Estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios [...] nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. Romanos 8.38-39
Romanos 8 é, sem dúvida, um dos capítulos mais conhecidos da Bíblia, especialmente os doze versículos finais, em que Paulo alcança as mais sublimes alturas. Depois de descrever os principais privilégios dos cristãos justificados — paz com Deus, união com Cristo, liberdade da lei e vida no Espírito — a mente de Paulo, guiada pelo Espírito, passa a desvendar todo o plano e propósito de Deus, da eternidade passada à eternidade ainda por vir.
Ele começa citando cinco convicções inabaláveis (v. 28): Deus age em todas as coisas; ele age para o bem do seu povo; ele age assim para aqueles que o amam, e que foram chamados, de acordo com o seu propósito. Sabemos de tudo isso, Paulo escreve, mas nem sempre entendemos.
A seguir, vêm cinco afirmações inegáveis (v. 29-30), que descrevem em detalhes aquilo que Paulo quis dizer com “propósito” de Deus. Elas se referem ao povo de Deus, a quem Deus conheceu de antemão (isto é, que ele decidiu amar) e predestinou para serem conformes a imagem de seu Filho; a quem também chamou para si através do evangelho, justificou, e por fim, glorificou. Nossa glorificação é expressa como algo que aconteceu no passado, pois ela já está garantida, apesar de só acontecer no futuro.
Assim, Paulo se desloca do passado para o futuro, até finalmente, chegar a cinco perguntas irrespondíveis:
1. “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (v. 31).
2. “Aquele que não poupou seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como não nos dará juntamente com ele, e de graça, todas as coisas?” (v. 32).
3. “Quem fará alguma acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica” (v. 33).
4. “Quem os condenará? Foi Cristo Jesus que morreu; e mais, que ressuscitou e está à direita de Deus, e também intercede por nós” (v. 34).
5. “Quem nos separará do amor de Cristo?” (v. 35).
Assim, Paulo nos apresentou cinco convicções acerca da providência de Deus, cinco afirmações sobre seu propósito e cinco perguntas sobre seu amor.
Todas juntas nos dão cinco certezas a seu respeito. Necessitamos urgentemente dessas certezas, pois no mundo de hoje não encontramos firmeza em lugar nenhum.
E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.
E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou. Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas? Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. [...] Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia; Somos reputados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.
Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor. (Romanos 8.28-39).
Retirado de A Bíblia Toda, O Ano Todo (Editora Ultimato, 2007)
Fonte:http://www.reflexoesevangelicas.com.br
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