domingo, 6 de maio de 2012

O Evangelho não foi feito para atender aos caprichos de ninguém



Os incrédulos estão mergulhados em uma falsa compreensão da vida e do que vem depois da morte. Alguns crentes também. Os incrédulos não reconhecem mais a verdade e a relativizam. Alguns crentes também. Os incrédulos não conseguem mais enxergar Deus através, pelo menos, de sua criação. Valorizam mais a criatura do que o Criador. Alguns crentes também. Os incrédulos rechaçam o Dia do Juízo Final onde todos comparecerão perante o Justo Juiz e a ele prestarão contas e ouvirão suas sentenças – terríveis. Alguns crentes também.

É de dar dó a situação em que se encontra parte dos que professam alguma fé em Cristo. Estão redondamente enganados e iludidos com o que ensina o mundo. Como perderam o foco e não conseguem mais enxergar o caráter eterno do Evangelho! Vida Eterna; novos céus; nova terra; a redenção final; a derrota completa de satanás; a entrega de todo o poder de volta a Deus; a plena exaltação de Cristo e seu domínio sobre toda a criação; a nossa glorificação; enfim, promessas pelas quais o verdadeiro cristão aguarda ansiosamente.

Existem cristãos que precisam acordar, despertar! Eles podem estar muito perto de nós; podem estar em nossas casas, em nossas igrejas. Eles precisam entender que a vida não se resume ao próximo carro, à próxima casa, ao próximo emprego, à próxima promoção, ao próximo namoro e ao amanhã, no qual se localizam os nossos mais íntimos sonhos. Eles também precisam entender que a vida não termina na morte, que o cemitério é a parada final. Há mais além disso! E é eterno! Como nos adverte a Bíblia, “se esperamos em Cristo somente nessa vida, somos os mais miseráveis”.

Graças a essa teologia escusa que chamam de prosperidade é que incontáveis irmãos estão tendo sua fé, cuja veracidade é profundamente questionável, diluídas por um evangelho que se resume ao aqui e ao agora. Eles estão enganados! O evangelho que recebem é o anátema! Eles podem estar engordando a fila dos que serão postos à esquerda e que ouvirão a terrível repreensão final: “apartai-vos de mim porque não vos conheço”.

Aos que buscam o evangelho somente para satisfazer suas necessidades ou um calmante religioso para amenizar suas frustrações da vida, deixo o meu conselho: há outros caminhos e até melhores. Existem psicólogos, os conselheiros, os gurus, os que dão dicas de como ficar rico, como obter saúde. Se for isso que você espera do evangelho de Cristo, fuja dele! Ele não é um atalho para se chegar à frente dos outros; para tomar o lugar do chefe; para obter um carro mais novo do que o do irmão; ele não é o catalisador dos nossos desejos egoístas e avarentos. E a Bíblia não é uma reunião de conselhos psicológicos ou motivacionais.

O Evangelho revela a justiça de Deus que remove nossa condenação. É a maior evidência de Seu amor (1 Jo 3) e a manifestação de Sua graça. É o atestado de nossa culpa e da terrível recompensa do pecado. Não precisamos do evangelho pelos motivos que citei acima, mas porque somos pecadores, porque, sem a graça de Deus, a morte eterna é mais do que certa.

Se você se acha bom o suficiente ou merecedor das bênçãos de Deus, eu te digo que você está perdendo seu tempo, porque o evangelho não foi feito para você. Ele é para pecadores (Marcos 2:.17) carentes da Sua graça, Sua misericórdia e Seu perdão.


O texto acima diz claramente que Jesus é o Senhor da História e que ele é o responsável pelo grande desfecho reservado a ela. Há um propósito para a existência de tudo o que vemos e o que não vemos e esse propósito é a Glória de Deus. A Bíblia testemunha isso e afirma que ele executará seu plano, quer o homem queira ou não. Ele se revelará como o Todo Poderoso e todos reconhecerão o Senhor dos senhores. Será o grande Dia e, como disse alguém no passado, os olhos dos que creem se abrirão para contemplá-lo, enquanto que os lábios dos que o negaram se calarão.

Tiago Lino

Fonte:A-BD

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