Ontem, 12 de março, começamos a publicar fatos históricos e testemunhos de gente que foi alcançada pelo trabalho desta obra, mas antes é bom lembrar que a Missão Paz e Vida® não nasceu para ser mais uma denominação com tarja evangélica, antes para ser um trabalho para e pró-eclesiástico, tanto que o primeiro nome usado pelo grupo de 6 fundadores era "Equipe Paz e Vida em Jesus", mas 3 meses depois a vista de tantas pessoas que nos procuravam para apoio e orientação sobre dependência das drogas, mais necessariamente, os familiares, a Casinha, como era conhecida, não comportava o numero de assistentes das nossas reuniões, e então em comum acordo com o jovem Cláudio Toledo, que assumiu a vice-liderança do trabalho e se tornou por imposição de mãos, o pastor Cláudio Toledo, que tão cedo (11.06.2008) foi recolhido à glória, deixando nos a saudade de um líder tão consagrado, passou-se a denominar aquele trabalho de Missão Paz e Vida®.
A Missão Paz e Vida® está hoje em decorrência das novas exigências da Lei e das Normativas estipuladas pela ANVISA (http://bit.ly/wQFExc) e em particular por um item específico (as instituições devem garantir respeito à pessoa e à família, independentemente da etnia, credo religioso, ideologia, nacionalidade, orientação sexual, antecedentes criminais ou situação financeira;), retomando o seu trabalho original que é o aconselhamento espiritual, acompanhamento com estudos bíblicos, e especialmente pelo Projeto PREVENIR atendendo crianças de 7 a 12 anos, no contra-turno escolar, totalmente gratuito, duas vezes por semana, com fornecimento de duas refeições (café da manhã e almoço), na sede da Fundação Paz e Vida que é mantida pela Missão Paz e Vida®. Trocando em miúdos e simplificando o caso ANVISA e outros setores governamentais: "hoje o Governo Federal através de técnicos, querem profissionalizar "o amor de quem tem o chamado para libertar os viciados".
Para os órgãos governamentais, centro de recuperação que não tem a equipe técnica exigida está na ilegalidade e além do mais não podem ministrar "parte espiritual", o que é de assustar por que até hoje ainda o próprio governo não sabe onde enquadrar o dependente químico, se num caso de assistência social ou na área da saúde. E quem não sabe ainda o que fazer, tenta tecnicamente impedir os que querem fazer por amor e fé.
Imagine se em 1984 a Lei fosse assim, nós não teríamos colhidos tantos frutos nesta área. Nós não teríamos como falar do primeiro fruto da obra que é o pastor Vilmar Dacampo. Vamos começar a falar dos frutos por este referencial de recuperação das drogas.
Vilmar Dacampo era conhecido como Ozzy tamanho seu envolvimento com as drogas e o rock metálico. Naquela época era pouco conhecido o heavy metal na região, mas Vilmar era um dos mais envolvidos com o alucinate ritmo. Infiltrado no mundo das drogas, tornou-se um ícone na cidade de Mogi Mirim e passou a ser chamado como já dissemos de Ozzy, (uma alusão a Ozzy Ousborne). Totalmente dependente, apesar da euforia do rock Vilmar vivia uma crise existencial tremenda, primeiro pelo uso e abuso das drogas e segundo pela sensação de vazio e vida sem sentido que experimentava.
Aficionado também em encanações apocalípticas em decorrência das músicas que versejavam sobre o fim do mundo, número da besta, a besta, e músicas que falam em anjos, luz, salvar o mundo em um tom místico, Vilmar se embrenhou cada vez mais com shows de rock pesado, sendo inclusive detido no Rock in Rio.
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Vilmar antes da conversão, gesto censurado por respeito |
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foi o melhor que consegui, o ultimo folheto está bem velho |
"Bola" era o apelido do jovem e ele apanhou o ônibus e foi para Mogi Mirim, direto no amigo de consumo, o Vilmar. Chegando lá disse: "Ozzy, achei um pastor mais louco que nós dois, olha o papel que ele me deu, vamos enrolar um fino aqui e puxar", e Vilmar pediu para ver o folheto. Leu, releu, chamou sua atenção e resolveu guardá-lo. Resolveu procurar quem distribuía este folheto, e então marcamos com ele uma reunião com os jovens da Equipe Paz e Vida para responder as suas perguntas. Glória a Deus, o peixe de alto mar mordeu a isca.
Vilmar tinha um Maverick amarelo cheguei e um cabelão de roqueiro. Veio por diversas vezes e o atendemos, mostrou-se satisfeito com as respostas, mas parece-me que já tomou um contra ataque em uma dessas vindas para Mogi Guaçu: bateu o seu precioso Maverick. Mesmo assim continuou a freqüentar as nossas reuniões. O Centro de Recuperação ainda estava em construção, e Vilmar foi tratado mesmo na base do aconselhamento, ele sempre fazia perguntas do tipo "pinga-fogo", e com amor, muita atenção ele foi cedendo até que chegou o dia em que se entregou.
Vilmar estava tão convicto do novo caminho abraçado que em 1986 participou e testemunhou na exibição do filme A cruz e o punhal no Ginásio Alexandre Augusto Camacho(o Camachão) em Mogi Guaçu, onde naquela noite um público de mais de 4.000 jovens assistiram àquele glorioso evento. A cruz e o punhal, um filme baseado no livro de mesmo nome, de autoria do saudoso Pastor David Wilkerson, tem sido inspiração para a manutenção e sequência do nosso trabalho na área de prevenção ao uso indevido das drogas.
Vilmar estava tão convicto do novo caminho abraçado que em 1986 participou e testemunhou na exibição do filme A cruz e o punhal no Ginásio Alexandre Augusto Camacho(o Camachão) em Mogi Guaçu, onde naquela noite um público de mais de 4.000 jovens assistiram àquele glorioso evento. A cruz e o punhal, um filme baseado no livro de mesmo nome, de autoria do saudoso Pastor David Wilkerson, tem sido inspiração para a manutenção e sequência do nosso trabalho na área de prevenção ao uso indevido das drogas.
A conversão de Vilmar foi algo inusitado na região. Todos conheciam e sabiam bem que era o "Ozzy" e agora, trocou as drogas pela Palavra de Deus. Em um memorável culto, numa igreja simples, pequena como é a Missão Paz e Vida, Vilmar se rendeu aos pés de Jesus. Não muito tempo depois, descia as águas batismais, mais um tempo por sua fidelidade discipular foi consagrado ao santo ministério da Palavra e agora se tornava o Pastor Vilmar Dacampo. O ato solene da consagração de Vilmar ao pastor foi de uma forma simples, mas de uma conotação profética abrangente.
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Consagração de Vilmar ao Pastorado na Rua do Mirante |
Com Vilmar um grupo de irmãos de Mogi Mirim que frequentava em Mogi Guaçu por simpatia a igreja local, a liderança da Missão Paz e Vida designou o Pastor Vilmar Dacampo para assumir a congregação de Mogi Mirim e juntos com cerca de 6 irmãos iniciaram um trabalho na rua do Mirante, num pequeno salão e daí o Senhor o fez prosperar num trabalho de grande alcance de almas. Vilmar saiu da casa da dezena para a centena, tão logo mudou se para a Rua Achiles Albano na Santa Cruz. Dali percorreu o caminho da conquista do primeiro milhar de pessoas, instalando-se agora na Rua Retirada da Laguna, no Mirante.
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Vilmar consagra o vinho da 1a.Ceia em Mogi Mirim |
Como escritor, publicou seu primeiro livro intitulado " A GLÓRIA DA CRUZ", ali transcreveu o seu milésimo sermão pregado em 23 de novembro de 2006, comemorando 20 anos de ministério pastoral e 40 de idade. Isto realmente pode se afirmar que era uma conquista tremenda, afinal além de manter-se firme distanciado das drogas, Vilmar casou, constitui família e estabeleceu uma igreja sólida, e com isto, sob as bênçãos do Pastor Vanelli e Pastora Sara, tornou-se o superintendente do campo missionário de Mogi Mirim, abrangendo outras cidades como Itapira, Americana, Pedreira, Santa Cruz das Palmeiras, Casa Branca, Londrina e Cianorte, daí a razão de ter se tornado Bispo Vilmar(bispo é o superintendente de uma região eclesiástica, no caso, o campo missionário de Mogi Mirim).
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Capa do 1o.Livro de Vilmar |
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Contra capa do 1o.livro de Vilmar |
Para concluir, publico aqui também o email que Vilmar me enviou com muito carinho pelo transcurso do meu aniversário dia 06.03 :
De: Vilmar Dacampo ;bispovilmar@hotmail.com;
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