Estamos
resolvidos a usar somente a Palavra de Deus, e usá-la com grande energia.
Estamos resolvidos e espero que não haja discordância entre nós, a conhecer
melhor nossas Bíblias. Será que conhecemos o volume sagrado tão bem, pelo menos
metade de como deveríamos conhecer? Temos trabalhado para ter um conhecimento tão
completo da Palavra de Deus, como muitos críticos têm conseguido de seu
escritor clássico favorito? É possível que ainda nos deparemos com passagens da
Bíblia que são novas para nós? Isso devia acontecer?
Há
qualquer passagem do que o Senhor escreveu que você nunca leu? Foi interessante
a observação do meu irmão, Archibald Brown. Ele se impressionou com a
constatação de que a não ser que lesse toda a Bíblia, de ponta a ponta, poderia
haver ensinos inspirados que nunca conheceria, portanto, resolveu ler os livros
na ordem em que são apresentados; e, depois de ler uma vez, ele continuou com o
hábito. Será que qualquer um de nós deixou de fazer isso? Vamos começar
imediatamente.
Amo
ver com que prontidão alguns de nossos irmãos apresentam uma passagem apropriada,
depois citam outra semelhante e coroam tudo com uma terceira. Parecem conhecer
exatamente o texto que acerta em cheio. Eles têm suas Bíblias, não só em seus
corações, mas na ponta dos dedos. Esse é um conhecimento muito valioso para o
ministro. Um bom textualista é um bom teólogo. Alguns outros, que estimo por
outras coisas, ainda são fracos nesse ponto e raramente citam um texto da
Escritura corretamente; na verdade, fazem alterações que ferem o ouvido do
leitor da Bíblia.
Infelizmente,
é comum que ministros acrescentem ou suprimam uma palavra da passagem, ou de
alguma forma desvalorizem a linguagem do relato sagrado. Ouço, com freqüência,
irmãos falarem sobre garantir "seu chamado e salvação"!
Provavelmente, não se deleitaram tanto quanto nós com a palavra calvinista
"eleição" e, por essa razão, deduzem seu significado; mais ainda, em
alguns casos o contradizem.
Nossa
reverência pelo grande Autor das Escrituras deveria proibir qualquer
dilaceração de suas palavras. Nenhuma alteração da Escritura pode de forma
alguma melhorá-la. Os crentes, em relação à inspiração, devem ser muito
cuidadosos para ser verbalmente corretos. Os senhores que vêem erros na
Escritura podem se achar competentes para consertar a linguagem do Senhor dos
exércitos, mas nós que cremos em Deus e aceitamos as palavras específicas que
ele usa, não podemos ousar fazer isso. Citemos as palavras como estão em sua
melhor versão, melhor ainda seria saber o original e corrigir quando nossa
versão não dá o sentido correto. Quanto dano poderá surgir da alteração
acidental da Palavra! Abençoados aqueles que estão de acordo com o ensino
divino e recebem seu sentido verdadeiro, conforme o Espírito Santo os ensina!
Ah, que possamos conhecer totalmente o Espírito da Santa Bíblia, bebendo-o até
que estejamos impregnados dele! Essa é a bênção que queremos alcançar.
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