“À meia-noite, ouviu-se um grito: O noivo se aproxima! Saiam para encontrá-lo!… Portanto, vigiem, porque vocês não sabem o dia nem a hora!” (Mateus 25.6 e 13)
O propósito desta Pastoral é levar a cada um a refletir seriamente sobre a advertência de Cristo para a necessidade de estar pronto para a vinda do Noivo, Jesus.
Quando Jesus foi interrogado acerca do tempo do fim, Ele deu alguns sinais da sua vinda.
E em seguida, Jesus proferiu a parábola das Dez Virgens ou Damas de Honra do casamento judaico, aquelas donzelas que faziam o cortejo nupcial.
O ensino central da parábola é a expectação da volta de Cristo e a prontidão da Igreja para esse acontecimento. Jesus advertiu acerca da necessidade de estarmos preparados, prontos. Não se trata de “se preparando”, porque quem vive se preparando, ainda não está pronto.
Quem aguarda com expectação a vinda do Noivo, JESUS:
1. Renova o desejo de partir para o paraíso num estado de vigilância e presta atenção aos sinais dos tempos.
O apóstolo Paulo assim se expressou quanto à sua expectação de se encontrar com Cristo: “Estou pressionado dos dois lados: desejo partir e estar com Cristo, o que é muito melhor; contudo, é mais necessário, por causa de vocês, que eu permaneça no corpo” (Filipenses 1.23), “Aprendam a lição da figueira: quando seus ramos se renovam e suas folhas começam a brotar, vocês sabem que o verão está próximo. Assim também, quando virem todas estas coisas, saibam que ele está próximo, às portas” (Mateus 24.32 e 33). Alguns sinais que precederiam à vinda de Jesus para buscar os fiéis da terra:
(a) A multiplicação da iniquidade, o desregramento, o espírito de rebeldia e a falta de autoridade: “Devido ao aumento da maldade, o amor de muitos esfriará” (Mateus 24.12);
(b) As catástrofes naturais, do tipo terremotos, maremotos, tsunamis, tornados, fome, além das guerras: “Nação se levantará contra nação, e reino contra reino. Haverá fomes e terremotos em vários lugares” (Mateus 24.7);
(c) Surgimento de falsos profetas, heresias e ideologias humanas dentro e fora da Igreja: “e numerosos falsos profetas surgirão e enganarão a muitos” (Mateus 24.11) e “A vinda desse perverso é segundo a ação de Satanás, com todo o poder, com sinais e com maravilhas enganadoras. Ele fará uso de todas as formas de engano da injustiça para os que estão perecendo, porquanto rejeitaram o amor à verdade que os poderia salvar” (2 Tessalonicenses 2.9 e 10):
(d) Sinais cósmicos. O laboratório da NASA informou (publicado na FSP de 11/8/10) que um asteroide deve colidir com a terra no ano 2182 provocando grande catástrofe: “Imediatamente após a tribulação daqueles dias o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz; as estrelas cairão do céu, e os poderes celestes serão abalados” (Mateus 24.29).
2. Fixa os olhos na Pátria Celestial com uma atitude de prontidão, desenvolvendo a salvação:
“A nossa cidadania, porém, está nos céus, de onde esperamos ansiosamente o Salvador, o Senhor Jesus Cristo. Pelo poder que o capacita a colocar todas as coisas debaixo do seu domínio, ele transformará os nossos corpos humilhados, tornando-os semelhantes ao seu corpo glorioso” (Filipenses 3.20-21); “Mantenham o pensamento nas coisas do alto, e não nas coisas terrenas” (Colossenses 3.2).
A Salvação acontece em três tempos:
1º) A Certeza da Salvação. É experiência passada, já recebemos a salvação, temos a garantia da vida eterna. Um ato: “Quem nEle crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, por não crer no nome do Filho Unigênito de Deus” (João 3.18); “Eu lhes asseguro: Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não será condenado, mas já passou da morte para a vida” (João 5.24).
2º) O processo da salvação no presente, no cotidiano ou a santificação Estou sendo salvo: “Assim, meus amados, como sempre vocês obedeceram, não apenas na minha presença, porém muito mais agora na minha ausência, ponham em ação a salvação de vocês com temor e tremor” (Filipenses 2.12); “Maridos, ame cada um a sua mulher, assim como Cristo amou a igreja e entregou-se por ela para santificá-la, tendo-a purificado pelo lavar da água mediante a palavra, e para apresentá-la a si mesmo como igreja gloriosa, sem mancha nem ruga ou coisa semelhante, mas santa e inculpável” (Efésios 5.25-27); “Nós o proclamamos, advertindo e ensinando a cada um com toda a sabedoria, para que apresentemos todo homem perfeito em Cristo” (Colossenses 1.28).
3º) A esperança da salvação – A glória futura: “Todavia, como está escrito: Olho nenhum viu, ouvido nenhum ouviu, mente nenhuma imaginou o que Deus preparou para aqueles que o amam” (1 Coríntios 2.9); “Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser, mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, pois o veremos como ele é” (1 João 3.2); “Na casa de meu Pai há muitos aposentos; se não fosse assim, eu lhes teria dito. Vou preparar-lhes lugar. E se eu for e lhes preparar lugar, voltarei e os levarei para mim, para que vocês estejam onde eu estiver” (João 14.2-3), sendo educados pela graça: “Porque a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens. Ela nos ensina a renunciar à impiedade e às paixões mundanas e a viver de maneira sensata, justa e piedosa nesta era presente, enquanto aguardamos a bendita esperança: a gloriosa manifestação de nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo. Ele se entregou por nós a fim de nos remir de toda a maldade e purificar para si mesmo um povo particularmente seu, dedicado à prática de boas obras” (Tito 2.11 a 14).
3. Fortalece a esperança na vinda do reino eterno numa atitude de prevenção
“Todavia, de acordo com a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, onde habita a justiça” (2 Pedro 3.13).
(a) O Senhor nos previne para estarmos alertas, atentos, vigiando e orando sempre:
Precisamos nos prevenir contra o enfraquecimento e esfriamento da fé. São frequentes as decepções com a vida e com os sistemas humanos e eclesiásticos. “Eu lhes digo: Ele lhes fará justiça, e depressa. Contudo, quando o Filho do homem vier, encontrará fé na terra?” (Lucas 18.8). Precisamos nos prevenir contra a ideia errônea de demora do cumprimento da promessa: “Não se esqueçam disto, amados: para o Senhor um dia é como mil anos, e mil anos como um dia. O Senhor não demora em cumprir a sua promessa, como julgam alguns. Ao contrário, ele é paciente com vocês, não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento” (2 Pedro 3.8-9); “Os céus e a terra passarão, mas as minhas palavras jamais passarão” (Mateus 24.35).
(b) Precisamos nos prevenir contra o esfriamento do amor: “Devido ao aumento da maldade, o amor de muitos esfriará” (Mateus 24.12). Precisamos reagir contra a ideia do descrédito da Verdade absoluta e pelo desaparecimento gradual dos valores cristãos.
(c) Precisamos nos prevenir contra a indolência ou a negligência: “Portanto, vigiem, porque vocês não sabem o dia nem a hora!” (Mateus 25.13); “Portanto, vigiem, porque vocês não sabem em que dia virá o seu Senhor” (Mateus 24.42).
Concluindo, irmãos, a parábola das Dez Virgens nos ensina que, nem a igreja, nem a família ou qualquer comunidade cristã pode conferir uma atitude responsiva ou tomar decisão coletiva neste advento do Senhor Jesus. A tomada de decisão é pessoal ou individual. Por ser competência pessoal, cada um é responsável individualmente a estar preparado para encontrar-se com Jesus, o Noivo da Igreja.
Gostaria ainda de lhes perguntar: Você está preparado ou pronto para o Encontro com Jesus a qualquer momento? Você deseja ardentemente este Encontro com Jesus? Você se considera em trânsito neste mundo e comprometido com o Reino de Deus?
Que Deus assim nos abençoe,
Autora: Durvalina Bezerra
Fonte www.estudosgospel.com.br
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