento que cada evangelista ora?
Não é Aquele, sem o qual não há pregador, por mais brilhante que seja, que possa um coração amolecer? Não é o vento, sem o qual não há obra humana a produzir um único santo? Não é este o vento que transforma corações de pedra em carne?
Que outro vento, se não este, pode insuflar as velas da igreja na direção do Reino? Não é o sopro que faz o campo morto se tornar branco? E depois some na rosa dos ventos e seca o rio que o homem tinha por caudaloso, para ali adiante, dar pesca maravilhosa no córrego mais mirrado, cruzando a vereda mais escondida?
Não foi este o vento que varreu nações e derrubou impérios? Levou ao esquecimento falsos deuses, fez cair principados e potestades?
Não foi este o vento que varreu nações e derrubou impérios? Levou ao esquecimento falsos deuses, fez cair principados e potestades?
E convence do que este vento? Não é do Evangelho do Reino que Ele convence? E o Evangelho não é Cristo? Há evangelho sem Cristo? Há salvação sem Cristo? E a boa nova não é Cristo?
Então para onde sopra este vento? Aponta para Cristo!
O vento sopra, o vento é livre, o vento vai para onde quer, mas o querer é de Cristo!
Então para onde sopra este vento? Aponta para Cristo!
O vento sopra, o vento é livre, o vento vai para onde quer, mas o querer é de Cristo!
Pois é para Cristo que apontam todas as coisas. Ele é o autor do vento. Ele é o consumador da nossa Fé.
Se ventar entre os hindus, o vento apontará para Cristo.
Se ventar entre os coreanos, será Cristo o gloriado.
Se ventar entre os muçulmanos, será por Cristo a libertação e para Ele acorrerão os libertos.
Se os budistas sentirem este vento, será pela vontade de Cristo e será Cristo que eles verão.
Se os budistas sentirem este vento, será pela vontade de Cristo e será Cristo que eles verão.
Sim, meu caro Jung Mo Sung, o vento sopra para onde quer, mas quem governa este vento é Deus, e este vento, como todas as coisas apontam para um só lugar: Jesus Cristo. Este é o vento que aponta para Cruz, nela venceu o nosso Salvador. Ele venceu e Ele vive e por isto posso crer no amanhã.
E, se não bastou:
João 14:6 Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.
Danilo Fernandes
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