terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Conselho Federal de Pisocologia persegue cristãos


Conselho Federal de Pisocologia persegue cristãos


Por Cristiano Santana

Como todos já sabem, a psicóloga cristã Marisa Lobo foi intimida pelo Conselho Federal de Psicologia para que, no prazo de 15 dias, adeque o conteúdo do site marisalobo.blogspot.com e do seu perfil no Twitter. Também terá de fazer o mesmo, com relação ao site www.psicologiacrista.com.br, no prazo de 30 dias. A adequação, nesse caso, consiste em retirar qualquer conteúdo que expresse as convicções religiosas da psicóloga.

A tese inquisitória do CFP tem como base o pressuposto de que a psicologia é uma ciência. Sendo assim, a sua estrutura teórica difere do conhecimento popular, religioso e filosófico. 

Afirma-se que a psicologia aplica em seus estudos e pesquisas o chamado conhecimento científico, que tem as seguintes características: "é racional e objetivo; atém-­se aos fatos; transcende aos fatos; é analítico; requer exatidão e clareza; é comunicável; é verificável; depende de investigação metódica; busca e aplica leis; é explicativo; pode fazer predições; é aberto; é útil”. (Galliano)

Já que o conhecimento religioso é valorativo, inspiracional, sistemático, não verificável, infalível (não pode ser submetido aos testes de observação), não se pode atribuir ao mesmo o caráter de cientificidade que a psicologia arroga a si.

Por esse motivo, a psicóloga Marisa Lobo está sendo perseguida, por estar praticando uma espécie de pseudociência; por estar misturando procedimentos científicos com crenças religiosas, fatos com valores.

Mas a pergunta que cabe, neste momento, é a seguinte:

Será a psicologia uma ciência? E se for uma ciência, ela é totalmente livre da influência de pressupostos filosóficos, religiosos e pseudocientíficos?

A verdade é que a psicologia tem lutado há tempos para atingir o status de ciência, mas até agora não logrou êxito. Uma das maiores falhas que encontro nessa "ciência" é a incapacidade de fazer predições exatas. Se eu largo um objeto, saberei com certeza em que tempo ele atingirá o chão, assim como a velocidade e a energia cinética. Para esse cálculo, preciso saber apenas a altura do objeto em relação ao solo, e a sua massa. A Física é tremendamente preditiva, mas e a psicologia? É possível prever o comportamento de um ser humano daqui a uma hora, de acordo com o que ele diz, pensa e faz agora? Isso é impossível.

Há outras acusações muito fortes contra a psicologia. Vejamos o que diz Sigmundo Koch, que dirigiu um estudo da Associação Psicológica Americana para avaliar o status da Psicologia:

Devido a insistência de se atribuir qualidades científicas à Psicologia, elevando assim a sua credibilidade, a esperança de uma ciência psicológica tornou-se quase indistinguível do fato em si. A história inteira da Psicologia pode ser vista como um intento ritualista de se apropriar dos métodos da ciência a fim de sustentar que a Psicologia é científica.

Através da história da Psicologia como ciência, o que se tem podido ver como resultado não passa de uma coleção desordenada de dados, sem uniformidade e com resultados caracterizados pelo insucesso, o que não é condizente com os princípios claros e definidos da ciência.

O psicólogo Roger Mills, no seu artigo "Psicologia é insana quando quer fazer-se ciência", escreve:

O campo da Psicologia hoje é literalmente uma confusão. O número de técnicas, métodos e teorias se iguala ao número de terapeutas. Eu tenho visto, pessoalmente, terapeutas convencerem seus clientes de que todos os seus problemas vieram de sua infância, de seus pais, das estrelas, da dieta que adotaram, de seu estilo de vida, de seu passado

No que diz respeito à base epistemológica da Psicologia, segundo Canguilhem, o principal problema é a fundamentação da verificabilidade das hipóteses, dado a amplitude de sua subjetividadePorque a Psicologia não é uma ciência exata, seu objeto de estudo é o homem e sua mutabilidade, suscetível, portanto à eterna dúvida que, em suma, é a razão de ser da própria Ciência. Ora, a Psicologia tem um objeto de estudo, faz uso de métodos, elabora suas hipóteses, relaciona-se com outras ciências, é um saber construído e elaborado, e como os demais campos científicos, não se arvora em verdade absoluta, muito antes pelo contrário, se estabelece sem a certeza da eternidade.

NÃO! A psicologia não é uma ciência rigorosamente falando!

Mas, e quanto a outra pergunta: os membros do CFP agem com completa isenção de valores, como preceitua a verdadeira ciência? A resposta também é NÃO!

O Conselho Federal de Psicologia exigiu da psicóloga uma conduta estritamente científica, mas o CFP tem dado o exemplo? Claro que não. Os defensores da ciência que torturaram psicologicamente a nossa irmã podem estar contaminados pelo determininismo, humanismo, existencialismo, evolucionismo, ativismo homossexual, feminismo e, pasmem, até pelo ateísmo. 

Essa idéia de que o cientista é objetivo, isento de valores, é um mito.

Não estamos diante de uma censura científica, mas sim de uma perseguição ideológica. Os membros do CFP não estão agindo em nome da ciência, mas em nome de valores, de preconceitos que não tem relação alguma com a ciência. Estão a serviço de um movimento claramente anticristão, cujo único propósito é impedir a influência libertadora do Evangelho.

A psicologia é e sempre será muito limitada. Existem algumas deficiências e limitações da alma que conhecimento científico algum poderá solucionar. Existem algumas anomalias comportamentais que são resultantes da tirania do pecado sobre o homem. Há vícios que só podem ser extirpados pela ação redentora de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, o maior especialista em almas.

A psicologia nunca conseguirá decifrar a alma por completo, por isso às vezes se ressente do único que tem essa capacidade, o Criador do Homem.

Deus será contigo, irmã Marisa.
UBE - União de Blogueiros Evangélicos

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