Status social: é o problema de comprar algo que você não quer, com o dinheiro que você não tem, para mostrar para alguém que você não gosta, uma pessoa que você não é.
Ouvi esta expressão e não tive como deixar de pensar na vida. Nós crescemos, deixamos de ter o tempo que tínhamos na adolescência e não nos encontramos com a mesma freqüência que naquela época. Nos poucos momentos que passamos juntos aproveitamos para mostrar como nos transformamos em pessoas bem sucedidas, para exibir nosso status social. Pense num encontro com seu primo que você não vê há cinco anos. Ou no colega de classe do ensino médio que você não encontra desde a formatura…
Ter, fazer e ser – três verbos que traduzem bem como podemos ser vistos por nós mesmos, pelos outros e por Deus.
1) Ter: Nossos bens materiais dizem muito a nosso respeito numa sociedade capitalista. Um homem não precisa abrir a boca para uma mulher interesseira quando chega num carro importado para buscá-la para sair, por exemplo.
2) Fazer: Nossa ocupação profissional é reflexo do papel social que desempenhamos, ainda que não desejemos. Deixamos de ser o João, a Maria ou o José e passamos a ser o missionário, a advogada e o mestrando da faculdade tal, respectivamente.
3) Ser: Longe de como os outros me vêem, de como me vejo perante os outros, está alguém que simplesmente é, e que é visto por Deus. No silêncio do meu quarto de noite, com meus sentimentos e pensamentos, com meus projetos e sonhos, com minhas decisões de vida, está uma pessoa que é.
Não vejo o “ter” e “fazer” como problemas em si mesmo. Penso que é complicado quando somos considerados a partir desta perspectiva. O status social pode ser uma questão de como o outro quer me ver e de como quero ser visto pelo outro, deixando Deus de lado nesta história.
Problemas de aceitação, todos temos. Creio que é fruto do medo de ficarmos sozinhos. Sua raiz está no fato de que fomos criados para viver e conviver na companhia de outra pessoa (Eclesiastes 4). E ninguém quer andar ao lado de um derrotado, muito pelo contrário. Talvez disto venha nossa “necessidade” de auto-afirmação, de busca por reconhecimento e de se apresentar por meio de status. Minha maior tristeza é ver o quanto este problema cerca o meio cristão.
Como ser humano que sou, preciso lutar todo o tempo contra a perseguição por status. Minha oração é para que continue cercado por pessoas que são quem são e que eu possa continuar a ser quem sou. Oro também para que nós possamos continuar na nossa batalha para melhorar estes seres criados por Deus e vítimas do pecado.
Complicado...não??????
Juliano Fabricio lendo novas fronteiras...
Ouvi esta expressão e não tive como deixar de pensar na vida. Nós crescemos, deixamos de ter o tempo que tínhamos na adolescência e não nos encontramos com a mesma freqüência que naquela época. Nos poucos momentos que passamos juntos aproveitamos para mostrar como nos transformamos em pessoas bem sucedidas, para exibir nosso status social. Pense num encontro com seu primo que você não vê há cinco anos. Ou no colega de classe do ensino médio que você não encontra desde a formatura…
Ter, fazer e ser – três verbos que traduzem bem como podemos ser vistos por nós mesmos, pelos outros e por Deus.
1) Ter: Nossos bens materiais dizem muito a nosso respeito numa sociedade capitalista. Um homem não precisa abrir a boca para uma mulher interesseira quando chega num carro importado para buscá-la para sair, por exemplo.
2) Fazer: Nossa ocupação profissional é reflexo do papel social que desempenhamos, ainda que não desejemos. Deixamos de ser o João, a Maria ou o José e passamos a ser o missionário, a advogada e o mestrando da faculdade tal, respectivamente.
3) Ser: Longe de como os outros me vêem, de como me vejo perante os outros, está alguém que simplesmente é, e que é visto por Deus. No silêncio do meu quarto de noite, com meus sentimentos e pensamentos, com meus projetos e sonhos, com minhas decisões de vida, está uma pessoa que é.
Não vejo o “ter” e “fazer” como problemas em si mesmo. Penso que é complicado quando somos considerados a partir desta perspectiva. O status social pode ser uma questão de como o outro quer me ver e de como quero ser visto pelo outro, deixando Deus de lado nesta história.
Problemas de aceitação, todos temos. Creio que é fruto do medo de ficarmos sozinhos. Sua raiz está no fato de que fomos criados para viver e conviver na companhia de outra pessoa (Eclesiastes 4). E ninguém quer andar ao lado de um derrotado, muito pelo contrário. Talvez disto venha nossa “necessidade” de auto-afirmação, de busca por reconhecimento e de se apresentar por meio de status. Minha maior tristeza é ver o quanto este problema cerca o meio cristão.
Como ser humano que sou, preciso lutar todo o tempo contra a perseguição por status. Minha oração é para que continue cercado por pessoas que são quem são e que eu possa continuar a ser quem sou. Oro também para que nós possamos continuar na nossa batalha para melhorar estes seres criados por Deus e vítimas do pecado.
Complicado...não??????
Juliano Fabricio lendo novas fronteiras...
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