domingo, 4 de março de 2012

Aula 11 - COMO ALCANÇAR A VERDADEIRA PROSPERIDADE

Aula 11 - COMO ALCANÇAR A VERDADEIRA PROSPERIDADE:
Texto Básico:1Crônicas 29:10-18

“E riqueza eglória vêm de diante de ti, e tu dominas sobre tudo, e na tua mão há força epoder; e na tua mão está o engrandecer e dar força a tudo”(1Cr 29:12).

INTRODUÇÃO

Já dissemos durante estetrimestre que a verdadeira prosperidade não consiste em se acumular bens oudinheiro, nem em depositar o coração nas incertezas das riquezas(ler 1Tm 6:17).Não consiste em conseguirmos tudo o que queremos, mas em estar onde Deus querque estejamos, fazendo e conquistando tudo o que ele tem para nós. Quando Ló seseparou de Abraão, escolheu as campinas do Jordão. Quem assistisse aquela cena,pensaria que Ló tinha ficado com a melhor parte, a melhor terra e, portanto,seria mais próspero. Sabemos o que lhe aconteceu depois e como sua família foidestruída quando Deus fez chover fogo e enxofre sobre Sodoma e Gomorra. Abraão,porém, que foi para lugar inóspito, teve sua descendência preservada eprosperou. Os caminhos de Deus para nós passam por lugares perigosos e às vezesdesconfortáveis, mas o seu fim é o mais próspero possível. Certamentepassaremos pelo vale da sombra da morte; andaremos por caminhos apertados eentraremos por portas estreitas, mas chegaremos a um lugar aprazível. Paraalguns, esse estado de plenitude não se dará nesta vida.

I. CONFIANDO NA SUFICIÊNCIA DE DEUS

Aprendemos a confiar na suficiência de Deuslançando sobre Ele todas as nossas ansiedades e preocupações. Está escrito: "Nãoandeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante deDeus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graça. E apaz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossamente em Cristo Jesus”(Fp 4:6,7). “Lançando sobre ele toda a vossaansiedade, porque ele tem cuidado de vós” (1Pe 5:7). Lançar nossasansiedades sobre Deus exige ação, não passividade. Não devemos nos submeter àscircunstancias, mas ao Senhor que controla as circunstancias.
1. Confie nas promessas de Deus. Deus cumpre os compromissos que assume. Todos os pactos constantesna Bíblia que foram firmados entre Deus e o homem sempre tiveram, da parte deDeus, seu cabal cumprimento. Menciono alguns:
A Abraão, homem sem filhos e já idoso, prometeuuma descendência como a areia do mar e que dele sairiam povos e reis. Deus temcumprido este compromisso, como podem testemunhar os milhões de judeus e árabesque hoje existem.
A Israel, Deus prometeu que seria sua propriedadepeculiar, seu reino sacerdotal e tem cumprido até aqui a sua parte no pacto,preservando a nação israelita, apesar da incredulidade dela, ao longo dosséculos, de forma evidentemente miraculosa, como foi a restauração do Estado deIsrael na Palestina, como prova de mais um compromisso que Deus tem cumprido, ade entregar a Terra de Canaã a Israel.
A Davi, prometeu que sua descendência governariaeternamente sobre Israel e sabemos que a vinda de Cristo, que é descendente deDavi e vivo está, é a demonstração do cumprimento desta promessa, pois parasempre o Senhor reinará sobre Israel.
Aos homens, prometeu perdão dos pecados aos quecrerem em Jesus Cristo e tem cumprido este compromisso, como nós mesmos somostestemunhas, pois fomos alcançados por este amor e por este perdão e hojedesfrutamos da comunhão com o Senhor.
À Igreja, prometeu o perdão dos pecados(Hb 8:12), aadoção(2Co 6:18), a vida eterna(1João 2:25), que voltaria novamente para levara sua Igreja(João 14:3), uma cidade celestial(João 14:1-2) e um novo Céu e umanova Terra(2Pe 3:13). Existem, porventura, promessas melhores do que estas paraa Igreja? Certamente, não! Essas promessas revelam a suficiência de Deus em nosprover o melhor.
2. Não andeis ansiosos - "Nãoandeis ansiosos de coisa alguma...”. Esta exortação de Deus não é um conselhoamoroso, um desejo ou um pedido, mas uma ordem! Nela somos chamados a assumir atarefa mais pesada e difícil do cristão: não andar ansioso por nada. De fatoexistem muitas coisas que podem nos preocupar - Problemas familiares: “oque será dos nossos filhos? O que acontecerá se eu perder o emprego – odinheiro ainda será suficiente para todos?”; Nos negócios: “no últimoano as coisas correram bem, mas neste novo ano será que venceremos todos osobstáculos?”; Outras preocupações: “medo de assalto, medo de câncer,medo de infarto, de qualquer outra doença ou de um acidente. Medo de alimentosque prejudicam a saúde, da morte repentina, da guerra, da inflação... “.
Talvez sobre aprancheta com a lista das preocupações até existam coisas das quais poderíamosdizer: "Nesse caso, tenho razão em me preocupar". Todavia,simplesmente devemos concordar que esse procedimento é totalmente contrário àordem de Deus: "Não andeis ansiosos de cousa alguma".
Devemos levar tudo a Deus em oração - “em tudo, porém, sejam conhecidas,diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações degraça”.Tudo”, significa tudo mesmo. Não há nada que seja pequenodemais ou grande demais para o amoroso cuidado de Deus. Talvez a palavra“oração” nesse versículo signifique a atitude total de nossa vida, enquantosúplica são as petições especificas que apresentamos ao Senhor. Devemos fazeracompanhar nossas “petições com ações de graças”. Alguém fez o seguinte resumodesse versículo: “Ansioso por nada, orando por tudo e agradecendo por qualquercoisa”.
3. Não andeis preocupados. É uma honrapara Deus assumir todas as nossas preocupações. Por isso Pedro diz: "lançandosobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós"(1Pe 5:7). Somente quando lançamos todas as nossas ansiedades sobre Deus Elecuida de nós. Mas se arrastamos as nossas ansiedades junto conosco, então nósmesmos criamos muita aflição, muito sofrimento e muita inquietação. Além disso,toda preocupação não adianta nada, pois o próprio Senhor Jesus diz: "Qualde vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da suavida... vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas" (Mt 6:27e 32b). Quem assim mesmo tenta resolver sozinho seus próprios problemas mostraque não reconhece a grandeza de Deus, ou seja, torna o Senhor pequeno erouba-lhe a sua honra!
Responda as seguintes perguntas:
Ø Você crê que o Senhor Jesus ouve as orações?
Ø Você crê que Deus cuida de nós?
Ø Você crê que Deus zela pelos nossos interesses?
Ø Você crê que Deus consegue resolver mesmo asnossas maiores dificuldades?
Ø Você crê que nada em nossa vida passadespercebido para o Senhor Jesus?
Ø Você crê que Deus é Todo-Poderoso?
Ø Você crê que Deus nos dirige e faz com que tudocontribua para o nosso bem?
Se você pode responder a todas estas perguntasafirmativamente, então por que ainda se preocupa?
Racionalmente nospreocupamos de fato, mas o cuidado de Deus está acima do nosso entendimento.Está escrito a esse respeito: "Não andeis ansiosos... E a paz deDeus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa menteem Cristo Jesus" (Fp 4:6-7). A Paz que Deus dá excede e vencequalquer dúvida da nossa mente e supera todas as ansiedades, pois estáenraizada na pura confiança em Deus. Em todas as lutas da vida, quando Eleenche nosso coração com paz celestial, guarda-nos na comunhão com Cristo Jesus.
Essa Paz“excede todo o entendimento”. Os não-cristãos não a compreendem deforma alguma, e até os cristãos que a desfrutam encontram nela um elementomisterioso: ficam surpresos pela falta de ansiedade em face da tragédia ou decircunstancias adversas.
Essa Paz protege ocoração e o pensar – “guardará o vosso coração e avossa mente em Cristo Jesus”. Que tônico maravilhoso para estesdias de neuroses, crises nervosas, tranqüilizantes e aflições mentais!

II. DEDICANDO-SE AO TRABALHO

A verdadeiraprosperidade, isto é, a prosperidade bíblica, contempla necessidades supridascom a bênção de Deus, por intermédio do trabalho. A Bíblia afirma que otrabalho é uma das principais características humana que o fazem imagem esemelhança de Deus. A Bíblia inicia a história do universo pela narrativa daação criativa de Deus, mostrando-nos um Deus Criador, um Deus que trabalha,trabalho este que persiste até hoje, segundo nos revelou o Senhor Jesus (João5:17).
1. A necessidade do trabalho. A Bíblia nos mostra que a aquisição de bens materiais é umanecessidade para o homem depois da sua queda, pois deverá, do seu trabalho,obter o seu sustento(Gn 3:19). Deste modo, a obtenção dos meios necessáriospara a nossa sobrevivência deve vir do trabalho. É por isso que Paulo, numaafirmação dura, mas que é a verdade nua e crua, disse que “se alguém não quisertrabalhar, não coma também”(2Ts 3:10), máxima que foi, inclusive, incorporada emvárias Constituições de países comunistas no século XX, mas que traduz umprincípio bíblico. Portanto, a primeira fonte de aquisição de bens materiaisdeve ser o trabalho, devendo, pois, o cristão valorizar o trabalho e buscá-locomo forma de sustento seu e de sua família.
O apóstolo Paulo, ao chegar a Tessalônica, tratou de trabalhar com as próprias mãospara obter seu sustento(1Ts 2:9), passando, então, a fazer tendas, que era oseu ofício (At 18:3), a fim de que pudesse dar o exemplo de que o trabalho édigno e que deve ser apreciado pelos servos de Deus. Assim, ainda emTessalônica, enquanto trabalhava dia e noite, produzindo o seu própriosustento, o apóstolo pôde ter autoridade moral para ensinar àqueles crentes ovalor e a dignidade do trabalho, desfazendo os falsos conceitos da culturagreco-romana a respeito do assunto(os gregos tratavam o trabalho manual comdesprezo). Por esta razão, Paulo admoestou os tessalonicenses a trabalharemarduamente e a viverem tranquilamente.
2. O trabalho torna o homem semelhante ao seu Criador. Quando Deus formou o primeiro casal,determinou que cuidasse do jardim do Éden bem como de toda a criação que estavasobre a face da Terra(Gn 1:26; 2:15). Assim, ao contrário do que muitos pensame até ensinam, o trabalho não é consequência do pecado do homem, mas, sim, umfator que faz o homem semelhante a Deus, tanto que o homem, antes de pecar, játrabalhava. É por isso que se diz que o trabalho faz parte da dignidade dapessoa humana, pois é ele um dos elementos que ressalta a qualidade do homem deser imagem e semelhança de Deus. Não é à toa, pois, que, no mundo em quevivemos, o trabalho seja tão aviltado e menosprezado no sistema maligno que nosgoverna, pois se trata de um elemento que o adversário de nossas almas se esforçapor denegrir, dentro de seu propósito de destruição do plano divino para ohomem.
3. O Trabalho produz riqueza – “O preguiçoso deseja e nada tem,mas a alma dos diligentes se farta”(Pv 13:4). Diz o rev. Hernandes Dias Lopes que “o preguiçoso deseja muitascoisas, mas nada tem. Anseia pelos frutos do trabalho, mas não ama o trabalho.Prefere o sono e o conforto à fadiga da luta. O trabalho é uma bênção. Foi Deusquem o instituiu, e isso antes mesmo de o pecado entrar no mundo. O trabalhocontinuará na eternidade, mesmo depois que o pecado for banido da criação. Otrabalho não apenas tonifica os músculos do nosso corpo, mas também fortalece amusculatura da nossa alma. O trabalho farta a alma dos diligentes, produzriquezas, promove progresso, multiplica os recursos naturais. Torna a vida maisdeleitosa, a família mais segura e a sociedade mais justa. O trabalhoengrandece a nação e traz glória ao nome de Deus. Fomos criados por Deus para otrabalho. Aquele que nos criou é nosso maior exemplo, pois ele trabalha atéagora. Não se renda à preguiça; trabalhe com diligência!”.
4. Deus não chama ociosos para realizar a Sua Obra. Deus não chama ocioso, ou seja, pessoa que nada faz, que não temqualquer atividade. Na Bíblia não encontramos uma só vez sequer que Deus tenhachamado alguém para uma tarefa que não fosse uma pessoa trabalhadora. Mencionoalguns: Moisés foi chamado por Deus quando pastoreava o rebanho de seusogro; Gedeão, quando malhava o trigo de seu pai no lagar; Samuel,quando cuidava zelosamente dos serviços do tabernáculo; Saul, quandoprocurava as jumentas de seu pai; Davi, quando estava pastoreando orebanho de seu pai; Eliseu, quando lavrara as terras de seu pai com dozejuntas de bois.
Jesus, apesar de ser o Filho de Deus, de ter vindo ao mundo para salvara humanidade, jamais foi uma pessoa ociosa. Ele mesmo se tornou semelhante anós em tudo, passando a maior parte dos anos da vida sobre a terra junto de umbanco de carpinteiro, dedicando-se ao trabalho manual, na oficina de José (cfMt 13:55; Mc 6:3), a quem estava submisso (cf. Lc 2:51). Ele descreve a Suaprópria missão como um trabalho: “Meu Pai trabalha até agora e eu trabalhotambém” (João 5:17).

III. USANDO O DINHEIROCONSCIENTEMENTE

A questão do dinheiroé muito importante na vida do crente e revela seu caráter. O dinheiro é a pedrade toque que nos permite descobrir o quilate do cristão. A maneira de agirmoscom respeito a ele, revela de modo saliente os traços essenciais da nossapersonalidade.
O dinheiro não é um mal em si(1Tm 6:10). Diz o rev. HernandesDias Lopes que “Ele é necessário. É um meio e não um fim. É um instrumento porintermédio do qual podemos fazer o bem. O dinheiro é um bom servo, mas umpéssimo patrão. O problema não é ter dinheiro, mas o dinheiro nos ter. O problemanão é carregar dinheiro no bolso, mas entesourá-lo no coração. O dinheiro deveser granjeado com honestidade, investido com sabedoria e distribuído comgenerosidade. Deus nos dá mais do que necessitamos, não para o retermos emnossas mãos, mas para socorrermos os necessitados”.
“Não somos dono do dinheiro. Nada trouxemos aomundo nem nada dele levaremos. Somos apenas mordomos. Devemos ser fiéis nessaadministração. Se formos fiéis no pouco, Deus nos confiará os verdadeirostesouros. Nosso coração deve estar em Deus e não no dinheiro. Nossa confiançadeve estar no provedor e não na provisão. Nosso deleite deve estar nas coisaslá do alto e não nas coisas que o dinheiro nos proporciona”.
Devemos, sempre, buscar servir a Deus e lheagradar. Esta deve ser a intenção do cristão. Se Deus nos conceder riqueza, quenós a usemos para agradar a Deus. Se nos der a pobreza, que nós a usemos paraagradar a Deus. O importante é que não façamos do dinheiro o objetivo e aintenção de nossas vidas. Quem passa a viver em função do dinheiro, quem passaa pôr o seu coração nos tesouros desta vida, passa a ser um avarento, umganancioso e, como tal, será um idólatra (Cl 3:5) e, assim, está forado reino dos céus(Ap 22:15).
1. Rejeite o consumismo. A prática desenfreada de aquisição de bens tem sido uma das marcas denossa era materialista. Isso tem trazido diversos problemas, inclusive para osservos de Deus, que não conseguem resistir a determinadas “promoçõesimperdíveis” oferecidas pelo comércio e adentram por endividamentos efinanciamentos, sem mesmo avaliar se sua situação financeira comportará taiscompromissos. Estes cederam lugar ao consumismo.
Ébom ter a capacidade de adquirir bens necessários à existência e, na medida dopossível, ter também condição financeira para realizar objetivos planejados amédio e longo prazos. Mas quando esquecemos de planejar nossas finanças ecedemos às pressões “urgentes”, para adquirir coisas supérfluas, corremos orisco de manchar o nome do Senhor e o nosso diante dos homens. O consumismo nosfaz comprar coisa que não precisamos, com um dinheiro que não temos, paraimpressionar pessoas de que não gostamos. Isso é perigoso. Portanto, evite o consumismo!
2. Use o Dinheirocom Responsabilidade. Não é fácil ganhar dinheiro de formahonesta. Creio, porém, que é ainda mais difícil usar com sabedoria aquilo queganhamos. Paulo manda que Timóteo exorte aos ricos, da seguinte forma: "Nãosejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus,que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos; que façam bem,enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente, e sejam comunicáveis "(1Tm6:17-19). Timóteo deveria exortar aos ricos a não serem orgulhosos. Essa é atentação dos ricos. Eles são propensos a menosprezar os que não têm tantodinheiro como rudes, sem cultura e não muito inteligente. É claro que isso nãoé necessariamente verdade. Grande riqueza não é sinal de bênção de Deus no NovoTestamento como era no Antigo Testamento.
O dinheiro tem o dom de soltar asas e voar. Embora a fortuna dê aparência de segurança, o fato é que a únicacerteza neste mundo é a Palavra de Deus. Assim, os ricos são exortados aconfiar em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delasusufruirmos. Uma das grandes ciladas da riqueza é que é difícil tê-la sem seconfiar nela. E isso é uma forma de idolatria. É negar a verdade de que Deus équem abundantemente nos dá todas as coisas para nossa satisfação.
Também, o cristão é lembrado de que o dinheiroque ele possui não é dele. Ele o recebe para ser administrado.Ele é responsável pelo uso do dinheiro para a glória de Deus e para o bem-estarde seu próximo. Ele deve usá-lo para as boas obras e ser generoso com osnecessitados. A regra de vida de John Wesley era: “Faça todo o bemque puder, por todos os meios que puder, de todas as formas que puder, em todosos lugares que puder, em todas as ocasiões que puder, para todas as pessoas quepuder, por mais tempo que puder”. Portanto, o cristão deve estar prontopara usar o dinheiro em qualquer lugar que Deus indicar. Deve saberadministrá-lo, atribuindo-lhe o seu real valor.
3. Evite o desperdício e osupérfluo. É nossa tendência pensar que sóentre os que têm muitos bens materiais há desperdiço de recursos. A verdade,porém, é que entre a classe pobre há tantos ou mais pessoas que desperdiçamseus recursos de forma dissoluta. Na parábola de Jesus, aquele que menos tinha,foi quem não soube administrar sua porção. Na experiência diária vemos quecrentes sem recursos, que vivem do seu ordenado somente, são muitas vezesaqueles que não sabem distribuir o seu dinheiro. Os pobres podem, nesse caso,ser tão esbanjadores como os ricos, levando-se em conta as devidasproporções.
Em João 6:12 Jesusordenou que seus discípulos recolhessem os alimentos que sobrara para que nadase perdesse. Algumas vezes o orçamento acaba porque gastamos com insensatez,onde não se deve ou não se pode (Is 55:2; Lc 15:13,14).
4.Economize, poupe e fuja das dívidas. Se os membros das nossas igrejasfossem mais econômicos, seu dinheiro iria mais longe. O mal de muitos é nãosaberem distribuir, é não terem método no gastar. Se tem muito, gastam tudo;quando não tem bastante, tomam emprestado. Por isso a vida financeira de muitosevangélicos é uma pedra de tropeço diante dos incrédulos. Sejamos cuidadosos namaneira de gastar o nosso dinheiro, busquemos a direção do Senhor de nossasvidas, para que ele nos ensine a usar o pouco que nos foi entregue. Economizecomprando no estabelecimento que é mais em conta. Racionalize os gastos comágua, luz, telefone, etc. (ler Gn 41:35,36; Pv 21:20). Abra uma conta-poupançae guarde um pouco de dinheiro, por menor que seja a quantia. Fuja dasdívidas!
5. Seja equilibrado. Um bom hábito navida financeira é ter um orçamento para as despesas mensais. Os jovens,pensando em estabelecer o seu lar, aprendam desde já a fazê-lo. Vivam dentrodaquele orçamento e, se for possível, reservem um pouco para imprevistos, quesempre aparecem.
6. Enfim, fuja do consumismo. Para fugir do consumismo é necessário: evitar o desperdício e osupérfluo, economizar, poupar e fugir das dívidas e, acima de tudo, investir noReino de Deus. Não compre fiado! Não seja fiador!Não peça emprestado! Gaste somente o necessário, dentro da sua capacidadefinanceira! Liberte-se do consumo irresponsável! Jesus quer libertá-lo dasgarras do consumismo - "E conhecereis a verdade, e a verdade voslibertará. Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres"(João 8:32,36).

CONCLUSÃO

A verdadeira prosperidade faz parte dosdesígnios de Deus para nós. Contudo, ela não é sinônimo de riqueza material.Não podemos ter em mente uma interpretação errada das Escrituras e do evangelho,como se a mensagem do Senhor Jesus tivesse como objetivo o nosso enriquecimentomaterial e a satisfação dos nossos caprichos. Podemos ter pedidos negados.Podemos sofrer. Podemos passar por muitas tribulações e aflições, conforme opróprio Jesus nos advertiu (João 16:33). Essa ideia de um "cristianismo 5estrelas", onde não existem adversidades, é uma perigosa heresia. Sabemos,pois, que Deus é um Pai amoroso e que a verdadeira prosperidade estáfundamentada na sua providencia e graça. Se quisermos ter uma vida bem sucedidaprecisamos aprender a depender de Deus e nos submeter à sua vontade. Amém?

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Elaboração: Luciano de Paula Lourenço – Prof. EBD –Assembléia de Deus – Ministério Bela Vista. Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com

Referências Bibliográficas:

William Macdonald – Comentário Bíblico popular(Antigo Testamento).

Bíblia de Estudo Pentecostal.

Bíblia de estudo – Aplicação Pessoal.

Revista Ensinador Cristão – nº 49.

O Novo Dicionário da Bíblia – J.D.DOUGLAS.

Comentário Bíblico Beacon – CPAD.

Comentário Bíblico NVI – EDITORA VIDA.

Caramuru AFONSOFrancisco – A mordomia cristã das finanças.

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