Senhor não vê como vê o homem; o homem vê o exterior, porém o Senhor o coração" (1 Sm 16.7).
Num grande banquete, certa noite, apareceram dois vultos fantasiados para entreter os hóspedes. Tinham o tamanho de meninos. Um vestia-se como uma senhora, o outro imitava um cavalheiro, e ambos estavam mascarados. Enquanto apresentavam suas partes, os hóspedes aplaudiam, comentando seu preparo e talento. Então aconteceu algo estranho: um dos mascarados precipitou-se para um objeto que caíra ao chão. O outro atirou-se também para o mesmo objeto. Na luta que se seguiu, arrancaram-se as máscaras e revelou-se a identidade dos dois. Eram dois macacos. "O homem vê o exterior", e com isso às vezes fica tristemente desapontado.
O olhar penetrante de nosso Deus atravessa o verniz exterior e vai até aos secretos recessos do coração humano. Para o nosso Pai celestial o que conta é o interior, O coração é a verdadeira medida do homem. E o manancial de seu caráter. A aparência exterior, não importa quão atraente, é de pouco valor, comparada ao coração.
A uma senhora crente e muito formosa, perguntou-se qual o segredo de sua formosura. "Adorno meus lábios com a verdade", respondeu ela; "para a voz, uso a oração. Meus olhos são ungidos com o colírio da pureza. Uso caridade para as mãos, amor para o coração e retidão para o meu corpo."
Fonte: CAMINHOS E VEREDAS
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