terça-feira, 13 de março de 2012

O PROPÓSITO DA VERDADEIRA PROSPERIDADE

O PROPÓSITO DA VERDADEIRA PROSPERIDADE:
O PROPÓSITO DAVERDADEIRA PROSPERIDADE

TEXTOÁUREO= “[...] o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundânciaem abundância também ceifará” (2 Co 9.6).

VERDADEPRÁTICA= O principal propósito da verdadeira prosperidade é atender as urgências doReino de Deus no mundo.


INTRODUÇÃO

- Estudaremos, nesta lição, opropósito da verdadeira prosperidade é uma das promessas divinas que tem sidomais distorcidas na atualidade: a promessa de prosperidade, que é, antes demais nada, uma promessa espiritual e não material, como muitos estão a pregar.
- Se pensarmos em Cristosomente para as coisas desta vida, seremos os mais miseráveis de todos oshomens (I Co.15:19). Devemos ajuntar tesouros no céu e não na terra(Mt.6:19,20), se é que queremos ser arrebatados na volta do Senhor, pois é emvivermos eternamente com Ele, num novo céu e nova terra, que reside averdadeira prosperidade do cristão (Ap.22:12).

O QUE É PROSPERIDADE

- Nesta lição, estaremosestudando a promessa da verdadeira prosperidade. O fato de o ilustrecomentarista ter se utilizado da expressão “verdadeira prosperidade”, jádemonstra o quanto este assunto tem sido alvo de falsos ensinamentos nos diastão difíceis em que vivemos. Se se está a falar de uma “verdadeiraprosperidade”, é porque existe uma “falsa prosperidade”, falsa prosperidadeesta que tem arrastado multidões que, por ignorarem a Palavra de Deus, têm sidoenganadas por pessoas inescrupulosas e que são verdadeiros instrumentos deescândalo na atualidade.

- A palavra “prosperidade” vemdo latim “prosperitas”, cujo significado é “ventura, boa saúde”, que tem comoraiz “prosper”, que significa “feliz, venturoso, ditoso”. Vemos, pois, que“prosperidade” está relacionado com “felicidade”, “satisfação”, “bem-estar”.

- A primeira vez que, na VersãoAlmeida Revista e Corrigida, aparece a palavra “prosperidade” é em Et.10:3,onde se diz que Mardoqueu trabalhava pela “prosperidade” da sua nação,expressão que indica, precisamente, “bem-estar” (como consta na NVI) e“felicidade” (como consta na Bíblia de Jerusalém), tradução da palavra“shalom”, que, inclusive, estudamos na lição anterior, que tem o significado depaz, de completude, de satisfação. É esta mesma palavra que vemos no Sl. 73:3,o conhecido salmo de Asafe, onde o salmista questiona a “prosperidade dosímpios”.

- Em Jó 21:13, encontramos, umavez mais, a palavra “prosperidade”, quando o patriarca Jó, dissertando sobre atormentosa questão da prosperidade dos ímpios (o mesmo assunto do salmo deAsafe que se constitui, aliás, na leitura bíblica em classe desta lição),considera como sendo “prosperidade” os dias de bem-estar vividos por estaspessoas, descrita esta prosperidade como sendo o de uma família frutífera, depaz no lar, de riquezas materiais e de alegrias e festas constantes. Tem-se aía palavra “towb” (???), cujo significado é o de “bem-estar”, “felicidade”,“saúde”, “alegria”, exatamente a palavra empregada em Ec.7:14, onde se fala do“dia da prosperidade”, num contraponto com o “dia da adversidade”, mostrando,assim, que “prosperidade” é o momento do bem-estar, da satisfação, que se opõeao dia da dificuldade. Também encontramos esta palavra em Zc.1:17, onde há umapromessa de dias melhores para as cidades de Israel.

- No Sl.30:6, Davi também falada prosperidade, dizendo que, nela, não haveria vacilação. A prosperidade nestetexto é a manhã que veio depois do choro de uma noite. É o resultado do favorde Deus, do contrário da Sua ira. A “prosperidade”, que é tradução da palavra“shelev” (????), significa “bem-estar”, “conforto”, “alívio”, “sossego”,“tranqüilidade”. Uma variante desta palavra, “shalvah” (????), que tem o mesmosignificado, é encontrada no Sl. 122:7, onde há o desejo de prosperidade dentrodos muros de Jerusalém, a “cidade de justiça e de paz”, como também em Pv.1:32,onde se fala na “prosperidade dos loucos”, ou seja, um estado de tranqüilidadede quem se recusa a ter a sabedoria divina e cujo fim é a destruição.

- Também é tradução da palavra“shalvah” a palavra “prosperidade” que lemos em Jr. 22:21, na dura palavra queo profeta transmite, da parte de Deus, para o rei Jeoiaquim, um rei perverso,que não quis dar ouvidos ao Senhor, nem mesmo quando Deus lhe faz mostrar a sua“prosperidade”, ou seja, a situação tranqüila em que o reino se encontrava ao términodo reinado de Josias, seu pai, mormente quando havia ocorrido um avivamento e arestauração espiritual de Judá. É a situação de tranqüilidade e bem-estar dosinimigos do povo de Deus, tão tristemente lembrada pelo profeta em Lm.1:3.

- A palavra “prosperidade”surgirá, então, apenas em o Novo Testamento, em At.19:25, quando é utilizadapor Demétrio, ourives da prata que fazia adornos ligados ao culto da deusaDiana, que afirma que daquele ofício ele tirava a sua “prosperidade”, traduçãoda palavra grega “euporia” (???????), cujo significado é “bem-estarfinanceiro”, indicando, aqui sim, uma prosperidade exclusivamente material. EmI Co.16:2, embora tenhamos uma outra palavra, “euodóo” (??????), o sentido aquitambém é o de “ganho”, de “recurso financeiro”.

- Vemos, pois, que a idéia de“prosperidade”, ao longo do texto sagrado, envolve a idéia de “bem-estar”, de“sossego”, de “tranqüilidade”, de “felicidade”, que nem sempre tem umaconotação material ou econômico-financeira, como tem sido, de modo distorcido,propagandeado nestes nossos dias tão difíceis, às vésperas da volta de Cristo.

- Quando verificamos palavrasderivadas de “prosperidade”, que encontramos também no texto sagrado, vemos,com ainda mais razão, o sentido que adquire “prosperidade” nas Escrituras. EmGn.24:21,56, utiliza-se a expressão “prosperado”, que é tradução da palavrahebraica “tsalach” (???), cujo significado é o de “bem sucedido”, “exitoso”,que é precisamente o termo empregado para qualificar a José em Gn.39:2, mesmosentido que vemos em I Cr.22:11, onde Davi deseja sucesso a Salomão naempreitada da construção do templo, êxito, aliás, que foi alcançado, como se lêem II Cr.7:11, onde se repete a mesma palavra, que também encontramos emEd.6:14, onde se revela o mesmo sucesso e êxito, desta feita, na construção doSegundo Templo, sucesso que também era objeto da confiança de Neemias nareconstrução dos muros de Jerusalém (Ne.2:20). É, ainda, o sucesso o sentido daprosperidade alcançada pelos amigos de Daniel (Dn.3:30) ou a que será obtidapelo derradeiro rei constante da visão de Daniel (Dn.8:24,25).

- Esta mesma idéia de sucesso ede êxito repete-se no Sl.37:7, onde o salmista diz para que não atentemos parao sucesso, o êxito daquele que tem astutos intentos, ou, então, no Sl. 45:4,onde se deseja que o “Valente” tenha sucesso na sua luta pela causa da verdade,da mansidão e da justiça, ou, ainda, no Sl.118:25, em que o salmista clama aoSenhor para que se tenha êxito. É o que buscou Neemias em sua oração (Ne.1:11)e, mesmo, o que se vê na pergunta que Jeremias faz ao Senhor sobre aprosperidade dos ímpios (Jr.12:1).

- O êxito é, também, o sentidode “prosperar” em Js.1:8, onde, aliás, desde já salientemos, se tem como fonteda prosperidade a observância da lei do Senhor, que, aliás, foi, também, tantoo motivo pelo qual o rei Asa conseguiu construir fortalezas para se proteger doreino do Norte (II Cr.14:7), quanto o do rei Uzias ter também prosperado, qualseja, o de ter buscado ao Senhor nos dias de Zacarias, entendido nas visões deDeus (II Cr.26:5). Também é esta a lição que apreendemos da leitura de IICr.20:20.

- Mas “prosperar” também tem osignificado de “conduzir-se com prudência, com sabedoria”, visto que“prosperar” é resultado da busca ao Senhor, fonte de toda prudência esabedoria, não há como haver “prosperidade” sem que se busque a Deus. Por serecusarem a buscar ao Senhor, os líderes do povo de Deus, nos dias de Jeremias(e que bom se tivesse sido apenas nos dias de Jeremias…), não “prosperaram”,mas, antes, embruteceram-se e o gado acabou se espalhando, acabou se perdendo(Jr.10:21). Aqui a palavra “prosperar” traduz a palavra hebraica “sakal” (???),cujo sentido é, precisamente, o de “conduzir-se com prudência, com sabedoria”.Como é triste um líder que não busca a Deus… Era, aliás, esta a sériarecomendação dada por Moisés ao povo em Dt.29:9, para que guardassem o concertofeito com Deus para que prudentemente pudessem se conduzir, como também oconselho dado por Davi a Salomão (I Rs.2:3).

- A falta de prosperidade, ouseja, o insucesso, é resultado direto de se estar fora da vontade do Senhor, dese recusar a obedecer-Lhe, como se verifica de textos como Nm.14:41, IICr.13:12 ;24:20; Pv.28:13, entre outras passagens.

DEUS É O CRIADOR DE TODO BEM.

Antes demais nada é importante lembrarmos que Deus é o criador de todo bem. Tudo o queé bom, perfeito e amável vem dEle. Isso quer dizer que todas as coisas boas quefazemos são coisas de Deus, que procedem dEle e que Ele abençoa.
“Não vos enganeis, meus amados irmãos. Toda boadádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, emquem não pode existir variação ou sombra de mudança.”  Tiago 1.16,17

ASCARÊNCIAS HUMANAS E A ESPIRITUALIDADE

O fato dos cristãos se sentarem em torno de ummesmo livro como autoridade de fé pode justificar a pergunta a respeito da qualse questiona as discrepâncias que existem entre os vários segmentosdenominacionais. Entretanto, as discrepâncias não encontram lugar apenas nadiversidade denominacional, sendo também possível percebê-las entre os queafirmam comungar das mesmas bases doutrinárias. Ou seja, pessoas que freqüentamas mesmas igrejas se posicionam de forma diferente ou, até mesmo, contraditóriano que se refere à prática da fé, à compreensão de Deus e ao modo como ele serelaciona com as pessoas.

Devemos admitir que a resposta para esse fenômeno não é tão simples, pois devemser considerados vários fatores, entre os quais a experiência e as expectativasreligiosas de cada pessoa ou grupo, embora devamos considerar que esses fatoresespecificamente não são os mais adequados para nos ajudar a estabelecer umsistema de prática de fé capaz de nortear a vida de forma saudável eequilibrada. Na verdade, em se tratando principalmente das expectativasreligiosas de cada pessoa ou grupo, talvez comece aí o caminho das deturpaçõesda espiritualidade. Isso porque temos a tendência de interpretar o textosagrado não a partir dele mesmo, mas de nós, de nossas carências enecessidades. Nesse caso, o elemento norteador da espiritualidade não é mais aRevelação bíblica, mas o homem a partir de suas carências. E aí, em vez de Deusnos construir a partir de quem ele é, nós o construímos a partir de quem somos.Os resultados disso são uma espiritualidade frágil, uma religiosidade deturpada,uma prática de fé vulnerável e algumas igrejas com princípios doutrinários tãoantagônicos que até parece se tratar de outras religiões que não a bíblica.

Se a interpretação de Deus é feita a partir de nós mesmos, talvez issojustifique a grande quantidade de devotos frustrados com a sua fé, uma vez queo Deus que queremos construir deverá estar constantemente ocupado com o nossobem-estar e nos suprindo a cada momento de todas as nossas necessidades. Comisso, formamos um conceito de religiosidade em que a espiritualidade de altopadrão não pode se compatibilizar com as necessidades humanas. Nesse caso,passar por privações é o mesmo que estar em desacordo com Deus. Como sempreteremos algum tipo de privação ou carência, a relação com Deus, a partir desseconceito, está gravemente comprometida.

O que precisamos de mais urgente, se queremosrecuperar a saúde e o equilíbrio da fé, é de um virar as costas para nósmesmos, como centro de referência da espiritualidade, e nos voltarmos paraJesus, que é a Palavra encarnada de Deus. Quando ele voltar a estar no centrode tudo sem ser contaminado com nossas conveniências e expectativas, aespiritualidade terá um padrão confiável e compreenderemos que a relação comDeus pode ser produtora de vida mesmo em meio às carências humanas maisprofundas. Na verdade, a espiritualidade elevada não é incompatível com ascarências humanas.

O texto de Mateus que registra a experiência de Jesus sendo tentado no desertoé revelador nesse caso. O texto diz assim: Jesus foi, então, conduzido peloEspírito ao deserto para ser tentado pelo Diabo. Depois de jejuar quarenta diase quarenta noites, teve fome. O tentador aproximou-se então dele e disse: “Setu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães”. Jesus, porém,afirmou-lhe: “Está escrito: ‘Nem só de pão viverá o homem, mas de toda apalavra que sai da boca de Deus’” (Mateus 4.1-4 KJA). É revelador o fato de queJesus “depois de jejuar, teve fome”. A fome é uma das mais fortes expressõesdas carências humanas, e jejuar é um dos elementos da prática daespiritualidade de maior demonstração de devoção.

O fato de Jesus ter fome depois de jejuar nosrevela que a necessidade humana não é incompatível com a espiritualidade deelevado padrão. O conceito que formamos de Deus a partir do que somos, e de queDeus tem o dever de nos suprir de todas as nossas carências porque nos firmamosem práticas que demonstram boa espiritualidade, não tem origem na propostadivina. Foi o tentador quem disse isso:“Se tu és o Filho de Deus, manda queestas pedras se tornem em pães”. Jesus mostrou que é possível viver como filhode Deus mesmo sem estar suprido do pão. A bem da verdade, se Jesus resolvesseseu problema da fome do modo como o tentador lhe sugeriu, acabaria por criaruma grande tensão teológica. Isso em dois aspectos. Em um primeiro plano elecomprometeria a identificação divina com o homem ao resolver desse modo o seuproblema, já que conosco não ocorre assim.

Como Deus se identificaria com a humanidade, já queJesus é Deus encarnado, recusando-se a passar pelas mesmas privações dos sereshumanos? E, em segundo plano, uma vez que Deus pretendia se identificar conoscona pessoa de Jesus, tendo suprido sua própria carência teria também o dever denos suprir das nossas. Mas, mesmo nesse caso, o problema persistiria, pois emvez de ele se identificar conosco em nossa humanidade, nós é que estaríamosidentificados com ele em sua divindade, uma vez que Deus de nada tem falta.Assim, nossa humanidade estaria comprometida, pois os cristãos seriam menoshumanos que os demais.

 Um dos elementos que definem a fragilidade da espiritualidadecontemporânea reside no fato de que queremos um Deus que esteja a nossoserviço.
Entretanto, um dos elementos mais gloriosos daespiritualidade bíblica é que temos um Deus a quem servir durante toda a vida eem todas as circunstâncias. É possível estar num deserto e sentir a presença deDeus. Ter fome não é incompatível com o ato de jejuar. Estar bem com Deus não éincompatível com o não estar bem em todas as áreas da vida, pois, como Jesusrespondeu ao tentador, não é só de pão que vive o homem. Na experiência deJesus, depois de tudo os anjos vieram e o serviram. Em nossa experiência comDeus, se nos mantivermos nele, ele também virá ao nosso encontro. Não nosdeixará abandonados e sós. A experiência mais gloriosa da vida é andar comDeus, ainda que em desertos e com falta de pão.

O Cuidado Divino == Texto: I Pe.5:6, 7
Você tem realmente confiado noSenhor? O que significa lançar em Deus a nossa ansiedade? Você tem andadoansioso?

- Contexto: Nós temos vivido um tempo de constantes tensões e pressões sociais.Basta voltar um pouco para o que está acontecendo no mundo, e veremos que ainsegurança está aí. São as guerras e rumores de guerras, não somente noexterior, mas também em nosso país. As pessoas andam inseguras, temerosas,angustiadas, por que não sabem o que poderá acontecer a elas.

Nisto tudo vemos o paradoxo entre o cuidado divino e a ansiedade humana. Algunsse perguntam se Deus está observando tudo o que está acontecendo. Como Deuspode me proteger neste caos? Como posso ver a Sua mão me acolher, se nãoconsigo desenvolver em mim uma confiança plena nEle?

O apóstolo Pedro está nos mostrando aqui algo tremendo. É Deus a nossasegurança e força em momentos de tribulação e ansiedade. O problema não está emDeus, e sim em nós que queremos tudo para ontem. Você pode confiar no Senhor,sabendo que tudo está em Suas santas mãos. Basta você confiar em Seu “cuidadodivino”.  O Cuidado Divino. O que devofazer para estar debaixo deste cuidado?

                DEVEMOS NOS HUMILHAR PERANTEDEUS (v.6)
Se há algo que o homem deve entender é que nada procede dele mesmo. Nada,absolutamente nada vem de você. Quantas vezes nós queremos realizar alguma coisa,custe o que custar. As pessoas pensam que se fizerem assim, e planejarem destaforma, no final tudo vai sair, como dizem, perfeito. Será que é assim?Provérbios 16:9 nos diz:  “O coração dohomem traça o seu caminho, mas o Senhor lhe dirige os passos.”.

O homem pensa que faz o seucaminho. Quantas vezes, por orgulho nosso, não quebramos a cara? Há duas coisasque Pedro nos adverte aqui, que nos mostra qual a razão de nos humilharmosperante Deus:

Porquea Sua mão poderosa e Seu braço estendido estão sobre nós

PorqueEle vai agir no Seu tempo “... para que ele, em tempo oportuno, vos exalte.”
            DEVEMOS TER PLENA CONFIANÇA NO SEUCUIDADO (v.7)
Muitas vezes ouvimos as pessoas dizer assim: “Eu confio no Senhor, mas...”.Este “mas” realmente é contraditório. Se você confia então não tem mas nem meiomas. Quem confia entrega, caso contrário não é confiança. E aqui está overdadeiro “calcanhar de Aquiles” de muitos cristãos. Querem confiar tudo nasmãos de Deus, mas ainda persistem numa incredulidade que mata a fé. É por istoque ficam ansiosos e não conseguem crescer na fé. Muitos chegam a acusar Deusde parcialidade, dizendo que Ele abençoa aquele irmão e não a ele. Será que éassim? Deus seria injusto? Ou não é Ele o Deus da Justiça e da Verdade? Pedronos mostra mais duas coisas importantes sobre porque confiar tudo em Suas mãos:
O AMOR AOPRÓXIMO__ MT. 22: 39

 Hoje o que podemos observar, é que se fala ese prega muito sobre o amor ao próximo. Mas muitos dos que pregam ou falam naverdade não sabe o que é o amor ao próximo. Nestes estudos vamos verificar naPalavra de Deus o que é amor ao próximo.

Fala-se muito no amor ao próximo,mas na prática pouco se faz. O que diz a Bíblia. Tg. 1: 22 ao 25; Rm. 2: 13;Mt. 7: 24; I Jõ. 3: 18.

Jesus  nos mostrou claramente em suas palavras o queé o verdadeiro amor ao próximo. Vamos ver. Lc. 10: 25 ao 37; Lc. 6: 36; Mt. 5:7.

O que podemos ver, é que estesque falam ou pregam o amor, mas não prática, que tipo de amor ele tem em seuscorações. Sl. 12: 2; Mc.12: 34; II Co. 11: 13 a 15.

Como devemos demonstrar para opróximo que temos amor por ele. Sm. 72: 12; Tg. 1: 27; Sl. 82: 3 e 4.

O que é na verdade o verdadeiroamor ao próximo.Ou como podemos ver se temos o verdadeiro amor para com opróximo. I Co.13: 6; Mq. 6: 8; Jr. 5: 1; Sm. 45: 7; Hb. 1:9.

Muitos aceitam a Jesus, mas nãocoloca em prática o amor do Senhor Jesus. Será que estão salvo? Is. 1: 17 e 18;Is. 58: 7 ao 10; At. 20: 35; Hb. 4: 1 e 2.

Quando colocamos em prática onosso amor ao próximo, na verdade nós estamos amando a quem? Mt. 25: 40; I Jõ.4: 19.

Muitos procuram praticar as obraspor soberba, ou para buscar glórias dos homens. O que diz a bíblia a esserespeito. I Co.13: 3; Jõ. 5: 44; Jõ. 12: 43; I Co. 10: 31.

Quando o homem ama verdadeiramenteo próximo e prática esse amor, a bíblia diz que este é que conhece a Deus. Jr.22: 16; Jr. 9: 23 e 24; I Co. 4: 12; I Jõ. 4: 7.

Muitos na verdade falam de amor,mas não o tem porque são mercenários. Usam a Palavra para enganar e enriquecer.Jr. 22: 17; Ez. 34: 1 a 3; Jd. 11 a 13.

O que nós vemos hoje nascongregações é um alto interesse por pessoas que tenham alto salário, fazendoisto, eles estão fazendo o contrário do que Jesus falou. Lc. 14: 13 e 14; Lc.6: 20; Rm. 2: 11; I Co. 1: 26 ao 28.

Muitos líderes de igreja têmproibido os membros de fornecer alimentos aos necessitados na porta de suascasa, fazendo com que levem para a igreja. É certo isto. Tg. 2: 15; Pv. 22: 9;Lc. 16: 19 ao 25.  

Não se deve proibir o crente dedar. Mt. 5: 42. O que deve o crente levar para a igreja. Ml. 3: 10.

Quando os líderes de congregaçõesestão tendo preferência para com os ricos e não para os pobres e necessitados,eles não têm amor. Tg. 2: 1 ao 9; Rm. 2: 11.

Mas a própria Palavra de Deus nosrevela que no final dos tempos, ou seja, o tempo em que vivemos o amor aopróximo seria raro. Porquê? Mt. 24: 12; Ap. 2: 4.

Jesus mostrou claramente quequando Ele vier na sua glória, vai recompensar aqueles que não praticaram oamor com que. Mt. 25: 41 ao 46; Ap. 20: 15; Hb. 3: 11.

Mas para aqueles que tem overdadeiro amor e põe em prática. Qual será a sua recompensa. Mt. 25: 34 ao 36;Ap. 22: 1 ao 5; Ap. 21: 1 a 3.

Olhando para o amor que há nasigrejas, que mensagem tem a bíblia para elas. Ap. 3: 15 ao 18; Dn. 5: 27.

O CUIDADO DOSPOBRES E NECESSITADOS

Am.  5.12-14 “Porque sei que são muitas asvossas transgressões e enormes os vossos pecados; afligis o justo, tomaisresgate e rejeitais os necessitados na porta. Portanto, o que for prudenteguardará silêncio naquele tempo, porque o tempo será mau. Buscai o bem e não omal, para que vivais; e assim o Senhor o Deus dos Exércitos, estará convosco,como dizeis.”

Neste mundo, onde há tanto ricosquanto pobres, freqüentemente os que têm abastança material tiram proveito dosque nada têm, explorando-os para que os seus lucros aumentem continuamente (ver SI 10.2,9,10; = Is 3.14,15; = Jr 2.34; Am 2.6,7; =5.12,13; = Tg 2.6). A Bíblia tem muito a dizer a respeito de como oscrentes devem tratar os pobres e necessitados.

O ZELO DE DEUSPELOS POBRES E NECESSITADOS.

Deus tem expressado de váriasmaneiras seu grande zelo pelos pobres, necessitados e oprimidos.

(1) O Senhor Deus é o seudefensor.

Ele mesmo revela ser deles orefúgio (SI 14.6; = Is 25.4),
O socorro (SI 40.17; = 70.5; = Is41.14),
O libertador (1 Sm 2.8; = SI12.5; = 34.6; = 113.7; = 35.10; cf. Lc 1.52,53)
E provedor (cf. SI 10.14; =68.10; = 132.15).

(2) Ao revelar a sua Lei aosisraelitas, mostrou-lhes também várias maneiras de se eliminar a pobreza domeio do povo (ver Dt 15.7-11 nota).Declarou- lhes, em seguida, o seu alvo global: “Somente para que entre ti nãohaja pobre; pois o SENHOR abundantemente te abençoará na terra que o SENHOR,teu Deus, te dará por herança, para a possuíres” (Dt 15.4).

Por isso Deus, na sua Lei, proíbea cobrança de juros nos empréstimos aos pobres (Ex 22.25; Lv 25.35,36). Se o pobre entregasse algo como “penhor”,ou garantia pelo empréstimo, o credor era obrigado a devolver-lhe o penhor (umacapa ou algo assim) antes do pôr-do-sol. Se o pobre era contratado a prestarserviços ao rico, este era obrigado a pagar-lhe diariamente, para que elepudesse comprar alimentos a si mesmo e à sua família (Dt 24.14,15).

Durante a estação da colheita, osgrãos que caíssem deviam ser deixados no chão para que os pobres os recolhessem(Lv 19.10; Dt 24.19-21); e mais: oscantos das searas de trigo, especificamente, deviam ser deixados aos pobres (Lv 19.9). Notável era o mandamentodivino de se cancelar, a cada sete anos, todas as dívidas dos pobres (Dt 15,1-6). Além disso, o homem deposses não podia recusar-se a emprestar algo ao necessitado, simplesmente porestar próximo o sétimo ano (Dt 15.7-11).

Deus, além de prover o ano para ocancelamento das dívidas, proveu ainda o ano para a devolução de propriedades oAno do Jubileu, que ocorria a cada cinqüenta anos. Todas as terras que tivessemmudado de dono desde o Ano do Jubileu anterior teriam de ser devolvidas àfamília originária (ver Lv 25.8-55).

E, mais importante de tudo: ajustiça haveria de ser imparcial. Nem os ricos nem os pobres poderiam receberqualquer favoritismo (Ex 23.2,3,6; Dt1.17; cf. Pv 3 1.9). Desta maneira, Deus impedia que os pobres fossemexplorados pelos ricos, e garantia um tratamento justo aos necessitados (ver Dt 24.14).

(3) Infelizmente, os israelitasnem sempre observavam tais leis. Muitos ricos tiravam vantagens dos pobres,aumentando-lhes a desgraça. Em conseqüência de tais ações, o Senhor proferiu,através dos profetas, palavras severas de juízo contra os ricos (ver Is 1 .21-25; = Jr 17.11; = Am 4.1-3; =5.11-13; = Mq 2.1-5; = Hc 2.6-8; = Zc 7.8-14).

ARESPONSABILIDADE DO CRENTE NEOTESTAMENTÁRIO DIANTE DOS POBRES E NECESSITADOS.

No NT, Deus também ordena a seupovo que evidencie profunda solicitude pelos pobres e necessitados,especialmente pelos domésticos na fé.

(1) Boa parte do ministério deJesus foi dedicado aos pobres e desprivilegiados na sociedade judaica. Dosoprimidos, necessitados, samaritanos, leprosos e viúvas, ninguém mais seimportava a não ser Jesus (cf. Lc4.18,19; = 21.1-4;  = Lc 17.11-19;  = Jo4.1-42; = Mt 8.2-4;  = Lc l7.11 19; = Lc 7.11-15; = 20.45-47).

Ele condenava duramente os que seapegavam às possessões terrenas, e desconsideravam os pobres (Mc 10.17-25; = Lc 6.24,25; = 12.16-20; =16.13-l5,19, 3I).

(2) Jesus espera que seu povocontribua generosamente com os necessitados (ver Mt 6.1-4). Ele próprio praticava o que ensinava, pois levavauma bolsa da qual tirava dinheiro para dar aos pobres (ver J0 12.5,6; 13.29).

Em mais de uma ocasião, ensinouaos que o queriam seguir a se importarem com os marginalizados econômica esocialmente (Mt 19.21; = Lc 12.33; =14.12- 14,16-24; = 18.22). As contribuições não eram consideradasopcionais. Uma das exigências de Cristo para se entrar no seu reino eterno émostrar-se generoso para com os irmãos e irmãs que passam fome e sede, eacham-se nus (Mt 25.31-46).

(3) O apóstolo Paulo e a igrejaprimitiva demonstravam igualmente profunda solicitude pelos necessitados. Bemcedo, Paulo e Barnabé, representando a igreja em Antioquia da Síria, levaram aJerusalém uma oferta aos irmãos carentes da Judéia (At 11.28-30).

Quando o concílio reuniu-se emJerusalém, os anciãos recusaram-se a declarar a circuncisão como necessária à salvação,mas sugeriram a Paulo e aos seus companheiros “que nos lembrássemos dos pobres,o que também procurei fazer com diligência” (Gl 2.10). Um dos alvos de sua terceira viagem missionária foicoletar dinheiro “para os pobres dentre os santos que estão em Jerusalém” (Rm 15.26). Ensinava as igrejas naGalácia e em Corinto a contribuir para esta causa (1 Co 16.1-4).

Como a igreja em Corinto nãocontribuísse conforme se esperava, o apóstolo exortou demoradamente aos seusmembros a respeito da ajuda aos pobres e necessitados (2 Co 8;9). Elogiou as igrejas na Macedônia por lhe terem rogadourgentemente que lhes deixasse participar da coleta (2 Co 8.1-4; 9.2). Paulo tinha em grande estima o ato decontribuir. Na epístola aos Romanos, ele arrola, como dom do Espírito Santo, acapacidade de se contribuir com generosidade às necessidades da obra de Deus ede seu povo (ver Rm 12.8 nota; ver 1 Tm 6.17-19).

(4) Nossa prioridade máxima, nocuidado aos pobres e necessitados, são os irmãos em Cristo. Jesus equiparou asdádivas repassadas aos irmãos na fé como se fossem a Ele próprio (Mt 25.40,45). A igreja primitivaestabeleceu uma comunidade que se importava com o próximo, que repartia suasposses a fim de suprir as necessidades uns dos outros (At 2.44,45; 4.34-37).

Quando o crescimento da igrejatornou impossível aos apóstolos cuidar dos necessitados, de modo justo eequânime, procedeu-se a escolha de sete homens, cheios do Espírito Santo, paraexecutar a tarefa (At 6.1-6). Paulodeclara explicitamente qual deve ser o princípio da comunidade cristã: “Então,enquanto temos tempo, façamos o bem a todos, mas principalmente aos domésticosda fé” (Gl 6.10).

Deus quer que os que têm emabundância compartilhem com os que nada têm para que haja igualdade entre o seupovo (2 Co 8.14,15; cf. Ef 4.28; = Tt3.14). Resumindo, a Bíblia não nos oferece outra alternativa senão tomarmosconsciência das necessidades materiais dos que se acham ao nosso redor,especialmente de nossos irmãos em Cristo.

A PROVIDÊNCIADIVINA

Gn45.5“. . . não vos entristeçais, nem vos pese aos vossos olhos por me haverdesvendido para cá, porque, para conservação da vida, Deus me enviou diante davossa face.”

Depois de o Senhor Deus criar oscéus e a terra (1.1), Ele não deixouo mundo à sua própria sorte. Pelo contrário, Ele continua interessado na vidados seus, cuidando da sua criação.

Deus não é como um hábilrelojoeiro que formou o mundo, deu-lhe corda e deixa acabar essa cordalentamente até o fim; pelo contrário, Ele é o Pai amoroso que cuida daquilo quecriou. O constante cuidado de Deus por sua criação e por seu povo é chamado, nalinguagem doutrinal, a providência divina.

ASPECTOS DAPROVIDÊNCIA DIVINA.

Há, pelo menos, três aspectos daprovidência divina.

(1)Preservação.Deus, pelo seu poder, preserva o mundo que Ele criou. A confissão de Davi ficaclara: “A tua justiça é como as grandes montanhas; os teus juízos são um grandeabismo; SENHOR, tu conservas os homens e os animais” (Sl 36.6).

O poder preservador de Deusmanifesta-se através do seu filho Jesus Cristo, conforme Paulo declara em Cl 1.17:

Cristo “é antes de todas ascoisas, e todas as coisas subsistem por Ele”. Pelo poder de Cristo, até mesmoas minúsculas partículas de vida mantêm-se coesas. 

(2 ) Provisão.Deus não somente preserva o mundo que Ele criou, como também provê asnecessidades das suas criaturas. Quando Deus criou o mundo, criou também asestações (1.14) e proveu alimentoaos seres humanos e aos animais (1.29,30).

Depois de o Dilúvio destruiraterra, Deus renovou a promessa da provisão, com estas palavras: “Enquanto aterra durar, sementeira e sega, e frio e calor, e verão e inverno, e dia enoite não cessarão” (8.22).

Vários dos salmos dão testemunhoda bondade de Deus em suprir do necessário a todas as suas criaturas (e.g., SI 104; 145).

O mesmo Deus revelou a Jó seupoder de criar e de sustentar (Jó38—41),

E Jesus asseverou em termos bemclaros que Deus cuida das aves do céu e dos lírios do campo (Mt 6.26-30; 10.29).

Seu cuidado abrange, não somente asnecessidades físicas da humanidade, como também as espirituais (Jo 3.16, 17).

A Bíblia revela que Deusmanifesta um amor e cuidado especiais pelo seu próprio povo, tendo cada um dosseus em alta estima (S1 91; ver Mt 10.31 ).

Paulo escreve de modo inequívocoaos crentes de Filipos: “O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas asvossas necessidades em glória, por Cristo Jesus” (ver Fp 4.19 ).

De conformidade com o apóstoloJoão, Deus quer que seu povo tenha saúde, e que tudo lhe vá bem (ver 3 Jo 2).

(3 )Governo.Deus, além de preservar sua criação e prover- lhe o necessário, também governao mundo. Deus, como Soberano que é, dirige, os eventos da história, queacontecem segundo sua vontade permissiva e seu cuidado.

Em certas ocasiões, Ele intervémdiretamente segundo o seu propósito redentor. Mesmo assim, até Deus consumar a história, Ele tem limitado seu poder egoverno supremo neste mundo. As Escrituras declaram que Satanás é “o deus desteséculo” [mundo] (2 Co 4.4)

E exerce acentuado controle sobrea presente era maligna (ver 1 J0 5.19nota; Lc 13.16; Gi 1.4; Ef 6.12; Hb 2.14).

Noutras palavras, o mundo, hoje,não está submisso ao poder regente de Deus, mas, em rebelião contra Ele eescravizado por Satanás. Note, porém, que essa autolimitação da parte de Deus éapenas temporária; na ocasião que Ele já determinou na sua sabedoria, Eleaniquilará Satanás e todas as hostes do mal (Ap 19—20).

A PROVIDÊNCIADIVINA E O SOFRIMENTO HUMANO.

A revelação bíblica demonstra quea providência de Deus não é uma doutrina abstrata, mas que diz respeito à vidadiária num mundo mau e decaído.

(1) Toda pessoa experimenta osofrimento em certas ocasiões da vida e daí surge a inevitável pergunta “Porquê?” (cf. Jó 7.17-21; SL 10.1; 22.1;74.11,12; Jr 14.8,9,19). Essas experiências alvitram o problema do mal e doseu lugar nos assuntos de Deus.

(2) Deus permite que os sereshumanos experimentem as conseqüências do pecado que penetrou no mundo atravésda queda de Adão e Eva. José, por exemplo, sofreu muito por causa da inveja eda crueldade dos seus irmãos.

Foi vendido como escravo pelosseus irmãos e continuou como escravo de Potifar, no Egito (37; 39).

Vivia no Egito uma vida temente aDeus, quando foi injustamente acusado de imoralidade, lançado no cárcere (39) E mantido ali por mais de doisanos (40.1—41.14).

Deus pode permitir o sofrimentoem decorrência das más ações do próximo, embora Ele possa soberanamentecontrolar tais ações, de tal maneira que seja cumprida a sua vontade.

Segundo o testemunho de José,Deus estava agindo através dos delitos dos seus irmãos, para a preservação davida (45.5; 50.20).

 (3) Não somente sofremos as conseqüências dospecados dos outros, como também sofremos as conseqüências dos nossos própriosatos pecaminosos. Por exemplo: o pecado da imoralidade e do adultério,freqüentemente resulta no fracasso do casamento e da família do culpado.

O pecado da ira desenfreadacontra outra pessoa pode levar à agressão física, com ferimentos graves ou atémesmo o homicídio de uma das partes envolvidas, ou de ambas. O pecado da cobiçapode levar ao furto ou desfalque e daí à prisão e cumprimento de pena.

(4) O sofrimento também ocorre nomundo porque Satanás, o deus deste mundo, tem permissão para executar a suaobra de cegar as mentes dos incrédulos e de controlar as suas vidas (2 Co 4.4; Ef 2.1-3).

O NT está repleto de exemplos depessoas que passaram por sofrimento por causa dos demônios que as atormentavamcom aflição mental (e.g., Mc 5.1-14), Oucom enfermidades físicas (Mt 9.32,33;12.22; Mc 9.14-22; Lc 13.11,16;).

Dizer que Deus permite osofrimento não significa que Deus origina o mal que ocorre neste mundo, nem queEle pessoalmente determina todos os infortúnios da vida. Deus nunca é oinstigador do mal ou da impiedade (Tg1.13).

Todavia, Ele, às vezes, opermite, o dirige e impera soberanamente sobre o mal a fim de cumprir a suavontade, levar a efeito seu propósito redentor e fazer com que todas as coisascontribuam para o bem daqueles que lhe são fiéis (ver Mt 2.13 nota; Rm 8.28).

O RELACIONAMENTODO CRENTE COM A PROVIDÊNCIA DIVINA.

O crente para usufruir oscuidados providenciais de Deus em sua vida, tem responsabilidades a cumprir,conforme a Bíblia revela.

(1) Ele deve obedecer a Deus e àsua vontade revelada. No caso de José, por exemplo, fica claro que por elehonrar a Deus, mediante sua vida de obediência, Deus o honrou ao estar com ele (39.2,3,2 1,23).

Semelhantemente, para o próprioJesus desfrutar do cuidado divino protetor ante as intenções assassinas do reiHerodes, seus pais terrenos tiveram de obedecer a Deus e fugir para o Egito (ver Mt 2.13).

Aqueles que temem a Deus e oreconhecem em .todos os seus caminhos têm a promessa de que Deus endireitará assuas veredas (Pv 3.5-7).

(2) Na sua providência, Deusdirige os assuntos da igreja e de cada um de nós como seus servos.

O crente deve estar em constanteharmonia com a vontade de Deus para a sua vida, servindo-o e ajudando outraspessoas em nome dEle (At 18.9,10; 23.11;26.15-18; 27.22-24).

(3) Devemos amar a Deus esubmeter-nos a Ele pela fé em Cristo, se quisermos que Ele opere para o nossobem em todas as coisas (Rm 8.28 ).

Para termos sobre nós o cuidadode Deus quando em aflição, devemos clamar a Ele em oração e fé perseverante. Pelaoração e confiança em Deus, experimentamos a sua paz (Fp 4.6,7),

Recebemos a sua força (Ef 3.16; Fp 4.13),

A misericórdia, a graça e ajudaem tempos de necessidade (Hb 4.16; verFp 4.6 ).

Tal oração de fé, pode ser emnosso próprio favor ou em favor do próximo (Rm15.30-32; ver Cl 4.3).

Buscai Primeiro o Reino de Deus  == Mat. 6:24-34

O QUE NÃO DEVE SER BUSCADO EM 1º LUGAR:

1º- Nessa ocasião Jesus falava acerca doreino de Deus.
2º- Falou a respeito das coisas que os homens em geral buscam:
Comida, bebida, vestuário, Luc.12: 30
3º- Não disse que não devemos buscar estas, mas sim que importa
buscamos primeiro o reino de Deus.

                  O REINO DE DEUS QUEDEVE SER BUSCADO:

1º-
O QUE SIGNIFICA A EXPRESSÃO REINO DE DEUS :
a)- O reino de Deus não é deste mundo Jo.18:36 ; Rom. 14:17
b)- A Igreja --- o reino Col. 1: 13.
c)- Sua obra na terra Mat.13: 1-23.

2º- Está entre nós e não tem aparência exterior Luc. 17:21.

3º- Nele devemos pôr o coração Luc. 12:34.
a)- Eis a razão de tão poucos serem os que hão de herdá-lo vers. 32 .

4º- Isto quer dizer que devemos fazer das coisas eternas, concer-
nentes ao reino de Deus, a nossa maior preocupação Mat. 13: 44-46

5º- Talvez os negócios, os nossos afazeres, o desejo de prosperar
na vida, a tal ponto nos preocupam que não sobra tempo para
buscar primeiro o reino de Deus.
 

a)- Possivelmente os cuidados da vida estejam a nos assober
bar de tal maneira que corremos o perigo de ser tomados de
improviso Luc. 21:34.

           PORQUE DEVEMOS BUSCAR 1º OREINO DE DEUS.

1º- Notemos que o Senhor nos manda que olhemos por nós.

2º - A semente lançada entre espinhos foi sufocada Mat. 13:22.

3º- É propósito de satanás cegar o entendimento dos homens 11. Cor. 4:4.

4º- não permitamos, porém, que isso se dê conosco Mat.6:33


APALAVRA DE DEUS É A FONTE DA PROSPERIDADE

O salvo autêntico e verdadeirotem de ter raiz, tem de ter base na Palavra de Deus. Como diz o Senhor, só quemouve e pratica as Suas palavras pode vencer as dificuldades, as provações davida, os obstáculos que surgem na vida de cada um. Quem constrói a sua casasobre a rocha, os ventos, as tempestades e os rios não são capazes de destruira edificação (Mt.7:24,25). Construir a casa sobre a rocha é crescer na Palavrade Deus, pois a rocha aí é símbolo de Cristo, que é a Palavra (Jo.1:1).

No Salmo 1, temos uma das maisconhecidas referências dos salvos a árvores. O salmista diz que o varãobem-aventurado é como a árvore plantada junto ao ribeiro de águas, a qual dá oseu fruto na estação própria (Sl.1:3). Quem é este varão, que, por ser umaárvore planta junto a ribeiro de águas, tem a mesma estrutura do cedromencionado na profecia de Balaão? É o varão que tem seu prazer na lei do Senhore na sua lei medita de dia e de noite (Sl.1:2).

Ser uma árvore plantada junto aribeiro de águas, com fortes e profundas raízes que asseguram um crescimentocontínuo e uma saúde tal que faz com que frutifique e frutifique no tempo certoé tão somente ter conhecimento da Palavra de Deus, é meditar noite e dia, dia enoite na Palavra do Senhor. Quer ser uma árvore desta natureza? Quer terfirmeza e saúde espiritual? Basta dedicar-se à meditação na Palavra de Deusdiariamente!

- Esta é a fonte daprosperidade. Tudo que se fizer será bom, trará bem-estar se fizermos de acordocom a Palavra de Deus. Muitos têm tudo, até dinheiro em demasia, mas não têm obem-estar. Vivem inquietos, atribulados, apesar e por causa das muitasriquezas, não tendo qualquer alegria ou contentamento verdadeiros, porque nãofazem as coisas de acordo com a sã doutrina. Ser próspero é ter bem-estar emtudo o que se faz, ago muito diferente e muito melhor do que possuir bensmateriais.

No Sl.52:8, o salvo é comparadoa uma “oliveira que floresce na casa de Deus”(ECA). A oliveira é uma árvore quetem cerca de 7 metros de altura, o que mostra ser também uma planta onde asraízes têm de ser profundas. Embora seu desenvolvimento seja lento, suas raízessão tão fortes que, mesmo havendo o seu corte, as raízes são capazes deproduzir até cinco troncos sucessivamente, não sendo difícil que oliveirassejam mantidas por séculos se não forem perturbadas.

Neste florescer, além deembelezarmos o ambiente onde estivermos, também exalaremos o “bom cheiro deCristo” (II Co.2:14-16), contribuindo para o bem-estar de tantos quantos estãoà nossa volta e que têm a mesma esperança. Verdade é que, por sermos prósperos,provocaremos a ira e a indignação dos que estão destinados à condenação, pois o“bom cheiro de Cristo” para eles é cheiro de condenação, é denúncia de sualamentável situação, mas, como temos o Espírito de Deus, teremos o devidoconsolo e alegria, pois sabemos que o nosso bem-estar é a garantia de que nosestá reservado um galardão nos céus.

Elaboraçãopelo:-Evangelista Isaias Silva de Jesus

Igreja Evangélica Assembléia deDeus Ministério Belém Em Dourados – MS


BIBLIOGRAFIA

www.batistaestoril.org
jeasecosta.blogspot.com

portalnovadimensao.com.br

Bíblia de Estudo Pentecostal

www.palavrasdavida.com.br

Colaboração para o Portal EscolaDominical: Prof. Dr. Caramuru Afonso Francisco.


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