sábado, 18 de fevereiro de 2012

Práticas religiosas


Práticas religiosas


Tenham o cuidado de não praticar suas “obras de justiça” diante dos outros para serem vistos por eles.Mateus 6.1

Jesus evidentemente presumiu que seus discípulos se engajariam nas práticas comuns da doação, da oração e do jejum, pois esse trio de obrigações religiosas expressa nossa obrigação para com Deus (oração), os outros (doação) e conosco (jejum).

Os três parágrafos no início do capítulo 6 de Mateus seguem um padrão idêntico. Por meio de uma ilustração vívida e espirituosa, Jesus pinta um quadro de hipócritas que praticam sua piedade diante dos homens a fim de serem aplaudidos por eles. Se você fizer isso, diz ele, terá recebido sua recompensa por completo, a saber, o aplauso que tanto deseja. Ao contrário, pratique sua piedade em segredo, pois assim seu Pai celestial que vê em secreto irá lhe recompensar.

O primeiro exemplo de Jesus é a doação.
Ele retrata um fariseu pomposo a caminho de fazer sua doação. Diante dele marcham os tocadores de trombeta, conduzindo uma fanfarra, ansiosos por juntar uma platéia, pois o hipócrita é um ator envolvido em uma apresentação teatral. Ao contrário, não deixe que sua mão esquerda saiba aquilo que a direita está fazendo.

Ou seja, não devemos nem sequer estar constrangidos a ofertar, ponderando sobre a doação com espírito de vanglória.

O segundo exemplo de Jesus é o da oração.

Não devemos fazer alarde de nossos hábitos de oração, mas devemos entrar em nosso quarto, fechar a porta e orar ao nosso Pai em secreto. Nada destrói mais a oração que olhares de soslaio para espectadores humanos, do mesmo modo que nada a enriquece mais que um sentimento de que Deus a está ouvindo. Nosso Pai nos recompensará — não com alguma recompensa inadequada, mas com aquilo que mais desejamos, a saber, o acesso à sua presença.

O terceiro exemplo de Jesus é o jejum, que ele desencorajou em seus discípulos.

A Bíblia sugere que o jejum não deve ser uma prática isolada, mas deve estar associada ao arrependimento, à autodisciplina, à preocupação com os famintos, e a tempos específicos de oração para necessidades especiais.

Quando jejuamos, não devemos aparentar tristeza ou desfigurarmos nossos rostos, mas aparentarmos normalidade, de modo que ninguém suspeite que estejamos jejuando.

O contraste é gritante. A piedade farisaica é ostentadora, motivada pela vaidade e recompensada pelos homens; a piedade cristã é secreta, motivada pela humildade e recompensada por Deus.

Leitura recomendada: Mateus 6.1-18 

Retirado de A Bíblia Toda, O Ano Todo (Editora Ultimato, 2007)


Por Litrazini

Graça e Paz

Nenhum comentário: