Acontece a todos nós. Professores e alunos.
Policiais e criminosos. Chefes e secretarias. Pais e filhos. Os diligentes e os
preguiçosos. Nem mesmo os presidentes estão imunes. Os chefes de nossa
corporação que ganham salários de seis algarismos. O mesmo se verifica com os
arquitetos bem-intencionados e os construtores que trabalham duro e os
engenheiros de pensamento claro. . . para não mencionar os profissionais da
bola, os políticos e os pregadores.
O quê? Errar? Sim, fazer coisas erradas, geralmente
com a melhor das intenções. E isso acontece com notável regularidade.
Sejamos objetivos: o sucesso é superestimado.
E todos nós o desejamos a despeito da prova diária de que o pendor real do
homem reside em direção bem oposta. Realmente, somos profissionais da
incompetência.
O que me leva a uma pergunta fundamental que
tem estado ardendo dentro em mim por meses. Por que nos surpreendemos quando
vemos a incompetência em outros e nos devastamos quando ela ocorre em nós
mesmos?
Mostre-me quem inventou o perfeccionismo e
garanto que ele é um roedor de unhas com um rosto cheio de tiques. . . cuja
esposa tem horror quando o vê entrar em casa. Além do mais, ele perde o direito
de ser respeitado porque ou é culpado de não admitir que errou, ou se tornou um
especialista em cobertura.
Pode acontecer com você. Pare e pense nos
meios como certas pessoas conseguem evitar de confessar suas falhas. Os médicos
podem sepultar seus erros. Os erros dos advogados calam-se na prisão —
literalmente. Os erros dos dentistas são extraídos. Os erros dos encanadores
são entupidos. Os carpinteiros transformam os seus em serragem. Gosto do que li
numa revista recentemente:
Caso você encontre quaisquer erros nesta
revista, por favor lembre-se de que eles foram colocados ali de propósito.
Tentamos oferecer algo para todos. Algumas pessoas estão sempre procurando
erros e não desejamos desapontá-las!
E tem havido alguns erros notáveis!.
O que dizer daquela famosa torre na Itália? A
"torre inclinada", quase seis metros fora da linha perpendicular. O
cara que planejou aquele alicerce de somente dez metros de profundidade (para
um edifício de 56 metros de altura) não possuía o maior cérebro do mundo. Que
acha você de ter arrolado no currículo de sua vida profissional "Desenhou
a Torre Inclinada de Pisa"?
Dentre os muitos desregrados e malucos
relatórios estão coisas tais como a menos bem-sucedida previsão do tempo, o
pior computador, a mais enfadonha preleção, a menor de todas as audiências, o
mais feio edifício já construído, a mais caótica cerimônia de casamento, e
algumas das piores declarações. . que a posteridade provou estarem erradas.
Algumas dessas declarações foram, por exemplo:
A única coisa que podemos agradecer quando se
trata de errar é que ninguém guarda um registro dos nossos erros. Ou guardam?
Ou você guarda o dos outros? Não se você leva o encorajamento a sério.
Vamos lá, acalme-se. Se nosso gracioso Senhor
é suficiente para remover o que temos de pior, de mais feio, de mais enfadonho,
de menos bem-sucedido, nossos fracassos de torre inclinada, e perdoa-os
sepultando-os nas profundezas do mar do esquecimento, então está na hora de
darmos aos outros uma oportunidade.
Com efeito, ele promete plena aceitação
juntamente com pleno perdão em forma impressa para que todos leiam. . . sem
anexar folha de errata. Não é isso encorajador?
Não podemos ser esse tipo de encorajador para
algum outro?
Afinal de contas, a imperfeição é uma das
poucas coisas que ainda temos em comum. Ela vincula-nos à mesma família!
Assim, quando um de nós errar e não puder
ocultá-lo, que tal um pouco de apoio por parte daqueles que ainda não foram
apanhados?
Opa, correção. Que tal bastante apoio?
Extraído do livro Dê-me ânimo de Charles R.
Swindoll
Por Litrazini
Graça e Paz
Moacir Neto - Lidiomar Granatti
http://www.reflexoesevangelicas.com.br
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