segunda-feira, 12 de março de 2012

A promessa do Pai e a Garantia do Filho

A promessa do Pai e a Garantia do Filho:
“E a vontade de quem me enviou é esta: que nenhum eu perca de todos os que me deu; pelo contrário, eu o ressuscitarei no último dia” Jo 6:39
O nascido de novo está eternamente seguro nas mãos do Pai.
Deus tem uma vontade expressa a respeito dos eleitos: "que nenhum... eu perca". Claro está que a referência é à salvação, sendo perder-se o contrário de entrar na vida eterna, pois "quem ama a sua vida perdê-la-á, e quem neste mundo odeia a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna" (Jo 12:25). Estes não nascem "da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus" (Jo 1:13). Essa manifesta vontade do Pai não pode ser frustrada, pois o mesmo Jesus que afirmou "a vontade daquele que me enviou é esta: que todo aquele que vê o Filho, e crê nele, tenha a vida eterna" (Jo 6:40) também disse "a minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou, e realizar a sua obra" (Jo 4:34).

Que os objetos dessa vontade são os eleitos e não a humanidade fica claro pela especificação "aqueles que me deu" (Jo 6:39). Jesus distingue entre os que lhe foram dados pelo Pai e o mundo, ao orar "manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste" (Jo 17:6). Essa distinção fica ainda mais clara quando mais adiante continua dizendo "Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste" (Jo 17:9). Jesus também asseverou que "todo o que o Pai me dá virá a mim" (Jo 6:37) e é óbvio que nem todos os homens vão. Logo, a vontade do Pai é que dos que confiou ao Filho a nenhum Ele extravie.

Para que nenhum dos eleitos se perca, Deus enviou Seu Filho ao mundo, conferindo-lhe "poder sobre toda a carne, para que dê a vida eterna a todos quantos lhe deste" (Jo 17:2). E o Filho completou a obra que recebeu do Pai para fazer: "Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer" (Jo 17:4). Tendo exclamado "Está consumado" (Jo 19:30) proveu eterna salvação e firme segurança para os eleitos. E pôde declarar, mesmo antes do fim da História: "dos que me deste nenhum deles perdi" (Jo 18:9).

Hoje, quando lemos "eu o ressuscitarei no último dia" (Jo 6:39) podemos confiar que esta palavra é certa e se aplica a para nós, os que cremos. Não há nenhuma possibilidade que um sequer daqueles que o Pai deu a Jesus e por quem Jesus realizou Sua obra falte no glorioso dia da ressurreição. Jesus nos afiança: "Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão de meu Pai" (Jo 10:29). Aleluia!

Soli Deo Gloria

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